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Protocolos em terapêutica medicamentosa em Odontologia (anestesia local)

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Protocolos em terapêutica medicamentosa: anestesia local 
Larissa Albuquerque | UFPE 
 HIPERTENSOS 
Protocolo americano Protocolo brasileiro 
Paciente ASA 2 
PA até 160/100mmHg 
Procedimentos eletivos ou de urgência 
PA superior a 140/90mmHg 
• Prilocaína 3% com felipressina 0,03UI/ml 
(máx. 3 ½ tubetes) 
⇾ Dose máxima de 0,18UI, pois 
pode causar isquemia do 
miocárdio em hipertensos 
Controle de ansiedade: midazolam 7,5mg 
Anestesia local: 
• Prilocaína 3% com felipressina (máx. 3 tubetes) 
• Lidocaína ou mepivacaína com epinefrina 
1:100.000 (máx. 2 tubetes) ou 1:200.000 (máx. 4 
tubetes) 
Paciente ASA 2 
PA até 180/110mmHg 
Procedimentos de urgência 
PA até 160/100mmHg 
• Prilocaína com felipressina (máx. 2 a 3 
tubetes) + midazolam ou diazepam 7,5mg 
• Lidocaína ou articaína com epinefrina 
1:100.000 (máx. 2 tubetes) ou 1.400.000 
(máx. 4 tubetes) 
Anestesia local: 
• Prilocaína 3% com felipressina (máx. 2 a 3 
tubetes) + sedação (midazolam ou óxido nitroso 
e oxigênio por inalação) 
Paciente ASA 3 
PA acima de 
180/110mmHg 
Todo procedimento odontológico está 
contraindicado. PA acima de 160/100 e menor 
que 180/110mmHg 
Apenas procedimentos de urgência 
• Prilocaína (máx. 2 a 3 tubetes) + 
midazolam 
ASMÁTICOS DIABÉTICOS HIPERTIREOIDISMO 
Alergia a 
sulfitos 
• Prilocaína 3% com 
felipressina 0,03UI/ml 
Controle da 
ansiedade 
• Midazolam, alprazolam, diazepam 
ou lorapezam (idosos) ou óxido 
nitroso com oxigênio 
Doença bem controlada 
• Prilocaína com 
felipressina 
• Obs: epinefrina ou 
felipressima (máx. 2 
tubetes) 
Sem alergia a 
sulfitos 
• Lidocaína 2% 
• Mepivacaína 2% 
• Articaína 4% com epinefrina 
1:100.000 ou 1:200.000 
Anestesia 
local 
• Prilocaína com felipressina 
• Pacientes controlados: epinefrina 
1:100.000 (máx. 2 tubetes) 
• Obs: pacientes instáveis: evitar 
catecolaminas 
CONTROLE DE ANSIEDADE 
 CRIANÇA (mg/kg) ADULTO (mg) IDOSO (mg) Tempo de ação 
Diazepam 0,2-0,5 mg/kg 5-10 mg 5 mg 60 min 
Lorazepam - 1-2 mg 1 mg 1-2 h 
Alprazolam - 0,5-0,75 mg 0,25-0,5 45-60 min 
Midazolam 0,25-0,5 7,5-15 mg 7,5 30 min 
Triazolam - 0,125-0,25 0,06-0,125 20-30 min (sublingual) 
Observações Em jovens e adultos, a droga de escolha é o diazepam. Na odontopediatria também pode ser utilizado o midazolam. Para idosos, é mais 
preconizado o lorazepam. 
DESORDEM NEUROLÓGICA CONVULSIVA 
Anestesia com menor dose possível 
de sal anestésico para evitar 
alterações no SNC 
• Lidocaína 2% 
• Prilocaína 3% 
• Mepivacaína 2% 
 
• Vasoconstritor: epinefrina ou felipressina 
(máx. 2 tubetes) 
Larissa Albuquerque | UFPE 
GESTANTE IDOSO 
Gestação normal 
• Lidocaína 2% com epinefrina 
1:100.000 ou 1:200.000 
Anestésico local de escolha 
• Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% 
• Vasoconstritor: adrenalina 1:100.000 ou 
1:200.000 (máx. 3 tubetes) 
História de anemia 
Diabetes ou hipertensão controlada 
Hipertensão não controlada 
• Prilocaína 3% com felipressina 
• Mepivacaína 3% sem 
vasoconstritor 
Intervenção invasiva 
• Bupivacaína com epinefrina 1:200.000 (máx. 
2 tubetes) 
Observação 
Altas doses de prilocaína em 
gestantes tem maior chance de 
causar metemoglobinemia. 
Contraindicado vasoconstritor • Mepivacaína 3% 
Alergia a enxofre • Contraindicado lidocaína e articaína. 
Observação 
Prilocaína (máx. 2 tubetes) e articaína têm risco 
para metemoglobinemia. Evitar uso em idosos 
com anemia, doença cardíaca ou respiratória. 
CRIANÇA 
Controle comportamental 
• Diazepam 0,2 a 0,5 mg/kg (dose 
média 0,3 mg/kg). Efeito após 45 
a 60 minutos e duração de 6 a 8 
horas 
• Midazolam 0,2 a 0,6 mg/kg. Efeito 
após 30 minutos e duração de 2 a 
4 horas. Tem ação hipnótica e 
sempre causa sono. 
Anestesia local 
• Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 
1:200.000 
• Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 
• Prilocaína 3% com felipressina 0,03UI/ml 
• Articaína 4% com epinefrina 1.100.000 ou 
1.200.000 
Contraindicado vasoconstritor • Mepivacaína 3% (dose máxima de 30%) 
Observação 
Prilocaína não deve ser administrada em crianças com anemia e articaína não é recomendada para crianças com menos de 
4 anos. 
Caso a criança já esteja sedada ou debilitada, reduzir a dose da anestesia em 1/3. 
Cálculo da dose anestésica: peso da criança x dose máx. adulto/mg por tubete

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