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ANESTÉSICOS NO HIPERTENSO, ASMÁTICO E DIABÉTICO

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PACIENTE ASA II: Doença sistêmica leve a
moderada - HIPERTENSOS
1. Hipertensão no Estágio I - Pressão
controlada ou situada até 160/100 (não
ultrapassa isso)
Avaliar outras doenças cardiov., diabetes e
insuficiência renal.
- Prilocaína 3 tubetes (1ª escolha)
- Lido ou Mep com epinefrina
1:100.000 2 tubetes
1:200.000 4 tubetes
Pode atendimento eletivo e de urgência
2. Hipertensão Estágio II - Pressão >160/100
mas não ultrapassa 180/110
- Prilocaína 2 a 3 tubetes c/ sedação por
Midazolam
Só pode atendimento de urgência odontológica
PACIENTE ASA III: Doença sistêmica grave que
limita atividade mas não incapacita.
1. Hipertensão Severa (Estágio III): Sistólica
>180 e Diástole >110 O assintomático não
pode ter atendimento em consultório, nem fazer
procedimento eletivo, urgência tem que ser no
hospital. CD não adm anti-hipertensivo.
O sintomático tem que fazer urgência
odontológica no hospital também, sem
ambulatório. Sintomas = sangramento nasal ou
gengival, dor de cabeça, alterações visuais e
dificuldade respiratória. Tem que chamar
serviço móvel de urgência e av. médica
imediata
PROTOCOLOS
1. Hipertensão essencial ou primária, sem
causa. Sístole > 140 e Diástole >90
(Hipertensão estágio I) - ASA II
- Prilo 3% com Felipressina 0,03 UI por ml.
Dose máx 3 tubetes e meio = 6ml de solução
- Dose max é de 0,18UI para o hipertenso
- Prilocaína pode causar isquemia do miocárdio.
2. Hipertensão: Sístole até 160 e diástole até
100 (Estágio I) - ASA II
Avaliar Diabetes e insuficiência renal
- Prilocaína com felipressina 2-3 tubetes
- Lidocaína 2% OU Articaína 4% Epinefrina
(1:100000 - 2 tub - ou 1:200000 - 4 tub)
- Sedação com Midazolam ou Diazepam 7,5 mg
3. Hipertensão: S acima de 160 e D acima de
100 (sem ultrapassar 180 e 110) (É estágio II
corrente) - ASA II
Contraindicado atendimento eletivo
- Sedação com Midazolam
- Prilocaína 2-3 tubetes
Dose máxima de anestésico em indivíduo normal
- Indivíduo normal = 70kg
- A quantidade máxima de Lido ou Mep em mg
por kg de peso do paciente é 4,4 ⇒ Pega a
constante e multiplica pelo peso do paciente⇒
tendo a quantidade que o paciente suporta.
4,4mg x 70kg ⇒ 308 mg é a dosagem máxima que o
paciente de 70kg deve suportar.
DOSE MÁXIMA ABSOLUTA CONSTANTE X PESO
DO PACIENTE (Indivíduo normal)
Nessa tabela já foi multiplicado o peso de um paciente
de 70kg pelas constantes da tabela anterior⇒ Dando o
limite mais baixo na maioria das vezes. (Pois 1,3x70 =
91; mas na tabela fica 90mg)
CÁLCULO DE VOLUME MÁXIMO - EDUARDO
ASMÁTICOS—-----------------------------------------------------
● Cuidado com asmáticos com História de
alergia aos sulfitos, principalmente os
pacientes dependentes de corticóides
● Conservantes em vários produtos alimentares:
Bissulfito ou Metabissulfito de sódio
As soluções anestésicas possuem sulfitos à 2mg/ml
- como sulfito ou metabissulfito de sódio - como
substância preservadora, um conservante,
principalmente em soluções anestésicas com
vasoconstritores adrenérgicos (epinefrina,
norepinefrina, fenilefrina, corbadrina)
Logo, o anestésico indicado para pacientes asmáticos
com história de alergia à sulfitos (presentes como
conservante em anestésicos com vaso adrenérgicos) é
a PRILOCAÍNA que está sempre associada ao vaso
FELIPRESSINA.
- Se um paciente fala na anamnese que toma
corticóides com frequência e usa bombinha
(broncodilatador) para asma ⇒ Não vamos
usar anestésicos com aminas
simpatomiméticas pois elas vão conter
bissulfito ou metabissulfito de sódio à 2 mg/ml.
DIABÉTICOS—---------------------------------------------------
● Cuidados com alimentação antes e após as
consultas
Os vasoconstritores tipo aminas simpatomiméticas
(catecolaminas) são agentes que estimulam a
gliconeogênese e glicogenólise hepática → ou seja,
AUMENTAM a glicemia⇒ E epinefrina é considerada
HIPERGLICÊMICA.
● Mesmo em pacientes insulinodependentes
(DM1) controlados, podemos usar soluções
ANESTÉSICOS COM EPINEFRINA NA [ ]
1:100000 no máximo de 2 tubetes
● Pacientes diabéticos instáveis ou
descompensados devemos evitar adm
anestésico com vaso tipo catecolaminas ⇒
INDICADO: PRILOCAÍNA COM
FELIPRESSINA (já que a felipressina é um
vasoconstritor não-simpatomimético)
Hipoglicemia: paciente com vontade de vomitar, tontura,
sudorese intensa
Obs: A ansiedade aguda e o medo relacionado ao trat
odontológico pode induzir a secreção de catecolaminas
40x mais pelas supra-renais → causando uma
glicogenólise hepática e aumentando a glicemia do
paciente.
HIPERTIREOIDISMO —-----------------------------------------
Aumento da glândula tireóide ⇒ Aumento de TSH ⇒
Mais lib de hormônios tireoidianos (T3 e T4)
● Sinais e Sintomas
- Taquicardia
- Palpitação
- Nervosismo
- Tremores nas extremidades
- Hipersensibilidade ao calor
- Exoftalmia
● Cuidado com alimentação antes e após as
consultas (metabolismo rápido pode causar
hipoglicemia)
1. Hipertireoidismo não controlado ⇒ Tanto o
tratamento odontológico está
contraindicado quanto o uso de anestésicos
com aminas simpatomiméticas
(vasoconstritores adrenérgicos)
2. Hipertireoidismo controlado: Podemos fazer
uso de SOLUÇÕES ANESTÉSICAS COM
EPINEFRINA OU FELIPRESSINA no limite de
2 TUBETES em injeção lenta
Solução anestésica mais indicada: PRILOCAÍNA COM
FELIPRESSINA (ainda que seja um pac com
hipertireoidismo controlado)

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