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Livro estetica arquitetura 6 2

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Prévia do material em texto

ESTÉTICA
ARQUITETURA
Clarissa M. Garcia
Revisão técnica:
Sabrina Assmann Lücke
Arquiteta
Mestre em Ambiente e Desenvolvimento
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin - CRB -10/2147
J37e Jardim, Mariana Comerlato.
Estética / Mariana Comerlato Jardim, Celma Paese ; 
[revisão técnica : Sabrina Assmann Lücke]. – Porto Alegre : 
SAGAH, 2018.
160 p.: il. ; 22,5 cm
ISBN 978-85-9502-416-8
1. Estética – Arquitetura. I. Paese, Celma. II. Título.
CDU 72.01:111.852
1_Iniciais.indd 2 15/05/2018 16:56:16
A estética moderna 
e seus discursos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer os conceitos de estética do modernismo.
  Identificar as influências do período.
  Apontar modelos que expressam os padrões de estética no período 
modernista.
Introdução
O Movimento Moderno trouxe diversas modificações técnicas, sociais e 
culturais para o campo da Arquitetura, da Arte e da Literatura. O amadure-
cimento do Movimento Moderno ocorreu após o fim da Primeira Guerra 
Mundial (1914-1918) como resposta às questões levantadas ao longo do 
século XIX no que se refere ao homem, às novas tecnologias e aos novos 
modos de viver em sociedade.
Neste capítulo, você vai entender que a arquitetura modernista inau-
gurou uma nova fase estética – rica e complexa –, baseada em experiên-
cias de movimentos de vanguarda, e estabelecendo diversos conceitos 
e formas, priorizando o funcionalismo, o método, a razão, a tecnologia 
e defendendo o valor social da arquitetura e do urbanismo.
O que é o modernismo?
O modernismo foi um movimento que envolveu diversas manifestações ar-
tísticas e culturais. Ele buscava contestar os pensamentos e as fi losofi as que o 
antecederam. Esse movimento surgiu na Europa como oposição ao movimento 
U N I D A D E 4
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lalves
Retângulo
lalves
Retângulo
Arts and Crafts, que foi difundido na Inglaterra por Willian Morris e tinha 
fundamentação nos ofícios artesanais e manuais. O modernismo buscava o 
oposto: máquinas trabalhando em prol da industrialização.
Esse viés modernista foi ainda mais importante com o fim da Primeira Guerra 
Mundial, principalmente na Alemanha, onde foi necessário o desenvolvimento 
da indústria para a reconstrução da vida nas cidades. A sociedade precisou 
reformular os valores e isso atingiu a arte, que buscou novas teorias e técnicas a 
serem testadas, seja na pintura, na literatura ou na arquitetura. Nesse momento, 
a partir dessa nova visão de mundo, surgiram os primeiros movimentos de 
vanguarda artística com base na mudança comportamental da população e na 
produção da arte. Na pintura, é possível destacar o impressionismo e o cubismo 
como grandes manifestações. Na arquitetura, a escola Bauhaus teve grande 
importância no fortalecimento dessa nova produção (CERÁVOLO, 2007).
Como você sabe, a sociedade sofreu mudanças bruscas nesse período. O 
novo desenho social é resultado desse novo modo de produção baseado na 
indústria, com transformações nos transportes, nas tecnologias e no setor 
financeiro. As cidades cresceram, os centros incharam e tudo isso levou a 
alterações no urbanismo e na arquitetura. Por consequência, na arte. A so-
ciedade também passou por novas divisões de níveis. A classe média, antes 
praticamente inexistente, aumentou seu poder aquisitivo e também passou a 
admirar e a adquirir arte. Já a elite ficou responsável pelos museus expositivos, 
montados com todo o acervo já adquirido pelos seus membros.
O modernismo buscava na industrialização a capacidade de transformar 
a cidade e a vida das pessoas.
O descobrimento de novas possibilidades técnicas fez surgir imediatamente 
a necessidade humana de reconstruir o mundo inteiro. A relação entre cons-
trução e utopia se explica pelo desejo de universalizar as invenções técnicas 
e de substituir a superfície cultural histórica. O vertiginoso novo potencial 
das edificações caiu na capacidade imaginativa de um mundo reconstruído de 
ponta a ponta. A crença no progresso era a crença na construção: o futuro era 
construção, e arquitetura era construção, assim como a utopia se converteu 
em construção de engenharia (KLOTZ, 1986, p. 15).
O movimento moderno no Brasil
Iniciado na Europa, o movimento moderno chegou ao Brasil a partir da primeira 
década do século XX e encontrou sua voz mais forte na Semana de Arte Moderna 
de 1922, em São Paulo. A Semana apresentou uma nova faceta da arte nacional: 
ufanista, com um pé na industrialização, mas sem esquecer suas raízes. Ou 
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seja, buscava algo que fosse brasileiro e autoral, mas sem perder os conceitos da 
arte moderna da Europa. Nesse caso, incorporou tendências que valorizassem 
a realidade do País, descartando as ideias estrangeiras muito específi cas.
Além de movimentar a arte e a arquitetura (que nesse momento já não é 
considerada mais arte), o modernismo esteve presente nas áreas econômicas 
e sociais. Nas pinturas, a sociedade era retratada de forma caricatural, uma 
crítica aos governantes. Esta era outra das facetas da arte dessa época: 
insinuar ou criticar algo. Por isso esse movimento é considerado o “espírito 
da época”, pois retratava o novo Brasil que surgia (REIS FILHO, 2002).
A relação do País com a industrialização só foi potencializada com o 
governo de Getúlio Vargas, a partir de 1930. Getúlio criou uma estratégia 
de progresso nacional que tinha como característica principal o processo 
de desenvolvimento econômico, passando o Estado a intervir diretamente 
na promoção da industrialização. Um exemplo das novidades do período é 
o Instituto de Aposentadoria e Pensão, que buscava construir habitação em 
massa aliada à construção industrializada (BRUAND, 2012).
Um modernismo sob influência
Pintura
Após um extenso período de hegemonia renascentista, a pintura se manifestou 
de diversas formas, principalmente entre 1870 e 1970. O início desse período de 
novidades pode ser atribuído à Revolução Industrial, entre 1760 e 1860, sentida 
mais na Europa e na América do Norte. Por isso, lá surgiram os primeiros 
exemplares desse movimento. O novo cotidiano estava refl etido nas artes: as 
vilas suburbanas, as ferrovias, a cidade. A pintura, nessa situação, nada mais 
é do que o refl exo do pensamento político, junto à problemática social.
A primeira pintura considerada moderna é o quadro O almoço sobre a 
relva, de Édouard Manet (1832–1883), considerado escandaloso para a época 
(Figura 1). A arte nesse momento passa a retratar novos temas, indo além dos 
mais recorrentes até então, como religião, mitologia e natureza. Na primeira 
escola modernista, o impressionismo, por exemplo, tem a fotografia como 
aliada. Outro caso é o do expressionismo, que buscava retratar todas as situ-
ações cotidianas de formal leal. Entre as tantas escolas do movimento, você 
pode considerar: o impressionismo, que buscava atrair o observado pela luz 
e pelas cores empregadas (teve Monet como principal artista); o cubismo, que 
tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando 
127A estética moderna e seus discursos
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as partes de um objeto no mesmo plano, não precisando ter a referência do real 
(Pablo Picasso foi o principal representante desse estilo); e o expressionismo, 
trazendo a ideia da subjetividade para a pintura (Kandinsky foi o artista que 
melhor se manifestou dessa forma) (GOMPERTZ, 2014).
Figura 1. O almoço sobre a relva, de Manet, que representa uma mulher mais 
arredondada e de quadris largos, numa oposição à Idade Média.
Fonte: Rook76/Shutterstock.com
No Brasil, o objetivo do movimento foi marcar a independência dos 
artistas, que antes simplesmente reproduziam a produção europeia. Ou seja, 
a partir do modernismo, eles passaram a produzir algo com a cara do País, 
uma nova identidade. A sociedade ficou assustada perante tantamudança, 
mas as transformações foram determinantes para a história da arte no Brasil.
Entre os principais nomes da pintura modernista brasileira, destaca-se 
Tarsila do Amaral (1886–1973), responsável pela icônica obra Abaporu 
(Figura 2), pintada em 1928 como presente ao marido, Oswald de Andrade. 
O nome dado à obra vem do tupi aba (“homem”), porá (“gente”) e ú (“co-
mer”), significando “homem que come gente”. Dessa forma, Abaporu é 
uma referência para a criação da antropofagia modernista brasileira ou do 
movimento antropofágico, que se propunha a “deglutir” a cultura estrangeira 
e customizá-la aos padrões do Brasil.
A estética moderna e seus discursos128
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Em valores atuais, a obra Abaporu é a tela brasileira mais valorizada no mercado das 
artes, com valor estimado em US$ 40 milhões. Com medidas oficiais de 85 cm x 72 cm, 
a obra pertencia ao empresário brasileiro Raul Forbes e foi comprada, em 1995, pelo 
colecionador argentino Eduardo Costantini por US$ 2,5 milhões. Se você quiser vê-la, 
pode visitar o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (MALBA). 
Figura 2. Abaporu, obra de Tarsila do Amaral, símbolo do movimento antropofágico.
Fonte: Tarsila (2018).
129A estética moderna e seus discursos
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Cândido Portinari (1903–1962) também se destacou no modernismo 
brasileiro. Ele foi um artista que se manteve muito próximo das tradições 
europeias. Seus desenhos se aproximam do cubismo, do surrealismo e 
dos pintores de murais mexicanos, sem, contudo, se distanciar totalmente 
da arte figurativa e das tradições da pintura. Além disso, ele trabalhou a 
crítica social sem desagradar ao governo e à sociedade. O Lavrador de 
Café, de 1934, e Os Retirantes, de 1944, são símbolos da sua produção 
artística. O pintor passou parte de sua vida fora do País, o que fez despertar 
nele uma paixão nacionalista, revelando nessas obras a alma brasileira. 
Por ironia do destino, o pintor morreu intoxicado pelas tintas, em 1962 
(MOREIRA, 2010).
No Portal Portinari, é possível saber mais sobre a produção desse grande artista bra-
sileiro. Acesse o link a seguir.
https://goo.gl/9YauUt
Anita Malfatti (1889–1964) foi uma artista brasileira cujas obras foram 
bastante influenciadas por suas viagens à Alemanha e aos Estados Unidos. 
Suas obras retratavam, principalmente, os personagens marginalizados dos 
centros urbanos e causaram desaprovação nos integrantes das classes sociais 
mais conservadoras. A artista, que nasceu com atrofia no braço e na mão 
direita, mostrou que isso não foi um empecilho para que seguisse pintando 
(AMARAL, 1970).
Di Cavalcanti ou Emiliano Augusto Cavalcanti de Paula Albuquerque e 
Melo (1897–1976), seu nome de batismo, foi pintor, desenhista e caricaturista 
durante o período moderno. Buscou fazer uma arte autoral por meio de suas 
reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros, 
como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral. Além disso, suas obras se 
encontram também na forma de murais na arquitetura, como você pode ver 
na Figura 3 (PONTUAL, 1987).
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https://goo.gl/9YauUt
Figura 3. Mural de Di Cavalcanti no Edifício Triângulo, projeto de Oscar 
Niemeyer datado de 1955.
Fonte: Correa (2012).
Arquitetura
O movimento modernista foi muito importante para a arquitetura. Como 
afi rma Bruna (2002, p. 34), “[...] no primeiro momento, a história da ar-
quitetura moderna confunde-se com a história da industrialização e, mais 
precisamente, com a história do progresso tecnológico”. Não por coinci-
dência, segundo Cerávolo (2007), a Revolução Industrial, no fi m do século 
XIX, colocava à prova as antigas técnicas da construção: novos materiais 
eram empregados, como o ferro e o vidro, permitindo vãos livres maiores e 
iluminação inovadora nos ambientes. Esses mesmos materiais, no moder-
nismo, são considerados novos, na medida em que os progressos industriais 
permitiram sua produção em grande quantidade e estenderam as aplicações 
à maior parte das edifi cações (JARDIM, 2016).
O processo construtivo e a estruturação formal empregados procuravam 
refletir alguns conceitos oriundos dos processos de fabricação industrial, mais 
especificamente da fabricação de automóveis (PALERMO, 2006). Em 1912, 
Henry Ford foi responsável pela organização da produção industrializada na 
chamada linha de montagem, na produção do Ford-T. Esse tipo de produ-
131A estética moderna e seus discursos
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ção foi indispensável para que a industrialização encontrasse seu espaço na 
construção da arquitetura moderna. A produção em série pode ser entendida 
“[...] como um fluxo de informações, o qual permite, dentro da versatilidade 
própria dos equipamentos, produzir novamente séries continuamente diversas, 
independentemente de seu número [...]” (BRUNA, 2002, p. 23).
A maior parte das discussões teóricas sobre o modernismo aconteceu na 
Bauhaus e durante os Congressos Internacionais da Arquitetura Moderna 
(CIAMs). A Bauhaus foi a primeira escola de design do mundo. Ela foi criada 
por Walter Gropius, em 1919, com a intenção de ser um centro de estudos de 
arquitetura, artesanato e design. Entretanto, não se esquecia da tecnologia: 
a intenção era unir o trabalho manual com o da máquina. Muitos nomes 
iniciaram sua carreira nessa escola, como Mies Van der Rohe, Paul Klee e 
Kandinsky (BENEVOLO, 2011).
Se você ficou interessado em saber mais sobre a Bauhaus, essa escola tão importante 
para a arquitetura moderna, assista ao documentário disponível no link a seguir.
https://goo.gl/GDgmWH
Os CIAMs foram eventos organizados pelos principais nomes da arquitetura 
moderna do mundo inteiro. Neles, eram discutidos os rumos a serem seguidos 
nos diversos domínios da arquitetura. Esses congressos foram os responsáveis 
pelo international style, uma arquitetura considerada limpa, sintética, racional 
e funcional. A partir desse momento, a arquitetura foi entendida como um 
instrumento político, que deve ser usado a favor da população como forma de 
promoção social. Além disso, talvez a melhor produção que resultou desses 
encontros tenha sido a Carta de Atenas. Ela foi escrita por Le Corbusier com 
base nas discussões ocorridas no quarto encontro da organização, ocorrido 
na capital grega. A Carta sintetiza o que foi idealizado para o urbanismo 
moderno, com diretrizes e fórmulas que poderiam ser aplicadas em todo o 
mundo, segundo os arquitetos (LE CORBUSIER, 1993).
Algumas características importantes desse período são as ideias rela-
cionadas à industrialização, à economia e à recente descoberta do design. 
Entendia-se que o arquiteto carregava um peso por seu trabalho, já que era 
A estética moderna e seus discursos132
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https://goo.gl/GDgmWH
o responsável pela construção justa e correta do ambiente utilizado pelo 
homem. Seguindo os conceitos que você viu há pouco, os edifícios deveriam 
ser econômicos, limpos e úteis.
Economia, limpeza e utilidade: a que essas três palavras remetem? Firmitas, 
venustas e utilitas, certo? Mas esses conceitos são clássicos, não é? E não eram 
os modernistas que buscavam uma ruptura com a arquitetura do passado? 
Isso tudo é verdade, mas você deve considerar que é impossível imaginar um 
período histórico sem os seus antecedentes. Por mais que se negue o passado, 
sempre há algo de um período em outro, como nesse caso: firmitas remetia a 
uma estrutura enxuta e econômica; venustas, à beleza ou, nesse caso, à limpeza 
visual, excluindo os adornos; e utilitas, a uma edificação útil.
Duas frases sintetizaram o modernismo: “Menos é mais” (frase notória do arquiteto Mies 
Van der Rohe) e “A forma segue a função” (do arquiteto protomoderno Louis Sullivan). 
Esses dizeres, vistos como a melhor representação do ideário moderno, tornaram-se 
também a sua caricatura.As principais características estéticas da arquitetura moderna foram com-
piladas nos cinco pontos para uma nova arquitetura, de Le Corbusier, como 
você pode ver na Figura 4. Charles-Edouard Jeanneret, seu nome verdadeiro 
e que pouca gente conhece, entendeu que, para um projeto arquitetônico de 
excelência, estas características deveriam ser adotadas pelo profissional:
  Térreo com pilotis — a ideia é liberar o térreo e aumentar o espaço 
livre de circulação. Pode se tornar apenas uma ampliação do espaço 
aberto ou uma vaga de estacionamento, por exemplo.
  Planta livre — diferentemente dos templos gregos, a intenção, com 
a estrutura domi-no, é permitir o maior vão possível, aumentando as 
possibilidades de uso do espaço.
  Fachada livre — nessa situação, a estrutura não está na fachada, mas 
se encontra normalmente recuada, a fim de não atrapalhar as decisões 
projetuais.
  Janelas em fita — já que a estrutura não está na fachada, é possível 
fazer aberturas horizontais, o que até então era inimaginável.
133A estética moderna e seus discursos
Estetica_Book.indb 133 15/05/2018 15:39:59
  Terraço com jardim — liberando o térreo para a circulação, a cobertura 
do edifício se torna um prolongamento do pátio, com direito a vegetação. 
A intenção é que ele seja acessível e funcione como espaço de lazer.
Figura 4. Croqui que exemplifica os cinco pontos da nova arquitetura, 
propostos por Le Corbusier.
Fonte: Inverno (2018, documento on-line)..
No Brasil, o período moderno, na arquitetura, teve início tardio, após a 
Semana de Arte Moderna. Nesse momento, a arquitetura se relacionava ao 
processo de industrialização, principalmente quando se considera que as 
cidades precisaram crescer para acomodar a população rural. Além disso, já 
que estava inserida numa sociedade que, em poucos anos, teria que mudar 
da escravidão arcaica para o Estado moderno, centralizador e autoritário, a 
arquitetura moderna passou a cumprir uma função ideológica essencial.
A arquitetura moderna brasileira apresentou algumas características únicas, 
que remetem ora ao vernacular, ora à tecnologia. O primeiro exemplar dessa 
arquitetura foi a casa Warchavchik (Figura 5), projetada em 1927 e constru-
A estética moderna e seus discursos134
Estetica_Book.indb 134 15/05/2018 15:40:00
ída em 1928. Nesse período, São Paulo passava por um intenso processo de 
industrialização e urbanização, com a formação de uma burguesia ligada aos 
costumes da belle époque de Paris. Além disso, a mão de obra passou a ser 
o grande número de imigrantes do campo e de regiões mais distantes. Esse 
acúmulo de novos paulistas se refletiu na criação de bairros novos, localizados 
principalmente na periferia (REIS FILHO, 2002).
Figura 5. Casa Warchavchik, primeiro exemplar da arquitetura moderna no Brasil.
Fonte: Alf Ribeiro/Shutterstock.com.
Exemplos de arte modernista
O modernismo trouxe novas opções de representação ao mundo das artes. A 
beleza, que na história já foi vinculada à ordem divina, ao mundo das ideias e 
ao homem, hoje tem valor muito mais subjetivo. Quem determina o que é belo 
é o sujeito, por meio da bagagem cultural que ele carrega e das experiências 
vividas. Com isso, os exemplos de arte modernista são muito variados, seja 
pela adoção da técnica, das cores ou do estilo.
Na pintura, a representação da figura humana, principalmente descon-
figurada, sem exprimir a realidade, é uma vertente adotada por diversos 
artistas. Na obra O beijo, de Gustav Klimt, o homem e a mulher são re-
presentados apenas pelo rosto e pelos membros; o restante é planificado e 
135A estética moderna e seus discursos
Estetica_Book.indb 135 15/05/2018 15:40:00
resumido a um manto estampado, como você pode ver na Figura 6. Pablo 
Picasso, por sua vez, explora o uso do cubismo, com formas geométricas 
formando a figura. Na obra As Meninas de Avignon, o artista explora o 
corpo de cinco figuras humanas por meio de linhas e figuras geométricas, 
sem buscar ser fiel à realidade.
Figura 6. O beijo, de Gustav Klimt.
Fonte: Liliya Kulianionak/Shutterstock.com.
A figura humana também está presente na arte moderna brasileira. É o caso 
de Abaporu (Figura 2), uma distorção da realidade, que representa a classe 
trabalhadora do sertão. Essa crítica social é comumente presente nas obras 
A estética moderna e seus discursos136
Estetica_Book.indb 136 15/05/2018 15:40:00
desse período, como em Os Retirantes, de Cândido Portinari. Essa pintura 
retrata uma das milhares de famílias que saíram do sertão nordestino em busca 
de melhores condições de vida, principalmente em direção à região Sudeste.
Na arquitetura, a racionalidade e a pureza das formas foram utilizadas 
em inúmeros projetos ao redor do mundo. As caixas brancas, como muitos 
definiam as construções típicas modernistas, não eram apenas isso: apre-
sentavam um novo sistema estrutural em que os apoios e as vedações eram 
independentes, o que permitiu novos arranjos, principalmente nas fachadas. 
Como exemplo dessas caixas, você pode considerar a Villa Savoye. Locali-
zada em Poissy, na França, ela tem projeto de Le Corbusier, de 1928. Ela é 
o melhor exemplo para descrever os cinco pontos da nova arquitetura, além 
do sistema dom-ino, que insere no mundo da arquitetura a ideia de estrutura 
independente do restante da edificação. A residência foi responsável ainda por 
influenciar o modo de projetar de diversos arquitetos, em função da síntese 
de ideias que Le Corbusier propunha para essa nova arquitetura. Segundo 
ele, esse era o momento da máquina, movido pela razão e pelo progresso. 
Em resumo, a casa é uma máquina de morar, e a Villa Savoye foi projetada 
seguindo tal ideia de forma plena (BAKER, 1998).
No Brasil, a arquitetura e o urbanismo modernos foram responsáveis 
por grandes mudanças no País. Brasília, a atual capital, foi desenvolvida 
por Lúcio Costa e colaboradores para ser uma cidade planejada a partir dos 
princípios modernistas. A setorização de usos, as superquadras e os eixos 
monumentais são indicações disso. Não por acaso, a cidade é símbolo de 
um urbanismo moderno em todo o mundo. Além disso, as edificações ali 
implantadas derivaram dos cinco pontos da arquitetura corbusiana, como é 
o caso dos jardins planejados por Burle Marx e dos murais de Athos Bulcão.
Uma das edificações mais icônicas do modernismo nacional é o prédio do 
Ministério da Educação e Saúde, conhecido como Edifício Gustavo Capanema 
(Figura 7), resultado de um concurso. O projeto vencedor, que foi detestado 
por Capanema, teve o prêmio pago, mas não foi executado. Lucio Costa, então 
arquiteto e ex-diretor da Escola de Belas Artes, foi convidado para compor 
uma nova equipe para projetar um edifício moderno, mais adequado às ne-
cessidades e anseios da população. Le Corbusier, que se encontrava no País 
em uma das suas viagens, foi consultor do projeto, o que o torna ainda mais 
importante (BRUAND, 2012). Contando com pilotis e terraços com jardins 
de Burle Marx, além dos demais pontos modernos, o edifício é um exemplo 
da ótima arquitetura produzida na época.
137A estética moderna e seus discursos
Estetica_Book.indb 137 15/05/2018 15:40:00
Figura 7. Edifício Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, cujo projeto teve con-
sultoria de Le Corbusier.
Fonte: Santos (2014).
Depois de conhecer as principais ideias e obras produzidas pelo moder-
nismo, você pode considerar que esse movimento desenvolveu uma arte que 
tinha a proposta de se diferenciar do que havia sido produzido até então, 
mesmo que não negasse todas as filosofias e ideias propostas na Antiguidade. 
O movimento moderno buscava, com base nas inovações e tecnologias impul-
sionadas pela Revolução Industrial, desenvolver uma arte mais relacionada 
com a cultura e a população.
Na pintura, várias vertentes se desenvolveram, sem que isso criasse ho-
mogeneidade e monotonia. Cubismo, impressionismo e expressionismo, além 
do antropofagismo no Brasil, são alguns exemplos desses grupos artísticos. 
Na arquitetura,talvez, a diferença em relação ao passado seja mais clara, já 
que as classes e os ornamentos são eliminados, dando espaço ao branco puro 
e às formas retas e simples.
A estética moderna e seus discursos138
Estetica_Book.indb 138 15/05/2018 15:40:01
1. A Bauhaus foi fundada em 1919, 
em Weimar, e, em 1925, foi 
transferida para Dessau, ambas 
na Alemanha. Walter Gropius 
foi o diretor da escola desde sua 
fundação e, a partir de 1930, passou 
a ser dirigida por Mies van der 
Rohe, até o seu fechamento, em 
1933, pelos nazistas. Sobre a escola, 
assinale a alternativa correta.
a) A Bauhaus propôs uma nova 
pedagogia, buscando superar 
a ruptura entre a técnica e a 
arte, influenciando diversas 
outras escolas no período. 
Alguns dos seus aspectos 
continuam atuais ainda hoje.
b) A Bauhaus, desde o princípio, 
ofereceu diversos cursos, 
entre eles, o curso de 
Arquitetura, foco da escola.
c) A escola negava totalmente 
o passado e a articulação 
entre arte e artesanato, bem 
como a herança histórica 
medievalista das artes e ofícios.
d) Havia uma grande preocupação 
com a alta qualidade artística do 
que era produzido, porém, por 
conta disso, o custo não era um 
fator relevante, tornando alto o 
custo industrial de algumas peças.
e) Diferente de outras vanguardas 
modernistas, a Bauhaus respeitava 
e mantinha uma ligação com o 
Historicismo, ao mesmo tempo 
que valorizava a tecnologia.
2. O Movimento Holandês de Stijl, criado 
em 1917, teve, entre seus idealizadores, 
o pintor, designer e escritor Theo Van 
Doesburg, o pintor Piet Mondrian, 
e o arquiteto Gerrit Rieveld. 
Sobre as características estéticas 
defendidas por esse movimento 
de vanguarda na arquitetura, 
assinale a alternativa correta.
a) Uso de elementos verticais 
e horizontais, princípios de 
simetria e ordem, utilização de 
elementos geométricos, que não 
perdem a sua individualidade 
mesmo representando um 
todo, e a utilização de cores 
primárias e neutras (branco, 
preto, azul, vermelho e amarelo).
b) Valorização do prisma puro 
e utilização da cor branca, 
buscando máxima economia 
e funcionalidade.
c) Uso de elementos verticais e 
horizontais, assimetria estudada 
a partir da composição, 
utilização de elementos 
geométricos, que não perdem 
a sua individualidade mesmo 
representando um todo, e a 
utilização de cores primárias 
e neutras (branco, preto, 
azul, vermelho e amarelo)
d) Uso de elementos verticais e 
horizontais, assimetria estudada 
a partir da composição, utilização 
de elementos geométricos, que 
não perdem a sua individualidade 
mesmo representando 
um todo, e a utilização de 
cores contrastantes, como 
o branco, preto, azul, vermelho, 
verde, laranja e amarelo. A 
economia, a funcionalidade e 
a antimonumentalidade também 
eram buscadas nos projetos.
139A estética moderna e seus discursos
Estetica_Book.indb 139 15/05/2018 15:40:01
e) Uso de elementos verticais e 
horizontais totalmente simétricos 
e dependentes entre si, não 
havendo uma preocupação 
com a economia, mas sim com 
a funcionalidade da edificação.
3. Foi na exposição The International 
Style: Architecture from 1922, no 
MoMA, em Nova York, em 1932, 
que a arquitetura internacional 
foi apresentada. A exposição era 
composta por fotos e plantas de 
obras americanas e europeias, que 
demonstravam uma homogeneidade 
e, assim, a existência de um estilo 
internacional moderno. Sobre o Estilo 
Internacional, podemos afirmar que:
a) a exposição composta por 
fotografias e plantas demonstrava 
que existia, naquele momento, 
um novo estilo. A exposição 
apresentou, ainda, todas as 
experimentações de vanguarda 
(Futurismo, Construtivismo Russo, 
Neoplasticismo, Expressionismo, 
Bauhaus e Organicismo) 
que haviam surgido desde 
o começo do século XX.
b) a exposição queria 
demonstrar, por meio do 
material exposto, a existência 
de uma unidade nos projetos 
caracterizados por uma 
arquitetura cúbica, lisa, 
com fachadas brancas, 
altamente funcional e 
simplificada, utilizando, 
ainda, metal e vidro.
c) a Ville Savoye, de Le Corbusier, 
a Casa Tungendhat e o Pavilhão 
de Barcelona, de Mies Van Der 
Rohe, foram apresentados como 
modelos perfeitos do novo estilo, 
baseado na irregularidade da 
composição e na assimetria.
d) não só os modelos formais de 
arquitetura foram apresentados, 
mas também aspectos 
relacionados a critérios urbanos.
e) a exposição apresentava 
todo o progresso que, 
naquele momento, podia ser 
traduzido como um estilo 
com padrões definidos, mas 
que frisava a necessidade 
buscar inovação conínua.
4. Sobre o Movimento Expressionista, 
assinale a alternativa correta.
a) Foi um movimento de vanguarda 
que se estabeleceu entre 1910 e 
1925 na Alemanha e na Holanda. 
Não possuía preocupação 
com a plástica, buscando, 
sobretudo, a utilização do vidro.
b) Buscava um ideal de 
arquitetura orgânica, com 
formas baseadas nos processos 
e ritmos da natureza.
c) Movimento de culto 
à Era da Máquina, com a 
utilização da arte racional.
d) Expressionismo é um termo 
impreciso, mas que determina 
uma arte simplista, com 
utilização de ferro, vidro e 
formas geométricas puras.
e) Nas artes plásticas o movimento 
buscava a expressão dos 
sentimentos profundos, com 
obras de formas complexas, 
fluídas e recortadas.
5. O Futurismo foi um movimento 
de vanguarda alinhado à 
Nova Era da Máquina, ainda 
anterior à Primeira Guerra Mundial. 
Em relação a esse movimento, 
assinale alternativa correta.
A estética moderna e seus discursos140
Estetica_Book.indb 140 15/05/2018 15:40:01
a) Antes de surgir na arquitetura 
e na pintura, foi um 
movimento da poesia, que 
buscava tradicionalismo, 
porém, por meio da 
utilização da tecnologia.
b) O movimento pretendia 
manter as fronteiras da arte de 
maneira limitada, e não negava 
completamente o Historicismo.
c) Tinha o ideal de arquitetura 
funcionalista, não dando valor à 
integração e à expressão artística.
d) Pertencia a uma tradição estética 
que defendia a Era da Metrópole 
Moderna e estava ligado 
à mudança e à velocidade de 
maneira revolucionária, marcada 
pelo novo ambiente industrial.
e) O Manifesto Futurista foi 
publicado no Le Figaro, em 
1909, e criado pelo poeta 
Felippo Marinetti. Defendia 
a metrópole moderna, a 
velocidade e a revolução, mas, 
ao mesmo tempo, sugeria a 
preservação das artes herdadas.
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141A estética moderna e seus discursos
Estetica_Book.indb 141 15/05/2018 15:40:02
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http://pedia.itaucultural.org.br/evento84382/semana-de-arte-moderna-1922-sao-paulo-sp
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