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FUTSAL PARA MULHERES NO ÂMBITO ESCOLAR
 Thais de Masceno[footnoteRef:0] [0: Acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física; ] 
 Alexandre Rogério Hack [footnoteRef:1] [1: Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Educação Física – Polo Balneário Piçarras; 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Licenciatura em Educação Física (BEF0478) – Estágio Curricular Obrigatório III - 04/10/2021] 
RESUMO 
As mulheres vêm ganhando seu espaço no que diz respeito a sua participação em treinos de futsal dentro e fora da escola. Neste trabalho, buscaremos apresentar de que maneira o futsal pode estar presente na vida dessas mulheres, estudantes do ensino médio e as valências desenvolvidas por esta modalidade esportiva ainda muito masculinizada. Também apresentaremos a vivência do estágio curricular e de que forma ele pode auxiliar na capacitação dos futuros profissionais da educação física. Muitas pesquisas mostram que os benefícios físicos mais notáveis do futsal para o condicionamento físico em mulheres incluem: força, agilidade, flexibilidade, socialização e controle mental. Os resultados deste estágio mostraram que os benefícios físicos e mentais melhoram significativamente a qualidade de vida dos praticantes e devem ter uma pesquisa ainda mais aprofundada para uma melhor aplicação da modalidade por parte dos profissionais. Assim como, diálogos devem ser realizados para quebrar o paradigma de que se trata de uma modalidade exclusivamente masculina. 
Palavras-chave: Educação Física. Futsal. Mulheres. 
 1 INTRODUÇÃO
Mulheres no esporte vêm ganhando espaço ao longo do tempo, o público feminino vem realizando diferentes práticas esportivas que antes eram ditos esportes masculinos, dentre eles o futsal.
Sabemos da importância da prática regular de atividade física, e que ela traz um condicionamento físico essencial para a melhora significativa da qualidade de vida de todos os praticantes.
Dentro da escola observamos que o profissional de educação física tem papel fundamental a respeito de incentivar a escolha das modalidades esportivas bem como mostrar que o futsal pode ser praticado por qualquer gênero. 
O futsal desenvolve diversas habilidades tanto físicas quanto mentais, desenvolvendo assim aspectos fundamentais para o crescimento e desenvolvimento de diversas valências. 
Por isso, este estudo visa abordar os benefícios da prática do futsal para mulheres do ensino médio, identificando e compreendendo quais os fatores físicos e mentais podem ser realmente importantes para escolher a prática dessa modalidade. Pretende-se também observar o crescimento da prática do futsal entre o público feminino e apontar quais os preconceitos sofridos por elas por esta escolha.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
LDB (1996, p. 18) afirma que, “enquanto disciplina, a Educação Física deve ser integrada a Proposta Pedagógica da escola, sendo componente curricular da Educação Básica e ajustando-se as faixas etárias da população escolar.” 
“A Educação Física engloba um vasto conjunto de atividades e exercícios físicos além dos esportes, bem como todo o conhecimento científico que é necessário para estudar tais atividades que envolvem a totalidade do movimento humano.” (SILVA, 2005, p. 3)
Segundo Cunha (2003, p. 84) “o futebol de salão nasceu nos anos 30 e foi criado na Associação Cristã de Moços de Montevidéu no Uruguai. Por volta de 1933 foram regidas as primeiras regras, fundamentadas no futebol (essência), basquete (tamanho da quadra), handebol (traves) e polo aquático (regulamentação do goleiro).”
 “O futsal é um dos esportes mais antigos da sociedade e um dos mais praticados no Brasil. Profissionalmente, caracteriza-se por ser um jogo de grande dinamismo, que se desenvolve em dois tempos de 20 minutos, seguindo as regras oficiais da FIFA. Na modalidade jogam-se cinco jogadores em cada equipe, sendo as posições dos jogadores: Goleiro, fixo, ala direita, ala esquerda, Pivô.” (CARDOSO, 2012, p. 84)
Mesquita (2007, p. 18) propõe que “na pedagogia do esporte, o professor deve assumir um papel no ensino/ aprendizagem, de agente mediador e incentivador na busca do saber.”
“Os alunos do Ensino Médio estão na fase da puberdade e entrando na adolescência, com completa mutação e maturação física, biológica e psicológica. É fundamental que se entenda todo esse processo de transformação, para melhor direcionar os conteúdos e poder desenvolver um trabalho eficaz. É nessa fase que acontece a preparação para a vida adulta, a quebra da dependência dos familiares, financeira e emocional.” (GALLAHUE, 2013, p. 28).
Salvador (2016, p. 21) relata que “na sua história, muito se discute sobre sua origem, pois é incerta. Contudo, sabe-se que é oriundo do futebol de campo, e que surgiu na década de 30, no Uruguai. Inicialmente chamado de "Indoor Football", mais a frente passou a se chamar futebol de salão.” 
Com relação as mulheres no esporte, Alves (2008, p. 8) cita que “neste cenário, a prática do futsal por mulheres, foi bastante tardia se comparado ao surgimento do futsal. No Brasil tem seu ponto de partida oficial em janeiro de 1983, quando o Conselho Nacional de Desportos liberou a prática do futebol e futebol de salão para mulheres.” 
“A relação Educação Física e gênero inicia na década de 1970 em que foram realizados estudos que descrevem as diferenças entre as capacidades físicas entre homens e mulheres. E dentro desse contexto, acabou ocorrendo separações relacionadas ao gênero nas práticas esportivas.” (LUZ, 2003, p. 64)
	Visto isso, Louro (2012, p. 37) diz que “ser mulher e jogar futsal ou futebol significa, simultaneamente, praticar um esporte concebido como fenômeno social e estar a margem daquilo considerado “central” para o sexo feminino.”
“A representação corporal feminino ancorada na representação da sociedade brasileira no final do século XIX, se encontrava destituída de prestígio e arraigava no mais profundo preconceito e na maioria das vezes na mais completa ignorância sobe as consequências que a atividade física poderia trazer para a formação de uma nova mulher para o século XX.” (MOURÃO, 1998, p. 130)
Para Antunes (2017, p.8) “neste contexto, embora tenha tido avanços, ainda se nota que a participação feminina no futsal, passa por inúmeras restrições e complicações em função do contexto social da mulher esportista no país e pela construção do futebol como esporte nacional masculino.”
Mesmo com tantos preconceitos relacionados a sua prática, as mulheres que realizam essa atividade podem notar inúmeros benefícios para a melhora do seu condicionamento físico. 
Cardoso (2012, p. 25) “o futsal, devido à grande intensidade de movimentação, leva a um elevado gasto de energia, havendo uma solicitação metabólica e neuromuscular elevada, contribuindo para o desenvolvimento motor.”
Lopes (2012) propõe que, por ser um jogo dinâmico, o futsal exige da praticante, agilidade, velocidade, resistência, tempo de reação, entre outros requisitos. O treinamento e a prática do jogo em si, são fatores principais no desenvolvimento da aptidão física. Notamos então que estes são os principais aspectos a serem melhorados fisicamente por parte das mulheres durante o treinamento. 
De acordo com Fiorante (2018, p.34) “a aptidão física, por sua vez, é uma condição onde o indivíduo possui energia e vitalidade suficiente para realizar as tarefas diárias e participar de atividades recreativas sem fadiga, e apresenta alguns componentes como a resistência cardiorrespiratória e a aptidão músculo esquelética que são mensuráveis”. 
Mendes (2004, p. 19) também afirma que “entre os benefícios do esporte, também, estão à mobilização de energia que provoca descargas hormonais, permitindo que a mulher sinta a sensação de bem estar, elevação da autoestima, da consciência corporal, de seus limites e suas potencialidades.”
Simões (2003, p. 17) cita “os benefícios à saúde proporcionados pelo esporte devem ser lembrados e, dentre eles, encontram-se: a manutenção da massa muscular, a redução do risco do aparecimento precoceda osteoporose e dos sintomas do estresse”. 
“As pesquisas apontam que a prática da modalidade ajuda as mulheres no desenvolvimento de habilidades técnicas e táticas, trazendo inúmeros benefícios tanto para a aptidão física, quanto para a promoção da saúde. Além de facilitar a construção de novas amizades, a vivência em grupo e permitir trabalhar o psicológico feminino, que mesmo tendo prazer e diversão no jogo, precisam aprender a lidar com vitórias e derrotas, experimentando sensações de perdas ou de conquista de títulos quando participam de disputas e ganham.” (REIS, 2003, p. 24). 
Por fim, Mendes (2004) relata, “contudo, o esporte tem permitido a mulher criar uma identidade com poder, força, resistência, perseverança e agressividade, as quais antes só faziam parte do gênero masculino. Entretanto, o futsal como um esporte traz inserção social e melhoria nas condições físicas das mulheres, além de contribuir para cognição, imaginário e estimular visão crítica de uma pessoa.”
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Para realização deste trabalho primeiramente foi realizada uma pesquisa documental referente a temática do futsal na escola e as mulheres. Fonseca (2002) diz que, “a pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de televisão, etc.”
A instituição escolhida para realizar o roteiro de observação virtual foi o Centro Educacional Crandon, e os materiais utilizados para construção do projeto de extensão foram vídeos de sites e leitura de livros, onde organizou-se através da trilha pedagógica planos de aula referente ao futsal feminino. 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
	O estágio curricular supervisionado foi de grande importância dentro da formação acadêmica, trazendo elementos importantes para a prática profissional. 
	O principal resultado obtido no estágio foi a aquisição de conhecimento relacionado a como abordar o assunto de preconceito com relação a mulheres ligadas ao futsal e também absorver os conteúdos relacionados aos benefícios do futsal para o corpo e mente. 
 Os trabalhos acadêmicos proporcionam sempre um ganho importante de conhecimento. Através do desenvolvimento de pesquisas e aplicação de estágios conseguimos desenvolver nossas habilidades enquanto acadêmicos. 
	Apesar do futsal feminino sofrer ainda alguns preconceitos pela sociedade, foi possível notar seus diversos benefícios físicos, mentais e sua importância na melhora da qualidade de vida dos praticantes. 
	É sempre necessário que mais estudos sejam desenvolvidos, com o intuito de apresentar de maneira mais profunda todos os benefícios trazidos por essas modalidades, em especial o futsal feminino. 
	Como acadêmica, sempre sinto que cresço profissionalmente e me torno mais capaz de atuar com qualidade no desenvolvimento das mais diversas modalidades, adquirindo o conhecimento necessário para me tornar uma boa profissional e bem capacitada. 
REFERÊNCIAS
ALVES, Ubiratan Silva. Futsal: conceitos modernos. São Paulo: Phorte, 2008. 
ANTUNES, Alfredo Cesar. Trajetória do futsal feminino no Brasil. Florianópolis: Revista Brasileira de Futebol Feminino, 2017.
CARDOSO, Larissa Mariani. Fatores motivacionais para a prática do futsal feminino. Criciúma: UFSC, 2012. 
CUNHA, Rogério. Futsal: princípios técnicos e táticos. Canoas: ULBRA, 2003. 
FIORANTE, Fábio. Efeitos de um programa periodizado de futsal na aptidão física de estudantes femininas de 13 e 14 anos de idade. São Paulo Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 2018. 
FONSECA, J. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. 
GALLAHUE, D. Crescimento na adolescência, puberdade e maturidade reprodutiva. Porto Alegre: AMGH, 2013.
LDB. Lei de Diretrizes e Base da Educação. Brasília: Portal MEC, 1996.
LOPES, A. Futsal: metodologia e didática na aprendizagem. São Paulo: Phorte, 2012.
LOURO, Guacira. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2012.
LUZ, Rubia. Perfil da aptidão física de equipe feminina de futsal de alto rendimento conforme função desempenhada em jogo. São Paulo: Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 2012. 
MENDES, Amarilis Miosso. Aspectos da identidade de gênero feminina na prática do futsal. Brasília: FACS Curso de Psicologia, 2004. 
MESQUITA, I. A investigação sobre os modelos de ensino dos jogos desportivos. Porto: Revista Portuguesa dos Desportos, 2007.
MOURÃO, Ludmila. O cotidiano da educação física escolar. Rio de Janeiro: Ed. Gama Filho, 1998. REIS, Lindsay. Aspectos motivacionais no futsal feminino. Porto Alegre. Revista Brasileira de Educação Física, 2003.
Salvador, Paulo César do Nascimento. Metodologia de Ensino de Futsal e Futebol. Florianópolis: UNIASSELVI, 2016. 
SILVA, D. V. da. Contribuições do campo psicomotor para os processos de inclusão na educação. Curitiba: PUC-PR, 2005. 
SIMÕES, A. C. Mulher e exercício físico. São Paulo: Manole, 2003. 
ANEXO I

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