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RADIOLOGIA Radiologia veterinaria -Descoberta em 8/02/1895 -Por Wüsburg/Alemanha -Através de Tubo de Crookes -Com uma Cartolina com material incandescente -Produzindo calor uma determinada radiação, descobrindo então o RAIO-X, com o choque do elétron e o material de ânodo. Aparelhos de raio X -25 mA -1000 mA -Fixos/portateis -Custo/benefício -Auxílio no diagnóstico -Revelação Radiação Ondas eletromagnéticas, ionizantes que acertam ion e o mudar. Com comprimento de ondas curtas Radiodensidade · Em função: *Número atômico da substância *Espessura do tecido *Sobreposição: -Iguais se somam (maior radiodensidade) -Diferentes se subtraem (menor radiodensidade) D = M / V | D+Expessura -> quanto maior a expessura mais Kv é necessário, por ser mais radiodenso Menos radiodenso – mais radioluscente (preto) Mais radiodenso – mais radiopaco (branco) Kv comprim. Onda penetração Melhor definição da imagem – no centro Maior distorção – nas extremidades Efeito anódico – quando as extremidades sofrem distorção Distância Kv - para ter mais foco Nomenclatura radiográfica Por onde entra raio - prefixo Por onde sai o raio – sufixo VD: ventral/dorsal (barriga para cima) DV: dorsal/ventral (barriga para baixo) LLE: latero lateral esquerdo LLD: latero lateral direito Antero/ posterior (frente/costas) Crânio caudal Médio lateral: membro fraturado encostado no chassi Dorso palmar: metacarpiano Dorso plantar: metatarsiano -Crânio: DV, VD, LL, OCLUSAL, FRONTAL -Região cervical: VD, LLF -Tórax: VD, DV, LLD -coluna: VD, LL -pélvica: VD, LL *para radiografar a bula timpânica – frontal de boca aberta *frontal flexionada é para colocar o focinho no peito Densidades radiográficas *A densidade não muda, o que altera é a expessura quando o volume é o mesmo. *A densidade do tecido é a mesma *Ar, agua, osso, gordura Denso radiopaco (branco) Kv Denso radiopaco Kv Denso transluscete (preto) Técnica radiográfica *Introdução -Números para executar radiografia -Kv -mA.s *animais -Vários tamanhos -Várias espessuras Osteologia Esqueleto axial Esqueleto apendicular · Região epifisária · Linha fisária · Região metafisária · Região diafisária *linha diafisária: osso longo com apenas uma linha de crescimento – ulna Avaliação óssea *Origem da lesão - Periósteo, córtex, medular, epífise, metáfise, diáfise, articulação *Presença de produção ou destruição óssea -Resposta agressiva e não agressiva *Lise do osso subcondral -Expressa grau de lesão da articulação ->artrose *Reações periosteais - Recobre o osso -> calo ósseo Tipos de Fraturas *Incompleta -Torus: lado côncavo -Fissuras: trincado -Galho verde: lado convexo Completas *Avulsão (arranchamento, tuberosidade tibial/olecrano/calcâneo *Impactação (osso entrando dentro de outro) *Fratura cominutiva (vários pedaços) *Fratura patológica (área de neoplasia) *Fratura por estresse (uso contínuo, estresse do osso) Direção da fratura *Transversa *Oblíqua *espiral FRATURA COMPLETA, DE UM FEMUR, DIAFISARIA, ESPIRAL Local da fratura *Epifisária *Metafisária *Diafisária -1/3 Proximal -1/3 Médio - 1/3 distal *Fraturas epifiseais -Salter-Harris Quando é na região epifisária, e pode pegar a diafirasia e a metafisaria Tipo 1) fratura da linha fisaria Tipo 2) fratura da linha fisaria e região metafisaria Tipo 3) linha fisaria e epifisária Tipo 4) linha fisaria, epifisária e metafisaria Tipo 5) fratura por impactação da linha fisaria Estágios da Consolidação das Fraturas Periósteo é responsável pela calcificação. *Formação do calo: Proliferativo de osteoblastos que formam tecido conjuntivos que unem os fragmentos, processo varia de acordo com as situações. Qnt mais jovem, mais rápido. *Vascularização: Aumentando circulação de canais de havers. Calo começa a ser vascularizado. *Ossificação: Depois de vascularizado os osteoblastos sofrem ossificação *Reorganização: Osteoclasto retira os restos de tecidos destruídos, fazendo a reorganização tecidual. {AEP} Fatores que afetam a consolidação *Local da fratura: Fratura distal de radio e ulna *Tipo de fratura: A qual é mais fácil (ex: fratura transversa, espiral), e uma mais difícil (cominutiva) *Idade do paciente: Jovens- calcificação rápida. Idosos/doentes –mais demorada *Redução da fratura: Quanto mais imobilizada e coaptada *Infecção concomitante: Osso contaminado, inflamado, aonde as células de osteoclastos tem em maior quantidade, removendo os ossos doentes. Sofrendo lise óssea. Sinais Radiográficos de não consolidação (Não união) *Ausência de formação do Calo *Calo exuberante *Rotação dos segmentos da fratura *Lise marginal a linha de fratura OSTEOMIELITE Quadro inflamatório do osso, acomete tanto ossos longos como ossos chatos. Etiologia -Bacteriana ( maior incidência) – fraturas expostas, procedimentos operatórios , mordidas de outros cães -Micótica (menor incidência) Sinais clínico/características: -Febre -Dor -Fístula (caminho fistuloso daonde saem algumas secreções) Sinais radiográficos *Aguda -Proliferação periosteal -Lise óssea (evolução proliferação) - subcutâneo *Crônica -Esclerose -Seqüestro (qnt mais velha a lesão, maior o sequestro) -Presença ou não de reação periostal, pode ser irregular ou explosão solar (qnt mais velha lesão maios reação) – neoplasia, realizar biopsia para ter diagnostico concreto. com fistula provavelmente é um quadro infeccioso, não neoplásico. tratamento pelo o menos 60 dias, com fungo até 6 meses antibióticos: ciclo cipro PANOSTEÍTE EOSINOFÍLICA Etiologia -Indeterminada -Origem genética -Pastor alemão (comum em animais de grande porte) Causas -Stress -Anormalidades vasculares transitórias -distúrbios metabólicos -alergias -hiperestrogenismo reações auto-imunes (vírus) Prevalência -Animais jovens (5-18 meses) -Raças grandes -animais idoso (raramente) -machos -sinais clínicos -dor -claudicação intermitente e aguda de um ou mais membros, sem histórico de traumatismo -desconforto (pressão diafisária) Aspectos radiográficos -Área de aumento da densidade e de acentuação do padrão trabecular dentro da cavidade medular (maculoso), -Focais e multifocais (forame nutrício) -Espessamento do córtex ósseo e aumento da radiopacidade intramedular (ossos longos) -Proliferação periosteal linear e uniforme Tratamento corticoides; analgesicos Prednisolona , dipirona Prognostico : bom NEOPLASIAS Neoplasia óssea primaria *toda lesão óssea agressiva é uma neoplasia, até que se prove ao contrario -Animais de grande porte -Meia idade-velhos -Osteossarcoma -Áreas de sofrimento ósseo -Osteomielite crônica Incidência *Em qualquer ligar, porém mais comum em membros *Esqueleto apendicular -1/3 proximal do úmero -1/3 distal do rádio -1/3 proximal do fêmur -1/3 distal do fêmur -1/3 proximal e distal da tíbia -1/3 proximal da ulna *Esqueleto axial Sinais clínicos -Dor óssea muito forte -Aumento de volume (firme) -claudicação Sinais radiográficos -Reação periosteal -Lise óssea -Monostótico (em um único osso) -Sem envolvimento articular *lesões agressivas apresentam triângulo – triângulo de codman Tuberosidade tibial *trabeculado perde sua função – área irregular *sequestro ósseo – acomete o osso *Área com proliferação e lise Tíbia e fíbula Explosão solar fíbula entortada Radio ulna Triangulo de codman Monóstico Explosão solar Consequências: metástases, quase 100%, muito agressivo Todo tumor metastático é nodulado Doenças metabólicas Osteopenia (diminuição da densidade do osso): osteoporose, raquitismo) Osteopetrose (aumento da densidade óssea): esclerose, Osteopatia hipertrófica (Sinônimos) Oteoartropatia hipertrófica Osteopatia Pulmonar Hipertrófica Doença de Marie-Bamberger Osteoartropatia Pnêumica *Osteoblasto ganha calcificação e torna osteoclasto Definição: Processo patológico ósseo caracterizado por produzir tumefação e proliferação periostal simétrica e bilateral na porção distal dos membros e ossos longos Características: -Associada a processos neoplásicos: periocito se torna mais reativo, ex: Abdominais e torácicos-Raça -Idade- mais idosos, acima de 7 anos -Sexo- normalmente fêmea por tumor de mama, por ser o mis frequente -Teorias etiológicas: Neurogênica -Sinais clínicos : pata inchada (aparente) porém duro, dor Aspectos radiográficos: -Proliferações periostais simétricas, bilaterais, regulares/irregulares, ao longo da diáfise (falanges, metacarpos...) -Porções distais: primeiros a serem lesionados/lesões mais graves; Tratamento: -analgesia (dipirona, opioides) -sem cura, doença não regride. Osteodistrofia hipertofico crescimento irregular do osso -Raças de crescimento rápido: 3-6 meses, animais grandes Etiologia -Excessos / Desbalanços nutricionais , logo tem-se um crescimento irregular do osso , falta de Ca, P, proteínas. Deformidades angulares: Desvio valgo do carpo Aumento de volume da articulações seguidos de dor, febre Sinais radiográficos: -Lesão em rádio e ulna : metáfise -Linha radioluscente sobre a região metafisária -Esclerose metafisária -Novo osso periosteal (reação irregular) sobre a região metafisária *presença de uma segunda linha fisaria, tumefacao, esclerose Tratamento: -cachorros novos -mudança da alimentação > boa, volta à normalidade Hiperparatireoidismo secundário renal -Homeostasia de cálcio (envolvido no relaxamento dos ossos) - sobre rins, intestino e ossos >PTH (paratireoide- 2 pares) Estímulo para liberação: diminuição do cálcio sérico Nos rins: -diminui a reabsorção tubular proximal e distal de fosfato = excreção de fósforo -diminui a reabsorção proximal de cálcio -aumenta a reabsorção distal Nos ossos: -remodelação e reabsorção de cálcio e fósforo >Calcitriol (converte 2,5 hidroxicolecalciferol em 1,25 diidroxicolecalciferol (calcitriol) – na pele *rim: fonte da 1- hidroxilase – enzima que converte 2,5 em 1,25 -problema renal não ocorre! -ocorre a fixação do cálcio intestinal >Calcitonina (tireoide – 1) -é liberada quando há aumento de cálcio e fosforo sanguíneo, depositando nos ossos -Ao contrário da PTH Animal nefropata**rim doente não produz 1- hidroxilase não converte 2,5 hidroxicolecalciferol em 1,25 diidroxicolecalciferol, não produz o hormônio calcictriol não ocorre a fixação do cálcio intestinal, diminuiu a absorção de fosforo e cálcio, não havendo a liberação do hormônio calcitonina, consequentemente do PTH. Acomete-se mais os ossos da face como a mandíbula Sinais radiográficos : -aumento da radioluscncia alveolar -osteopenia mandibular – “dente voando” -destrói o osso, com maior ocorrência na mandíbula Tratamento: -Trata-se o renal crônico (UPC) -evitar dar grande quantidade de proteína -controlar pressão do animal > doente renal -antiinflamatorios esteroidais prejudica o nefron > doente renal Sl.59 Hiperparatireoidismo nutricional secundário Clinica: -Animais jovens -6 meses de idade em cães -5 meses gatos Deficiência nutricional: -Cães: dietas caseiras -Gatos: carne Fraturas Dor Iregularidades em coluna Sinais radiográficos 61
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