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Iniciacao_Pesq_Cientifica_unid08

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: 
COMO BUSCAR AS INFORMAÇÕES 
PERTINENTES AO TEMA DE PESQUISA?
INTRODUÇÃO 
Olá! Seja bem-vindo à unidade 8 do curso Iniciação à Pesquisa Cien-
tífica. Esta unidade tem por objetivo informá-lo sobre como se planeja 
uma pesquisa científica de forma a pesquisar nas melhores fontes de 
pesquisa. 
BONS ESTUDOS!!! 
8UNIDADE
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BUSCA E REVISÃO DAS INFORMAÇÕES 
DISPONÍVEIS
Lembre-se que na unidade anterior, falávamos sobre a definição 
do tema de pesquisa e da formulação de hipóteses e objetivos na 
tentativa de resolver o problema de pesquisa delimitado. 
Após essa etapa, o próximo passo, antes de iniciar a pesquisa 
científica de fato, é a busca correta das informações a respeito dos 
trabalhos que já foram realizados utilizando o mesmo tema de pes-
quisa que o seu. 
Para tanto faz-se necessária a elaboração de palavras-chaves 
que contemplem os principais assuntos que envolvem o seu tema 
de pesquisa. Elaborar essas palavras-chaves nem sempre é fácil. O 
professor que está orientando o seu trabalho é o melhor guia nesse 
momento e é importante que se escolha palavras-chaves que real-
mente direcionem ao trabalho, para não correr o risco de ler muita 
coisa inicialmente e se perder no tema de pesquisa. 
Lembre-se do que aprendemos na primeira unidade: é importante 
saber escolher o que vamos ler, já que as opções são muitas!!! 
Se o tema estiver bem definido e os objetivos bem alinhados ao 
tema, tornar-se-á fácil a elaboração das palavras-chaves. Mas o que 
são as palavras-chaves? São palavras que interligam os assuntos 
abordados ao tema de pesquisa. 
Palavras-chave: são palavras que resumem 
ou definem o texto que é tratado. 
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Segundo Fujita (2004, p. 257) “A palavra-chave é uma represen-
tação do conteúdo significativo do texto e também é utilizada para re-
presentar uma necessidade de informação na estratégia de busca”. 
Tradicionalmente, as palavras-chaves surgiram com o objetivo 
de automatizar a busca de material sobre um determinado assun-
to nos bancos de dados, sendo um recurso importante na era da 
internet, de tal forma a configurar um termo de acesso rápido a 
algum conteúdo específico. Atualmente, as palavras-chaves são 
uma forma de indexação documentária (FUJITA, 2004).
Fujita (2004) sintetiza a importância da palavra-chave por meio 
da representação de sua importância, mostrada na Figura 1, onde 
podemos notar que a palavra-chave pode ser considerada o cerne 
de um texto. 
Figura 1 – Níveis de condensação documentária entre resumo e palavra-chave
Fonte: FUJITA, 2004, p. 260 adaptado.
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Texto
Parágrafo
Palavras Chaves
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Em outras palavras Borba, Van der Laan e Ros Chini (2012) 
dizem que a palavra-chave tem “[…] o objetivo de representar sin-
teticamente o conteúdo temático do texto”, portanto, deve ser re-
alizado pelo autor, que é a pessoa que mais conhece sobre o seu 
próprio texto. 
Sendo assim, há uma grande importância na determinação cor-
reta das palavras-chaves, pois elas são capazes de nortear todo o 
desenvolvimento de um texto, ou relacionar adequadamente o que 
é dito num texto. Faz-se também necessário o entendimento de 
que as palavras-chaves podem relacionar diretamente os assuntos 
diversos desenvolvidos em um mesmo projeto de pesquisa. 
Para exemplificar a importância das palavras-chaves, 
voltemos ao exemplo de Appolinário (2015, p. 39):
“Tema: A mídia televisiva e a formação de opinião eleitoral. 
Problema: Os debates políticos televisivos em vésperas 
de eleições influenciam de maneira decisiva a intenção de 
voto do eleitor brasileiro?
Objetivo Geral: Determinar o grau de influência dos de-
bates políticos televisivos sobre a intenção de voto dos elei-
tores brasileiros.
Objetivos Específicos: a) Mensurar os índices de audi-
ência desses programas junto ao público eleitor; 
b) Determinar distinções de classe social, em razão do 
grau de influência desses programas; 
c) Verificar se há́ relação entre as variáveis gênero, grau 
de instrução e outras características demográficas e o grau 
de influência sobre a intenção de voto.”
As palavras-chaves que mais se adequam a esse 
tema poderiam ser: mídia televisiva, opinião eleitoral, de-
bates políticos. São palavras simples que dão a ideia geral 
dos assuntos abordados no trabalho.
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Se utilizarmos um buscador de sites, como o Google, por exem-
plo, digitando-se os termos “mídia televisiva + artigo pdf”, aparece-
rão vários trabalhos que tratam do tema mídia televisiva. 
Te convido a testar essa busca e observar os diversos assuntos 
abordados. Fazendo essa pesquisa, os primeiros três trabalhos que 
encontrei foram: mídia televisa na formação de opinião (MENEZES, 
2007); mídia televisiva e sua influência no consumo de alimentos 
danosos a crianças e adolescentes (REIS, 2015); e a relação entre 
globalização e a mídia na sociedade (TONET; MELO, 2014). Por-
tanto, não foi encontrado entre os três primeiros trabalhos nenhum 
que relacione a mídia televisiva com a opinião eleitoral.
Fonte: 123rf
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Se, no entanto, a busca no Google for dos termos “mídia tele-
visiva + opinião eleitoral + artigo pdf”, os trabalhos encontrados 
vão relacionar os dois termos pesquisados. No caso apresenta-
do, foram encontrados os seguintes trabalhos: as eleições na era 
da televisão (AVELAR, 1992); mídia e vínculo eleitoral (MIGUEL, 
2004); e o papel dos meios de comunicação na campanha eleito-
ral (GONZÁLEZ; 2015). Nos três trabalhos percebe-se claramente 
a inter-relação entre as palavras-chaves pesquisadas. Além disso, 
também foi possível verificar que os três relacionam o tema com a 
ocorrência de debates. 
Embora, nesse caso, somente com o uso de duas palavras-cha-
ves já encontrarmos pesquisas diretamente relacionadas ao nosso 
objeto de pesquisa, muitas vezes isso não ocorre. Haverá casos em 
diversas pesquisas que podem ser realizadas em que os termos 
não encontrarão trabalhos inter-relacionados. Por que isso ocorre? 
Por que o seu tema de 
pesquisa é, provavelmen-
te, inédito. 
Na elaboração das pa-
lavras-chaves de um tex-
to, deve-se utilizar uma 
quantidade de três a cin-
co palavras-chaves. Uma 
ou duas palavras-chaves 
apenas dificilmente con-
seguem retratar todo o 
trabalho desenvolvido e 
mais do que cinco, geral-
mente, acabam por repe-
tir os mesmos termos uti-
lizados antes. 
Determine cinco palavras-chaves para um tema que você de-
seje pesquisar. Para que a busca de informações seja efetiva, é 
necessário utilizar fontes confiáveis de busca e, mais do que isso, 
é importante saber escolher o que realmente é importante. As fon-
tes de busca de informação são as mais variadas. 
Fonte: 123rf
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Você sabia que quando não existia internet, as me-
lhores fontes de busca eram as fontes escritas, como 
livros, jornais, revistas, periódicos, boletins,ensaios 
e as fontes orais, tais como filmes, entrevistas, semi-
nários, etc. Hoje, com a internet, ficou bem mais fácil 
encontrar informações e bem mais difícil escolher as 
informações que são realmente relevantes. 
É importante lembrar que o velho e bom livro que traz o assunto 
de forma generalista e básica deve ser o primeiro a ser consultado 
e a ser lido. Uma boa enciclopédia, ou ainda um dicionário, devem 
ser utilizados para a correta definição das palavras que permeiam 
o assunto tratado. Da internet devem ser consultados revistas de 
instituições fidedignas e sites confiáveis.
Seguindo o exemplo das mídias televisivas e opinião eleitoral, 
você pode perceber que a busca na internet é simples. Pode-se uti-
lizar o Google Acadêmico também, ou, ainda, as revistas indexadas 
nas bases de dados da CAPES ou da SciELO, por exemplo, mas 
a pesquisa inicial básica já é capaz de auxiliar no processo inicial 
pela busca de trabalhos. Alguns truques podem ajudar no processo: 
1. Use aspas nos termos de busca: se você utilizar “mídia tele-
visiva”, a busca ficará restrita a páginas que contem o termo 
inteiro e não apenas uma das palavras. 
2. Use hifens para excluir palavras: se você utilizar cavalo 
de Troia – Grécia, o Google vai pesquisar apenas os ca-
valos de troia do tipo vírus, excluindo o famoso cavalo de 
Troia grego. 
3. Use asterisco no final das buscas: ele servirá como um 
“complete a frase”.
4. Utilize o tipo de arquivo que deseja receber: se terminar a 
pesquisa com pdf., ppt. ou doc., só virão arquivos em pdf., 
Power Point ou Word, respectivamente. 
5. Utilize o sinal de + para pesquisar sites que abordem os 
dois termos ao mesmo tempo
6. Utilize um ~ para pesquisa uma palavra e seus sinônimos 
ao mesmo tempo. 
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Não perca tempo! Vá até a biblioteca ou acesse a 
biblioteca digital e pesquise livros que abordem o tema 
que você gostaria de pesquisar. Leia ao menos os ca-
pítulos mais importantes sobre esse tema. Não se per-
ca nessa tarefa! Não leia mais do que 10 páginas... 
E o que é confiável na internet? Se optar por ler informações re-
tiradas de sites, prefira os sites do governo, como IBGE, páginas 
dos ministérios, órgãos ligados à pesquisa científica (Embrapa, 
IPT, FAPESP, Sociedade Brasileira de Física, etc.). Fuja de blogs, 
Wikipédia e sites de compartilhamento de trabalhos acadêmicos 
(aliás, fuja desses sites sempre!!!). É preciso conhecer muito bem 
um assunto para saber se quem o publicou sabe mesmo ou não 
sobre esse assunto. Então quem sabe muito sobre um assunto? 
Quem publicou livros e artigos. 
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Cabe ressaltar que o Google é uma ferramenta de busca rá-
pida, que nem sempre traz trabalhos confiáveis e/ou relevantes 
sobre o tema de pesquisa. Entre as melhores fontes de busca de 
dados estão: 
• SciELO – Scientific Electronic Library Online, que é uma bi-
blioteca eletrônica que contém uma coleção selecionada de 
periódicos científicos, como já mencionada anteriormente;
• WorldWideScience, que é uma porta para a ciência global, 
composto por bases de dados nacionais e internacionais e 
portais científicos; 
• Springer Link, que proporciona aos pesquisadores acesso 
a milhões de documentos científicos de revistas, livros, sé-
ries, protocolos e trabalhos de referência;
• ScienceResearch.com, que coloca à disposição do público 
a sua tecnologia capaz de pesquisar na “deep web” e for-
necer resultados de qualidade, apresentando conteúdos de 
outros sites de pesquisa. 
Quanto à escolha dos artigos que serão lidos, 
cabem algumas dicas: 
Escolha artigos de pessoas renomadas no assun-
to (seu professor orientador, em momento oportuno, 
pode ajudar nisso), de preferência que consigam abor-
dar duas palavras-chaves do seu tema. Não se deses-
pere se você não encontrar um artigo que aborde duas 
palavras, isso vai significar que o seu tema de pesqui-
sa ainda não foi pesquisado. Mas se você encontrar 
um artigo que tenhas três palavras-chaves iguais às 
suas, volte duas casinhas e comece novamente pela 
determinação do tema de pesquisa (é, seu tema já é 
de conhecimento geral da nação...).
Leia três artigos científicos para começar. Não se 
esqueça de fazer o fichamento1 deles. 
Se ficou com muita dúvida, leia mais dois artigos. 
Não ultrapasse esse número inicialmente, pois as de-
finições que você precisa conhecer estarão neles.
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Mattar Neto (2017, p. 164) diz que “[...] a pesquisa vai confir-
mar suas ideias ou opiniões; às vezes vai modificá-las; mas quase 
sempre vai ajudar a dar forma a seu pensamento.” Concordo mui-
to com essa frase de Mattar Neto. Lembra-se do exemplo infeliz 
do batom com filtro solar? Então, nem sempre estamos certos em 
nossas ideias e opiniões. 
Na unidade anterior estudamos a definição do tema 
de pesquisa, no qual o exemplo utilizado para batom 
com filtro solar era insuficiente para o desenvolvimen-
to de uma pesquisa, uma vez que a maioria dos cos-
méticos já tem filtro solar na sua composição. Por isso, 
podemos classificar esse exemplo como infeliz para 
a escolha de um tema de pesquisa. Sendo assim, é 
possível corroborar com o que diz Mattar Neto (2017) 
sobre a necessidade de pesquisar sobre o assunto an-
tes de desenvolvê-lo. Afinal, aquele assunto já pode 
estar “esgotado” do ponto de vista do que é necessário 
conhecer sobre ele. 
Dessa forma, podemos concluir que é preciso conhecer as 
ideias e as opiniões de quem sabe mais do que nós sobre um de-
terminado assunto. É assim que funciona a pesquisa.
Elabore três fichamentos de três artigos diferen-
tes (cada um com duas palavras-chaves iguais à 
sua, pelo menos). 
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 Lembre-se que Santos e Parra Filho (2012, p. 120) dizem que 
função do fichamento é “[...] colocar à disposição do pesquisador 
uma série de informações distribuídas em uma gama enorme de 
obras já consultadas.”
Depois de tudo isso é necessário iniciar a escrita do seu tra-
balho. Inicie a revisão bibliográfica, utilizando os livros, artigos/
fichamentos e sites de confiança que você já leu e escolheu. Essa 
revisão visa produzir um texto que explicará ao leitor todo o con-
texto teórico, técnico e social no qual o seu problema se insere, 
bem como os principais conceitos, autores e ideias relacionados 
a ele. Ah! E você precisar relembrar-se de uma coisa que é mui-
to importante: escrever não é fácil. Não fuja desse sofrimento se 
você quer responder à sua pergunta inicial, aquela que gerou o 
seu problema de pesquisa.
Durante seu curso de graduação, você fará isso dezenas de 
vezes, muitas delas direcionadas pelos docentes. Então, guarde e 
amadureça em sua cabeça um bom problema de pesquisa e faça, 
desde já, uma boa revisão bibliográfica para arrasar no desenvol-
vimento do Trabalho de Conclusão de Curso.
Para escrever sobre o que foi pesquisado, é necessário que 
você saiba que existem regras claras sobre como isso deve ser 
realizado. A Universidade São Francisco adota um Manual para 
Normalização de Trabalhos Acadêmicos, que foi desenvolvido a 
partir das Normas disponibilizadas pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, A ABNT, da qual falaremos na sequência. 
 
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CONCLUSÃO 
Nessa unidade você aprendeu sobre como 
se deve planejar uma pesquisa científica des-
de a geração das palavras-chaves relaciona-
das ao tema até o início da escrita da revisão 
bibliográfica. 
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