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Psicopedagogia Institucional e Clínica

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20
Faculdade Dom Alberto
 Psicopedagogia Institucional e Clínica
 Autor: Orlando Ferreira Bispo
 
AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA
Eunápolis – Bahia
27 de Junho de 2019
RESUMO
O trabalho aborda o tema a avaliação psicopedagógica clínica, e carrega o objetivo como se procede o processo ensino-aprendizagem, como a criança aprende e quais os verdadeiros motivos e as dificuldades que impedem no decorrer deste processo. O trabalho está amparado e fundamentado na Epistemologia Convergente de Jorge Visca, uma interligação entre sujeito e meio sociocultural. O estudo teve como base a pesquisa bibliográfica escrita e de leitura de literatura com material já publicado, em livros e artigos disponibilizados para conhecimento da situação apresentada em fundamentação teórica para afirmar os escritos e contribuições da minha leitura e pesquisa. Com a linha escolar e/ou familiar, busca a avaliação psicopedagógica para entender o que ocorre no processo ensino-aprendizagem de um sujeito que esteja apresentando alguma dificuldade. Segue a desenvolver os passos da avaliação psicopedagógico clínica, com a entrevista, queixa; anamnese; EOCA; observação lúdica; provas operatórias piagetianas; técnicas projetivas psicopedagógicos; área psicomotora; área pedagógica; área social; informe psicopedagógico, e devolutiva, com as considerações finais e as referências bibliográficas, encerro o trabalho.
Palavras-chave: Avaliação Psicopedagógica, Diagnóstico, Devolutiva.
The study addresses the topic of clinical psycho-pedagogical assessment, and carries the objective as if the teaching-learning process, how the child learns and what the real reasons and difficulties that impede in the course of this process. The work is supported and based on the Convergent Epistemology of Jorge Visca, an interconnection between subject and sociocultural environment. The study was based on bibliographical research written and reading literature with material already published, in books and articles made available to know the situation presented in theoretical basis to affirm the writings and contributions of my reading and research. With the school and / or family line, it seeks psychopedagogical evaluation to understand what occurs in the teaching-learning process of a subject who is presenting some difficulty. It continues to develop the steps of clinical psycho-pedagogical evaluation, with the interview, complaint; anamnesis; EOCA; playful observation; piagetian operative tests; projective psychopedagogical techniques; psychomotor area; pedagogical area; social area; psychopedagogical report, and devolutive, with the final considerations and the bibliographical references, I close the work.
Keywords: Psychopedagogical Assessment, Diagnosis, Devolution
1. INTRODUÇÃO
Quero com o trabalho de conclusão de curso relatar sobre a importância da avaliação psicopedagógica clínica na proposta de intervenção, e a sua valia frente ao trabalho de avaliação psicopedagógica aclínica, no contexto escolar, entender melhor a criança frente à situação problema apresentado e a sua dificuldade de aprendizagem, e como proceder a intervenção com o sujeito analisado, dando ao mesmo mais conforto, auto estima e coragem para aprender dentro de seus limites e condições de aprendizagem, levantar proposta de intervenção com a escola, e a família para uma melhor entendimento das atitudes e dificuldades do mesmo. 
Tenho como objetivo entender o processo ensino-aprendizagem, ou seja, como a criança aprende e quais os reais motivos que a levam aos obstáculos e as dificuldades que intercedem no decorrer deste processo, e relatar considerações sobre a psicopedagogia fundamentada nos teóricos e na avaliação psicopedagógico clínica. 
Há muitas referencias de autores respeitados e estudados sobre o tema proponho um artigo científico com a pesquisa bibliográfica.
Sabe-se que a psicopedagogia tudo ainda é muito novo de estudos, dentro da área da educação, para tanto requer muito estudo, por isto a escolha do tema, também pela apreciação do estágio clínico e institucional, e o trabalho de conclusão de curso que são normas exigidas do curso de Psicopedagogia Clínica e Institucional. 
Na instituição onde trabalho, temos muitos alunos em defasagem de aprendizagem, me propus a este estudo para poder ajudar estes alunos e professores futuramente, para ter um resultado significativo, entendo que antes de qualquer intervenção, precisa se ter o diagnóstico para melhor compreender e intervir com o sujeito em questão. 
Para se obter uma avaliação diagnóstica é preciso muito empenho e uma boa bagagem de conhecimento teórico. 
Através do estudo da pesquisa pude perceber que a avaliação é nada mais que uma investigação, com o diagnóstico psicopedagógico das dificuldades que uma crianças apresenta diante a aprendizagem ou afins, toda a atenção é fundamental neste momento para a elaboração de uma boa intervenção, e ir à busca de um caminho mais leve para a mesma e satisfazer o desejo que a criança traz de aprender.
Apropriada de estudo, apresento o histórico da psicopedagogia, seguindo vou relatar os passos que compõem uma avaliação psicopedagógico clínica, e relato o que cada uma almeja, ficando assim estruturada em tópicos, Avaliação Psicopedagógica, queixa; anamnese; EOCA; observação lúdica; provas operatórias piagetianas; técnicas projetivas psicopedagógicos; área psicomotora; área pedagógica; área social; informe psicopedagógico e devolutiva, finalizando trago as considerações finais e as referências bibliográficas.
2. HISTÓRICO DA PSICOPEDAGOGIA
A psicopedagogia é considerada uma ciência em lento processo de construção, a Psicopedagogia se apoia em outras ciências para se fortalecer e estabelecer entre elas destacam-se: a filosofia, fisioterapia, neurologia, psicolinguística e a psicanálise as mesmas, auxiliam na compreensão ao que envolve o processo de ensino e aprendizagem de uma criança. Os autores que estudei e pesquisei para me embasar retratam das ciências embasadas como um auxilio interdisciplinar, reconhecer estas áreas de estudo e buscar conhecimento em outras. Criar o seu próprio objeto é um mecanismo essencial para a interdisciplinaridade. 
A psicopedagogia é uma área interdisciplinar, de caráter teórico e prático, que estuda e trabalha com o processo de aprendizagem e suas dificuldades, instrumentalizando o psicopedagogo nas tarefas de educar ou de ensinar, que busca compreender o processo ensino-aprendizagem no aspecto extraescolar e com prática preventiva e/ou terapêutica.
É a área de conhecimento de dois saberes e duas práticas, a Psicologia e a Pedagogia, ou seja, a "Psicologia da Educação". Ao longo de sua história, vem contribuindo para a compreensão do processo de aprendizagem do ser humano. Articula seus conhecimentos teóricos com o compromisso ético e social para uma investigação científica do processo de aprendizagem.
Como afirma Grassi (2009, p.135), "a psicopedagogia foca sua atenção na prevenção das dificuldades de aprendizagem e também no seu atendimento terapêutico". A psicopedagogia atua no âmbito: clínica, institucional e hospitalar. Constantemente se preocupa e busca alternativa e até soluções quando a questão envolve dificuldades de aprendizagem. 
Quer ou busca alternativas ampliadas em relação ao sujeito cogniscente, fazer com que o mesmo reconheça o mundo, tudo que o rodeia, e se conheça e reconheça como sujeito da aprendizagem.
Indo neste caminho, a psicopedagogia pode ser afirmada na Epistemologia Convergente, criada por Jorge Visca, onde propõe o trabalho lado a lado com a Psicogenética de Jean Piaget, a Psicanálise de Sigmund Freud e a Psicologia Social de Enrique Pichon Rivière. Já Visca coloca que, a aprendizagem é determinada nas relações dos aspectos cognitivo, afetivo e social, protege e edifica princípios interacionista, construtivista e estruturalista.
Acriança deve ser encorajada afetivamente, para se apropriar da aprendizagem e faz se necessário uma relação afetiva.
Segundo; Pichon Rivière (2009) retrata o lado social, ou seja, entender como o sujeito lida com o grupo, com suas angústias e vitórias. É importante observar o vínculo que se tem com a aprendizagem, pois a personalidade compromete-se com esta aprendizagem.
Nesta linha de pensamento da Epistemologia Convergente junta os lados principais, o cognitivo, o afetivo e o social para um coerente diagnóstico. 
Para o devido sucesso, precisa se ter um olhar e escuta diferenciado, e que o profissional atende e ajuda no desenvolvimento dos problemas de aprendizagem, um olhar cuidadoso para compreender o que se passa com o processo ensino-aprendizagem, as facilidades e as dificuldades da criança, algo que auxilia no processo positivo com a aprendizagem e que o sujeito alcance e se aproprie da autonomia do sujeito.
Hoje, a escola já demostra muita preocupação com os alunos que portam alguma dificuldade no processo de ensino-aprendizagem, procura saber pelos pais ou responsáveis, possíveis causas, e de como ajudar esta criança num momento tão delicado frente à aprendizagem e o comportamento do sujeito, onde na maioria das vezes sugere uma avaliação psicopedagógico clínica para que possam amparar o real motivo da queixa apresentada.
A avaliação psicopedagógico clínica carrega o objetivo, de compreender o processo ensino-aprendizagem, ou como este sujeito pode e aprende e os verdadeiros motivos que asseguram os obstáculos e as dificuldades que aparecem durante o processo da aprendizagem.
Instrumentos apropriados durante o diagnóstico psicopedagógico são: queixa escolar e familiar; EOCA; planejamento e aplicação de provas; instrumentos formais em cada área emocional, cognitiva, psicomotora e pedagógica; anamnese; levantamento de dados escolares; provas e testes complementares; análise de resultados e conclusão de hipótese diagnóstica; informe psicopedagógico; devolutiva e proposta de intervenção adequada ao diagnóstico.
2.1. Avaliação Psicopedagógico
A aprendizagem é uma atuação que busca novos conhecimentos, que precisa de um aprendiz capaz de conhecer o mundo que o rodeia e a si próprio. 
Contorna as experiências do indivíduo, consequência para as mudanças de comportamento. É uma comunicação entre os aspectos biológicos, afetivos, intelectuais e culturais, que levam ao processo educativo. Estamos sempre em processo de aprendizagem, pois continuamos aprender por toda nossa vida.
Segundo Lakomy (2008, p.17) “para a aprendizagem ocorrer, é necessário que haja uma interação ou troca de experiências do indivíduo com o seu meio ambiente ou comunidade educativa”.
A dificuldade de aprendizagem pode aparecer a qualquer momento do educando, os mais diversos motivos podem desencadear uma dificuldade no sujeito que podem vir a interferem na aprendizagem. 
As dificuldades não são desencadeadas por um único motivo, por isso, cabe a investigação detalhada para tornar mais real o motivo que leva a esta dificuldade de aprendizagem, podem ser provindas por fatores orgânicos, específicos, emocionais e ambientais. Ele não se manifesta isoladamente, e sim como um sintoma.
 A dificuldade pode aparecer sozinha escondida no sujeito, pode ser um problema clínico num todo, como uma com indagações no próprio conhecimento.
Leal e Nogueira (2011, p.55) Afirmam que "o processo de aprendizagem é complexo e delicado, porém é saudável que haja dúvidas, dificuldades para assimilar e acomodar novos conhecimentos". Jorge VISCA; é o pai da linha teórica da Epistemologia Convergente ele coloca a aprendizagem como uma evolução com base interacionista, estruturalista e construtivista. Aprendizagem, portanto é o: “… resultado de uma construção (princípio construtivista) dada em virtude de uma interação (princípio interacionista) que coloca em jogo a pessoa total (princípio estruturalista) …” (VISCA, 1988, p. 56).
O sujeito ao apresentar algum problema de conduta, podem ser momentos que a criança se apodera ou adquire alguma dificuldade que por causa ou outra vem acarretar a aprendizagem, e com este vai ao encontro da dificuldade que atrapalha o momento do aprender. A aprendizagem deve ser bem trabalhada e considerar as etapas de aprendizagem do sujeito, partir dos seus conhecimentos já apropriados para a construção de seu aprendizado, para amenizar possíveis barreiras, bloqueios de personalidade, para que o mesmo não se apropria de emoções que vem a agir negativamente, e que são prejudiciais ao ato de aprender do sujeito.
O trabalho do psicopedagogo está exatamente ligado à aprendizagem sistemática, aquela assegurada no currículo escolar, presente nas instituições escolares, o sujeito convive com ela desde a infância até o ensino superior. A mesma pode ser no aspecto social, emocional, pedagógico e psicomotor. É de suma importância, este olhar e escuta do profissional que é o psicopedagogo, ao receber e se apropriar da queixa emergente temos que fazer uma leitura latente, digo, o que está por trás desta queixa, que gerou a dificuldade de aprendizagem, com elaborações simbólicas.
Diante a queixa escolar e/ou familiar segue a necessidade de uma avaliação psicopedagógico clínica, onde o psicopedagogo fará a investigação para uma intervenção no âmbito clínico. Onde se buscar a identificar obstáculos que impedem este sujeito analisado a aprender, ou as causas, que levaram para este se carregar a dificuldade, e seu comportamento não adequado diante a sociedade em que se insere. 
Com a avaliação psicopedagógico investigam-se as hipóteses, que podem ou não serem confirmadas até a conclusão do trabalho de avaliação, para ter encaminhamentos necessários e corretos para cada indivíduo. Cada sujeito carrega problemas únicos, é totalmente diferente uma da outra, por ser único requer atenção e atitudes específicas para cada caso.
Seguindo a Epistemologia Convergente, são os seguintes passos que se deve ter em mãos para uma a avaliação psicopedagógico clínica: levantamento da queixa, concedido por ambas às partes, Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA), escolha de instrumentos de acordo com o primeiro sistema de hipótese, anamnese, aplicação das provas, como segundo sistema de hipótese, levantamento de dados escolares, análise e conclusão da terceira e última hipótese, informe psicopedagógico, devolutiva a escola e a familiar e por último a proposta de intervenção.
3. Entrevista De Queixa:
A queixa escolar poderá ser recebida pela direção, coordenação e professores, onde teremos a primeira visão do sintoma apresentado pela escola. É importante estar atento de como os profissionais envolvidos com a criança encaram esta dificuldade de aprendizagem e o que esperam desta avaliação.
Num segundo momento, é necessário ouvir a queixa do próprio sujeito, para poder perceber se tem consciência da sua dificuldade e o que espera da possível proposta de intervenção.
Passando, assim, para a entrevista com os pais ou responsáveis, que poderá ser bem detalhado através da anamnese, onde serão observadas as reações comportamentais dos demais.
3.1 Anamneses:
A anamnese uma das peças fundamentais para o levantamento do desenvolvimento da vida do sujeito no passado, presente, e a vida do histórico escolar, para ter o diagnóstico do que se passou e aconteceu na vida do paciente, e quando foi abordada a dificuldade em queixa. Verificar estas informações sobre a vida do mesmo, seus preceitos suas expectativas, seus anseios, afetos, conhecimento e tudo que lhe é depositado sob a sua responsabilidade. É uma fonte de grande indagação para absorver o ambiente da criança. Na maioria das vezes os pais sobrecarregam seus filhos com excesso de afetividade, ansiedade, deixando o mesmo confuso, devemos cuidar e ser cauteloso para a entrevista familiar, e conseguintemente tirar um parecer. 
Paín coloca que:
Apesar de que nesta entrevista necessitamos uma série de dados bem estabelecidos, deverá ser tão livre como for possível, dando-se à mãe como instrução o tema geral,deixando que as especificações surjam da espontaneidade do diálogo. (PAÍN, 1985, p. 43).
O bom seria a realização da entrevista da anamnese após o psicopedagogo conhecer o paciente. O conhecimento através desta entrevista vai fornecer dados referentes à história de vida da criança com a queixa inicial. Registrar todas as informações ditas pela criança, levantar o maior número possível de informações, deixando fluir de maneira descontraída.
Para um bom sucesso na coleta de dados procurarem levantar os antecedentes natais, concepção, gestação, momento do parto, e seu desenvolvimento com o sono, hábitos alimentares, linguagem, ambiente familiar, pais juntos, separação dos pais conhecer bem o convívio dos pais com a criança, o desenvolvimento psicomotor, doenças, tiques e manipulações, mudanças, fatos, e acontecimentos importantes, sexualidade, rotina diárias, comemoração importantes, natal, pascoa, São João, aniversário, amigos, comportamento, aprendizagem assistemática, e sistemática e o histórico escolar. 
A autora WEISS, se refere a mecanismos transferenciais, pois nesse mecanismo é o paciente que traz seus sentimentos, atitudes e condutas inconscientes para com o terapeuta.
O diagnóstico psicopedagógico é composto de vários momentos que temporal e espacialmente tomam dimensões diferentes conforme a necessidade de cada caso. Assim, há momentos de anamnese só com os pais, de compreensão das relações familiares em sessão com toda a família presente, de avaliação da produção pedagógica e de vínculos com objetos de aprendizagem escolar, busca da construção e funcionamento das estruturas cognitivas (diagnóstico operatório), desempenho em testes de inteligência e visomotores, análise de aspectos emocionais por meio de testes expressivos, sessões de brincar e criar. Tudo isso pode ser estruturado numa sequência diagnóstica estabelecida a partir dos primeiros contatos com o caso. (WEISS, 2004, p.35)
Com o acolhimento destes dados, o profissional, o psicopedagogo pode ter um olhar do paciente em consonância com a realidade do mesmo, para que possa prosseguir com a avaliação, partindo assim para o seu primeiro sistema de hipóteses.
4. EOCA:
EOCA Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem, elaborada por Jorge Visca, momento muito especial e oportuno que possibilita o primeiro contato com a criança que carrega sintomas apresentados na queixa inicial, com o objetivo de observação e das reações do paciente diante à aprendizagem. Leal e Nogueira (2011, p.84) dizem que: "o profissional precisa conhecer melhor a maneira como a criança aprende a fazer o que lhe ensinam".
Para a organização do EOCA, os materiais são deixados sobre uma mesa, de acordo com a idade do paciente, Visca (2010, p. 98).
 Propôs a Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA) que é um instrumento que se apresenta com material simples. Folhas lisas, folhas com linhas e quadriculadas, apontador, caneta, borracha, tesoura, folhas de papel colorido para dobradura, régua, marcadores, livro ou revista.
Diante da mesa com todos os materiais já dispostos segue para a aplicação da EOCA, siga se a seguinte consigna.
Abertura ou inicial, "Gostaria que você me mostrasse o que sabe fazer, o que lhe ensinaram e o que você aprendeu". Caso o sujeito não se manifeste, parte para a consignação múltipla.
Consigna múltipla, "Você pode ler escrever, pintar, desenhar, recortar, calcular, pode fazer o que quiser". Esta será uma opção, caso ele não responda a consigna de abertura, onde você irá mostrar várias opções de acordo com os materiais presentes na mesa.
Consigna fechada, "Gostaria que você me mostrasse algo diferente do que já fez". Fazer algo diferente e observar a iniciativa da criança.
Consigna direta, "Gostaria que me mostrasse algo de leitura, escrita ou matemática". Esta consigna será determinada de acordo com a queixa.
Consigna de pesquisa, "Para que serve isto, o que você fez que horas são, que cor você está utilizando, etc." Esta consigna questiona vários materiais expostos, para investigar o conhecimento do sujeito. Wolffenbuttel (2005, p.17), afirma que: 
O desejo está situado no nível simbólico, numa dimensão inconsciente. São o simbólico, através do não dito, da atitude, que expressamos nossos sonhos, nossos erros, nossas falhas, nossos mitos. Esta dimensão responde também pelas significações de nosso aprender. Assim, nos faz únicos, cada um com sua história, seu imaginário, sua fantasia, seu medo, seu segredo, seu desejo de ser um aprendente ou não.
O profissional deve anotar a fala o movimento e a reação do indivíduo. Deve estar atenta a tudo, muita observação e sensibilidade, não interferir responder somente o que lhe for perguntado, com poucas palavras sem dar explicação nem como reações como gostei não gostou, deixar a criança se manifestar livremente. Deve ser observada, a temática, as falas do indivíduo. Os movimentos e as manifestações verbais e não verbais, a postura, a maneira do uso do material, postura corporal, entre outros. 
São necessário que o terapeuta consiga compreender os pedidos de ajuda, dependência, proteção, reações onipotentes e fantasiosas expressas através de mecanismos transferenciais durante o diagnóstico. Compreender bem o que acontece, discriminando o seu papel, pode auxiliar o paciente a prosseguir no processo diagnóstico sem que ocorra uma fixação em pontos inadequados. (WEISS, 2004, p.35).
Chamamos de produto é o que criança realmente construiu durante a EOCA. A dimensão afetiva observa se pelos gestos e movimentos e o comportamento da mesma. Manifestações como a distração, fugas, medo, ansiedade, resistência, entre outros.
Na área cognitiva observamos através de como a criança faz uso do material disponibilizado, que meios utiliza para a realização da atividade, que estratégias, sua organização, seu planejamento na execução da tarefa. Se a criança se nega a produzir, deverá ser investigado o motivo não produção.
4.1 Observação Lúdica:
A observação lúdica é feita com brincadeiras e jogos, quando a criança não está em processo de aprendizagem. A técnica do jogo em Psicanálise criada por M. Klein, Anna Freud, Lowenfeld e outros. Piaget deixa clara a elaboração do jogo respeitando a idade das crianças. Mas, segundo Winnicott, possibilita uma compreensão mais integradora do brincar da aprendizagem. Assim resume seu pensamento: “É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral; e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self) (1975, p.80)”.
Craidy e Kaercher (2001) afirmam que;
 [.....] A criança expressa-se pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo formas de convivência social, modificando-se e recebendo novos conteúdos, a fim de se renovar a cada geração. É pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber fazer, incorporando-o a cada novo brincar. (2001,p.103) [.....].
Através do brincar, a criança expressa suas ações, comportamento, e pensamentos, desde maneira de agir, ao mundo externo. A EOCA auxilia como base para o diagnóstico psicopedagógico.
Os brinquedos devem ser selecionados de acordo a faixa etária da criança e o que se deseja analisar, conciliando a queixa familiar e escolar.
Na atividade lúdica, devemos observado o comportamento da criança diante os brinquedos, sua linguagem utilizada, a postura, perceber os aspectos cognitivos, afetivo, motor e social.
5. Provas Operatórias Piagetianas:
O processo de desenvolvimento na área cognitiva ao avaliar o indivíduo, deve-se ter o cuidado de perceber no sujeito avaliado a concentração, atenção, memória, autonomia e percepção. Entender o raciocínio lógico, se o pensamento condiz com a faixa etária do avaliando.
Segundo Nogueira e Leal (2011, p.122) "as estruturas cognitivas evoluem à medida que a criança cresce, permitindo novas aprendizagens e possibilitando a ela adquirir os conteúdos formais".Para a análise da área cognitiva, faz se o uso das provas operatórias de Jean Piaget, que são as provas de conservação, classificação e seleção. Com estas provas tem se uma visão do diagnóstico operatório, mas ter o cuidado de não rotular o avaliando. Através das mesmas podemos ter a noção se o sujeito tem habilidades de identidade, compensação, reversibilidade, causalidade, quantificação, raciocínio lógico, estrutura do pensamento, tempo e espaço.
As provas auxiliam na identificação e a percepção do funcionamento e desenvolvimento das funções lógicas do avaliando. 
Já as provas de conservação são classificadas em: provas de conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos; prova de conservação das quantidades de líquidos (transvasamento); prova de conservação da quantidade de matéria; prova de conservação do comprimento; prova de conservação do peso e prova de conservação do volume.
Já as provas de classificação são classificadas em: prova de mudança de critério (dicotomia); prova de quantificação da inclusão de classes e prova de intersecção de classes.
Já a prova de seriação de palitos traz a compreensão da capacidade que a criança tem de seriar. As crianças com 12 anos ou mais se pode fazer uso da prova de combinações de duplas para pensamento formal e prova de permutações possíveis com um conjunto determinado de fichas. Aplica se as provas que se faz necessário diante a queixa do avaliando, não tem necessidade de aplicar todas as provas. Para cada prova usar as suas próprias consignas, e suas transformações, argumentações, contra argumentações, justificativas e retorno empírico.
Os critérios de resposta das argumentações de identidade acontecem quando o avaliando consegue identificar que nada foi acrescido ao material da prova. Os critérios de identidade subjetiva acontecem quando o avaliando percebe que a quantidade de materiais continua a mesma. A reversibilidade acontece quando o sujeito condiciona o retorno empírico. A compensação é quando o sujeito consegue perceber e argumentar compreendendo as formas estudadas, se está mais alongado, se achata ou dividido.
As provas são avaliadas em três níveis. O nível 1 de não-conservação, que estabelece a identidade inicial, quando o avaliando não corresponde as perguntas lançadas, respostas não conservadoras. O nível 2 de transição ou intermediário, oscila entre as respostas de conservação e não-conservação.
O nível 3 de conservação, dá respostas conservadoras, apresentando raciocínio de identidade, percebe que nada foi acrescido ou retirado. A reversibilidade, quando a criança percebe que depois das transformações, o material continua o mesmo. E a compensação quando tem a visão que teve o processo de compensar.
Com a realização e analise destas provas, o profissional o psicopedagogo, compreende a dificuldade da criança para uma possível intervenção depois, e pode retomar o processo iniciando da constatação da dificuldade, é fundamental o olhar psicopedagógico.
5.1 Técnicas Projetivas Psicopedagógicos:
Área emocional avalia se o afetivo diante à aprendizagem nos âmbitos: escolar, familiar e consigo mesmo. Trazem a informação sobre o aspecto emocional e relacional.
As técnicas projetivas psicopedagógicos visam compreender o vínculo que a criança faz com a realidade e com a sua aprendizagem. Investiga-se a rede de vínculos em três domínios: escolar, familiar e consigo mesmo.
No domínio escolar: 
"Par Educativo", que investiga o vínculo com a aprendizagem. "Eu e meus companheiros" investiga o vínculo com companheiros da classe. "Planta da sala de aula" aborda o desenho do campo geográfico da sala desejada.
No domínio familiar: 
"Planta da Casa" demostra a representação real e desejada da casa. "Os quatro momentos do dia" abordam os vínculos do decorrer do dia. "Família Educativa" investiga o vínculo de aprendizagem com o grupo familiar e cada um dos integrantes da família.
No domínio consigo mesmo temos:
 "O desenho em episódios" aborda a espaço da permanência da identidade psíquica ao encontro dos afetos. "O dia do meu aniversário" mostra a representação que se tem de si próprio e do contexto físico e sócio dinâmico em um momento de transição de uma idade para outra. "O desenho de minhas férias" investiga as atividades escolhidas durante o período de férias escolares. "Fazendo o que mais gosta" identifica o tipo de atividade que mais gosta.
Todas as técnicas são desenvolvidas com as consignas apropriadas a cada uma delas e o uso do material pode ser o mesmo para todos, papel ofício, lápis grafite, apontador, borracha e régua. Não é obrigatório fazer uso de todas as técnicas, o profissional pode optar quais quer aplicar, seguindo ou compreendendo suas hipóteses para o diagnóstico, de acordo coma queixa abordada.
Ao analisar as técnicas deve-se observar a coerência com título sugerido, traços do desenho, tamanho dos personagens e objetos, diálogo, escrita quando se fizer presente, analisar o tempo gasto, pressão nos traços, lápis para desenhar, localização dos personagens, características do traçado, elaboração da história, se teve motivação para a realização da atividade e suas atitudes.
É através do desenho, a criança se expressa em uma linguagem gráfica não verbal, deixando seus traços individuais, o lado emocional que pode ajudar positivamente ou negativamente para a aprendizagem. Com o desenhar podemos identificar a capacidade de pensamento do avaliando, se a sua organização tem coerência demostrando sua emoção e a afetividade.
6. Áreas Psicomotoras:
A área psicomotora avalia os aspectos psicomotores e o desenvolvimento físico do indivíduo. Cada indivíduo carrega suas características próprias e únicas, as pessoas tomam suas atitudes de acordo com seu meio familiar. 
É de grande valia, e todos demostram e sentem as emoções durante a fase do desenvolvimento do esquema corporal, para posteriormente não recair na possível falta de coordenação motora, agressividade, mau humor, apatia, que poderão ser manifestados em seu comportamento, podendo prejudicar a aprendizagem, o funcionamento cognitivo.
Os aspectos psicomotores ajudam a organização da personalidade da criança. As atividades devem ser determinadas de acordo com a faixa etária das crianças.
Segundo Marinho et al. (2007, p.69) "a avaliação psicomotora possibilita ao professor verificar se os conhecimentos e as atividades propostas estão adequados e cumprindo suas funções".
Para o sucesso na avaliação psicopedagógico clínica faz se preciso investigar os aspectos como: coordenação motora fina; coordenação motora global; equilíbrio estático; equilíbrio dinâmico; lateralidade; esquema corporal; orientação espacial; orientação temporal; tonicidade e todas as noções visuais, auditivas, tátil, olfativa, motora e espacial.
6.1 Área Pedagógica:
A área pedagógica avalia o nível pedagógico, essencialmente na parte da leitura e escrita também no cálculo matemático. Tendo o aparato minuciosamente do material escolar do aluno. Como o caderno um bom espelho com dicas, orientação espacial e uso da força para a escrita.
Dentro das atividades que o psicopedagogo irá proporcionar respeitar o nível em que se encontra a criança ou o avaliando, e identificas se são: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.
Tem várias atividades investigativas para a área, como:
Prova do realismo nominal, carrega como objetivo de perceber se o avaliando concebe a palavra como característica do objeto ou como representação gráfica da escrita do objeto apresentado, se tem a real noção da quantidade de letras usadas na mesma, a relação entre números e letras, significado do texto lido, se há diferenciação entre letras e sinais gráficos, orientação espacial da leitura, leitura de imagens, palavras e orações, leitura sem imagens e leitura de orações.
Na leitura durante a observação precisa se analisar a fluência, o reconhecimento de palavras e pequenas frases, o comportamento do avaliando frente às palavras fora do cotidiano, se faz uso do contexto, tom da voz a postura. Investigar na leitura compreensiva comoo avaliando compreende e interpreta o texto.
O ditado topológico pode também realizado com gravuras, composição de figuras e o ditado propriamente dito.
 Na linguagem oral, demostrar através de gravuras e as consignas, observar durante a oralidade, sua pronúncia, vocabulário e sintaxe oral.
Desempenho lógico-matemático, observar a disponibilidade para a realização da atividade, facilidades e dificuldades para operações e as situações problemas e o conteúdo escolar do avaliando.
7. Área Social:
A área social está aliada com as demais áreas, essencialmente com a área afetiva, com a junção de dados do avaliando, as reais necessidades o impedem a aprendizagem e maneira de como a família digere estas dificuldades de aprendizagem.
Com a aplicação de Teste de Audibilização, para perceber a discriminação fonética, memória, conceituação e identificação de palavras e situações, organização sintática semântica e compreensão do vocabulário. A Orientação Temporal. 
Informação Social concebe aspectos relacionados ao nome e idade dos membros que compõem a família, endereço, hábitos alimentares, suas brincadeiras, programas de televisão, os amigos, gostos e pessoas do seu convívio.
Teste de Snellen, teste do "E" Mágico, observa se a postura do avaliando às mudanças de posição da letra E, sintoma físico, comportamental, reclamações e a postura do avaliando, ao distanciar o olhar para objetos distantes e ao realizar a leitura. A Anamnese também usa se para a área social.
Na Avaliação das capacidades básicas para aprendizagem, faz se um apanhado total para a verificação das informações com atividades prontas para fechar a avaliação, podem ser referentes à coordenação motora fina, noção de causalidade, orientação espacial, lateralidade, orientação temporal, discriminação visual, discriminação auditiva, noção de tamanho, distância, quantidade, percepção, análise e síntese.
Através dos jogos podem ser avaliadas todas as áreas. Atividades complementares para a validação das hipóteses levantadas. 
7.1 Informe Psicopedagógico:
Tendo concluído as atividades, tem se a constatação completa, nas relações do avaliando, consigo mesmo, familiar, social e pedagógica, surge à necessidade para o informe psicopedagógico, o desafio para os profissionais, os psicopedagogos, nele contém tudo que foi avaliado na criança em um diagnóstico. O mesmo mostra os problemas de aprendizagem e conduta, levantados através da investigação, a hipótese diagnosticada é para aquele momento da vida do sujeito avaliado, que pode ser validade ou não mais tarde. 
Constatado de como o sujeito aprende devemos ter a resposta da dificuldade relatada em sua queixa. O psicopedagogo retratará o que observou e o que com os testes e atividades aplicadas. Consequentemente se tem o resultado da avaliação, pois é desenho do avaliando naquele momento.
Como afirma Leal e Nogueira (2011, p.230) "descrevemos o indivíduo como ele está no momento e não como ele é de fato". Para a confecção do informe segue-se os passos, respectivamente como dados pessoais; motivo da avaliação juntamente com a família e a escola; período da avaliação e número de sessões; instrumentos utilizados; análise dos resultados; hipótese diagnóstica; prognóstico; recomendações e indicações; observações gerais que o psicopedagogo avalia de suma importância para o caso clínico.
8. Devolutiva:
Terminando a avaliação psicopedagógica clinica tem se ainda a devolutiva que será entregue para a escola, e para a família e se houver necessário uma devolutiva para o sujeito. Na devolutiva vamos relatar o que ocorreu durante o período de investigação.
A avaliação dará suporte à família, a escola e o próprio sujeito a compreender a dificuldade apresentada, que pode ser momentânea ou mesmo de extensão maior. Deixar claro a ambas as partes interessadas, os motivos que levaram ao diagnóstico do avaliando a esta dificuldade descrita.
Com tudo em mãos, aplica se o processo corretor, a intervenção, como, ou qual a melhor maneira, de trabalhar e apoiar o avaliando no momento dentro de sua dificuldade apresentada, para suprir a necessidade momentânea e ajudar o mesmo em sua aprendizagem agora, ou mais tarde no decorrer de seus estudos e em suas atividades cotidianas. Poderá chegar ao diagnóstico de um acompanhamento psicopedagógico ou até de outro profissional gabaritado para tal diagnóstico.
8.1 METODOLOGIA
O tema optado foi pela desenvoltura do meu estagio clinico, da valia de uma intervenção psicopedagogia frente a dificuldade de aprendizagem e de condutas instaladas nas salas de aulas e escolas, muitos pedagogos e famílias desamparados frente à situação sem um caminho claro a seguir. 
O estudo teve como base uma pesquisa bibliográfica escrita e de leitura de literatura com material já publicado, em livros e artigos disponibilizados para conhecimento da situação apresentada, fundamentação teórica para afirmar os escritos e contribuições da minha leitura e pesquisa. 
Como meta alcançar os objetivos propostos, realizei a leitura de vários autores que apontam o tema AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA, e tenho abordado os aspectos que fazem parte da proposta uma vez que este TCC visa verificar como a avalição psicopedagogia clínica, é contemplado dentro de uma escola. 
Através de estudos, o estágio e práticas realizadas durante o curso de psicopedagogia clinica institucional, o interesse da proposta de análise e intervenção na aprendizagem de alunos que apresentam algum tipo de distúrbio foi muito atraente, o presente trabalho traz uma relação entre a teoria e a pratica.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A psicopedagogia clínica em sua avaliação tem o objetivo de compreender como a criança aprende, e a causa que o prejudica o seu processo de aprendizagem, portando quando as etapas vencidas com apreço e cuidado têm se em mãos um resultado diagnóstico verídico ao momento em que a criança fez durante a avaliação.
É claro que para que isto ocorra, é necessário empenho e dedicação do psicopedagogo, com um grande embasamento teórico, conhecimento faz se necessário para um bom profissional estar em constante estudo e atualizações. 
O informe psicopedagógico quando condiz com o resultado constatado, com segurança devolvemos as partes interessadas, para poder fazer a intervenção e traçar metas a serem cumpridas com o sujeito, com objetivo de apaziguar os obstáculos que o impedem e o levam a esta dificuldade de aprendizagem.
O trabalho de conclusão de curso pôde assegurar a minha escolha pelo curso e profissão na área da Psicopedagogia Clínica e Institucional. Estou certa que estou no caminho longo e seguro para minha realização pessoal e profissional, de ajudar e acompanhar pessoas que necessitam no momento de ajuda.
O trabalho descrito acima traz contribuições como conhecimentos oriundos do estágio clínico, dificuldades e possibilidades provindas diante da avaliação psicopedagógica clínica. 
O caminho de investigação para uma boa avaliação psicopedagógica clínica auxilia muito para a intervenção certa e mais precisa da realidade do avaliando.
A realização com a aprendizagem buscada ao longo do curso, ajuda em transformar o bom profissional e contribuir para um trabalho cada vez melhor e maior, acreditando sempre. Pesquisando e estudando muito para ter o saber como fundamento de minha profissão.
REFERENCIA
ASSIS, A. L. A. Influências da Psicanálise na educação: uma prática psicopedagógica. Curitiba:  IBPEX, 2007.
BALESTRA, M. M. M. A Psicopedagogia em Piaget: uma ponte para a educação da liberdade. Curitiba:  IBPEX, 2009.
BARBOSA, L. M. S. Intervenção Psicopedagógica: no espaço da clínica. Curitiba:  IBPEX, 2010.
GRASSI, T. M. Psicopedagogia: um olhar, uma escuta. Curitiba:  IBPEX, 2010.
https://psicologado.com/psicodiagnostico/avaliacao-psicopedagogica-clinica © Psicologado.com-acesso dia 4 de maio de 2017 as 21:12 h
https://professordigital.wordpress.com/acesso dia 2 de maio de 2017 as 15:05h
LAKOMY, A.N. Teorias cognitivas da aprendizagem. Curitiba: IBPEX, 2008.
LEAL, D.; NOGUEIRA, M. O. G. Dificuldades de aprendizagem: umolhar psicopedagógico. Curitiba: IBPEX, 2011.
LEAL, D.; NOGUEIRA, M. O. G. Psicopedagogia clínica: caminhos teóricos e práticos. Curitiba:  IBPEX, 2011.
MARINHO, H. R. B. et al Pedagogia do Movimento: universo lúdico e psicomotricidade. Curitiba:  IBPEX, 2007.
OLIVEIRA, M. A. C.  Psicopedagogia: a instituição educacional em foco. Curitiba:  IBPEX, 2009.
PAIN, S.  Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem.  2° edição, Porto Alegre: Artes Médicas,  1986.
SAMPAIO, S. Manual prático do diagnóstico psicopedagógico clínico.  Rio de Janeiro: Wak, 2012.

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