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Controle Motor É a habilidade de regular ou direcionar os mecanismos essenciais do movimento. A PERCEPÇÃO é a integração das impressões sensoriais às informações psicologicamente significativas, incluindo mecanismos sensoriais periféricos, processamentos de interpretação e informações aferente. Sistema Sensorial/perceptual fornece informações do estado do corpo e destacam-se dentro do meio ambiente crítico para a regulação do movimento. TAREFAS DE MOVIMENTOS DISCRETOS como chutar uma bola, mover-se de sentado para em pé ou deitar-se têm início e fim identificáveis. TAREFAS DE MOVIMENTOS CONTÍNUOS: como andar e correr. BASE DE SUSTENTAÇÃO IMÓVEL (estabilidade): sentar-se e permanecer em pé, tarefas praticadas antes das tarefas de mobilidade. BASE DE SUSTENTAÇÃO MOVEL (mobilidade): andar e correr TEORIA DO REFLEXO Sherrington acreditava que os reflexos eram blocos de construção do comportamento complexo, dessa maneira, o comportamento complexo poderia ser explicado pela combinação da ação de reflexos individuais que estavam conectados uns aos outros. TEORIA HIERÁRQUICA É o controle organizacional que ocorre de cima para baixo, quando os centros corticais estão lesados os níveis mais baixos que controlam o reflexo. Dessa maneira, o controle motor emerge de reflexos que estão contidos nos níveis do SNC organizados em hierarquia. TEORIAS DE PROGRAMAÇÃO MOTORA TEORIA DOS SISTEMAS apesar de existirem poucas sinergias, elas tornam possíveis muitos dos diversos movimentos que conhecemos. TEORIA DE AÇÃO DINÂMICA O seu princípio fundamental de auto- organização, ou seja, quando um sistema de partes individuais se torna únicos, seus elementos se comportam de forma coletiva e ordenada. Dessa forma, o movimento pode emergir pelo resultado da interação de elementos, sem a necessidade de comando específicos ou programas motores do sistema nervoso. TEORIA ECOLÓGICA O necessário é a percepção dos fatores ambientais importantes para a tarefa. Ele afirmou que a percepção focaliza na detecção da informação no meio ambiente relevante à ação necessária para cumprir o objetivo. Uma parte importante da intervenção é auxiliar o paciente a explorar as possibilidades para executar uma tarefa funcional de modos múltiplos. A habilidade em desenvolver soluções adaptativas múltiplas para concluir a tarefa requer que o paciente explore uma série de possíveis modos para concluir a tarefa e descobrir a melhor solução para ele ou ela, dado as limitações do paciente. TEORIA DO CONTROLE MOTOR A melhor teoria de controle motor é aquela que reúne elementos de todas as teorias apresentadas. É essencial reconhecer que o movimento emerge de uma interação entre o indivíduo, a tarefa e o meio ambiente no qual a tarefa está sendo executada. Portanto, o movimento não é somente o resultado de programas motores específicos de músculos ou reflexos estereotipados, mas resulta de uma interação entre os sistemas de percepção, cognição e ação. A atividade/movimento normal requer que o nível mais alto do SNC (córtex) tem que controlar os níveis intermediários (tálamo, Tronco, cerebelo) e baixos (medula espinhal). Lesões em níveis mais altos causam liberação dos níveis mais baixos (reflexos), limitando a capacidade de realizar atividades normalmente. A recuperação do controle motor normal, só ocorre depois que os centros superiores recuperam o controle dos níveis mais baixos. É previsto que na criança com lesões do córtex motor, o processo de aumento da corticalização é rompido e, como resultado, o controle motor é dominado por padrões de movimento primitivos organizados em níveis mais baixos do SNC. A avaliação do controle motor deve focar na identificação da presença ou da ausência de reflexos normais ou anormais, exaltados ou diminuídos, na integridade da função sensorial, da função motora e integridade da interpretação e planejamento do movimento. A intervenção é direcionada para auxiliar o paciente a recuperar os padrões normais de movimento como um modo de facilitar a recuperação funcional.
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