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Direito do Consumidor
1. O que é oferta vinculante?
A oferta é a forma pela qual o fornecedor busca despertar o interesse das pessoas, apresentando qualidades e condições do produto ou serviço que possam atrair o consumidor. A oferta é um legítimo instrumento à disposição do fornecedor de otimizar a sua lucratividade, estabelecendo o CDC o conceito no teor do seu art. 30. 
O art. 30 do CDC estabelece que a oferta vincula o fornecedor e integra o contrato a ser firmado, é o fenômeno da vinculação. Oferecida à mensagem, fica o fornecedor a ela vinculado, podendo o consumidor exigir seu cumprimento forçado nos termos do art. 35. Se o fornecedor quiser voltar atrás na oferta não poderá fazê-lo, até porque, como de resto decorre da estrutura do CDC, a oferta tem caráter objetivo. Feita, a própria mensagem que a veicula é o elemento comprobatório de sua existência e vinculação.
2. Diferencie propaganda abusiva da propaganda enganosa.
A publicidade enganosa é proibida pelo sistema do Direito do Consumidor, com previsão expressa no art. 37, §1º, do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, que dispõe: §1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço, e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços”. A enganosidade, conforme exposto pelo próprio artigo, pode se dar de forma comissiva, ou seja, por ação direta na campanha, ou omissiva, quando se apresenta pela ausência de informação essencial a respeito do produto ou serviço. 
Por fim, conclui-se que, essencialmente, publicidade enganosa é toda aquela que por ação ou omissão induzir o consumidor a erro sobre dados essenciais do produto ou serviço. 
A publicidade está prevista no art. 37, §2º, do CDC, que dispõe: “§2º É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.” Dessa forma, a publicidade abusiva equipara-se ao abuso de direito, visto que se veste de um manto de falsa legitimidade para violar direitos dos consumidores e da sociedade ao extrapolar os limites estabelecidos pela lei.
3. O que é venda casada?
A venda casada é caracterizada quando um consumidor, ao adquirir um produto, leva conjuntamente outro seja da mesma espécie ou não. O intuito da venda casada pode ser visualizado quando a venda de um bem ou serviço é condicionada à compra de outros produtos ou quando é imposta uma quantidade mínima de consumo em um estabelecimento.
A lei que define essa prática como uma infração da ordem econômica foi aprovada em 1990 e tem como objetivo garantir a liberdade de escolha do consumidor. A prática é expressamente proibida, no Brasil, pelo Código de Defesa do Consumidor (art. 39, I), constituindo infração da ordem econômica.
I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
 As vendas casadas também podem acontecer de maneira oculta, isto é, quando uma pessoa adquire um produto e um serviço adicional não informado que é embutido no valor pago. 
4. Aplica-se o CDC aos condomínios?
Pode se considerar que o condomínio é entidade análoga, pois possui CNPJ. Além disso, o artigo diz que consumidor é aquele que adquire e/ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Diante deste enquadramento, fica evidente que o condomínio é considerado consumidor e, por sua, vez tutelado pelo referido Código.
A legislação consumerista pode ser aplicada aos condomínios nas relações com construtoras, incorporadoras, fornecedores em geral, prestadores de serviços, como assistência técnica de elevadores e segurança, e inclusive como usuários de serviços públicos, tais como energia elétrica, gás, água e esgoto.
Entretanto, o Código de Defesa do Consumidor não se aplica às relações estabelecidas entre condomínio e condômino, pois não há relação de consumo, e sim de convivência condominial onde se aplica a legislação comum, especialmente o Código Civil.
5. O que é cobrança abusiva?
O artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor dispõe que, na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não poderá ser exposto ao ridículo. Além disso, pela leitura desse artigo, é possível perceber que é considerada abusiva a cobrança que expõe o consumidor a constrangimento, ameaça (física ou moral) e que, de alguma forma, venha a interferir diretamente em seu trabalho, descanso ou lazer.
Nesse ponto, é importante frisar que a cobrança abusiva é considerada crime nos termos do artigo 71 do CDC: “utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer. Pena: Detenção de três meses a um ano e multa.”.
6. O que é prazo de reflexão?
Prevista no art. 49, o direito de arrependimento surge como uma peculiaridade da negociação virtual, pois visa em princípio proteger o consumidor de eventuais propagandas enganosas, também de informações imprecisas sobre o produto e, conforme citado acima, das compras realizadas impulsivamente em razão do bombardeio de anúncios na internet.
Este prazo possibilita ao adquirente do bem ou serviço avaliar a real necessidade daquela compra, Outro aspecto importante deste instituto é a desobrigação do consumidor de prestar qualquer esclarecimento acerca da desistência da compra. O comerciante não poderá de forma alguma condicionar o cancelamento do produto a algum tipo de justificativa, pois é assegurado ao comprador o direito de não se explicar, mas de apenas solicitar o cancelamento do pedido no prazo legal com as devidas restituições corrigidas.
7. Aplica-se o CDC aos profissionais liberais?
De acordo com o Direito Trabalhista é possível definir o profissional liberal como aquele que exerce trabalho sem vinculação hierárquica a outrem. 
Assim, resta demonstrado a obrigatoriedade do profissional liberal em reparar o dano por ele causado, desta forma, portanto, resta demonstrado a responsabilidade dos profissionais liberais. A responsabilidade do profissional liberal é subjetiva, ou seja, é necessário que se demonstre a culpa do profissional. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor às relações jurídicas estabelecidas entre cliente e profissional liberal, uma vez que este, ao prestar serviço de forma autônoma e habitual, enquadra-se no conceito legal de fornecedor (artigo 3º do CDC).
8. O que é garantia e quais são os prazos legais? Garantia convencional pode se sobrepujar à legal?
Há pelo menos três modalidades de garantia que asseguram a qualidade, eficiência e durabilidade do produto, a legal, a contratual e a estendida.
A garantia legal é estabelecida pelo CDC e independe de previsão em contrato, a lei garante e ponto. Assim, tem-se 30 dias para reclamar de problemas com o produto se ele não for durável, ou 90 dias se for durável. O prazo começa a contar a partir do recebimento do produto.
A garantia contratual é a que o fabricante ou fornecedor acrescenta a seu produto de livre e espontânea vontade, ou seja, nem todo item terá esse tipo de seguro. Sua vigência começa a partir da data de emissão da nota fiscal, com o prazo e condições impostas pela empresa, normalmente estabelecida no "termo de garantia".
Já a garantia estendida, normalmente oferecida pelas lojas com termos como "super garantia", é contratada a parte. Normalmente, é oferecida por outra empresa, que não tem relação com o fabricante e se trata de um seguro contra defeitos do produto. 
Entendemos que pela previsão determinada no texto legala garantia contratual é complementar ao prazo no sentido de soma, ou seja, além da garantia legal, havendo concessão da garantia contratual essa será soma a garantia legal. Dessa forma a garantia complementar não exclui a garantia legal, pelo contrario ela se soma a legal para compor a garantia total do bem.
9. O que é garantia?
Determina que independentemente de previsão expressa em contrato, todo consumidor possui garantia na aquisição de produtos e serviços. O Código prevê que identificado o vício do produto ou serviço o consumidor poderá pleitear a reparação e deverá exercer o seu direito de reclamar a garantia dentro de 30 dias se o produto/serviço for durável ou 90 dias se o produto /serviço for não durável.
Importante esclarecer que considera vício do produto toda falha que torne o produto ou serviço impróprio ou inadequado ao consumo, já os serviços são viciados quando se apresentarem inadequados para os fins que deles se esperam ou não atendem às normas regulamentares. 
10. Indique as principais garantias processuais do consumidor.
A garantia legal é estabelecida pelo CDC e independe de previsão em contrato, a lei garante e ponto. Assim, tem-se 30 dias para reclamar de problemas com o produto se ele não for durável, ou 90 dias se for durável. O prazo começa a contar a partir do recebimento do produto.
A garantia contratual é a que o fabricante ou fornecedor acrescenta a seu produto de livre e espontânea vontade, ou seja, nem todo item terá esse tipo de seguro. Sua vigência começa a partir da data de emissão da nota fiscal, com o prazo e condições impostas pela empresa, normalmente estabelecida no "termo de garantia".
A garantia estendida, normalmente oferecida pelas lojas com termos como "super garantia", é contratada a parte. Normalmente, é oferecida por outra empresa, que não tem relação com o fabricante e se trata de um seguro contra defeitos do produto. 
11. O que são cláusulas abusivas?
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
No CDC tem um artigo específico o artigo 51 que trata de cláusulas abusivas. São aquelas que estão no contrato, mas que podem ser nulas porque colocam o consumidor numa situação de desvantagem. Como a lei parte do pressuposto que o consumidor é vulnerável, mesmo se ele leu o contrato, se a cláusula for abusiva, ela não pode ser exigida pela empresa.
 
12. O que é e quando ocorre devolução em dobro?
A devolução em dobro é a restituição de indébito prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC), devida quando o consumidor para uma quantia fruto de cobrança indevida. Nesses casos, então, a empresa deverá proceder à devolução em dobro do consumidor pela quantia excedente que lhe foi cobrada, além dos juros e da correção monetária.
“Art. 42. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.”
13. O que é responsabilidade objetiva?
A responsabilidade objetiva está prevista de forma expressa no art. 927, parágrafo único do Código Civil, segundo o qual:
“Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.’’ 
A responsabilidade civil objetiva no CDC – prevista nos arts. 12 e 14 – é a imposição que obriga o fornecedor a reparar os danos causados aos consumidores decorrentes de vício do produto, informações insuficientes ou inadequadas ou, ainda, de falhas na prestação de serviços, independentemente da existência de culpa.
Portanto, nos casos em que o consumidor sofrer qualquer espécie de dano decorrente de defeito no produto, na prestação de serviços ou  ainda da falta de informações adequadas acerca dos mesmos, caberá a ele comprovar tão somente a conduta (ou seja, ação ou omissão do fornecedor), a existência de dano e o nexo causal entre ambos.
Essa opção legislativa se baseia na teoria do risco, segundo a qual aquele que cria um risco, ou seja, o fornecedor ou prestador de serviços, deve responder por suas consequências independentemente da existência de culpa, de modo a evitar que o consumidor fique sem o devido amparo.
14. Defina responsabilidade pelo fato do produto.
De acordo com o Código De Defesa Do Consumidor, Responsabilidade pelo Fato do Produto, é a responsabilidade no Defeito do Produto que causam danos ao consumidor. É previsto em lei, que a responsabilidade do defeito no produto, recai sob responsabilidade do vendedor, fabricante ou vendedor. 
15. Diferencie vulnerabilidade de hipossuficiência.
Vulnerabilidade, No ponto de vista do Direito Consumerista se distingue em 3 aspectos: As vulnerabilidades Técnica, Jurídica e Fática. A vulnerabilidade Técnica diz respeito a ausência e conhecimento técnico acerca do produto ou bem em questão; vulnerabilidade jurídica é a ausência de conhecimento jurídico, contábil ou econômico; e vulnerabilidade Fática advém da relação de superioridade, do poder que o fornecedor tem no mercado de consumo em relação ao consumidor. Já a Hipossuficiência, é a falta de capacidade de se realizar qualquer ato perante as relações de consumo.

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