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PIM FINAL IV

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1 
 
Universidade Paulista - UNIP 
 Curso de Redes de Computadores 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
2 
 
Universidade Paulista - UNIP 
 Curso de Redes de Computadores 
 
 
 
 
 
Infraestrutura de um atendimento digital 
 
 
 
 
 
 
 
Autores: Projeto de pesquisa PIM 4 
Vinicius ***** ******* RA: ******** do curso EAD Sup Tec em 
Yuri ****** ****** RA: ******** Redes de Computadores 
da Universidade Paulista 
 
Orientador: Professor Antônio Palmeira 
 
 
 
São Paulo 
2021 
3 
 
RESUMO 
 
O projeto que será apresentado a seguir tem como o objetivo de fazer a 
implantação de uma rede de computadores (LAN) na Subprefeitura de 
Cangaíba/Penha. Onde contem um espaço delimitado para a implantação desta 
rede. Este ambiente vai contar com 25 hosts para atendimento presencial e 15 
para atendimento online contendo uma infraestrutura de acordo com a 
solicitação do projeto. Tecnicamente buscamos estruturar o projeto levando em 
consideração a arquitetura das redes modernas, o cabeamento estruturado e o 
conhecimento de redes de dados e computadores. Foram respeitadas todas as 
normas e entidades que regulam o mundo da tecnologia da informação. 
 
Palavras chaves: Infraestrutura, Redes de dados e Informação. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The project that will be presented below aims to implement a computer network 
(LAN) in the Subprefecture of Cangaíba/Penha. Where it contains a delimited 
space for the implementation of this network. This environment will have 25 
hosts for face-to-face service and 15 for online service, containing an 
infrastructure according to the project's request. Technically, we seek to 
structure the project taking into account the architecture of modern networks, 
structured cabling and knowledge of data and computer networks. All standards 
and entities that regulate the world of information technology were respected. 
 
Keywords: Infrastructure, Data and Information Networks. 
4 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução..................................................................................................6 
2. Redes de Dados e Comunicação........................................................................6 
2.1 LAN – Rede Local...............................................................................................6 
2.2 MAN – Rede Metropolitana................................................................................6 
2.3 WAN - Rede de Longa Distância.......................................................................6 
2.4 WLAN – Rede Local Sem Fio ............................................................................7 
2.5 PAN – Rede de Área pessoal ............................................................................7 
2.6 Aplicação do tipo de rede na Subprefeitura de Cangaíba/Penha ................. 7 
3. Topologias de Redes ...........................................................................................7 
3.1 Topologia em Estrela .........................................................................................8 
3.2 Topologia em Barramento ................................................................................ 8 
3.3 Topologia a Árvore (Hierarquia) ........................................................................8 
3.4 Topologia em anel ............................................................................................. 8 
3.5 Topologia Hibrida .............................................................................................. 9 
3.6 Ponto a Ponto .....................................................................................................9 
3.7 Rede de malha ................................................................................................... 9 
4. Cabeamento estruturado .................................................................................... 9 
4.1 Norma TIA/EIA 606A ..........................................................................................9 
4.2 Norma TIA/EIA 568B .........................................................................................10 
4.3 NBR14565 ..........................................................................................................11 
4.4 Protocolo CRMA/CD ........................................................................................12 
4.5 Planta do Ambiente .........................................................................................12 
4.6 TIA 942 ..............................................................................................................14 
5. Arquiteturas de Redes ......................................................................................15 
5.1 Aplicação ..........................................................................................................15 
5.2 Apresentação ...................................................................................................15 
5.3 Sessão ..............................................................................................................15 
5.4 Transporte ........................................................................................................15 
5.5 Rede .................................................................................................................16 
5.6 Enlace ..............................................................................................................16 
5.7 Física ...............................................................................................................17 
6 Protocolo TCP IP .............................................................................................. 17 
6.1 Camada de Aplicação ................................................................................... 17 
6.2 Camada de Transporte ................................................................................. 18 
6.3 Camada de Internet ....................................................................................... 18 
6.4 Camada de acesso a rede ............................................................................ 18 
7. Plano de endereçamento IPV4 ....................................................................... 19 
8. Conclusão .........................................................................................................20 
9. Referências ........................................................................................................20 
 
Lista de ilustrações 
Figura: 01 ................................................................................................................08 
Figura: 02 ................................................................................................................11 
Figura: 03 ................................................................................................................12 
Figura: 04 ................................................................................................................13 
5 
 
Figura: 05 ................................................................................................................13 
Figura: 06 ................................................................................................................15 
Figura: 07 ................................................................................................................17 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Com o avanço da tecnologia e da comunicação a Subprefeitura de 
Cangaíba/Penha situada da região leste em São Paulo-SP não quis “ficar para 
trás” a mesma iniciou um projeto junto a empresa UNIP-PIM IV para a 
implantação de uma infraestrutura de Rede LAN e WAN para atender seu os 
cidadãos da cidade,com o intuito de sanar as dúvidas sobre serviços públicos 
e orienta-los no que puder ser resolvido pela internet. 
 
 
2. Redes de Dados e Comunicação 
 
Redes de dados e comunicação se consiste em diversos dispositivos que fazem 
trocas de informações entre si. Mas nos primórdios das comunicações de dados 
isso se aplicava apenas em uma rede local, porem com a necessidade de se 
expandir e passar a comunicar com outras regiões ela foi sendo “reajustada” 
para que pudesse atender diversos públicos. Esse fato foi apenas possível com 
a aplicação dos tipos de redes para que pudessem ser aplicadas em redes 
pequenas medias ou de grande porte. 
Uma rede de computadores pode ser modelada geograficamente pelo seu 
tamanho, topologia, meio físico e pelo protocolo usado para esse fim específico 
(TANENBAUM, 2011). 
Abaixo iremos identificar algum dos tipos de redes mais utilizados, e com base 
nessas informações iremos aplicar no nosso ambiente de trabalho em que foi 
solicitado 
 
2.1 LAN – Rede Local 
 
Nomeadas Local Área Networks, ou Redes Locais, fazem a ligação entre 
computadores presentes em um mesmo lugar ou espaço. Dentro de uma 
empresa, de uma escola ou dentro de nossa própria casa, dando a possibilidade 
da troca de informações e recursos entre os dispositivos conectados. 
 
2.2 MAN – Rede Metropolitana 
 
Digamos que uma empresa possui mais de um escritório em uma mesma cidade 
desejam que os computadores permaneçam interligados. Para isso existe a 
7 
 
Metropolitan Area Network, ou Rede Metropolitana, que conecta diversas Redes 
Locais dentro de algumas dezenas de quilômetros. 
 
2.3 WAN – Rede de Longa Distância 
 
A Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância, superior a MAN e 
conseguindo 
cobrir uma área maior, como um estado, país ou até mesmo um continente. 
 
2.4 WLAN – Rede Local Sem Fio 
 
E para as pessoas que não querem utilizar cabos, WLAN ou Rede Local Sem 
Fio, pode ser uma opção. Esse tipo de rede conecta-se à internet, muito usadas 
em ambientes residenciais, empresariais e em lugares públicos como praças, 
etc. 
 
2.5 PAN – Rede de Área Pessoal 
 
As redes do tipo PAN, ou Redes de Área Pessoal, são usadas para que 
dispositivos se comuniquem dentro de uma distância bastante limitada de 
aproximadamente 10 metros. Um exemplo são as redes Bluetooth e UWB. 
 
 
2.6 Aplicação do tipo de rede na Subprefeitura de Cangaíba/Penha 
 
Na subprefeitura de Cangaíba/Penha vamos aplicar a de LAN (Local Área 
Networks). Essa rede será utilizada neste ambiente pelo fato de que a área tem 
um espaço limitado e de pequeno porte, tendo embasamento que com a 
utilização da rede LAN será possível manter a comunicação entre os dispositivos 
e a mesma atenderá as especificações do ambiente entregando o resultado 
aguardado. 
 
3. Topologias de redes 
 
Este termo se refere à forma como se estruturam as redes de computadores e o 
modo como as máquinas estão conectadas entre si ocorrendo o tráfego de 
informações no interior de uma rede, independentemente de sua complexidade. 
No que diz respeito à maneira como esses elementos se encontram dispostos 
em uma rede, existem várias topologias. 
8 
 
 
 
Figura: 01 
3.1 Topologia em estrela 
 
Esta é caracterizada pelo fato de haver um dispositivo central que assume a 
tarefa de fazer a comunicação entre os computadores em uma rede. Também é 
capaz de fazer o gerenciamento do fluxo de dados que trafegam em uma rede. 
 
3.2 Topologia em barramento 
 
Neste tipo de topologia, todos os computadores se encontram interconectados 
partindo um único barramento de dados. Porém não permite que vários 
computadores transmitam dados ao mesmo tempo. 
 
3.3 Topologia árvore (hierarquia) 
 
Essa topologia é organizada em níveis diversos, sendo conhecida também como 
rede hierárquica. Neste modelo, os módulos seguem a uma hierarquia, na qual 
os de nível inferior se ligam àqueles que ficam em posições mais altas. 
 
3.4 Topologia em anel 
 
Os computadores de uma rede em anel são conectados a um MAU, ou 
distribuidor. Responsável por gerenciar a comunicação entre os diversos 
dispositivos que constituem a rede. 
 
9 
 
3.5 Topologia híbrida 
 
Conhecida também como topologia mista, é o tipo mais adotado para redes de 
escala. Utilizado normalmente para resolver demandas não planejadas, 
aproveitando-se as topologias que já são utilizadas. 
 
3.6 Ponto a ponto 
A rede ponto a ponto permite que cada um dos nós da rede funcione as vezes 
como servidor, ora como cliente. Não havendo a necessidade de um servidor 
que centralize essa tarefa. 
 
3.7 Rede de malha 
 
Conhecida também como Mesh, todos os nós que constituem uma rede fazem 
a comunicação entre si, permitindo que a informação flua por diferentes 
caminhos até chegar ao seu destino final. 
 
 
4. Cabeamento estruturado 
O cabeamento estruturado é responsável por fazer o trafego de informações 
dentro de uma rede, levando aos usuários dados, voz, imagem, monitoramentos 
entre outras informações que são trafegadas por meio deste circuito. 
 
 
 
4.1 Norma TIA/EIA 606A: 
 
Para a administração de uma infraestrutura de telecomunicações, a norma 
EIA/TIA 606A reúne um conjunto de padrões que auxiliam nesta organização, 
principalmente na identificação. Sendo assim, cada componente da 
infraestrutura necessita de uma etiqueta vinculando o componente à sua devida 
ligação. A primeira edição da norma 606 foi publicada em agosto de 1993. E em 
maio de 2002 completou-se a revisão A 
A seguir vamos analisar as classes das normas 606A: 
 
Classe 1: 
• Prédios servidos uma única sala de equipamentos. 
10 
 
 
• Não possui cabeamento vertical, armários de telecomunicações ou 
cabeamento externo. 
 
• Caminhos não precisam ser administrados. 
 
 
Classe 2: 
• Um único prédio, servido por múltiplos espaços de telecomunicações. 
 
• Possui cabeamento vertical, cabeamento externo identificados e 
armários de telecomunicações, além de sistemas de aterramento. 
 
• Caminhos e espaços a administração é opcional. 
 
Classe 3: 
• Necessidade de campus. 
 
• Inclui edifícios e elementos da planta externa. 
 
• Inclui todos os elementos classe 2, além de identificadores para 
prédios e cabeamento de campus. 
Classe 4: 
• Inclui todos os elementos de administração de classe 3, além de 
 elementos de identificação Inter campus tais como conexão WAN. 
 
 
4.2 Norma EIA/TIA 568-B 
A norma EIA/TIA é uma definição de um padrão de telecomunicação, mas 
especificamente a 568-B foi proposto em 2001, tendo o seguinte padrão de 
cabeamento: 
11 
 
 
Figura: 02 
4.3 NBR 14565 
Esta Norma estabelece os critérios mínimos para elaboração de projetos de rede 
interna estruturada de telecomunicações, em edificações de uso comercial, 
independente do seu porte. A Norma se aplica a edifícios e a conjuntos de 
edifícios situados dentro de um mesmo terreno em que se deseja a implantação 
de uma rede interna estruturada e a norma cobre os cabeamentos metalicos e 
oticos. 
A mesma foi publicada em 2000 e sendo revisada em 2007 e em 2012, e com 
uma emenda em 2013, e a que prevalece e a versão de 2013. 
Os cabos utilizados devem possuir desempenho conforme definido na ABNT 
NBR 14565. Para o cabeamento de par trançado balanceado, blindado ou não, 
são definidas as seguintes categorias de desempenho para seus componentes 
(cabos e conectores): 
 
Categoria 3: banda passante de até 16 MHz 
Categoria 5e: banda passante de até 100 MHz 
Categoria 6: banda passante de até 250 MHz 
Categoria 6A: banda passante de até 500 MHz 
Categoria 7: banda passante de até 600 MHz 
12 
 
4.4 Protocolo CSMA/CD 
CSMA/CD, do inglês Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection, é 
um protocolo de telecomunicações que organiza a forma como os dispositivos 
de rede compartilham o canal utilizando a tecnologia Ethernet. Originalmente 
desenvolvido nos anos 60. 
O CSMA/CD identifica quando o meio(canal) está disponível (idle time) para a 
transmissão. Neste momento a transmissão é iniciada. O mecanismo CD 
(Collision Detection - Detecção de Colisão), ao mesmo tempo, obriga que os nós 
escutem a rede enquanto emitem dados, razão pela qual o CSMA/CD é também 
conhecido por (LWT) "Listen While Talk" - "escute enquanto fala". 
Se o mesmo detecta uma colisão, toda transmissão é interrompida e é emitido 
um sinal (“jam” de 48 bits) para anunciar que ocorreu uma colisão. 
Colisões são consideradas um problema, ou um erro de transmissão, apenas 
quando ocorrem mais de 16 vezes consecutivas, ou seja, se um determinado nó 
tenta retransmitir um mesmo frame mais de 16 vezes, resultando sempre em 
uma colisão, então tal transmissão é cancelada e passa a ser considerada um 
grande problema. 
4.5 Planta do ambiente 
 
Figura: 03 
13 
 
 
Figura: 04 
 
Figura: 05 
 
 
14 
 
 
4.6 TIA 942 
Em primeiro lugar, a norma TIA 942 exige que a sala de TI seja totalmente 
segregada e livre de manutenção recorrente. Ou seja, nenhum equipamento que 
exige manutenção deve ficar dentro desta sala e para contornar isso, devem ser 
criados, no mínimo, mais dois ambientes dedicados à segurança. 
O primeiro ambiente a ser criado é a antessala, sendo está a junção de outros 6 
ambientes. Isso garante que a entrada até a sala de TI seja feita em dois 
movimentos e, nesta seção, colocamos: 
Toda parte elétrica; 
Quadros redundantes; 
Toda automação; 
Extinção e predição de incêndios; 
Toda parte de UPS e baterias; 
Toda a parte de Telecom. 
Atentemos ao seguinte: sim, toda a seção de Telecom deve ser segregada da 
sala de TI. 
O segundo ambiente a ser criado para adequar o seu projeto às principais 
normas e boas práticas de construção de Data Centers é a sala mecânica. Nesta 
sala é recomendável que estejam alocados, no mínimo, as evaporadoras, dutos 
de ar-condicionado e dumpers corta-fogo. 
Isso porque, como mencionado antes, não é recomendável equipamentos que 
exigem manutenção recorrentes partilharem o mesmo espaço que outros 
componentes críticos. Além disso, em caso de acidentes (que é muito mais 
comum do que se imagina), os dumpers corta-fogo impedem que um possível 
incêndio se alastre para dentro da sala de TI. 
Seguindo essas regras básicas, conseguimos atender as normas da TIA 942 em 
um layout simplificado que permite uma manutenção e operação mais 
otimizadas e seguras. 
 
15 
 
 
5. Arquiteturas de Redes 
 
 
Figura: 06 
 
Camada OSI e suas principais funções: 
 
5.1 Aplicação: 
• Interface às aplicações a nível de usuário final 
 
• Permite aplicações utilizarem o ambiente de comunicação 
 
• Transferência de arquivos, acesso remoto, correio eletrônico, etc. 
 
5.2 Apresentação: 
• Trata da representação dos dados 
 
• Realiza transformações adequadas nos dados 
 
• Compressão, Criptografia, Conversão de Sintaxe 
 
5.3 Sessão: 
• Estabelece e termina conexões entre sistemas, aplicações e usuários 
 
• Especificações para detalhes de segurança como autenticação usando 
senhas 
 
5.4 Transporte: 
• Fornece conectividade fim-a-fim 
 
• Especificam como tratar dos detalhes de transferência confiável 
16 
 
 
• Multiplexação de processos 
 
• Controle de fluxo 
 
• Controle de erro 
 
 
5.5 Rede: 
 
• Identifica os endereços dos sistemas na rede 
 
• Permite a interconexão de redes 
 
• Realiza o roteamento de pacotes 
 
• Controle de congestionamento 
 
• Tipos de Serviço 
 
 • Datagrama 
 
 Pacotes roteados de forma independente 
 
 Pacotes possuem informações de endereçamento 
 
• Circuito Virtual 
 Pacotes associados ao circuito não são independentes 
• Estabelecer a rota mais adequada 
 
 
5.6 Enlace: 
• Detecta e opcionalmente corrige erros 
 
• Divide a cadeia de bits em quadros 
 
• Bits de redundância usados na verificação de erros 
 
• Delimita e reconhece quadros 
 
• Realiza controle de fluxo 
 
• Controle de acesso ao meio 
17 
 
 
5.7 Física: 
• Trata tensões e impulsos elétricos 
 
• Especifica cabos, conectores e interfaces 
 
• Providencia o fluxo de bits através do meio de transmissão 
 
 
 Com base na imagem a seguir temos um exemplo amplo da 
funcionalidade das camadas 
 
 
Figura: 07 
 
 
6. Protocolo TCP/IP 
 
A camada TCP/IP é resumida em apenas quatro camadas. Ela é conhecida 
como TCP/IP por conta dos conjuntos de protocolos Internet fundamentais 
serem o TCP e IP, embora não seja utilizado apenas neste modelo 
 
6.1 Camada de Aplicação: 
 
A camada de aplicação do modelo TCP/IP fornece às aplicações a capacidade 
de acesso a serviços de outras camadas, definindo os protocolos onde os 
18 
 
aplicativos usarão para trocar dados. protocolos da camada de aplicação mais 
amplamente conhecidos incluem HTTP, FTP, SMTP, Telnet, DNS, SNMP e RIP 
 
 
6.2 Camada de Transporte: 
 
 A camada de transporte fica responsável pelo fornecimento da camada de 
aplicação com serviços de sessão de comunicação e datagrama. Os protocolos 
de núcleo desta camada são o TCP e UDP. O protocolo TCP fornecendo um 
serviço de comunicação orientada a conexão confiável um-para-um. 
Responsável pelo sequenciamento e reconhecimento de pacotes enviados além 
da recuperação de pacotes perdidos na transmissão. O protocolo UDP fornece 
um serviço de comunicação orientada a conexão não confiável um-para-um ou 
um-para-muitos. O UDP é utilizado tipicamente quando a quantidade de dados 
a serem transferidos é pequena (tal quando os dados possam ser enviados em 
um único pacote). 
 
6.3 Camada de Internet: 
 
Camada responsável pelo endereçamento de Internet do hospedeiro, 
empacotamento e funções de encaminhamento. 
Os principais protocolos dessa camada de protocolo Internet são IP, ARP 
(Address Resolution Protocol – Protocolo de Resolução de Endereços), ICMP 
(Internet Control Message Protocol – Protocolo de Controle de Mensagem para 
Internet e IGMP (Internet Group Management Protocol – Protocolo de 
Gerenciamento de Internet por Grupos). 
 
6.4 Camada de Acesso à Rede: 
 
A camada de acesso à rede (ou camada de enlace) é responsável por inserir os 
pacotes TCP/IP no caminho de rede e receber pacotes TCP/IP fora dele. O 
TCP/IP foi projetado para ser independente do método de acesso à rede, formato 
de quadro e tipo de mídia. Em outras palavras, é independente de qualquer 
tecnologia de rede específica. 
 
 
19 
 
7. Plano de Endereçamento IPV4 
 
Para esse cenário a máscara de sub rede escolhida vai ser /26 que é igual a 
255.255.255.192 que contem 64 hosts que é um endereçamento de classe C 
que começa com 26 bits. 
Os endereços de classe C vai de 192.0.0.0 até 223.255.255.255, porém como é 
um LAN (Local Area Network) ou seja, será com endereço privado, e existe 
varias RFCS que determina os endereços privados reservador para uso. 
E o proposto será 192.168.0.0/26 que é citado como reservado pela faixa privada 
pela RFC 1918, sendo assim nossa topologia será 192.168.0.0/26 onde temos 
64 Ips para uso, sendo que 192.168.0.0 será o endereço de rede. 
Então vamos ter de 192.168.1.1 até 192.168.1.62 e o 192.168.1.63 será o 
endereço de Broadcast e o endereço 192.168.1.1 será o gateway. 
E nos sobrou 62 Ips disponíveis para uso, o que é suficiente para atender a 
demanda dos 40 hosts proposto pela UNIP. 
Como o endereçamento é privado, vamos precisar de um NAT para a tradução 
dos Ips privados que vai estar em nossa LAN para o IP público em nossa WAN. 
Informando se sobre o NAT ele foi criado em maio de 1994 a princípio como uma 
solução a curto prazo, porém ele ofereceu várias vantagens e se popularizou, e 
ele surgiu devido à escassez de IPV4 público. 
Nossa rede vai consistir em um servidor DHCP IPV4 entregando esses IPS de 
forma dinâmica para os hosts propostos no qual utilizara ARP para gerenciar os 
mesmos. 
O protocolo DHCP é um protocoloda camada de aplicação e também usa as 
portas 67 e 68 do protocolo UDP que está na camada de transporte. 
O protocolo DNS, que nada mais é que um protocolo para resolução de nomes, 
isso é para especificar que o domínio x pertence ao IP Y. O mesmo está sendo 
entregue pela operadora de internet e será repassado para os computadores 
(hosts) também de forma dinâmica via protocolo DHCP. 
 
 
20 
 
8. Conclusão 
 
Neste trabalho acima foi nos repassado a “missão” de implantar uma 
infraestrutura de rede LAN e WAN para o novo serviço de atendimento aos 
cidadãos da Subprefeitura de Cangaíba/Penha. A infraestrutura contém 
atualmente um sistema de UPS, toda estrutura elétrica da sala de T.I aterrada 
com esquema de aterramento TT seguindo a norma NBS 5410, cabeamento 
estruturado com trafego de dados pelas endereçamento IPV4 e com uma 
arquitetura toda planejada e estruturada para o novo serviço desta Subprefeitura 
entre outras implantações para melhor lhes atender. A empresa UNIP PIM IV 
conseguiu fazer a entrega da estrutura conforme solicitado e dentro de todas as 
normas. 
 
9. Referências 
 
Modelo OSI: 
https://redesafins.blogspot.com/2018/10/modelo-de-camadas-osi-e-tcpip.html 
 
Modelo TCP/IP: 
https://www.iperiusbackup.net/pt-br/entendendo-os-conceitos-entre-os-
modelos-tcpip-e-osi/ 
 
UPS: 
https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/pagina_6.asp 
 
Cabeamento Estruturado: 
https://www.deltacable.com.br/normativas-para-identificacao-para-cabeamento-
estruturado/ 
 
Normas: 
https://www.cercomp.ufg.br/n/1439-
cabeamento#:~:text=medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo.-
,A%20norma%20TIA%2FEIA%2D568%2DB.,teste%20e%20medi%C3%A7%C
3%A3o%20em%20campo. 
 
https://redesafins.blogspot.com/2018/10/modelo-de-camadas-osi-e-tcpip.html
https://www.iperiusbackup.net/pt-br/entendendo-os-conceitos-entre-os-modelos-tcpip-e-osi/
https://www.iperiusbackup.net/pt-br/entendendo-os-conceitos-entre-os-modelos-tcpip-e-osi/
https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/pagina_6.asp
https://www.deltacable.com.br/normativas-para-identificacao-para-cabeamento-estruturado/
https://www.deltacable.com.br/normativas-para-identificacao-para-cabeamento-estruturado/
https://www.cercomp.ufg.br/n/1439-cabeamento#:~:text=medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo.-,A%20norma%20TIA%2FEIA%2D568%2DB.,teste%20e%20medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo
https://www.cercomp.ufg.br/n/1439-cabeamento#:~:text=medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo.-,A%20norma%20TIA%2FEIA%2D568%2DB.,teste%20e%20medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo
https://www.cercomp.ufg.br/n/1439-cabeamento#:~:text=medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo.-,A%20norma%20TIA%2FEIA%2D568%2DB.,teste%20e%20medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo
https://www.cercomp.ufg.br/n/1439-cabeamento#:~:text=medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo.-,A%20norma%20TIA%2FEIA%2D568%2DB.,teste%20e%20medi%C3%A7%C3%A3o%20em%20campo

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