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ATIVIDADE 1CRIATIVIDADE, IDEAÇAO E RESOLUÇAO DE PROBLEMAS

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ATIVIDADE 1
O Design Thinking, ao contrário da administração científica centrada na racionalidade, é um processo que percorre um caminho com maior liberdade. Aqueles que o defendem, percebem que se trata de uma abordagem inovadora, um sistema aberto com ordenamento e colaboração entre os envolvidos. Por esse motivo, ocorre a geração de múltiplas soluções para atingir os resultados esperados. As oportunidades e os problemas motivam a busca por soluções. Projetos podem caminhar e obter sucesso, principalmente se idéias forem lapidadas, novas direções forem tomadas e pensamentos tradicionais saírem de cena e houver espaço ao novo. Isso é Design Thinking. Uma abordagem com múltiplas aplicações, que direciona para caminhos muitas vezes não observados (BROWN, 2010).
Disserte sobre o Design Thinking como estratégia de planejamento, explicando:
· Os valores;
· Passos e ferramentas;
· Diferenças em relação à administração científica.
BROWN, T. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas idéias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
VIANNA, M. et al. Design Thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2012.
RESPOSTA
Os valores;
A empatia;
 Consiste em olhar um problema através do ponto de vista de quem o vivencia. Logo, quando temos uma questão de negócio, temos que entender quem será o usuário, quem é o cliente, fornecedor, parceiro comercial etc. Cada um desses é um ator, ou um stakeholder, dentro do processo e, para entendermos o problema de uma forma holística, temos que olhar com os olhos deles.
 Por exemplo, ao fazer um projeto de inovação de uma seguradora para automóveis, a equipe talvez precise passar um dia vivenciando o trabalho dos guincheiros para experimentar a realidade destes profissionais.Só assim é possível entender como se dá a relação do profissional do guincho que vai atender a um acidente com o segurado.
 Diferente do marketing, que olha para a média, no Design Thinking, olhamos para os extremos, nos detalhes e nos colocamos no lugar de usuários reais e não meramente idealizados ou olhados de forma panorâmica.
A colaboração;
 O Design Thinking também bebe na forma de pensar de áreas como antropologia, tecnologia, administração etc. Isso porque esse método valoriza a colaboração multidisciplinar, sobretudo para obter o olhar sobre um problema de uma forma mais holística. 
Ao juntar profissionais de diferentes campos, aumentam muito as chances de verificar as oportunidades de melhorias, gerar idéias mais elaboradas, A geração de insights (achados de campos) é bem maior com essa diversidade de olhares.
A experimentação; 
 Por fim, o Design Thinking não existe sem experimentação constante, por meio de técnicas como a prototipagem. A idéia é a seguinte: fazer alterações em um produto completo que não esteja apresentando um bom desempenho é difícil e dispendioso. Em vez disso, começa-se pequeno, lançando uma versão minimamente viável de um produto ou serviço e colocando-o na frente do público-alvo. Ao fazer isso, as equipes podem reunir inúmeras informações sobre usabilidade e adequação ao mercado do produto e podem fazer edições críticas antes que recursos extensivos sejam comprometidos com uma versão final. Além de evitar erros dispendiosos, experimentar protótipos pode estimular a conscientização precoce de sua oferta entre os possíveis consumidores finais.
Passos e ferramentas;
1) Tempestade de idéias ou brainstorming é uma técnica usada em dinâmicas de grupo, sua principal característica é explorar as habilidades, potencialidades e criatividade de uma pessoa, direcionado ao serviço de acordo com o interesse. No ensino escolar essa técnica pode ser usada como estratégia.
2) Os mapas mentais começam com uma idéia principal no centro de seu mapa mental. Cria sub-tópicos ilimitados e explora seus pensamentos, codificando por cores para garantir clareza e estilo. Conforme seu mapa toma forma, adiciona contexto aos tópicos com anexos, mídia incorporada e muito mais. Os recursos do MindMeister o guia através de seus primeiros mapas mentais até a criação final.
3) Mapa da Empatia é um material utilizado para conhecer melhor o seu cliente. A partir do mapa da empatia é possível detalhar a personalidade do cliente e compreendê-la melhor. O mapa da empatia faz 6 perguntas para identificar seu público-alvo e assim conhecer seus sentimentos, dores e necessidades.
4) Prototipagem é a arte de transferir idéias do âmbito conceitual para a realidade. É todo e qualquer objeto físico ou virtual que simula uma interação para validar uma idéia.
5) A co-criação é uma estratégia que traz agentes externos para dentro dos processos de uma determinada empresa com o objetivo de fomentar a inovação. Essa iniciativa possibilita a diferenciação da marca no mercado assim como a aproximação dessa empresa com os seus respectivos clientes.
6) Storyboard ou Esboço seqüencial são organizadores gráficos tais como uma série de ilustrações ou imagens arranjadas em seqüencia com o propósito de pré-visualizar um filme, animação ou gráfico animado, incluindo elementos interativos em web-site. Sendo um roteiro desenhado, seu layout gráfico se assemelha a uma história em quadrinho.
O processo de storyboard, na forma como é conhecido hoje, foi desenvolvido na Walt Disney Productions no início da década de 1930, após vários anos de processos semelhantes em uso na Walt Disney e em outros estúdios de animação.
Na área de engenharia de software é utilizado para melhoria na documentação dos requisitos no processo de desenvolvimento de software.
Diferenças em relação à administração científica;
A Teoria da Administração Científica estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção enquanto a Teoria Clássica da Administração a estudava privilegiando a estrutura da organização. Ambas as teorias buscavam alcançar o mesmo objetivo: maior produtividade do trabalho e a busca da eficiência nas organizações.
A principal diferença entre a teoria clássica e teoria da administração científica é que a teoria científica considera os fluxos de trabalho e as melhorias da eficiência dos operadores numa organização, enquanto que a teoria administrativa considera estilos e atividades de gestão que ajudam a alcançar o máximo rendimento.
A teoria da administração científica, afirma que os postos de trabalho devem ser concebidos de modo a que cada trabalhador tenha uma tarefa bem especificada e bem controlada e que os procedimentos e métodos específicos para cada posto de trabalho devem ser rigorosamente seguidos.
Visto que, está diretamente relacionado a teoria de Taylor, na qual, assenta numa crença fundamental de que os gestores não só são intelectualmente superiores ao trabalhador médio, mas que têm um dever positivo de supervisionar o pessoal e organizar as suas atividades de trabalho.
Já a teoria clássica, surgiu da necessidade de encontrar diretrizes para a gestão de organizações tão complexas como as fábricas. Acreditava-se que a boa prática de gestão se enquadra em certos padrões que podem ser identificados e analisados, sendo possível planejar, organizar, comandar e controlar.

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