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NOÇÕES EM PROJETO DE VASOS DE PRESSÃO C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 NORMAS DE PROJETO DE VASOS DE PRESSÃO C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 As normas de projeto são textos normativos desenvolvidos por associações técnicas ou por sociedades de normalização públicas ou particulares de diversos países. As normas de projeto foram estabelecidas não só com a finalidade de padronizar e simplificar o cálculo e projeto dos vasos de pressão, mas principalmente garantir condições mínimas de segurança para a operação. Normas de Projetos C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 A maioria das normas de projeto estabelece para dimensionamento dos vários elementos de um vaso de pressão, fórmulas simples associadas a grandes coeficientes de segurança, para compensar as abstrações e simplificações feitas nessas fórmulas. Nenhuma norma de projeto tem a função de substituir ou diminuir a responsabilidade do projetista, que tem a integral responsabilidade de projeto do vaso. Assim o projetista deve tomar cuidado para não aplicar nenhuma norma cegamente, sendo necessário realizar um estudo em cima da norma. Normas de Projetos C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 A principal norma de projeto para vasos de pressão utilizada no Brasil e em diversos países, é o código ASME Seção VIII , Divisão 1 (regras de projeto padrão) e Divisão 2 (regras de projeto alternativo). Nas normas é falado sobre tensões admissíveis e coeficientes de segurança, onde as tensões admissíveis são as tensões máximas que se adotam para efeito do cálculo e dimensionamento das diversas partes de um vaso de pressão, onde as tensões admissíveis devem ser menores do que os limes de resistência (ruptura) e de elasticidade do material na temperatura considerada. Normas de Projetos C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Normas de Projetos C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Figura 4 – Normas ASME utilizada para projeto de vasos de pressão. Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Os fatores mais importantes que influenciam os coeficientes de segurança são: • Tipo de material • Procedimento de cálculo; • Tipo de carregamento; • Desvio entre o formato teórico e formato real; • Incerteza nas qualidades do material; • Grau de segurança necessário. Normas de Projetos C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 As tensões que podem atuar na parede de um vaso de pressão são classificadas em três categorias: • Tensões primárias; • Tensões secundárias; • Tensões máximas; Tensões primárias são as que se desenvolvem no material para satisfazer as condições de equilíbrio estático em relação aos diversos carregamentos atuantes (pressão interna ou externa, pesos, ação do vento). Normas de Projetos C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Tensões secundárias são as que resultam não de carregamento atuantes sobre o material, mas de restrições geométricas no próprio vaso ou em estruturas a ele fixados, principalmente as tensões resultantes de dilatações diferenciais. São tensões devidas ao fato de as diversas partes do vaso não serem inteiramente livres de se deformar e se dilatar. Normas de Projetos C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Tensões localizadas máximas são valores máximos locais das tensões em uma região limitada onde ocorra uma concentração de tensões. Onde essas concentrações de tensões dão-se devido a descontinuidades geométricas no vaso (regiões de transição de formato, aberturas, reforços locais, suportes), inclusive descontinuidades de pequena extensão, tais como soldas com penetração incompleta, reforços de solda e desalinhamento em solda. Normas de Projetos C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 CÁLCULO PELO CÓDIGO ASME SEÇÃO VIII, DIVISÃO 1 C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Esse código só considera o efeito da pressão interna ou externa, ficando os demais carregamentos inteiramente a critério do projetista, não só quanto à forma de calculá-los, como também quanto à necessidade ou não de serem calculados. Importante observar que o resumo mostrado a seguir, ou qualquer outro, será sempre incompleto, não dispensando portanto, o estudo e consulta do próprio código. Cálculo Pelo Código ASME C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 O código distingue entre os cascos cilíndricos de pequena e de grande espessura (sendo os que tenha e>1/2 R ou P > 0,385 SE) em que: • e = espessura mínima para pressão interna; • R = Raio interno do cilindro; • P = Pressão interna de projeto (acrescentar o efeito da coluna hidrostática do liquido contido); • S = Tensão admissível básica do material; • E = Coeficiente de eficiência de solda. Cálculo de Cascos Cilíndricos (Pressão Interna) C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Para casco cilíndrico de pequena espessura, o cálculo da espessura mínima é feita pela seguinte fórmula: Cálculo de Cascos Cilíndricos (Pressão Interna) C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE 𝑒 = 𝑃𝑅 𝑆𝐸 − 0,6. 𝑃 + 𝐶 A pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) para casco de pequena espessura é dada peça seguinte fórmula: 𝑃𝑀𝑇𝐴 = 𝑆𝐸𝑒 𝑅 + 0,6𝑒 Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Para casco cilíndrico de grande espessura (com e maior que ½ R ou P maior que 0,385 SE), utiliza-se a seguinte fórmula: Cálculo de Cascos Cilíndricos (Pressão Interna) C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE 𝑒 = 𝑅 𝑆𝐸 + 𝑃 𝑆𝐸 − 𝑃 − 1 + 𝐶 Caso necessário, em função das tensão longitudinais, a espessura mínima (com e maior que ½ R ou P maior que 1,25 SE) é dada por: 𝑒 = 𝑅 𝑃 𝑆𝐸 + 1 − 1 + 𝐶 Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Para os cascos esféricos submetidos à pressão interna, o código ASME distingue entre os de pequena e de grande espessura (sendo os de grande quando é maior que 0,356R ou P é maior que 0,665SE). Cálculo de Cascos Esféricos (Pressão Interna)C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Para cascos esféricos de pequena espessura, utiliza-se a seguinte fórmula: Cálculo de Cascos Esféricos (Pressão Interna) C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE 𝑒 = 𝑃𝑅 2𝑆𝐸 − 0,2𝑃 + 𝐶 A pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) para casco esférico de pequena espessura é dada peça seguinte fórmula: 𝑃𝑀𝑇𝐴 = 2𝑆𝐸𝑒 𝑅 + 0,2𝑒 Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Para cascos esféricos de grande espessura, o cálculo da espessura mínima é dada pela seguinte fórmula: Cálculo de Cascos Esféricos (Pressão Interna) C e n tr o B ra si le ir o d e T re in a m e n to e m E n g e n h a ri a - C E B TE 𝑒 = 𝑅 3 2 𝑆𝐸 + 𝑃 2 𝑆𝐸 − 𝑃 − 1 + 𝐶 Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91 Licensed to Laerte Bessa Matias - laertebessa1@hotmail.com - 623.003.423-91
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