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IVP - M2 - Slide - Noções em Projeto de Vasos de Pressão - Parte 2

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NOÇÕES EM PROJETO DE 
VASOS DE PRESSÃO
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NORMAS DE PROJETO DE VASOS DE 
PRESSÃO
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As normas de projeto são textos normativos
desenvolvidos por associações técnicas ou por sociedades
de normalização públicas ou particulares de diversos
países.
As normas de projeto foram estabelecidas não só
com a finalidade de padronizar e simplificar o cálculo e
projeto dos vasos de pressão, mas principalmente garantir
condições mínimas de segurança para a operação.
Normas de Projetos
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A maioria das normas de projeto estabelece para
dimensionamento dos vários elementos de um vaso de
pressão, fórmulas simples associadas a grandes
coeficientes de segurança, para compensar as abstrações
e simplificações feitas nessas fórmulas.
Nenhuma norma de projeto tem a função de
substituir ou diminuir a responsabilidade do projetista, que
tem a integral responsabilidade de projeto do vaso. Assim
o projetista deve tomar cuidado para não aplicar
nenhuma norma cegamente, sendo necessário realizar um
estudo em cima da norma.
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A principal norma de projeto para vasos de pressão
utilizada no Brasil e em diversos países, é o código ASME
Seção VIII , Divisão 1 (regras de projeto padrão) e Divisão 2
(regras de projeto alternativo). Nas normas é falado sobre
tensões admissíveis e coeficientes de segurança, onde as
tensões admissíveis são as tensões máximas que se
adotam para efeito do cálculo e dimensionamento das
diversas partes de um vaso de pressão, onde as tensões
admissíveis devem ser menores do que os limes de
resistência (ruptura) e de elasticidade do material na
temperatura considerada.
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Normas de Projetos
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Figura 4 – Normas ASME utilizada para projeto de vasos de pressão.
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Os fatores mais importantes que influenciam os
coeficientes de segurança são:
• Tipo de material
• Procedimento de cálculo;
• Tipo de carregamento;
• Desvio entre o formato teórico e formato real;
• Incerteza nas qualidades do material;
• Grau de segurança necessário.
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As tensões que podem atuar na parede de um
vaso de pressão são classificadas em três categorias:
• Tensões primárias;
• Tensões secundárias;
• Tensões máximas;
Tensões primárias são as que se desenvolvem no
material para satisfazer as condições de equilíbrio
estático em relação aos diversos carregamentos
atuantes (pressão interna ou externa, pesos, ação do
vento).
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Tensões secundárias são as que resultam não de
carregamento atuantes sobre o material, mas de
restrições geométricas no próprio vaso ou em estruturas
a ele fixados, principalmente as tensões resultantes de
dilatações diferenciais. São tensões devidas ao fato de
as diversas partes do vaso não serem inteiramente livres
de se deformar e se dilatar.
Normas de Projetos
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Tensões localizadas máximas são valores máximos
locais das tensões em uma região limitada onde ocorra
uma concentração de tensões. Onde essas
concentrações de tensões dão-se devido a
descontinuidades geométricas no vaso (regiões de
transição de formato, aberturas, reforços locais,
suportes), inclusive descontinuidades de pequena
extensão, tais como soldas com penetração
incompleta, reforços de solda e desalinhamento em
solda.
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CÁLCULO PELO CÓDIGO ASME SEÇÃO 
VIII, DIVISÃO 1
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Esse código só considera o efeito da pressão
interna ou externa, ficando os demais carregamentos
inteiramente a critério do projetista, não só quanto à
forma de calculá-los, como também quanto à
necessidade ou não de serem calculados.
Importante observar que o resumo mostrado a
seguir, ou qualquer outro, será sempre incompleto, não
dispensando portanto, o estudo e consulta do próprio
código.
Cálculo Pelo Código ASME
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O código distingue entre os cascos cilíndricos de
pequena e de grande espessura (sendo os que tenha
e>1/2 R ou P > 0,385 SE) em que:
• e = espessura mínima para pressão interna;
• R = Raio interno do cilindro;
• P = Pressão interna de projeto (acrescentar o efeito da
coluna hidrostática do liquido contido);
• S = Tensão admissível básica do material;
• E = Coeficiente de eficiência de solda.
Cálculo de Cascos Cilíndricos (Pressão Interna)
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Para casco cilíndrico de pequena espessura, o
cálculo da espessura mínima é feita pela seguinte
fórmula:
Cálculo de Cascos Cilíndricos (Pressão Interna)
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𝑒 =
𝑃𝑅
𝑆𝐸 − 0,6. 𝑃
+ 𝐶
A pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)
para casco de pequena espessura é dada peça
seguinte fórmula:
𝑃𝑀𝑇𝐴 =
𝑆𝐸𝑒
𝑅 + 0,6𝑒
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Para casco cilíndrico de grande espessura (com e
maior que ½ R ou P maior que 0,385 SE), utiliza-se a
seguinte fórmula:
Cálculo de Cascos Cilíndricos (Pressão Interna)
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𝑒 = 𝑅
𝑆𝐸 + 𝑃
𝑆𝐸 − 𝑃
− 1 + 𝐶
Caso necessário, em função das tensão
longitudinais, a espessura mínima (com e maior que ½ R
ou P maior que 1,25 SE) é dada por:
𝑒 = 𝑅
𝑃
𝑆𝐸
+ 1 − 1 + 𝐶
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Para os cascos esféricos submetidos à pressão
interna, o código ASME distingue entre os de pequena e
de grande espessura (sendo os de grande quando é
maior que 0,356R ou P é maior que 0,665SE).
Cálculo de Cascos Esféricos (Pressão Interna)C
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Para cascos esféricos de pequena espessura,
utiliza-se a seguinte fórmula:
Cálculo de Cascos Esféricos (Pressão Interna)
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𝑒 =
𝑃𝑅
2𝑆𝐸 − 0,2𝑃
+ 𝐶
A pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)
para casco esférico de pequena espessura é dada
peça seguinte fórmula:
𝑃𝑀𝑇𝐴 =
2𝑆𝐸𝑒
𝑅 + 0,2𝑒
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Para cascos esféricos de grande espessura, o
cálculo da espessura mínima é dada pela seguinte
fórmula:
Cálculo de Cascos Esféricos (Pressão Interna)
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𝑒 = 𝑅
3 2 𝑆𝐸 + 𝑃
2 𝑆𝐸 − 𝑃
− 1 + 𝐶
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