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Av1 - Metodologia do Ensino de História

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Os conceitos de jovem e adulto vêm sendo objeto de muitas considerações e debates. No mundo todo, vem se discutindo as características e as especificidades da vida humana em diferentes etapas, que incluem infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice, tratando-os não como preparação para a plenitude ou para a decadência, mas sim como momentos cujo significado se constrói nas relações sociais intergeracionais e intrageracionais experimentadas por todos os seres humanos ao longo da vida. No caso da EJA, isso implica respeitar e valorizar a diversidade dos sujeitos, reconhecer suas necessidades específicas e acolher as contribuições que podem dar em função de suas experiências de vida e profissionais. Daí o primeiro aspecto implicado na formulação de expectativas de aprendizagem para a EJA: incluir explicitamente o idoso como parte importante do público potencial dessa modalidade de educação.
Sobre a Educação de Jovens e Adultos, é correto afirmar que:
a) Tem como principal adversidade o fato de seus educandos serem pessoas muitas vezes de faixas etárias bastante diferentes, o que dificulta o processo de ensino-aprendizagem.
b) É uma modalidade que desempenha as funções reparadora, equalizadora e qualificadora.
c) Depende de um plano de ensino sólido que permita desconstruir visões enraizadas pelos educandos.
d) Por ser uma modalidade destinada a pessoas que já estão em idade de integrar o mercado de trabalho, deve se constituir um plano educacional associado à capacitação profissional.
e) Exige um plano de ensino fechado e consistente para facilitar a transmissão de conhecimento aos seus alunos que apresentam déficit educacional.

Não basta refletir sobre as relações entre ser e fazer, pois é preciso também analisar a inter-relação do ter com o ser. O ter-conhecimento comporta um valor importante, constituindo-se meio e instrumento para ser mais, aperfeiçoar e realizar o ser professor e aluno num processo de troca e interação de seus sentidos e significados em dado contexto histórico. O ter e o fazer devem servir para SER mais e melhor, a fim de que o ensino-aprendizagem contribua para a conscientização reflexivo-crítica dos sujeitos históricos e se recriem as possibilidades de uma pedagogia humanizadora, “numa perspectiva crítica e transformadora”.
A respeito da relação entre ter e ser no processo pedagógico, avalie qual alternativa apresenta um domínio ou habilidade esperado do professor de História.
I) Conhecimento do conteúdo da disciplina que leciona, domínio das diretrizes curriculares nacionais e capacidade de selecionar aquelas que mais se adequam a cada contexto social, econômico e cultural.
II) Conhecimento de diferentes métodos de ensino e capacidade de escolher aqueles que mais se adequam a cada realidade e característica do grupo de alunos com o qual se pretende trabalhar.
III) Capacidade de cumprir as atividades do livro didático adotado, de onde sairão todos os conteúdos, calendário e sua forma de abordagem ao longo do ano letivo.
IV) Habilidade em controlar as todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem, selecionando quais métodos de investigação histórica devem ser adotados pelos alunos, não apenas na sala de aula, mas nos trabalhos extraclasse.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, II e IV.

Lecionando a disciplina de História para o 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal, Maria verificou a existência de intolerância religiosa entre os alunos. A partir desse diagnóstico, ela decidiu propor um projeto que articulasse o conhecimento histórico em torno do tema da religião, partindo do conjunto de práticas e crenças compreendidas na religião Yorùbá.
Optando por essa temática, Maria articulou pressupostos previstos pelas diretrizes nacionais do ensino, pois
I) Selecionou um conteúdo pertinente ao contexto com o qual estava trabalhando, conforme sugerido pelos PCN.
II) Satisfez às exigências da Lei nº 11645/08, abordando uma temática da História da África ao currículo tendo em vista o combate ao preconceito em relação à cultura africana e sua extensão às culturas afro-brasileiras e religiões de matriz africana.
III) Trabalhou com o eixo temático "História das Relações Sociais, da Cultura e do Trabalho" previsto pelos PCN, pois estabeleceu relações entre sociedade, cultura e natureza nos mitos e religiões.
IV) Satisfez à articulação entre conteúdo do eixo temático e o tema transversal "Pluralidade Cultural" previsto pelos PCN.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

O seguinte depoimento foi concedido por um professor de história do ensino médio à pesquisadora Maria Telvira da Conceição em 2010: "O ensino médio é meio pragmático. Lamentavelmente é um ensino profissionalizante-vestibulando. Então, eu não posso descer muito em considerações, a não ser aquelas ... que abrir um espaço pra eles mesmos interpretarem. Eu não posso orientá-los, olha, agora vamos ver o que é que o negro deve fazer, o que é que o branco fez isso... Isso é mais de ensino fundamental. Porque se eu começar dizer, professor, isso não vai cair no vestibular. Quando a gente começa interpretar certas coisas que não se vêem muito em cursinhos, professor, isso não cai em vestibular. Eles não gostam muito de descer a detalhes filosóficos..."
A respeito da afirmação desse professor, avalie as seguintes afirmativas:
I) Apresenta insatisfação com uma questão que está de acordo com os próprios PCNs, uma vez que esse documento indica que o ensino médio tem como um dos principais objetivos a formação do educando para o mercado de trabalho e para o ensino superior, ou seja, "profissionalizante-vestibulando".
II) Apresenta insatisfação com uma questão que NÃO está de acordo com os PCNs, pois mesmo indicando a formação para o mercado de trabalho e para o ensino superior, seu texto indica a indissociável formação cidadã para a inserção crítica nos espaços após a conclusão da educação básica.
III) É um erro considerar as questões raciais como "detalhes filosóficos", uma vez que a temática possui centralidade no entendimento das relações e discriminações sociais contemporâneas.
IV) É um erro ignorar a relação intrínseca entre conhecimento histórico e entendimento das relações sociais na atualidade. Construir a relação entre passado e presente é, inclusive, objetivo apontado enfaticamente pelos PCNs.
V) O professor traz uma visão distante dos PCNs, mas pautada na prática do ensino médio e nas exigências dos processos seletivos do ensino superior, o que sugere contraste entre teoria e prática e a necessidade de reformulação dos PCNs de acordo com as novas demandas sociais.
VI) A inserção das temáticas raciais no ENEM e outros vestibulares importantes evidencia que a crença de que esse debate não encontra utilidade para que os alunos ingressem no ensino superior é insustentável e, portanto, também não se sustenta o principal argumento do professor.
a) I, III, V, VI.
b) II, III, IV, VI.
c) I, IV, V, VI.
d) II, III, IV, V.
e) I, II, III, IV.

Ao longo da história da educação brasileira, também os currículos escolares apontavam para a importância social do ensino de História. Uma das tradições da área tem sido a de contribuir para a construção da identidade, sendo esta entendida como a formação do cidadão patriótico, do homem civilizado ou da pessoa ajustada ao seu meio. Isto é, caberia à História desenvolver no aluno a sua identidade com a pátria, com o mundo civilizado ou com o país do trabalho e do desenvolvimento. Na atualidade, o entendimento dos historiadores e professores de História sobre as contribuições de sua área para a construção da identidade social mudou.
Assinale a alternativa que melhor expressa essa mudança:
a) ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens procuram evidenciar a identidade como uma construção subjetiva.
b) ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens tratam a identidade como algo fora do escopo da educação formal.
c) ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens enfatizam as relações identitárias como formas de relação de poder entre os grupos sociais.
d) ao contrário do ensino tradicional de história, as novas abordagens privilegiam a identidade religiosa.
e) ao contrário do ensino tradicional de história, as novas abordagens desconsideram as identidades de gênero, raça ou classe social.

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Questões resolvidas

Os conceitos de jovem e adulto vêm sendo objeto de muitas considerações e debates. No mundo todo, vem se discutindo as características e as especificidades da vida humana em diferentes etapas, que incluem infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice, tratando-os não como preparação para a plenitude ou para a decadência, mas sim como momentos cujo significado se constrói nas relações sociais intergeracionais e intrageracionais experimentadas por todos os seres humanos ao longo da vida. No caso da EJA, isso implica respeitar e valorizar a diversidade dos sujeitos, reconhecer suas necessidades específicas e acolher as contribuições que podem dar em função de suas experiências de vida e profissionais. Daí o primeiro aspecto implicado na formulação de expectativas de aprendizagem para a EJA: incluir explicitamente o idoso como parte importante do público potencial dessa modalidade de educação.
Sobre a Educação de Jovens e Adultos, é correto afirmar que:
a) Tem como principal adversidade o fato de seus educandos serem pessoas muitas vezes de faixas etárias bastante diferentes, o que dificulta o processo de ensino-aprendizagem.
b) É uma modalidade que desempenha as funções reparadora, equalizadora e qualificadora.
c) Depende de um plano de ensino sólido que permita desconstruir visões enraizadas pelos educandos.
d) Por ser uma modalidade destinada a pessoas que já estão em idade de integrar o mercado de trabalho, deve se constituir um plano educacional associado à capacitação profissional.
e) Exige um plano de ensino fechado e consistente para facilitar a transmissão de conhecimento aos seus alunos que apresentam déficit educacional.

Não basta refletir sobre as relações entre ser e fazer, pois é preciso também analisar a inter-relação do ter com o ser. O ter-conhecimento comporta um valor importante, constituindo-se meio e instrumento para ser mais, aperfeiçoar e realizar o ser professor e aluno num processo de troca e interação de seus sentidos e significados em dado contexto histórico. O ter e o fazer devem servir para SER mais e melhor, a fim de que o ensino-aprendizagem contribua para a conscientização reflexivo-crítica dos sujeitos históricos e se recriem as possibilidades de uma pedagogia humanizadora, “numa perspectiva crítica e transformadora”.
A respeito da relação entre ter e ser no processo pedagógico, avalie qual alternativa apresenta um domínio ou habilidade esperado do professor de História.
I) Conhecimento do conteúdo da disciplina que leciona, domínio das diretrizes curriculares nacionais e capacidade de selecionar aquelas que mais se adequam a cada contexto social, econômico e cultural.
II) Conhecimento de diferentes métodos de ensino e capacidade de escolher aqueles que mais se adequam a cada realidade e característica do grupo de alunos com o qual se pretende trabalhar.
III) Capacidade de cumprir as atividades do livro didático adotado, de onde sairão todos os conteúdos, calendário e sua forma de abordagem ao longo do ano letivo.
IV) Habilidade em controlar as todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem, selecionando quais métodos de investigação histórica devem ser adotados pelos alunos, não apenas na sala de aula, mas nos trabalhos extraclasse.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, II e IV.

Lecionando a disciplina de História para o 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal, Maria verificou a existência de intolerância religiosa entre os alunos. A partir desse diagnóstico, ela decidiu propor um projeto que articulasse o conhecimento histórico em torno do tema da religião, partindo do conjunto de práticas e crenças compreendidas na religião Yorùbá.
Optando por essa temática, Maria articulou pressupostos previstos pelas diretrizes nacionais do ensino, pois
I) Selecionou um conteúdo pertinente ao contexto com o qual estava trabalhando, conforme sugerido pelos PCN.
II) Satisfez às exigências da Lei nº 11645/08, abordando uma temática da História da África ao currículo tendo em vista o combate ao preconceito em relação à cultura africana e sua extensão às culturas afro-brasileiras e religiões de matriz africana.
III) Trabalhou com o eixo temático "História das Relações Sociais, da Cultura e do Trabalho" previsto pelos PCN, pois estabeleceu relações entre sociedade, cultura e natureza nos mitos e religiões.
IV) Satisfez à articulação entre conteúdo do eixo temático e o tema transversal "Pluralidade Cultural" previsto pelos PCN.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

O seguinte depoimento foi concedido por um professor de história do ensino médio à pesquisadora Maria Telvira da Conceição em 2010: "O ensino médio é meio pragmático. Lamentavelmente é um ensino profissionalizante-vestibulando. Então, eu não posso descer muito em considerações, a não ser aquelas ... que abrir um espaço pra eles mesmos interpretarem. Eu não posso orientá-los, olha, agora vamos ver o que é que o negro deve fazer, o que é que o branco fez isso... Isso é mais de ensino fundamental. Porque se eu começar dizer, professor, isso não vai cair no vestibular. Quando a gente começa interpretar certas coisas que não se vêem muito em cursinhos, professor, isso não cai em vestibular. Eles não gostam muito de descer a detalhes filosóficos..."
A respeito da afirmação desse professor, avalie as seguintes afirmativas:
I) Apresenta insatisfação com uma questão que está de acordo com os próprios PCNs, uma vez que esse documento indica que o ensino médio tem como um dos principais objetivos a formação do educando para o mercado de trabalho e para o ensino superior, ou seja, "profissionalizante-vestibulando".
II) Apresenta insatisfação com uma questão que NÃO está de acordo com os PCNs, pois mesmo indicando a formação para o mercado de trabalho e para o ensino superior, seu texto indica a indissociável formação cidadã para a inserção crítica nos espaços após a conclusão da educação básica.
III) É um erro considerar as questões raciais como "detalhes filosóficos", uma vez que a temática possui centralidade no entendimento das relações e discriminações sociais contemporâneas.
IV) É um erro ignorar a relação intrínseca entre conhecimento histórico e entendimento das relações sociais na atualidade. Construir a relação entre passado e presente é, inclusive, objetivo apontado enfaticamente pelos PCNs.
V) O professor traz uma visão distante dos PCNs, mas pautada na prática do ensino médio e nas exigências dos processos seletivos do ensino superior, o que sugere contraste entre teoria e prática e a necessidade de reformulação dos PCNs de acordo com as novas demandas sociais.
VI) A inserção das temáticas raciais no ENEM e outros vestibulares importantes evidencia que a crença de que esse debate não encontra utilidade para que os alunos ingressem no ensino superior é insustentável e, portanto, também não se sustenta o principal argumento do professor.
a) I, III, V, VI.
b) II, III, IV, VI.
c) I, IV, V, VI.
d) II, III, IV, V.
e) I, II, III, IV.

Ao longo da história da educação brasileira, também os currículos escolares apontavam para a importância social do ensino de História. Uma das tradições da área tem sido a de contribuir para a construção da identidade, sendo esta entendida como a formação do cidadão patriótico, do homem civilizado ou da pessoa ajustada ao seu meio. Isto é, caberia à História desenvolver no aluno a sua identidade com a pátria, com o mundo civilizado ou com o país do trabalho e do desenvolvimento. Na atualidade, o entendimento dos historiadores e professores de História sobre as contribuições de sua área para a construção da identidade social mudou.
Assinale a alternativa que melhor expressa essa mudança:
a) ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens procuram evidenciar a identidade como uma construção subjetiva.
b) ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens tratam a identidade como algo fora do escopo da educação formal.
c) ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens enfatizam as relações identitárias como formas de relação de poder entre os grupos sociais.
d) ao contrário do ensino tradicional de história, as novas abordagens privilegiam a identidade religiosa.
e) ao contrário do ensino tradicional de história, as novas abordagens desconsideram as identidades de gênero, raça ou classe social.

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• Situação: Cadastrado 
• Pontuação: 750 
• Protocolo: 702530332 
 
 
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1) 
“Os conceitos de jovem e adulto vêm sendo objeto de muitas considerações e debates. No mundo todo, 
vem se discutindo as características e as especificidades da vida humana em diferentes etapas, que 
incluem infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice, tratando-os não como preparação para a 
plenitude ou para a decadência, mas sim como momentos cujo significado se constrói nas relações sociais 
intergeracionais e intrageracionais experimentadas por todos os seres humanos ao longo da vida. No caso 
da EJA, isso implica respeitar e valorizar a diversidade dos sujeitos, reconhecer suas necessidades 
específicas e acolher as contribuições que podem dar em função de suas experiências de vida e 
profissionais. Daí o primeiro aspecto implicado na formulação de expectativas de aprendizagem para a 
EJA: incluir explicitamente o idoso como parte importante do público potencial dessa modalidade de 
educação” 
Sobre a Educação de Jovens e Adultos, é correto afirmar que: 
 
Alternativas: 
• a) 
Tem como principal adversidade o fato de seus educandos serem pessoas muitas vezes de faixas 
etárias bastante diferentes, o que dificulta o processo de ensino-aprendizagem. 
• b) 
É uma modalidade que desempenha as funções reparadora, equalizadora e qualificadora. 
Alternativa assinalada 
• c) 
Depende de um plano de ensino sólido que permita desconstruir visões enraizadas pelos educandos. 
• d) 
Por ser uma modalidade destinada a pessoas que já estão em idade de integrar o mercado de 
trabalho, deve se constituir um plano educacional associado à capacitação profissional. 
• e) 
Exige um plano de ensino fechado e consistente para facilitar a transmissão de conhecimento aos seus 
alunos que apresentam déficit educacional. 
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2) 
Não basta refletir sobre as relações entre ser e fazer, pois é preciso também analisar a inter-relação do ter 
com o ser. O ter-conhecimento comporta um valor importante, constituindo-se meio e instrumento para ser 
mais, aperfeiçoar e realizar o ser professor e aluno num processo de troca e interação de seus sentidos e 
significados em dado contexto histórico. O ter e o fazer devem servir para SER mais e melhor, a fim de 
que o ensino-aprendizagem contribua para a conscientização reflexivo-crítica dos sujeitos históricos e se 
recriem as possibilidades de uma pedagogia humanizadora, “numa perspectiva crítica e transformadora”. 
 
GOMES, Annatália Meneses de Amorim et al . Os saberes e o fazer pedagógico: uma integração entre 
teoria e prática, 2006. Adaptado 
A respeito da relação entre ter e ser no processo pedagógico, avalie qual alternativa apresenta um 
domínio ou habilidade esperado do professor de História. 
 
I) Conhecimento do conteúdo da disciplina que leciona, domínio das diretrizes curriculares nacionais e 
capacidade de selecionar aquelas que mais se adequam a cada contexto social, econômico e cultural. 
 
II) Conhecimento de diferentes métodos de ensino e capacidade de escolher aqueles que mais se 
adequam a cada realidade e característica do grupo de alunos com o qual se pretende trabalhar. 
 
III) Capacidade de cumprir as atividades do livro didático adotado, de onde sairão todos os conteúdos, 
calendário e sua forma de abordagem ao longo do ano letivo. 
 
IV) Habilidade em controlar as todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem, selecionando 
quais métodos de investigação histórica devem ser adotados pelos alunos, não apenas na sala de aula, 
mas nos trabalhos extraclasse. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
Alternativas: 
• a) 
I e II. 
Alternativa assinalada 
• b) 
I e III. 
• c) 
II e III. 
• d) 
II e IV. 
• e) 
I, II e IV. 
3) 
Lecionando a disciplina de História para o 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal, Maria 
verificou a existência de intolerância religiosa entre os alunos. A partir desse diagnóstico, ela decidiu 
propor um projeto que articulasse o conhecimento histórico em torno do tema da religião, partindo do 
conjunto de práticas e crenças compreendidas na religião Yorùbá. 
Optando por essa temática, Maria articulou pressupostos previstos pelas diretrizes nacionais do ensino, 
pois 
 
I) Selecionou um conteúdo pertinente ao contexto com o qual estava trabalhando, conforme sugerido pelos 
PCN. 
 
II) Satisfez às exigências da Lei nº 11645/08, abordando uma temática da História da África ao currículo 
tendo em vista o combate ao preconceito em relação à cultura africana e sua extensão às culturas afro-
brasileiras e religiões de matriz africana. 
 
III) Trabalhou com o eixo temático "História das Relações Sociais, da Cultura e do Trabalho" previsto pelos 
PCN, pois estabeleceu relações entre sociedade, cultura e natureza nos mitos e religiões. 
 
IV) Satisfez à articulação entre conteúdo do eixo temático e o tema transversal "Pluralidade Cultural" 
previsto pelos PCN. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
 
Alternativas: 
• a) 
I e II. 
• b) 
II e III. 
• c) 
III e IV. 
• d) 
I, II e III. 
• e) 
Todas as afirmativas estão corretas. 
Alternativa assinalada 
4) 
O seguinte depoimento foi concedido por um professor de história do ensino médio à pesquisadora Maria 
Telvira da Conceição em 2010: 
 
"O ensino médio é meio pragmático. Lamentavelmente é um ensino profissionalizante-vestibulando. Então, 
eu não posso descer muito em considerações, a não ser aquelas ... que abrir um espaço pra eles mesmos 
interpretarem. Eu não posso orientá-los, olha, agora vamos ver o que é que o negro deve fazer, o que é 
que o branco fez isso... Isso é mais de ensino fundamental. Porque se eu começar dizer, professor, isso 
não vai cair no vestibular. Quando a gente começa interpretar certas coisas que não se vêem muito em 
cursinhos, professor, isso não cai em vestibular. Eles não gostam muito de descer a detalhes filosóficos..." 
 
Maria Telvira da Conceição, O trabalho em sala de aula com a história e a cultura afro-brasileira no ensino 
de história, 2010. 
A respeito da afirmação desse professor, avalie as seguintes afirmativas: 
 
I) Apresenta insatisfação com uma questão que está de acordo com os próprios PCNs, uma vez que esse 
documento indica que o ensino médio tem como um dos principais objetivos a formação do educando para 
o mercado de trabalho e para o ensino superior, ou seja, "profissionalizante-vestibulando". 
 
II) Apresenta insatisfação com uma questão que NÃO está de acordo com os PCNs, pois mesmo 
indicando a formação para o mercado de trabalho e para o ensino superior, seu texto indica a indissociável 
formação cidadã para a inserção crítica nos espaços após a conclusão da educação básica. 
 
III) É um erro considerar as questões raciais como "detalhes filosóficos", uma vez que a temática possui 
centralidade no entendimento das relações e discriminações sociais contemporâneas. 
 
IV) É um erro ignorar a relação intrínseca entre conhecimento histórico e entendimento das relações 
sociais na atualidade. Construir a relação entre passado e presente é, inclusive, objetivo apontado 
enfaticamente pelos PCNs. 
 
V) O professor traz uma visão distante dos PCNs, mas pautada na prática do ensino médio e nas 
exigências dos processos seletivos do ensino superior, o que sugere contraste entre teoria e prática e a 
necessidade de reformulação dos PCNs de acordo com as novas demandas sociais. 
 
VI) A inserção das temáticas raciais no ENEM e outros vestibulares importantes evidencia que a crença de 
que esse debate não encontra utilidade para que os alunos ingressem no ensino superior é insustentável 
e, portanto, também não se sustenta o principal argumento do professor. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
Alternativas: 
• a) 
I, III, V, VI.• b) 
II, III, IV, VI. 
Alternativa assinalada 
• c) 
I, IV, V, VI. 
• d) 
II, III, IV, V. 
• e) 
I, II, III, IV. 
5) 
Ao longo da história da educação brasileira, também os currículos escolares apontavam para a 
importância social do ensino de História. Uma das tradições da área tem sido a de contribuir para a 
construção da identidade, sendo esta entendida como a formação do cidadão patriótico, do homem 
civilizado ou da pessoa ajustada ao seu meio. Isto é, caberia à História desenvolver no aluno a sua 
identidade com a pátria, com o mundo civilizado ou com o país do trabalho e do desenvolvimento. 
Na atualidade, o entendimento dos historiadores e professores de História sobre as contribuições de sua 
área para a construção da identidade social mudou. Assinale a alternativa que melhor expressa essa 
mudança: 
 
Alternativas: 
• a) 
ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens procuram evidenciar a identidade 
como uma construção subjetiva. 
• b) 
ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens tratam a identidade como algo fora 
do escopo da educação formal. 
• c) 
ao contrário do ensino de história tradicional, as novas abordagens enfatizam as relações identitárias 
como formas de relação de poder entre os grupos sociais. 
Alternativa assinalada 
• d) 
ao contrário do ensino tradicional de história, as novas abordagens privilegiam a identidade religiosa. 
• e) 
ao contrário do ensino tradicional de história, as novas abordagens desconsideram as identidades de 
gênero, raça ou classe social.

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