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METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA

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METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA
Ensino de História no Contexto da Lei 11.645/2008: Desafios e Possibilidades de Trabalho
1. A Lei n.º 11.645, sancionada em março de 2008, salienta uma dinâmica que a aproxima da experiência mencionada em relação à lei promulgada em 2003. Qual é essa dinâmica que as aproxima?
Atender a demanda histórica do Movimento Negro e visibilidade dos povos indígenas.
2) Pode-se perceber elementos relevantes da Lei nº 11.645 na Constituição Federal de 1988, apresentada no artigo 210, que reconheceu a interculturalidade brasileira, sendo exposto no seguinte texto: “Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”. Qual a intencionalidade deste texto?
Para responder demandas de movimentos sociais que reivindicam igualdade.
3) A partir da lei 11.645, promulgada em março de 2008, várias iniciativas legais são adotadas com vistas a institucionalizar a implementação de uma educação que atente para a diversidade que pauta as relações étnico-raciais em nossa sociedade. A quem podemos atribuir um dos principais papéis nesse processo, para que a política seja realmente efetivada na prática?
Aos professores.
4) Quando se pensa nos manuais didáticos na historiografia da história indígena, principalmente da história do século XIX, o que se tem contado e escrito, geralmente, é a história do vencedor, dentro de uma visão europeizante e monopolizadora. Esse contexto nos apresenta que tipo de visão histórica sobre os negros e índios no Brasil?
Os negros e índios são representados como sujeitos vitimizados e inferiores.
5) Analise o trecho encontrado num livro didático para o 3.º ano do Ensino Fundamental. O tema era “Diversidade étnica e cultural”, um pequeno texto que identifica a caça, a pesca e a coleta de plantas silvestres praticadas pelos indígenas, que diz: “Os povos indígenas retiravam tudo o que precisavam da natureza. Praticavam a caça, a pesca e a coleta de plantas silvestres. Alguns povos plantavam mandioca, batata-doce, milho, abóbora, entre outros produtos.” O mesmo livro apresenta uma imagem dos índios sem roupas, caçando e pescando. Qual a intencionalidade dessa obra pedagógica?
Apresentar o índio como um estereótipo dos costumes primitivos.
O ensino de história em discussão: os parâmetros curriculares nacionais e o ensino de história
1) Em história, a “transposição didática” consiste em: 
Transmitir o saber produzido no âmbito universitário e transpô-lo para a escola, da maneira mais adequada e apropriada, por meio da hierarquização dos saberes nas disciplinas escolares, que priorizam um conteúdo definido pelo modelo da História quadripartite.
2) A escola, como ambiente privilegiado de ensino-aprendizagem, deve ser um local onde o aluno:
Seja incentivado a produzir e perceber que o seu saber também é histórico por meio da valorização de suas experiências e do conhecimento elaborado pelo professor e pela comunidade na qual está inserido.
3) Conforme proposto nos PCN, o ensino e a aprendizagem de história que devem ser trabalhados na escola:
Aproximam o conhecimento produzido na Universidade (saber histórico) das experiências das pessoas comuns (saber histórico escolar), estabelecendo relações entre o cotidiano das pessoas e os principais conceitos e noções históricas.
4) O ambiente escolar e as trocas de experiência realizadas por meio dele podem proporcionar, no que concerne ao ensino e à aprendizagem de História:
A construção da disciplina História como um campo de produção de saber autônomo.
5) Marque a alternativa que justifica a importância dos conceitos históricos (tempo, espaço e memória) para o ensino de História:
História é a denominação de um campo do conhecimento humano que é, ao mesmo tempo, seu objeto e sua representação. Como objeto ela é o resultado da ação humana em um certo tempo e espaço. Como representação (memória), ela é a elaboração narrativa organizada e explicativa dessas ações.
Didática da história na perspectiva alemã
1)  Didática é uma palavra que, etimologicamente, significa arte de ensinar. Ao longo do tempo, foi se delineando um campo chamado didática geral, que englobava os métodos, princípios e técnicas de ensino. Sobre a didática, são feitas as seguintes afirmações:
I. Didática e pedagogia são termos que podem ser utilizados como sinônimos, e ambos se referem à educação e à prática docente.
II. A definição de didática é estanque e não sofreu modificações ao longo do tempo.
III. Um dos problemas identificados nas concepções clássicas de didática é o desprezo pelas aprendizagens históricas que ocorrem fora dos espaços formais de aprendizado.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Apenas a I e a III.
2) A perspectiva alemã da didática da história, principalmente as contribuições de Jörn Rüsen, possibilitou uma modificação significativa no campo do ensino e da aprendizagem históricos. Quanto à concepção de didática da história para esse autor alemão, assinale a alternativa correta.
Para Rüsen, a didática da história é um campo muito próximo à teoria da história, pois os fenômenos de ensino e aprendizagem envolvem o conhecimento histórico para além dos espaços escolares, e a teoria da história tem uma função didática de orientação, como uma teoria do aprendizado histórico.
3) Os processos de ensino e aprendizagem de história foram ressignificados a partir dos questionamentos desenvolvidos por diferentes teóricos alemães, que procuravam responder às necessidades conjunturais da década de 1960 na Alemanha, em que a ciência histórica e seu ensino sofriam uma crise de legitimidade. Nesse contexto, leia as seguintes citações de obras de Jörn Rüsen:
“[A consciência histórica é] a suma das operações mentais com as quais os homens interpretam sua experiência da evolução temporal de seu mundo e de si mesmos, de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo” (RÜSEN, 2010, p. 57).
“O aprendizado histórico deve ser organizado de modo que as suas diferentes formas sejam abordadas, praticadas e articuladas em uma relação consistente e dinâmica de desenvolvimento. Nesse processo, têm importância não apenas os fatores cognitivos, mas nele também devem ser considerados os componentes estéticos e políticos da consciência da história e da cultura histórica como pré-requisitos, condições e determinações essenciais dos objetivos do aprendizado histórico” (RÜSEN apud SCHMIDT et al., 2010, p. 48).
​​​​​​​Ambas as citações explicitam uma premissa do pensamento de Rüsen, que é:
a ideia de que o aprendizado histórico ocorre em múltiplos espaços e em interação com outras leituras sobre a história, evidências de múltiplas culturas históricas.
4) Nos últimos anos, alguns pesquisadores, influenciados pelas concepções de Rüsen e por suas práticas docentes, passaram a conceber a didática da história como uma subárea da história, em função das respostas para as especificidades do processo de aprendizagem, que podem ser encontradas na teoria da história. Sobre essa aproximação, leia as seguintes afirmações, assinalando V, para verdadeiro, ou F, para falso:
(  ) A aproximação da didática da história à teoria da história se deu em detrimento das concepções pedagógicas sobre didática menos específicas e que não levavam em consideração o aprendizado da história realizado em espaços não formais.
(  ) Conceber a didática da história como uma subárea da história significa ultrapassar uma compreensão do ensino de história como mera transferência de conteúdos de um saber erudito (acadêmico) para um saber escolar, ou seja, realizar a transposição didática.
(  ) A didática da história sob a perspectiva alemã, ao aproximar-se da história, pode dedicar-se ao seu fim último, que é aprimorar as formas e os métodos de ensino de história, já que o aprendizado é algo que ocorre de maneira espontânea.
(  ) A partir da aproximação entre a didática e a teoria da história, torna-se possível problematizar as diferentes formas com que a sociedade se relacionacom seu passado e sua história, configurando culturas e consciências históricas distintas.
Verifica-se que a ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
V – V – F – V.
5) Ao se ampliar a compreensão sobre os espaços em que ocorrem o aprendizado histórico e sua inter-relação com a cultura e a consciência históricas, houve um ganho significativo para as pesquisas dentro da área do ensino e aprendizagem históricos. Das alternativas a seguir, assinale aquela que apresenta a modificação ocorrida nesse campo de investigação.
Os espaços formais e não formais de aprendizado passaram a ser concebidos como “laboratórios”, e os docentes como professores-pesquisadores, a partir de uma ressignificação entre o saber erudito e o saber escolar.
Ensino da História Geral e possibilidades didáticas
1) É equivocado restringir a história como o estudo do ontem, pois a análise do passado é aproximada e, portanto, incompleta. Além disso, “todos os fatos do passado, foram, entre uns e outros fatos do presente” (BLOCH, 2001, p. 73). A ideia de que os fatos do passado foram fatos do presente expressa:
uma concepção da ideia de tempo para além dos cortes de passado, presente e futuro.
2) Uma das possibilidades da transmissão da aprendizagem da história se dá pela transversalidade ou interdisciplinaridade. O diagrama de Venn, ao ser colocado como um potencial recurso para o ensino de história, acaba concordando com concepções da história apregoadas pela/pelos:
escola dos Annales.
3) Dar nomes a períodos históricos ou criar conceitos para a realidade de um dado momento histórico é uma prática da história. Essa forma de lidar com a história é uma maneira de deixar o ensino mais apreensível. No entanto, alguns conceitos podem ser impregnados de visões distorcidas dos homens em seu tempo história, como foi o caso da ideia de "séculos das luzes", criado na Idade Moderna, que objetivava:
impor uma visão pejorativa à denominada Idade Média e sua predominância da força da Igreja.
4) Ao longo da história, intelectuais ou não criaram conceitos e expressões para explicar a realidade ou algum tipo de ilusão da realidade. No mundo digital, os memes são expressões dessa era e sua existência se assemelha a qual ideia?
Mimesis.
5) A produção do conhecimento histórico é algo intrínseco à realidade, além de perpetuar uma identidade de construções aos sujeitos. Tal perspectiva pode ser pensada, ou não, pelas afirmações a seguir.
I. A história, como mãe mestra, é a única ferramenta que o homem se compreende no mundo.
II. O ensino de história ratifica uma visão teleológica que pode restringir a aprendizagem.
III. O ensino de história deve se pautar pela linearidade das relações entre causa e efeito, em um viés positivista.
IV. História e ensino de história nem sempre dialogam, visto que as aplicações de ambos podem variar no tempo, no espaço e nos sujeitos.
​​​​​​​Estão corretas as afirmativas:
II e IV, apenas.
Ensino de História e o Desenvolvimento da Ideia de Temporalidade
1)  Existe uma diferença entre o tempo que se utiliza no dia a dia, como forma de orientação, e uma abordagem histórica sobre o tempo, sobre a forma como os historiadores trabalham com a temporalidade.
Sobre o tempo histórico, é correto afirmar que:
sendo uma construção cultural, as noções de passado, presente e futuro, assim como sua articulação, também têm diferenças históricas entre as sociedades.
2) O desenvolvimento da ideia de temporalidade representa um desafio para os docentes no ensino de história. Uma das dificuldades encontradas pelos professores em relação ao tema é:
a impossibilidade de desvincular as noções de tempo de outras categorias históricas.
3) Os meios familiar e social têm uma importância significativa no aprendizado sobre as noções de temporalidade. Do ponto de vista do indivíduo, uma das principais habilidades a serem desenvolvidas é:​​​​​​​
o reconhecimento do aluno enquanto sujeito histórico.
4) Uma proposta de ensino de história comprometida com a diversidade e a pluralidade de acepções temporais, seria aquela que:​​​​​​​ evidenciasse o tempo histórico como um constructo cultural.
5) Existem ressalvas quanto à utilização dos meios familiar e social como abordagem e estratégia para a construção da noção de tempo. Assinale a alternativa que apresenta uma justificativa para a elaboração dessa crítica.
Visa a um aprendizado que parte do sujeito até chegar ao Estado-nação como finalidade da narrativa histórica.
Ensinar história em tempos de memória
1) O final da década de 1980 e início da década de 1990 foram marcados por uma série de eventos conflituosos em escala mundial. Entre esses conflitos destacam-se a queda do muro de Berlim, o fim da União Soviética, a hegemonia do capitalismo, a desmilitarização dos países da América do Sul. Contudo, todos estes fenômenos são aspetos de um processo global que, tanto na academia quanto no ambiente educativo, por um lado, e na sociedade civil e no cenário político, por outro, destacam a existência de uma revisão profunda das histórias nacionais e locais, uma reconsideração do passado que implica mudanças significativas na história acadêmica e transformações equivalentes na história escolar. Assim, podemos afirmar que as mudanças significativas no ensino de História, no ambiente escolar, significam que:
Os professores de História deverão mudar sua metodologia de ensino, ampliando as abordagens didáticas em sala de aula.
2) Até o final dos anos de 1980, o ensino de História ficou sob a influência do pensamento positivista, por meio do qual a história "contada" era a história que valorizava o Estado, a pátria e o nacionalismo. Pode-se entender que ela era contada pela ótica dos "vencedores", dos "heróis", dos mártires. Contudo, diante desta nova perspectiva, podemos afirmar que o ensino de História, em sala de aula:
Passou a valorizar todos os sujeitos, fatos e olhares históricos.
3) Segundo Carretero et al. (2007, p. 20), a História não se preocupa apenas com o uso atual das lembranças herdadas, mas tem, entre seus imperativos, ser verídica (apoiar-se sobre a evidência empírica do passado) e buscar, ativamente, as lembranças esquecidas, o dar conta de todo o sucedido, descrevê-lo e explicá-lo. Mesmo que descreva situações passadas, seu objeto de estudo é a mudança, e o tempo é a dimensão que o sustenta. Por isso, seus produtos costumam aparecer de forma narrativa. E aqui está outra de suas peculiaridades: não é importante apenas o que se conta, mas também como se conta. As descrições que f:az são, ao mesmo tempo, explicações, além de ter componentes ideológicos e morais dificilmente evitáveis, misturados na própria retórica que constitui o relato. Logo, podemos afirmar que o papel do historiador é:
Um contínuo vai e vem entre os acontecimentos do passado e as especulações sobre o futuro.
4) O processo de construção histórica se faz através do conjunto de objetos culturais, que podem ser materiais e/ou imateriais, herdados pela sociedade. É por meio dessa herança que cada sociedade passa a constituir o patrimônio histórico. Contudo, para que esses elementos (materiais e/ou imateriais) sejam incorporados à cultura de uma comunidade, ela deve fazer parte das vivências e experiências de cada indivíduo que a compõe. Assim, podemos afirmar que isso implica:
Atribuir aos objetos e fatos históricos um valor simbólico.
5) Segundo Carretero et al. (2007), o estudo da memória coletiva prestou escassa atenção às questões relacionadas à história escolar e às profundas transformações e debates que se produzem em torno dela. A escola é, justamente, um dos cenários onde as sociedades disputam as memórias possíveis sobre si mesmas. Logo, podemos afirmar que o papel da escola deve ser o de:
Favorecer um ambiente propício ao debate histórico, permitindo que todos os alunos, os professores e a sociedade civil façam parte da construção do saber.
Os educandos e a aprendizagem de conteúdos históricos: a aprendizagem significativa
 
1) Entende-se por aprendizagem significativa:
A aprendizagem queocorre quando o conhecimento prévio do aluno é aproveitado e consegue-se associá-lo a um novo conteúdo.
2) De acordo com a aprendizagem significativa, o ato de aprender está:
Relacionado com quem somos e com tudo aquilo que queremos ser.
3) Selecionar conteúdos históricos deve ser uma tarefa:
Pensada e dialogada por todos os professores da área de humanas da escola.
4) Os conceitos históricos são necessários para sintetizar:
Ideias próximas de um entendimento coletivo, definidas para compreensão de um fato que leve ao entendimento das ações humanas.
5) Em qual alternativa define-se a função do conceito de memória:
A memória torna possível a reconstrução de lembranças seletivas a respeito de um tempo vivido.
O saber histórico e o saber histórico escolar: limites e possibilidades na prática pedagógica
1) História é a denominação de um campo do conhecimento humano que é ao mesmo tempo seu objeto e sua representação. Como objeto, ela é o resultado da ação humana em um certo tempo e espaço. Como representação, ela é a elaboração narrativa organizada e explicativa dessas ações. Com base nessas considerações, pode-se afirmar que o saber histórico é:
Um campo de pesquisa e produção de conhecimento histórico configurado por especialistas.
2) Dentre as abordagens teórico-metodológicas orientadoras das propostas curriculares para o ensino de História, qual pretende romper com os paradigmas tradicionais fundamentados na orientação cronológica preestabelecida?
A nova história cultural ou história crítica.
3) Ao comparar as abordagens clássicas, que constituíram o saber histórico tradicional, com a interpretação da Nova História ou História Crítica, identifique quais são os conceitos privilegiados pelas primeiras:
Evolução e o conceito de progresso.
4)  Assinale a alternativa que identifica a divisão da História conforme a concepção quadripartite estabelecida pelo positivismo:
Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
5) Assinale a alternativa na qual se define o que é o saber histórico escolar:
É a organização do saber histórico de maneira disciplinar. É um modo de apresentação sistematizada do conhecimento histórico produzido na Universidade para utilização no âmbito escolar.
Livros e materiais didáticos de história
1) Os livros cujo procedimento de estruturação é mais tradicional normalmente seguem a seguinte trajetória:
Cronológica da humanidade, a começar pela pré-história, passando pela Antiguidade, Era Medieval, Moderna e Contemporânea.
2) Alguns livros didáticos mais inovadores pretendem:
Proporcionar maior liberdade de conhecimento aos alunos e professores ao estruturar os conteúdos em eixos temáticos.
3) Nós, educadores, temos que pesquisar e buscar o maior número possível de alternativas didáticas para nossas aulas de História. Além dos livros, existem outros materiais, como:
Revistas de História, maquetes, jogos online.
4) O papel da escola, enquanto instituição responsável pela formação do educando, além de capacitá-lo intelectualmente, deve:
Prepará-lo para combater qualquer tipo de preconceito, seja religioso, social ou cultural.
5) Para que o professor peça um trabalho de pesquisa para seus alunos, é fundamental que:
O educando entenda o que é “pesquisa” e o professor o guie durante o desenvolvimento da pesquisa.
O Livro Didático de História: Estratégias de Uso
1) Diferentes materiais podem ser utilizados em sala de aula como suporte para as atividades de ensino e aprendizado, e um deles é o livro didático. Assinale a alternativa que contém uma definição correta do que é um livro didático.
Um livro didático é um produto cultural, que reflete as dimensões culturais, políticas e sociais de uma sociedade, e é utilizado em sala de aula com finalidades educacionais.
2) Sobre a utilização dos livros didáticos como fonte para pesquisas, são feitas as seguintes afirmações:
I) Os livros didáticos podem ser utilizados como fontes de pesquisa única e exclusivamente de pesquisas históricas.
II) Os livros didáticos permitem compreender outras dinâmicas da cultura escolar, da constituição do currículo e de práticas docentes.
III) Os livros didáticos podem ser transformados em fontes históricas, desde que possibilitem responder às perguntas direcionadas a eles.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
II e III.
3) Assinale a alternativa que apresenta a principal contraposição entre uma prática tradicional de utilização do livro didático na aula de História e uma prática vinculada a reflexões mais contemporâneas:​​​​​​​
Uso do livro didático como "verdade" absoluta – uso do livro didático com espaços para a criação e a experimentação por parte do aluno.
4) Sobre o livro didático enquanto produto cultural, são feitas as seguintes afirmações:
I) Compreender um livro didático como uma mercadoria não exclui a possibilidade de entendê-lo como um produto cultural.
II) O livro didático não tem influência sobre a forma como os alunos passam a conceber a história e a cultura.
III) Juntamente com outros produtos culturais, o livro didático estabelece certas representações que são fundamentais para a compreensão da alteridade e o respeito à diversidade.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Apenas I e III.
5) Leia o trecho abaixo:
"Então, o texto didático pode se tornar um importante instrumento para diminuir a distância entre a pesquisa histórica e o conhecimento escolar, os quais funcionam, ainda nos dias de hoje, como linguagens quase opostas. Pesquisa e ensino se encontram em poucos momentos, senão em parcos instantes de fuga que certos professores realizam em relação aos currículos. É um descompasso o que há entre a investigação e o ensino de história."
Nilton Mullet Pereira. Representações da Idade Média no Livro Didático.
A partir da leitura do texto, poder-se-ia afirmar que uma das possibilidades de uso do livro didático seria:
Como forma de instigar a prática da pesquisa histórica em sala de aula.
Correntes e tendências pedagógicas da História
1)  A disciplina inicialmente experimental denominada Estudos Sociais se tornou obrigatória para o 1º grau a partir:
da Reforma do Ensino de 1971.
2) No processo de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, quanto às Sínteses de Aprendizagem, a BNCC prediz que:
Devem ser entendidas como elementos balizadores e indicativos dos objetos explorados na Educação Infantil a serem aprofundados no Ensino Fundamental.
3) À qual das tendências pedagógicas a seguir a expressão “ensino bancário” remete principalmente?
À pedagogia tradicional.
4) A que corrente historiográfica pertence Fernand Braudel?
Escola de Annales.
5) A infância ultrapassa o período pedagógico denominado Educação Infantil; ela tem continuidade conforme o entendimento do conceito de infância descrito na legislação brasileira até o aluno:
completar 12 anos, quando se torna legalmente adolescente.
As categorias históricas no processo de ensino-aprendizagem: uma abordagem interdisciplinar
1) A que a palavra categorias se refere?
c) Classificação de ideias, que podem ser organizadas de diferentes modos, de acordo com o tema que se pretende evidenciar.
2) Para o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar, o que é necessário?
Reconhecer as diferenças e semelhanças entre as áreas de conhecimento.
3) A escola, para o professor, além de um espaço de trabalho, deve se configurar de que forma?
Como um espaço onde a formação pedagógica seja constante.
4) O planejamento coletivo deve ter que objetivo?
Contemplar os diferentes saberes que circulam na escola a partir de trocas de experiências entre professores e disciplinas.
5) Por que muitos de nossos educandos apresentam resistência a novos métodos de ensino-aprendizagem?
Porque se acostumaram a repetir e reproduzir informações.
Temas transversais e projetos didáticos no ensino de história
1) Muito se fala acerca da necessidade de se desenvolver no aluno o respeito ao patrimônio histórico. Maria Lima e outros profissionais da área colocam como chave o desenvolvimento da "consciência histórica" (LIMA, 2014, p. 53).
O desenvolvimento dessa consciênciaenvolve: o desenvolvimento no aluno da noção de que ele é um agente da história e deve ter um olhar crítico sobre ela.
2) Uma ferramenta importante para se desenvolver a consciência histórica e auxiliar os alunos a compreenderem a realidade que os cercam seria o uso de metodologias ativas e de temas transversais.
Assinale a alternativa que apresenta o motivo correto de se conjugar esses dois itens.
A primeira ajudaria o aluno a sair de um papel passivo para se colocar em um papel ativo, e a segunda o ajudaria a enxergar ligações entre diferentes áreas do conhecimento em um mesmo tema.
3) Acerca de se trabalhar com temas ligados ao respeito à diversidade religiosa e sexual, um dos principais problemas é lidar com a postura de alunos e responsáveis que discordam desses temas.
de forma educada, explicar aos alunos e responsáveis os seus motivos, as leis que o amparam e as consequências que eles encararão caso não façam o trabalho.
4) Os PCNs e os DCNs destacam a importância da história regional como forma de se desenvolver uma identidade cultural nos alunos e o respeito ao patrimônio histórico.
Sobre esse assunto, a posição do docente deve ser: tentar relacionar o conteúdo da história global e de uma história local.
5) O calendário letivo sempre conta com datas comemorativas que devem ser trabalhadas. No entanto, a respeito delas há um currículo que deve ser trabalhado. Sendo assim, a postura do docente deve ser: utilizar as datas como ponto de partida, sem prejudicar o currículo.
O ofício do historiador
1) Em 1906, François Simiand sistematizou em seu livro Método histórico e ciência social várias críticas à História que já vinham desde fins do século XIX. Basicamente, eram uma crítica ao personalismo (preocupação com grandes nomes) e à busca pelas origens dentro dos trabalhos produzidos pelos historiadores da época. Como a proposta de História Total de Febvre e Bloch servia como resposta a essas críticas?
Preocupando-se, por exemplo, com grandes estruturas de crença e fazendo uma História que privilegiava mais o funcionamento da sociedade do que se preocupava com biografias ou grandes fatos, tentando fazer uma espécie de Psicologia Social.
2) Ao assumir o comando dos Annales, em 1946, Fernand Braudel veio com uma nova proposta de se analisar a História a partir de grandes intervalos de tempo e estabelecendo diálogos com a geografia, a estatística e a economia. Um bom exemplo é a sua obra O Mediterrâneo e o mundo na época de Filipe II​​​​​​​, na qual ele quebra com paradigmas construindo uma história sobre o mar Mediterrâneo focada no século XVI, mas fazendo conexões até com o século XX. Essa nova abordagem foi uma resposta às críticas de Lévi-Strauss que diziam:
que a História era "prisioneira do acontecimento", sendo, por isso, impossível de se conhecer grandes leis que explicassem o funcionamento da sociedade.
3) As manifestações de maio de 1968 representaram um grande impacto na História e nas ciências sociais. A união entre universitários e trabalhadores na França e as diversas manifestações no planeta sinalizaram uma virada de paradigma para a História. Esses acontecimentos demonstraram uma necessidade de:  
os historiadores se apropriarem da antropologia e outras ciências sociais para compreender como funcionava a perspectiva e os valores das classes subalternas.
4) A década de 1960 também foi famosa em revelar para o mundo os pensadores da New Left Review. Formada por importantes intelectuais de esquerda da Inglaterra e com uma proposta de também ter um olhar diferenciado para as classes populares, a New Left Review nasceu de um acontecimento traumático quando esses intelectuais se desligaram do Partido Comunista inglês e se uniram para criar a revista. Qual foi esse acontecimento? 
A invasão de Praga pela URSS.
5) Apesar de o tocante à questão do engajamento político e da influência da teoria marxista serem diametralmente diferentes, a historiografia da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História da Terceira Geração dos Annalestinha uma importância. Além de cronologicamente contemporâneas, as duas correntes eram:
a busca da compreensão das classes subalternas, ainda que por meio e razões diferentes.
Organização dos conteúdos de história: os aspectos socioculturais e sua influência na prática docente
1) A partir do século XX, surgem mudanças significativas na seleção e na organização dos conteúdos de História, que são temáticas relacionadas a:
mulheres, crianças, religiosidades e a própria estrutura do conhecimento histórico, como fontes, documentos e temporalidade.
2) A defesa do princípio democrático na educação surge com um aumento dos espaços de participação da sociedade nas definições e na implementação de políticas. O que é necessário para que esse princípio se efetive realmente?
Mudanças na organização das escolas e também nos atores envolvidos no processo.
3) Na produção de materiais didáticos, a teoria marxista modificou a estrutura dos manuais da seguinte forma:
passou a organizar os conteúdos a serem ensinados nas escolas a partir de questões econômicas.
4) O golpe militar de 1964, que instaurou uma ditadura em nosso país, alterou drasticamente a educação. O governo criou a disciplina de Estudos Sociais. Quais temas essa disciplina abordava?
Questões sobre civismo e a pátria brasileira voltaram com força total, sendo trabalhadas nas disciplinas de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira.
5) No chamado período de redemocratização do país, surge um movimento de reformulação na forma de ensinar História, em que:
professor e aluno passam a ser pensados como sujeitos do conhecimento, e a escola, como um espaço de produção de conhecimento.
Imagens que educam: as ilustrações dos livros didáticos de história e sua utilização no
1) Dentre as funções das imagens nos livros didáticos de História podemos citar:
Apresentar informações que facilitem a compreensão a partir de exemplos ou chamar a atenção para o material já apresentado.
2) Para o trabalho com imagens e para uma proposta reflexiva do estudo de História é fundamental:
Recorrer à técnica de leitura e de interpretação de texto.
3) Se todos os livros e, consequentemente, as imagens que apresentam, tâm uma intencionalidade, como o professor deve trabalhar com essa realidade?
Caberá ao professor, a partir de um planejamento detalhado, pensar de que forma trabalhará essas imagens com seus alunos, evidenciando a intencionalidade de cada uma delas.
4) O uso de imagens em sala de aula ajuda o aluno a :
Compreender as experiências vividas por diferentes pessoas, em outras épocas, mesmo que elas não sejam uma verdade absoluta.
5) Uma criança não será capaz de interpretar se não entender o tema da imagem e, para isso, é fundamental que o professor:
Faça uma análise do contexto de produção daquela imagem.
O Uso de Fontes Históricas do Ensino de História
1)  As fontes históricas são divididas entre primárias e secundárias, e subdivididas como voluntárias ou involuntárias.
São classificados como fontes primárias voluntárias: Anais, bulas, registros cartoriais.
2) Os alunos levaram para a escola os seguintes vestígios para usar como fonte: uma certidão de nascimento, um filme sobre Júlio César e um rosário que pertenceu à avó da avó.
Sabendo que as fontes históricas se classificam em primárias e secundárias, voluntárias e involuntárias, públicas ou privadas, e obedecem a uma classificação tipológica também, classifique as fontes levadas pelos alunos.
A certidão é uma fonte primária, voluntária e escrita.
O filme é uma fonte secundária, voluntária e não escrita.
O rosário é uma fonte primária, involuntária e não escrita.
3) O Materialismo Histórico, surgido no séc. XIX, colocou em perspectiva a importância do estudo das relações econômico-sociais e os conflitos existentes entre os detentores de meios de produção e os não detentores, opressores e oprimidos. Ele preconiza que o desenvolvimento dos modos de produção e das tecnologias impactam sobre o social, o jurídico e o político.
Essa corrente histórica se desenvolve apartir dos escritos de quem?
Engels e Marx desenvolveram obras que deram origem ao Materialismo Histórico.
4) Vickery sugere que se crie nos educandos determinado tipo de “cultura”, que também atende aos critérios de desenvolvimento de habilidades da BNCC e da pesquisa com fontes para a escrita histórica.
Pensando nisso, qual é o tipo de cultura que deverá ser desenvolvido?
Cultura da indagação.
5)  Três elementos são apontados por Carver e referenciados por Vickery como importantes para o desenvolvimento de indivíduos pensantes, e podem ser trabalhados em sala de aula através do uso das fontes históricas como instrumentos pedagógicos atendendo igualmente à BNCC. São eles:
Agência, belonging (pertencimento) e competência.
Tecnologias e Novos Suportes de Informação: Possibilidades para o Processo da
1) As tecnologias têm impactado as instituições e as relações humanas desde o final do século XX, inserindo-as na chamada "cultura digital".
Assim, uma escola inserida na cultura digital é uma escola que: realiza a inserção digital e tecnológica do estudante, alfabetizando-o nesses meios, e possui práticas pedagógicas relacionadas às mudanças trazidas pela cultura digital.
2) As TICs proporcionaram muitas inovações para o ensino de história. Sobre essas inovações, é CORRETO dizer que:
as TICs possibilitaram extrapolar a narrativa textual, majoritariamente utilizada no ensino de história.
3) A incorporação das TICs à educação básica reflete em um desafio para o Brasil. Pensando nisso, sobre as políticas públicas elaboradas no país para a educação e a tecnologia, é CORRETO dizer que:
existem iniciativas de fomento à inter-relação entre educação e tecnologia, ainda que desatualizadas, e o tema está presente na Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental.
4) Diversas habilidades podem ser desenvolvidas com o ensino e a aprendizagem por meio das TICs. Dentre elas, destaca-se:
pesquisa qualificada na Internet, desenvolvimento de autoria compartilhada, interação e participação na resolução de problemas.
5) As TICs representaram para a educação uma série de questionamentos a métodos e práticas de ensino de aprendizagem. Particularmente, em relação ao ensino de história, as TICs:
levaram a uma problematização da relação entre o saber escolar e o aprendizado adquirido em espaços não formais de ensino, como a Internet.
A avaliação como processo de reconstrução do conhecimento: abordagens e perspectivas
1) A avaliação deve ser acompanhada e entendida como um processo de:
Análise dos resultados obtidos, mas também aproximação e ações tomadas a partir deles.
2) A avaliação diagnóstica serve como:
A avaliação a ser feita previamente às demais, como forma de sondagem para conhecer as habilidades dos alunos e sua bagagem cultural.
3) A função do professor no processo de avaliação não se resume a medir a atividade ou conteúdo é o mais importante, e sim:
Em avaliar o quanto o educando se aproxima da expectativa de aprendizagem estabelecida pelo professor.
4) O professor deve compreender que avaliar não deve ser sinônimo de uma prática que condena, julga, define ou limita o aluno, mas sim de:
Contribuir para que tenhamos conhecimento das particularidades dos educandos e das potencialidades e dificuldades em seu desempenho.
5) O fracasso escolar pode condenar uma vida inteira, desencadeando uma gama de problemas futuros, tais como:
Baixa autoestima e falta de interesse em estar no ambiente escolar.
Ensino de história e desenvolvimento do pensamento crítico
1) "O que era novo sobre a abordagem historicista era sua generalização de que a atmosfera e a mentalidade das eras passadas tinham que ser também reconstruídas, pois só assim o registro formal dos eventos teria qualquer significado" (TOSH, 2011, p. 22).
O historicismo (ou método rankeano) é a gênese do método historiográfico contemporâneo. Sobre esse método, assinale a alternativa correta.
Valoriza a história dos grandes nomes, como reis e elites.
2) Ao ler um texto na aula de história para uma turma do quarto ano do ensino fundamental, a professora destacou, com os alunos, todas as palavras e expressões que tivessem relação com tempo.
Assim, ao terminar a leitura, tinham em destaque: "nas primeiras décadas do século XVII"; "nos séculos seguintes"; "durante dois séculos ou mais"; "até o século XVIII"; "no Sete de Setembro".
Considerando as orientações atuais para o trabalho com história, é correto afirmar que: ​​​​​​​
o principal objetivo dessa atividade é garantir a rápida memorização das datas em que os fatos históricos ocorreram. ​​​​​​
3) A partir do momento em que a história, como prática crítica, permeia o ambiente do ensino, o questionamento não será mais "para o que serve a história", mas "para quem serve a história". Dos escombros e dos apagões do tempo emergirão as histórias alternativas, paralelas, silenciadas e confrontadoras. Isso é ensinar história.
O que expressa essa sentença?
A possibilidade de os retornos à história serem uma prática da própria história.
4) Como mediador, o papel do educador é transformar informação em conhecimento, noção em prática. É uma maneira de permitir a compreensão do real e levar o aluno à formação da concretude. No contexto da internet, urge a necessidade de canalizar o que de fato é útil entre o que é disseminado.
Assim, para que essa práxis ocorra, o mediador precisa incutir o criticismo mediante o ensino da análise dos fatos. Sem noções reflexivas, o indivíduo não consegue dissociar as várias formas do real e, consequentemente, falhará no seu discernimento.
A respeito da questão abordada, assinale a alternativa que melhor compreende a questão das fake news em tempo de produção do conhecimento histórico. 
As fake news, embora combatidas, expressam verdades intuitivas de setores da sociedade deslocados do saber acadêmico-científico.
5) Sobre a estrutura e infraestrutura no ensino, veja as afirmações a seguir:
I. O conceito de estrutura implica a existência de uma base que legitima e desfavorece sujeitos.
II. O conceito de estrutura na educação implica a variação linguística de cada rede de ensino no mundo.
III. A ideia de infraestrutura na educação implica que a escola é total responsável pelo processo de transformação social.
IV. A ideia de infraestutura implica que quem tem poder sobre ela determina a superestrutura, por exemplo a escola.
Está correto o que se afirma em:
apenas I e IV.

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