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1 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. RESINAS COMPOSTAS* *Material elaborado para uso didático pedagógico para a Disciplina Dentística PUC MINAS Profa Dra Dayse Pieroli 1. Composição Composição básica: matriz orgânica, partículas inorgânicas e o agente de união 1. Matriz orgânica: Constituída por monômeros para a formação da estrutura polimérica: ✓ BIS-GMA (bisfenol-A glicidil metactrilato) Mais frequentemente empregado. ✓ UDMA (uretano dimetacrilato) Menos empregado, alteração de cor ✓ Alto peso molecular – minimizar contração de polimerização, preserva a interface de união com o substrato e reduz formação de fendas marginais. ✓ Alta viscosidade – dificulta manipulação clínica. Podem ser considerados o corpo da resina composta. Foi introduzido os diluentes de baixa viscosidade e baixo peso molecular: Monômero Bis- EMA (bisfenol A glicil dimetacrilato etoxilado). 2. Monômeros diluentes: MMA (metilmetacrilato), EDMA (etileno glicol dimetacrilato) maior peso molecular, TEDGMA (trietileno glicol dimetacrilato).- substituição por grupos metílicos (CH3 bis- GMA): monômero mais hidrófobo – ausência de grupo hidroxila, permite maior deslizamento entre moléculas, menor viscosidade, menor quantidade de monômeros diluentes – redução de contração de polimerização e absorção de água, mais estabilidade do material no meio bucal. 3. Matriz inorgânica: reduz contração e o coeficiente de expansão térmico, aumenta dureza e propriedades mecânicas. ✓ Partículas inorgânicas de carga: Quartzo ou Vidro, Sílica coloidal, zircônio-sílica, fluoreto de itérbio, vidros de borossilicato, silicato de alumínio, de bário, estrôncio e zircônio. ✓ Promove estabilidade dimensional à matriz resinosa. ✓ Melhora as propriedades, Menor sorção de água. ✓ Aumenta a resistência à tração, compressão e abrasão. *Material elaborado para uso didático pedagógico para a Disciplina Dentística PUC MINAS 2 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 4. Agente de união de matriz resinosa e partícula de carga: metacriloxi propil silano; molécula bifuncional – uma extremidade ligação covalente com o silício e na outra extremidade disponível para ligações copolimerização com a matriz orgânica. (caso tenha falhas nesta união ocorre penetração de água entre carga-resina e lixiviação monomérica (perda) e altera clinicamente. 5. Sistema ativador/iniciador (matriz orgânica): peróxido de benzoíla, canforoquinona/aminas. 6. Inibidor: hidroxitolueno butilado (evita polimerização espontânea) 7. Pigmentos e radiopacificadores OBS: ✓ Agentes Iniciadores e Ativadores: Agentes químicos que excitados iniciam ao processo de polimerização. ✓ Nos sistemas quimicamente ativados o peróxido de benzoila é o agente iniciador ativado por uma amina terciaria (ativador) ✓ Ativadores: amina terciária, luz visível Sistemas fotopolimerizáveis. O ativador é a luz halógena ou o LED. ✓ Iniciadores: peroxido de benzoila, Canforoquinona (mais utilizada) ou diquetona. ✓ Uma luz visível (ativador) com comprimento de onda que varia entre 420 a 450 nm excita os iniciadores. ✓ Inibidores de polimerização: Acrescenta-se hidroquinona para que não haja fotopolimerização prematura. ✓ A ação da luz, temperatura e tempo podem causar a polimerização espontânea da matriz orgânica, diminuindo suas propriedades. ✓ Pigmentos: Essenciais para a mimetização proporcionando reproduzir as cores da estrutura dental. ✓ Radiopacificadores: estrôncio e bário 3 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. RESUMINDO: ✓ Composição básica ✓ Bis-GMA • Monômero base; • Presente na composição da maioria das resinas compostas; • Alto peso molecular (menor alteração/contração); • Baixa contração volumétrica; • Polimerização mais rápida; • Alta viscosidade. ✓ MONÔMEROS DILUENTES • Baixo peso molecular; • Menor viscosidade – permite maior incorporação de carga; • Maior resistência – grande quantidade de ligações cruzadas. • Maior contração de polimerização; • Maior sorção de água; • Maior quantidade de monômero residual. EGDMA TEGDMA UEDMA ✓ PARTÍCULAS DE CARGA – REFORÇO DA MATRIZ • Quartzo – 1 a 50 µm; • Vidros de metais pesados (ex.: Li e Ba) – 0,1 a 5 µm; • Sílica coloidal – 0,04 µm. ✓ AGENTE DE UNIÃO (SILANO) • Molécula bifuncional; Une a carga à matriz. 2. INDICAÇÕES PARA RESINAS COMPOSTAS ✓ Restaurações estéticas de todas as classes; ✓ Cavidades com caixas oclusais e caixas ocluso proximais reduzidas, sem perda de cúspides e com términos não muito baixos ✓ Selante de fóssulas e fissuras; ✓ Núcleo de preenchimento; ✓ Términos cervicais visíveis e de fácil acesso http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/composi%C3%A7ao-resina-.png 4 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. ✓ Facetas diretas ✓ Restaurações de amálgama com enfraquecimento de estrutura OBS: Cavidades com caixas amplas, términos muito cervicais com difícil acesso, comprometimento de cúspides – restaurações indiretas Indicação de troca de restaurações: análise crítica da função mastigatória, vitalidade pulpar, das para-funções e dos hábitos, devem ser considerados 3. CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS Pelo sistema de ativação: • Quimicamente ativados; • Fisicamente ativados; • Calor; • Luz – lâmpada halógena, LED, laser, arco de plasma. Pelo tamanho da partícula: • Macropartículas – tradicionais; • Partículas pequenas; • Hibridas; • Micropartículas; 3.1 MACROPARTÍCULAS • Primeira geração – década de 60; • Quartzo – partículas irregulares de alta dureza (8 a 50 µm); • 60 a 70% em volume. • Ex. Concise, Adaptic (químicas) Características: Baixo polimento; Desgaste (da matriz orgânica e expõe partículas tornando rugosa) pigmentação causando alteração de cor; Baixo coeficiente de expansão térmico linear; Menor contração de polímeros; Alta resistência mecânica, radiolúcida. http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/macro.png 5 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 3.2 HÍBRIDAS (tradicionais de partículas pequenas) • Vidro de bário, estrôncio e lítio (0,4 a 8 µm) + sílica coloidal (0,04 µm); • Ampla distribuição no tamanho de partículas (maior compactação); • Porcentagem de carga alta, radiopacidade • Filtek Z100, Z250, P60 (zircônio-sílica) • Matriz orgânica semelhante as tradicionais e matriz inorgânica (de 0,5 a 3 um) 65 a 77% • Maior volume de carga-menor quantidade de matriz orgânica-menor contração de polimerização- menor fendas • Não mantém polimento com o tempo (tamanho de partícula e formato irregular) • Baixa manutenção de polimento, boa resistência mecânica • Charisma (Külzer), Tetric Ceram (Vivadent) e a Z 250 (3M). Características: Bom polimento; Baixo CETL; Alta contração de polimerização; Alta resistência mecânica; Uso em posteriores (suporta tensão de mastigação) 3.3 MICROPARTÍCULAS • Sílica coloidal – partículas muito menores (0,04 µm); gera forças eletrostáticas agrupando – 0.01 a 0.04um • 60 a 70% em volume de sílica coloidal, partículas pré-polimerizadas(5-50um) +sílica coloidal • Contraindicação – áreas de solicitação mecânica. Alto grau de sorpção de pigmentos. • Grandes porções de manchamento principalmente em margens delgadas e corpo (pela sorpção de água) • 50% de carga • Durafill VS (Külzer) e Silux-Plus (3M) Característica: Melhor polimento de resina composta; Alto coeficiente térmico linear; Maior contração de polimerização; Baixa resistência mecânica, boa lisura, alta sorpção de água (volume da matriz orgânica), menor modulo de elasticidade, falha em lascas em caso de tensões (baixa quantidade de carga) 0,04um 1,0 um http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/hibrida.png 6 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 3.4 MICROHÍBRIDAS (híbridas modernas) Sílica coloidal (10 a 20% peso), vidros 0,4 a 1.0um75 a 80% de peso • Maior quantidade de partículas de menor tamanho • 4Seasons, Opalis, Esthet X4 Seasons (Ivoclar vivadent), Esthet X (Denstply), Point 4 (SDS Kerr), Vit-L-Escense (Ultradent), Amelogen Plus (Ultradent), Opallis (FGM) • Altas propriedades mecânicas, menor sorpção. 3.5 NANOHIBRIDAS (MICROPARTÍCULAS E NANOPARTÍCULAS) • Partículas entre 0,04 e 3,0 μm. • Resultado da inclusão de nanopartículas em resina microhíbrida. • Características muito próximas às resinas microhíbridas. • Grandio (VOCO) e Premise (SDS Kerr), Tertic N Ceram 3.6 NANOPARTÍCULAS (de 0.1 a 100 nm) • 1 nanômetro – 1 x 10-3 µm; • Presença de nanômeros – partículas isoladas 20 a 75 nm diâmetro; Partículas de aproximadamente 5 a 70 nanômetros. • Filtek Supreme e Z350 (3M ESPE). • Excelente polimento, lisura superficial e manutenção do brilho • Botton-up technology (síntese de nano- particula construídas a partir de blocos fundamentais) nano-manipulação. • Solução aquosa de sílica coloidal – processo químico sol-gel – pó composto de sílica de 20 a 75nm- tratamento com silano – nanopartícula na forma monodispersa não agregada • Partículas nanométricas agrupadas - Nanoclusters – aglomerado de partículas 0,6 µm; nanopartículas variando de 2 a 20 nm de diâmetro. • 59% de carga. • Altas tensões, alto brilho, lisura, mantém o brilho. • Filtek supreme XT, Z350, Evolux http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/micromol%C3%A9culas.png http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/cluster.png 7 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 3.7 RESINAS DE BAIXA CONTRAÇÃO • Incremento único: Bulk fill • Modificação da matriz resinosa – sílica amorfa 84 a 88% em massa e 74 a 76% em volume • Redução na contração para 1 a 1.5% • Filtek p90 – monômero base silorano - equação química de anel aberto combina moléculas de sioloxanos e oxiranos – uso de sistema auto-condicionante de 2 passos – união tanto no dente (hidrófilo) quanto na resina (hidrófoba) • Self-etching primer- monômeros hidrófilos à base de metacrilato, água etanol – prover processo de ionização e formar a base para união com os tecidos dentais. • Self-etching bond – monômeros hidrófobos à base de metacrilato – complementa a união com o primer e se junta ao monômero hidrófobo da resina composta à base de silorano. Higashi C, Souza CM, Liu J, Hirata R. Resina composta para dentes anteriores. In: Fonseca AS. Odontologia Estética: a arte da perfeição. São Paulo: Artes Médicas; 2008. p. 99-135 4. CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS PELA CONSISTÊNCIA • Regulares; • Compactáveis (alta viscosidade); • Fluídas (baixa viscosidade) flow. 0.6 a1.5um. sílica coloidal, bário e boro silicato, zircônio-silica COMPACTÁVEIS • Alta viscosidade; • Indicados para dentes posteriores; • Alto conteúdo de carga; • Melhores propriedades mecânicas (resistência); • Maior rugosidade superficial (baixo polimento); • Difícil manipulação (adaptação na cavidade); • Difícil polimento. FLÚIDAS • Baixa viscosidade; • Menor quantidade de carga; • Alteração da matriz resinosa – tipo e conteúdo; • Maior quantidade de monômeros diluentes; • Modificadores reológicos; • Redução do modulo elástico; • Alta concentração de polimerização. Indicações – classe V, selante de fóssulas e fissuras, selamento das margens de restaurações, classe III pequena base de restaurações de resina composta. 8 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 5. RESINAS FLUIDAS (diminui fator C) Resinas de baixa viscosidade, baixo modulo de elasticidade (1e 5 GPa), carga inorgânica reduzida=baixa viscosidade. Ocorre adesão as microestruturas dentais e com isso melhora resistência adesiva. Usar após o adesivo para formar uma camada mais espessa de material e assim reduzir a contração de polimerização na interface. (deformação elástica) deflexão entre dentina e resina melhorando o selamento marginal. 9 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 6. REAÇÃO POLIMERIZAÇÃO • Monômeros se polimerizam por uma reação de adição iniciada por radicais livres, que são gerados por ativação química ou física. Ativação química • Sistema de 2 partes – iniciador e ativador; • Tempo de trabalho – curto de 3 a 5 minutos. Ativação física • Luz visível; • Parte única contida em seringas – maior tempo de trabalho; • Controle do operador. Luz – ativador Canforoquinona – iniciador Contração de polimerização Compostos Contração de polimerização MMA (puro) 21% MMA+pó 7% Bis-GMA 5% Resina composta 2 a 3% http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/rea%C3%A7%C3%A3o-polimeriza%C3%A7%C3%A3o.png http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/ativa%C3%A7%C3%A3o-qu%C3%ADmica-.png http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/convers%C3%A3o-monomeros.png 10 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. O que ocorre… • Desenvolvimento de tensão nas interfaces dente/restauração; • Fenda; • Micro infiltração. Sinais clínicos • Descoloração marginal; • Recidiva de cárie; • Dor e sensibilidade; • Fraturas e trincas. Como contornar • União efetiva; • Incremental; • Forramento com materiais com baixo modelo de elasticidade; • Redenção ou modulação da intensidade luminosa. 7. UNIÃO EFETIVA Sistema de união: • Condicionamento; • Penetração eficiente; • Ausência de falhas. “Se a resistência de união imposto pelo adesivo for suficiente para suportar as tensões de contração, não haverá formação de fendas”. Dinâmica da contração Volume de contração x tensão de contração Contração de polimerização: união das moléculas transformando monômeros em cadeias poliméricas, substituindo espaços de Van der Walls por ligações covalentes: ocorre a diminuição do volume da resina. Passagem do estado gel para o sólido. (Tensão volume) Tensão de contração: Ocorre entre a força de contração do material e a resistência de união à estrutura dentária. (Tensão de 13 a 17 Mpa). Se a força de contração for maior e ocorrer a desadaptação do material restaurador ocorrerá: infiltração, cárie secundária. Quando a união entre resina e o dente resiste às forças de contração ainda pode ocorrer fratura da resina, fratura da estrutura dental e deformação cuspídea. O que fazer então? Controlar a tensão de contração. Como? Técnica clínica – controlar fator C através da técnica incremental; uso resinas com baixo módulo de elasticidade e modulação de fotopolimerização. Tensão de contração relaciona-se com o módulo de elasticidade ou seja, quanto maior o modulo (rigidez) dos materiais maior a tensão de contração transmitida a interface adesiva. 11 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. Obs: resina com baixo modulo de elasticidade: fluidas para formar camada elástica para diminuir a tensão de contração. (usar CIV) 8. Fator C Área de superfícies aderidas e a área de superfícies livres (relação entre a forma de preparo e a capacidade de alívio de tensões da contração de polimerização. Quanto maior o fator C, maior a tensão de contração. http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/contra%C3%A7%C3%A3o-livre.png http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/errado.png http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/t%C3%A9cnica-incremental.png http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/fator-c.png 12 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. Técnica de incrementos (áreas de superfícies livres para o escoamento e alívios dastensões ) • Redução fator C de cada incremento; • Redução de volume do compósito aplicado; • Contração de um incremento pode ser compensada pelo incremento seguinte; • Redução da contração total da restauração. 9. TÉCNICAS DE FOTOATIVAÇÃO Componentes quimicamente ativados Desvantagem: • Tempo de trabalho limitado; • Incorporação de poros; • Limitadosno aspecto estético; • Incompatíveis com sistemas adesivos de frasco único. Compósitos favoráveis Ativador: luz Iniciador: canforoquinoma Co-iniciadores: amina • Alteração da velocidade de polimerização; • Prolongamento do período viscoelástico; • Redução da intensidade luminosa; • Modulação de intensidade luminosa. • Soft start; • Pulse delay; • Luz pulsátil. 10. Fotoativação adequada • Fatores (adequados) relacionados ao aparelho. • Densidade de potência da luz – > intensidade de luz; http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/fotoativa%C3%A7%C3%A3o.png 13 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. • Tempo de exposição; • Comprimento de onda; • Fotoativador do compósito; Potência = é o n° fatores por segundo emitidos pela fonte de luz. Unidade de medida – mW (ideal 600mW/cm2); Leitura do radiômetro Densidade de potência • Densidade/dose de energia; • É a intensidade x tempo; • Unidade de medida – J/cm2; • Energia que deve ser aplicada ao compósito para ocorrer a polimerização (16 a 24 J/cm2). Densidade de energia depende de: 1 – Potência do aparelho. (mW); 2 – Área irradiada (cm2); 3 – Tempo de irradiação (s). Portanto, quanto • maior concentrado ao redor de 468nm; • menor for a área irradiada e maior for o tempo de irradiação, maior será o grau de conversão. Espectro de emissão • A amplitude das faixas de comprimento de ondas emitidas pela fonte de luz; • Unidade de medida nm (comprimento de onda); • Emissão dentro do espectro de luz visível (400-500nm) http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/densidade.png 14 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. LÂMPADA HALÓGENA (QTH) QTH: • Filamento metálico incandescente; • Luz branca de amplo espectro (300- 700nm); • Necessidade de filtro (410 – 500nm); • Eficiência clinica comprovada. Precisa de: • Fibra ótica para condução da luz; • Sistema de refrigeração. • Lâmpada com filamento de tungstênio: • Bulbo; Filtros: Passagem da luz de espectro azul. Vantagem: • Custo; Amplo tempo de uso clinico; • Emissão de luz de amplo espectro; • Intensidade luminosa. Desvantagens: • Emissão de calor; • Degradação do aparelho; • Aumento de temperatura na câmara pulpar; • Desperdício de energia. LED – LIGHT EMITTING DIODE • Semi condutores – emissão de luz eletroluminescência; • Azul – nitrito de gálio; Luz especifica • 410 – 500 nm (coincide com o pico de absorção da canforoquinona); • Não necessita filtro; • Redução significativa do aquecimento; • Baixo consumo de energia. • Alta durabilidade – devido a da luz emitida por Leds serem específicos, esses não são capazes de ativar fotoiniciadores alternativos. 3° geração • Maior intensidade luminosa; • LEDs acessórios permitem emissão de luz em maior espectro de luz; • Vida útil longa (10.000hs); • Espectro de emissão preciso; • Não possui sistema de ventilação. (menor tamanho/ruído); • Não necessitam de sistema de filtros; • Menor consumo de energia; • Mais resistentes a vibração e choque; • Baixa emissão de calor; • Alto custo. 15 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. Tipos de modulação • Convencional (mesma intensidade); • Baixa intensidade x maior tempo; • Pulso; • Rampa (exponencial); • Step (degrau). Moderação x Fotoativação Ponto gel • A resina começa a perder a capacidade de escoamento e não consegue mais compensar a sua contração. *Material elaborado para uso didático pedagógico para a Disciplina Dentística PUC MINAS Profa Dra Dayse Pieroli 12. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MANIPULAÇÃO DA RESINA COMPOSTA O manuseio correto da resina resulta em um trabalho de qualidade na forma, função e estética. A reprodução dos contatos oclusais é fundamental no processo restaurador. Dica importante: durante a escultura é importante a acomodação da resina de maneira que resulte em corretos pontos de contato. MANIPULAÇÃO INCORRETA DA RESINA DO CENTRO PARA MARGEM Hirata, 2016 Resultado: Direcionam os contatos que deveriam ser pontos para superfícies de contato em áreas laterais às cúspides. 16 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. MANIPULAÇÃO CORRETA DE RESINA DA MARGEM PARA O CENTRO ÁREA CORRETA DE PONTOS DE CONTATO 17 DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. Hirata, 2016 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Hirata, R. SHORTCUTS EM ODONTOLOGIA ESTÉTICA. Quintessence editora 2016. 2. Anusavice, Kenneth J. Phillips materiais dentários. Elsevier Brasil, 2013. 3. Van Noort, Richard. Introdução aos materiais dentários. Elsevier Brasil, 2011 4.Classificação das Resinas Compostas e características (Fonte:UCB-DF) (Fonte http://dentopolis.blogspot.com.br/2015/08/resinas-compostas-classificacao-e.html) 5. BARATIERI, L. N. et al.Odontologia Restauradora: Fundamentos e Possibilidades.2ª ed. Santos, SP, 2015. 6. MONDELLI , J. et al. Dentística – Procedimentos Pré-clínicos. Ed Santos. SP, 1ª edição, 2010 BARATIERI, L. N. et al.Odontologia Restauradora: Fundamentos e Possibilidades.2ª ed. Santos, SP, 2015. 7. ANUSAVICE,KENNETH J. / SHEN, CHIAYI / RAWLS,H. RALPH. Phillips - Materiais Dentários – Editora Elsiever, 12ª Ed. 2013 http://dentopolis.blogspot.com.br/2015/08/resinas-compostas-classificacao-e.html
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