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Resinas Compostas e suas Classificacoes

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1 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
RESINAS COMPOSTAS* 
 
*Material elaborado para uso didático pedagógico para a Disciplina Dentística PUC MINAS 
Profa Dra Dayse Pieroli 
1. Composição 
Composição básica: matriz orgânica, partículas inorgânicas e o agente de união 
 
 
1. Matriz orgânica: Constituída por monômeros para a formação da estrutura polimérica: 
✓ BIS-GMA (bisfenol-A glicidil metactrilato) Mais frequentemente empregado. 
✓ UDMA (uretano dimetacrilato) Menos empregado, alteração de cor 
✓ Alto peso molecular – minimizar contração de polimerização, preserva a interface de união com 
o substrato e reduz formação de fendas marginais. 
✓ Alta viscosidade – dificulta manipulação clínica. Podem ser considerados o corpo da resina 
composta. 
Foi introduzido os diluentes de baixa viscosidade e baixo peso molecular: Monômero Bis- EMA 
(bisfenol A glicil dimetacrilato etoxilado). 
 
2. Monômeros diluentes: MMA (metilmetacrilato), EDMA (etileno glicol dimetacrilato) maior peso 
molecular, TEDGMA (trietileno glicol dimetacrilato).- substituição por grupos metílicos (CH3 bis-
GMA): monômero mais hidrófobo – ausência de grupo hidroxila, permite maior deslizamento 
entre moléculas, menor viscosidade, menor quantidade de monômeros diluentes – redução de 
contração de polimerização e absorção de água, mais estabilidade do material no meio bucal. 
 
3. Matriz inorgânica: reduz contração e o coeficiente de expansão térmico, aumenta dureza e 
propriedades mecânicas. 
✓ Partículas inorgânicas de carga: Quartzo ou Vidro, Sílica coloidal, zircônio-sílica, fluoreto de 
itérbio, vidros de borossilicato, silicato de alumínio, de bário, estrôncio e zircônio. 
✓ Promove estabilidade dimensional à matriz resinosa. 
✓ Melhora as propriedades, Menor sorção de água. 
✓ Aumenta a resistência à tração, compressão e abrasão. 
 
*Material elaborado para uso didático pedagógico para a Disciplina Dentística PUC MINAS 
2 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
4. Agente de união de matriz resinosa e partícula de carga: metacriloxi propil silano; molécula 
bifuncional – uma extremidade ligação covalente com o silício e na outra extremidade disponível 
para ligações copolimerização com a matriz orgânica. (caso tenha falhas nesta união ocorre 
penetração de água entre carga-resina e lixiviação monomérica (perda) e altera clinicamente. 
 
5. Sistema ativador/iniciador (matriz orgânica): peróxido de benzoíla, canforoquinona/aminas. 
 
6. Inibidor: hidroxitolueno butilado (evita polimerização espontânea) 
 
7. Pigmentos e radiopacificadores 
 
OBS: 
✓ Agentes Iniciadores e Ativadores: Agentes químicos que excitados iniciam ao processo de 
polimerização. 
✓ Nos sistemas quimicamente ativados o peróxido de benzoila é o agente iniciador ativado por 
uma amina terciaria (ativador) 
✓ Ativadores: amina terciária, luz visível Sistemas fotopolimerizáveis. O ativador é a luz 
halógena ou o LED. 
✓ Iniciadores: peroxido de benzoila, Canforoquinona (mais utilizada) ou diquetona. 
✓ Uma luz visível (ativador) com comprimento de onda que varia entre 420 a 450 nm excita os 
iniciadores. 
✓ Inibidores de polimerização: Acrescenta-se hidroquinona para que não haja 
fotopolimerização prematura. 
✓ A ação da luz, temperatura e tempo podem causar a polimerização espontânea da matriz 
orgânica, diminuindo suas propriedades. 
✓ Pigmentos: Essenciais para a mimetização proporcionando reproduzir as cores da estrutura 
dental. 
✓ Radiopacificadores: estrôncio e bário 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
RESUMINDO: 
✓ Composição básica 
 
✓ Bis-GMA 
• Monômero base; 
• Presente na composição da maioria das resinas compostas; 
• Alto peso molecular (menor alteração/contração); 
• Baixa contração volumétrica; 
• Polimerização mais rápida; 
• Alta viscosidade. 
✓ MONÔMEROS DILUENTES 
• Baixo peso molecular; 
• Menor viscosidade – permite maior incorporação de carga; 
• Maior resistência – grande quantidade de ligações cruzadas. 
• Maior contração de polimerização; 
• Maior sorção de água; 
• Maior quantidade de monômero residual. 
EGDMA 
TEGDMA 
UEDMA 
✓ PARTÍCULAS DE CARGA – REFORÇO DA MATRIZ 
• Quartzo – 1 a 50 µm; 
• Vidros de metais pesados (ex.: Li e Ba) – 0,1 a 5 µm; 
• Sílica coloidal – 0,04 µm. 
 
✓ AGENTE DE UNIÃO (SILANO) 
 
• Molécula bifuncional; Une a carga à matriz. 
 
2. INDICAÇÕES PARA RESINAS COMPOSTAS 
✓ Restaurações estéticas de todas as classes; 
✓ Cavidades com caixas oclusais e caixas ocluso proximais reduzidas, sem perda de cúspides e 
com términos não muito baixos 
✓ Selante de fóssulas e fissuras; 
✓ Núcleo de preenchimento; 
✓ Términos cervicais visíveis e de fácil acesso 
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/composi%C3%A7ao-resina-.png
4 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
✓ Facetas diretas 
✓ Restaurações de amálgama com enfraquecimento de estrutura 
OBS: 
Cavidades com caixas amplas, términos muito cervicais com difícil acesso, comprometimento de 
cúspides – restaurações indiretas 
Indicação de troca de restaurações: análise crítica da função mastigatória, vitalidade pulpar, das 
para-funções e dos hábitos, devem ser considerados 
 
3. CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS 
Pelo sistema de ativação: 
• Quimicamente ativados; 
• Fisicamente ativados; 
• Calor; 
• Luz – lâmpada halógena, LED, laser, arco 
de plasma. 
Pelo tamanho da partícula: 
• Macropartículas – tradicionais; 
• Partículas pequenas; 
• Hibridas; 
• Micropartículas; 
3.1 MACROPARTÍCULAS 
• Primeira geração – década de 60; 
• Quartzo – partículas irregulares de alta dureza (8 a 50 µm); 
• 60 a 70% em volume. 
• Ex. Concise, Adaptic (químicas) 
Características: Baixo polimento; Desgaste (da matriz orgânica e expõe partículas tornando rugosa) 
pigmentação causando alteração de cor; Baixo coeficiente de expansão térmico linear; Menor contração 
de polímeros; Alta resistência mecânica, radiolúcida. 
 
 
 
 
 
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/macro.png
5 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
3.2 HÍBRIDAS (tradicionais de partículas pequenas) 
• Vidro de bário, estrôncio e lítio (0,4 a 8 µm) + sílica coloidal (0,04 µm); 
• Ampla distribuição no tamanho de partículas (maior compactação); 
• Porcentagem de carga alta, radiopacidade 
• Filtek Z100, Z250, P60 (zircônio-sílica) 
• Matriz orgânica semelhante as tradicionais e matriz inorgânica (de 0,5 a 3 um) 65 a 77% 
• Maior volume de carga-menor quantidade de matriz orgânica-menor contração de polimerização- 
menor fendas 
• Não mantém polimento com o tempo (tamanho de partícula e formato irregular) 
• Baixa manutenção de polimento, boa resistência mecânica 
• Charisma (Külzer), Tetric Ceram (Vivadent) e a Z 250 (3M). 
Características: Bom polimento; Baixo CETL; Alta contração de polimerização; Alta resistência 
mecânica; Uso em posteriores (suporta tensão de mastigação) 
 
 
 
 
3.3 MICROPARTÍCULAS 
• Sílica coloidal – partículas muito menores (0,04 µm); gera forças eletrostáticas agrupando – 0.01 a 
0.04um 
• 60 a 70% em volume de sílica coloidal, partículas pré-polimerizadas(5-50um) +sílica coloidal 
• Contraindicação – áreas de solicitação mecânica. Alto grau de sorpção de pigmentos. 
• Grandes porções de manchamento principalmente em margens delgadas e corpo (pela sorpção 
de água) 
• 50% de carga 
• Durafill VS (Külzer) e Silux-Plus (3M) 
Característica: Melhor polimento de resina composta; Alto coeficiente térmico linear; Maior contração 
de polimerização; Baixa resistência mecânica, boa lisura, alta sorpção de água (volume da matriz 
orgânica), menor modulo de elasticidade, falha em lascas em caso de tensões (baixa quantidade de 
carga) 
 
 
 
0,04um 
1,0 um 
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/hibrida.png
6 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
3.4 MICROHÍBRIDAS (híbridas modernas) 
Sílica coloidal (10 a 20% peso), vidros 0,4 a 1.0um75 a 80% de peso 
• Maior quantidade de partículas de menor tamanho 
• 4Seasons, Opalis, Esthet X4 Seasons (Ivoclar vivadent), Esthet X (Denstply), Point 4 (SDS Kerr), 
Vit-L-Escense (Ultradent), Amelogen Plus (Ultradent), Opallis (FGM) 
• Altas propriedades mecânicas, menor sorpção. 
 
 
3.5 NANOHIBRIDAS (MICROPARTÍCULAS E NANOPARTÍCULAS) 
• Partículas entre 0,04 e 3,0 μm. 
• Resultado da inclusão de nanopartículas em resina microhíbrida. 
• Características muito próximas às resinas microhíbridas. 
• Grandio (VOCO) e Premise (SDS Kerr), Tertic N Ceram 
 
 
 
3.6 NANOPARTÍCULAS (de 0.1 a 100 nm) 
• 1 nanômetro – 1 x 10-3 µm; 
• Presença de nanômeros – partículas 
isoladas 20 a 75 nm diâmetro; Partículas 
de aproximadamente 5 a 70 nanômetros. 
• Filtek Supreme e Z350 (3M ESPE). 
• Excelente polimento, lisura superficial e 
manutenção do brilho 
• Botton-up technology (síntese de nano-
particula construídas a partir de blocos 
fundamentais) nano-manipulação. 
• Solução aquosa de sílica coloidal – 
processo químico sol-gel – pó composto 
de sílica de 20 a 75nm- tratamento com 
silano – nanopartícula na forma 
monodispersa não agregada 
• Partículas nanométricas agrupadas - 
Nanoclusters – aglomerado de partículas 0,6 
µm; nanopartículas variando de 2 a 20 nm 
de diâmetro. 
• 59% de carga. 
• Altas tensões, alto brilho, lisura, mantém o 
brilho. 
• Filtek supreme XT, Z350, Evolux 
 
 
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/micromol%C3%A9culas.png
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/cluster.png
7 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
3.7 RESINAS DE BAIXA CONTRAÇÃO 
• Incremento único: Bulk fill 
• Modificação da matriz resinosa – sílica amorfa 84 a 88% em massa e 74 a 76% em volume 
• Redução na contração para 1 a 1.5% 
• Filtek p90 – monômero base silorano - equação química de anel aberto combina moléculas de 
sioloxanos e oxiranos – uso de sistema auto-condicionante de 2 passos – união tanto no dente 
(hidrófilo) quanto na resina (hidrófoba) 
• Self-etching primer- monômeros hidrófilos à base de metacrilato, água etanol – prover processo 
de ionização e formar a base para união com os tecidos dentais. 
• Self-etching bond – monômeros hidrófobos à base de metacrilato – complementa a união com o 
primer e se junta ao monômero hidrófobo da resina composta à base de silorano. 
 
Higashi C, Souza CM, Liu J, Hirata R. Resina composta para dentes anteriores. In: Fonseca AS. Odontologia Estética: a 
arte da perfeição. São Paulo: Artes Médicas; 2008. p. 99-135 
4. CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS PELA CONSISTÊNCIA 
• Regulares; 
• Compactáveis (alta viscosidade); 
• Fluídas (baixa viscosidade) flow. 
0.6 a1.5um. sílica coloidal, bário e boro silicato, zircônio-silica
COMPACTÁVEIS 
• Alta viscosidade; 
• Indicados para dentes posteriores; 
• Alto conteúdo de carga; 
• Melhores propriedades mecânicas 
(resistência); 
• Maior rugosidade superficial (baixo 
polimento); 
• Difícil manipulação (adaptação na 
cavidade); 
• Difícil polimento. 
FLÚIDAS 
• Baixa viscosidade; 
• Menor quantidade de carga; 
• Alteração da matriz resinosa – tipo e 
conteúdo; 
• Maior quantidade de monômeros diluentes; 
• Modificadores reológicos; 
• Redução do modulo elástico; 
• Alta concentração de polimerização. 
Indicações – classe V, selante de fóssulas e fissuras, selamento das margens de restaurações, classe III 
pequena base de restaurações de resina composta. 
 
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DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
 
 
 
5. RESINAS FLUIDAS (diminui fator C) 
Resinas de baixa viscosidade, baixo modulo de elasticidade (1e 5 GPa), carga inorgânica 
reduzida=baixa viscosidade. 
Ocorre adesão as microestruturas dentais e com isso melhora resistência adesiva. Usar após o adesivo 
para formar uma camada mais espessa de material e assim reduzir a contração de polimerização na 
interface. (deformação elástica) deflexão entre dentina e resina melhorando o selamento marginal. 
 
 
 
 
 
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DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
6. REAÇÃO POLIMERIZAÇÃO 
• Monômeros se polimerizam por uma reação de adição iniciada por radicais livres, que são 
gerados por ativação química ou física. 
 
Ativação química 
• Sistema de 2 partes – iniciador e ativador; 
• Tempo de trabalho – curto de 3 a 5 
minutos. 
 
Ativação física 
• Luz visível; 
• Parte única contida em seringas – maior 
tempo de trabalho; 
• Controle do operador. 
Luz – ativador 
Canforoquinona – iniciador 
Contração de polimerização 
Compostos Contração de polimerização 
MMA (puro) 21% 
MMA+pó 7% 
Bis-GMA 5% 
Resina composta 2 a 3% 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/rea%C3%A7%C3%A3o-polimeriza%C3%A7%C3%A3o.png
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/ativa%C3%A7%C3%A3o-qu%C3%ADmica-.png
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/convers%C3%A3o-monomeros.png
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DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
 
O que ocorre… 
• Desenvolvimento de tensão nas interfaces 
dente/restauração; 
• Fenda; 
• Micro infiltração. 
Sinais clínicos 
• Descoloração marginal; 
• Recidiva de cárie; 
• Dor e sensibilidade; 
• Fraturas e trincas. 
Como contornar 
• União efetiva; 
• Incremental; 
• Forramento com materiais com baixo 
modelo de elasticidade; 
• Redenção ou modulação da intensidade 
luminosa. 
 
7. UNIÃO EFETIVA 
Sistema de união: 
• Condicionamento; 
• Penetração eficiente; 
• Ausência de falhas. 
“Se a resistência de união imposto pelo adesivo for suficiente para suportar as tensões de contração, 
não haverá formação de fendas”. 
Dinâmica da contração 
Volume de contração x tensão de contração 
Contração de polimerização: união das moléculas transformando monômeros em cadeias poliméricas, 
substituindo espaços de Van der Walls por ligações covalentes: ocorre a diminuição do volume da 
resina. Passagem do estado gel para o sólido. (Tensão volume) 
Tensão de contração: Ocorre entre a força de contração do material e a resistência de união à estrutura 
dentária. (Tensão de 13 a 17 Mpa). Se a força de contração for maior e ocorrer a desadaptação do 
material restaurador ocorrerá: infiltração, cárie secundária. 
Quando a união entre resina e o dente resiste às forças de contração ainda pode ocorrer fratura da 
resina, fratura da estrutura dental e deformação cuspídea. 
 O que fazer então? Controlar a tensão de contração. Como? Técnica clínica – controlar fator C através 
da técnica incremental; uso resinas com baixo módulo de elasticidade e modulação de 
fotopolimerização. 
Tensão de contração relaciona-se com o módulo de elasticidade ou seja, quanto maior o modulo 
(rigidez) dos materiais maior a tensão de contração transmitida a interface adesiva. 
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DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
Obs: resina com baixo modulo de elasticidade: fluidas para formar camada elástica para diminuir a 
tensão de contração. (usar CIV) 
 
 
 
 
8. Fator C 
Área de superfícies aderidas e a área de superfícies livres (relação entre a forma de preparo e a 
capacidade de alívio de tensões da contração de polimerização. 
 
Quanto maior o fator C, maior a tensão de contração. 
 
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/contra%C3%A7%C3%A3o-livre.png
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/errado.png
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/t%C3%A9cnica-incremental.png
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/fator-c.png
12 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
Técnica de incrementos (áreas de superfícies livres para o escoamento e alívios dastensões ) 
• Redução fator C de cada incremento; 
• Redução de volume do compósito aplicado; 
• Contração de um incremento pode ser compensada pelo incremento seguinte; 
• Redução da contração total da restauração. 
 
9. TÉCNICAS DE FOTOATIVAÇÃO 
Componentes quimicamente ativados 
Desvantagem: 
• Tempo de trabalho limitado; 
• Incorporação de poros; 
• Limitadosno aspecto estético; 
• Incompatíveis com sistemas adesivos de frasco único. 
Compósitos favoráveis 
Ativador: luz 
Iniciador: canforoquinoma 
Co-iniciadores: amina 
• Alteração da velocidade de polimerização; 
• Prolongamento do período viscoelástico; 
• Redução da intensidade luminosa; 
• Modulação de intensidade luminosa. 
• Soft start; 
• Pulse delay; 
• Luz pulsátil. 
 
 
10. Fotoativação adequada 
• Fatores (adequados) relacionados ao aparelho. 
• Densidade de potência da luz – > intensidade de luz; 
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/fotoativa%C3%A7%C3%A3o.png
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DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
• Tempo de exposição; 
• Comprimento de onda; 
• Fotoativador do compósito; 
Potência = é o n° fatores por segundo emitidos pela fonte de luz. 
Unidade de medida – mW (ideal 600mW/cm2); 
Leitura do radiômetro 
Densidade de potência 
 
• Densidade/dose de energia; 
• É a intensidade x tempo; 
• Unidade de medida – J/cm2; 
• Energia que deve ser aplicada ao compósito para ocorrer a polimerização (16 a 24 J/cm2). 
Densidade de energia depende de: 
1 – Potência do aparelho. (mW); 
2 – Área irradiada (cm2); 
3 – Tempo de irradiação (s). 
Portanto, quanto 
• maior concentrado ao redor de 468nm; 
• menor for a área irradiada e maior for o tempo de irradiação, maior será o grau de conversão. 
Espectro de emissão 
 
• A amplitude das faixas de comprimento de ondas emitidas pela fonte de luz; 
• Unidade de medida nm (comprimento de onda); 
• Emissão dentro do espectro de luz visível (400-500nm) 
 
 
 
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2015/05/densidade.png
14 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
LÂMPADA HALÓGENA (QTH) 
QTH: 
• Filamento metálico incandescente; 
• Luz branca de amplo espectro (300-
700nm); 
• Necessidade de filtro (410 – 500nm); 
• Eficiência clinica comprovada. 
Precisa de: 
• Fibra ótica para condução da luz; 
• Sistema de refrigeração. 
• Lâmpada com filamento de tungstênio: 
• Bulbo; 
Filtros: Passagem da luz de espectro azul. 
Vantagem: 
• Custo; Amplo tempo de uso clinico; 
• Emissão de luz de amplo espectro; 
• Intensidade luminosa. 
Desvantagens: 
• Emissão de calor; 
• Degradação do aparelho; 
• Aumento de temperatura na câmara pulpar; 
• Desperdício de energia. 
 
LED – LIGHT EMITTING DIODE 
• Semi condutores – emissão de luz eletroluminescência; 
• Azul – nitrito de gálio; 
Luz especifica 
• 410 – 500 nm (coincide com o pico de absorção da canforoquinona); 
• Não necessita filtro; 
• Redução significativa do aquecimento; 
• Baixo consumo de energia. 
• Alta durabilidade – devido a da luz emitida por Leds serem específicos, esses não são capazes de 
ativar fotoiniciadores alternativos. 
3° geração 
• Maior intensidade luminosa; 
• LEDs acessórios permitem emissão de luz em maior espectro de luz; 
• Vida útil longa (10.000hs); 
• Espectro de emissão preciso; 
• Não possui sistema de ventilação. (menor tamanho/ruído); 
• Não necessitam de sistema de filtros; 
• Menor consumo de energia; 
• Mais resistentes a vibração e choque; 
• Baixa emissão de calor; 
• Alto custo. 
 
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DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
Tipos de modulação 
• Convencional (mesma intensidade); 
• Baixa intensidade x maior tempo; 
• Pulso; 
• Rampa (exponencial); 
• Step (degrau). 
Moderação x Fotoativação 
Ponto gel 
• A resina começa a perder a capacidade de escoamento e não consegue mais compensar a sua 
contração. 
 
 
 
*Material elaborado para uso didático pedagógico para a Disciplina Dentística PUC MINAS 
Profa Dra Dayse Pieroli 
 
12. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MANIPULAÇÃO DA RESINA COMPOSTA 
O manuseio correto da resina resulta em um trabalho de qualidade na forma, função e estética. A 
reprodução dos contatos oclusais é fundamental no processo restaurador. Dica importante: durante a 
escultura é importante a acomodação da resina de maneira que resulte em corretos pontos de contato. 
 
MANIPULAÇÃO INCORRETA DA RESINA DO CENTRO PARA MARGEM 
 Hirata, 2016 
 
Resultado: Direcionam os contatos que deveriam ser pontos para superfícies de contato em áreas 
laterais às cúspides. 
16 
 
DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
 
 
MANIPULAÇÃO CORRETA DE RESINA DA MARGEM PARA O CENTRO 
ÁREA CORRETA DE PONTOS DE CONTATO 
 
 
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DENTÍSTICA PUC MINAS PIEROLI, D.A. 
 
 
 Hirata, 2016 
 
 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
1. Hirata, R. SHORTCUTS EM ODONTOLOGIA ESTÉTICA. Quintessence editora 2016. 
2. Anusavice, Kenneth J. Phillips materiais dentários. Elsevier Brasil, 2013. 
3. Van Noort, Richard. Introdução aos materiais dentários. Elsevier Brasil, 2011 
4.Classificação das Resinas Compostas e características (Fonte:UCB-DF) (Fonte 
http://dentopolis.blogspot.com.br/2015/08/resinas-compostas-classificacao-e.html) 
5. BARATIERI, L. N. et al.Odontologia Restauradora: Fundamentos e Possibilidades.2ª ed. Santos, SP, 2015. 
6. MONDELLI , J. et al. Dentística – Procedimentos Pré-clínicos. Ed Santos. SP, 1ª edição, 2010 
BARATIERI, L. N. et al.Odontologia Restauradora: Fundamentos e Possibilidades.2ª ed. Santos, SP, 2015. 
7. ANUSAVICE,KENNETH J. / SHEN, CHIAYI / RAWLS,H. RALPH. Phillips - Materiais Dentários – 
Editora Elsiever, 12ª Ed. 2013 
 
http://dentopolis.blogspot.com.br/2015/08/resinas-compostas-classificacao-e.html

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