Buscar

Resinas Compostas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Resinas Compostas 
 
 
 1904 – Cimento de Silicato: primeiro material estético  liberação de 
flúor, CETL parecido com o dente e bastante solúvel; 
 1936 – Resina Acrílica: surgiu através da deficiência de alta 
solubilidade do cimento de silicato, porém apresentava alta contração de 
polimerização e liberação de calor; 
 1940 – Resina Pseudo-Composta: surgiu através da deficiência de alta 
contração e liberação de calor da resina acrílica, sendo adicionadas 
cargas para diminuir a alta contração de polimerização, porém não 
houve união das partículas com a matriz orgânica; 
 1962 – Descoberta do BISGMA (monômero resinoso): menor 
solubilidade, menor contração e melhores propriedades mecânicas. 
 
 
 As resinas compostas são formadas por uma matriz orgânica com 
partículas inorgânicas incorporadas a elas, ligados por um agente de 
união; 
 
 MATRIZ ORGÂNICA: 
 
1. Monômeros: 
 
 Maior parte constituinte da matriz orgânica; 
 A resina é uma combinação desses monômeros; 
 Tipos de monômeros: BISGMA, UDMA, HEMA e TEGDMA; 
 BISGMA: alta viscosidade, menor contração de polimerização e menor 
desenvolvimento de calor durante a polimerização; 
 UDMA: segundo mais viscoso; 
 HEMA e TEGDMA: mais líquidos, são diluentes; 
 
2. Inibidores da Polimerização: 
 
Histórico: 
Composição: 
 É um produto químico adicionado às resinas para promover maior tempo 
de trabalho e aumentar o tempo de armazenamento, por diminuir a 
polimerização espontânea delas; 
 Inibidor: hidroquinona; 
 
3. Iniciadores da Polimerização: 
 
 São agentes químicos que ao serem estimulados dão início ao processo 
de polimerização; 
 Agentes iniciadores das Resinas Fotopolimerizáveis: canforoquinonas 
ou diquetona; 
 Agente iniciador das Resinas Autopolimerizáveis: peróxido de benzoila; 
 
4. Modificadores de Cor: 
 
 Quatro grupos de cores; 
 A  marrom avermelhado: 80% da população (A1- A2 - A3 - A3,5 - A4); 
 B  amarelo alaranjado (B1 a B4); 
 C  cinza; 
 D  cinza rosado: idosos; 
 
 MATRIZ INORGÂNICA: 
 
 Partículas muito pequenas, de natureza inorgânica, cuja finalidade é 
melhorar as propriedades físico-químicas, principalmente a instabilidade 
dimensional (contração de polimerização) da matriz; 
 São partículas de quartzo, sílica coloidal e vidros cerâmicos; 
 Pode ter vários tamanhos de partículas de cargas em uma resina 
composta; 
 Quanto mais partículas de cargas tiverem: menos quantidade de matriz 
resinosa no material, maior a dureza e resistência, menor diminuição ao 
desgaste, menor contração de polimerização, menor expansão e 
contração térmica, menor sorção de água e manchamento; 
 
 AGENTE DE UNIÃO: 
 
 Silano; 
 O agente de união é aplicado nas partículas de carga para uni-las 
quimicamente com a matriz orgânica; 
 Recebe as tensões da matriz polimérica e transfere para as partículas 
de carga; 
 Impede a penetração de carga na interface carga-resina. 
 
 
 
 QUANTO AO TAMANHO DAS PARTÍCULAS: 
 
1. Macropartículas: 
 
 Não são mais utilizadas; 
 Partículas de quartzo de 15 µ; 
 As partículas eram tão grandes que se desprendiam da matriz orgânica; 
 Possuíam baixa lisura superficial e isso ocasionava o acúmulo de placa 
bacteriana, que acabava pigmentando a restauração; 
 Eram quimicamente ativadas (pasta base e pasta catalisadora); 
 
2. Micropartículas: 
 
 Partículas de sílica coloidal 0,01 a 0,1 µ; 
 Alta lisura superficial e facilidade de polimento (por conta do tamanho 
das partículas); 
 Maior contração de polimerização (por conta das partículas de carga ser 
menor e gerar espaços entre elas, e se ter uma maior quantidade de 
matriz orgânica); 
 Baixa resistência ao desgaste e maior deformação sobtensões; 
 Utilizadas em regiões que não recebem grandes esforços mastigatórios: 
classe III e V; 
 
3. Híbridas – Microhíbridas: 
 
 Mistura de partículas de carga de diferentes tamanhos – 0,04 a 1 µ / 
0,06 a 2 µ; 
 Menor contração de polimerização; 
 Resistência ao desgaste satisfatório; 
 Polimento satisfatório e lisura superficial; 
 
4. Nanopartículas – Nanohíbridas: 
 
 Partículas silanizadas individualmente ou nanoaglomeradas – 0,02 a 
0,07 µ ; 
 Excelente lisura superficial; 
 Boa resistência ao desgaste; 
 Menor contração de polimerização; 
 Facilidade de polimento (por conta do tamanho das partículas); 
 
Classificação: 
 QUANTO A VISCOSIDADE: 
 
1. Baixa viscosidade  flow: 
 Baixa quantidade de carga; 
 Menos resistentes; 
 É utilizada para selamento de sulcos e fissuras ou regiões com mínima 
exposição mastigatória; 
 
2. Média viscosidade; 
 
3. Alta viscosidade  compactáveis: 
 Alto conteúdo de carga; 
 Boas propriedades físico-mecânicas; 
 Necessário uma maior pressão durante a inserção e adaptação na 
cavidade; 
 Difícil polimento: maior rugosidade e baixa estética; 
 Utilizadas em dentes posteriores; 
 
 QUANTO AO MÉTODO DE ATIVAÇÃO: 
 
1. Quimicamente ativadas: 
 Resinas de macropartículas; 
 Co-iniciador: amina terciária aromática; 
 Iniciador: peróxido de benzoila; 
 Vantagem: polimerização por completo; 
 Desvantagem: incorporação de ar e tempo de trabalho reduzido; 
 
2. Fotoativadas: 
 Luz ultravioleta; 
 Luz visível; 
 Canforoquinona: fotoiniciador, recebe a luz e inicia o processo de 
polimerização; 
 Vantagens das resinas fotoativadas: não ser necessário misturar, não há 
incorporação de ar e polimerização so inicia quando há a exposição à 
luz; 
 Desvantagens: profundidade de polimerização limitada e sensibilidade à 
luz do ambiente (sempre manter fechada). 
 
 
 É uma reação em que os monômeros (molécula menores) se combinam 
para formar moléculas longas (polímeros); 
 A canforoquinona é o fotoiniciador das resinas compostas; 
Fotopolimerização: 
 Quando o fotopolimerizador entra em contato com a resina composta, a 
canforoquinona fica em um estado reativo e gera radicais livres. Os 
radicais livres quebram as ligações duplas de carbono (monômeros) e 
transformam em ligações simples (polímeros); 
 Esse rompimento das ligações duplas e transformação em ligações 
simples é a contração de polimerização, que consequentemente diminui 
o volume do material. 
 
 
 É o percentual de duplas ligações de carbonos convertidas em ligações 
simples para formar uma resina polimérica; 
 Quanto maior o grau de conversão (ligações duplas quebradas e 
ligações simples formadas) melhor será as propriedades mecânicas e 
resistência ao desgaste; 
 O grau de conversão depende de vários fatores: 
 Composição da resina; 
 Transmissão da luz através do material; 
 Concentração de fotoiniciador e inibidor; 
 
 Nenhuma resina tem grau de conversão 100% - normalmente é de 60 a 
65%; 
 Para um bom grau de conversão deve-se fazer uma boa 
fotopolimerização. 
 
 
 Ocorre a conversão dos monômeros em polímeros; aproximação 
molecular e diminuição do volume; 
 Dependendo do grau de contração de fotopolimerização pode gerar: 
 Fendas marginais na interface; 
 Microinfiltrações; 
 Sensibilidade pós-operatória; 
 Descoloração marginal; 
 
 Alternativas para minimizar os efeitos da contração de polimerização: 
 Utilizar bases cavitárias (CIV); 
 Fazer a técnica de inserção incremental; 
 
 
Grau de Conversão da Resina Composta: 
Contração de fotopolimerização: 
 
 
 Inserção de pequenos incrementos (2mm); 
 Permite uso de múltiplas cores; 
 Deve-se ter cuidado com a contaminação em camadas e falhas de 
adesão entre elas; 
 Ocorre de forma oblíqua e com intenção de diminuir o fator C; 
 
 Fator C: relação existente entre a forma do preparo cavitário e a 
capacidade de alivio das tensões provenientes da contração de 
polimerização – OU SEJA: número de paredes com o número de 
superfícies livres; 
 Quanto maior o fator C, pior é; 
 
 
 O fabricante afirma que pode realizar incrementos de 4mm; 
 Quepossui baixa contração de polimerização, alto grau de conversão, 
menor geração de tensão e polimerização uniforme; 
 Porém, as pesquisas não mostram isso. 
 
 
 O preparo é bastante conservador, limitado ao acesso e remoção do 
tecido cariado; 
 Possui estética agradável; 
 Há facilidade de reparo, caso quebre; 
 Reforça a estrutura dental remanescente; 
 Apresenta custo inferior em comparação com as técnicas indiretas. 
 
 
 Sensibilidade da técnica restauradora; 
 Contração de polimerização; 
 Impossibilidade de isolamento absoluto; 
 Extensão da área a ser restaurada; 
 Possibilidade de manchamento superficial. 
 
Técnica de Inserção Incremental: 
Resinas Bulk Fill: 
Vantagens das Resinas Compostas: 
Limitações das Resinas: 
Compostas: 
 
1. FÍSICAS: 
 
 Coeficiente de Expansão Térmico Linear: 
 
 Capacidade do material se expandir ou contrair na presença de uma 
fonte de calor ou frio; 
 As resinas possuem um CETL mais elevado que o do esmalte e dentina; 
 CETL do dente  11,4 / dentina  14-50. 
 
 Sorção de Água: 
 
 Não é uma característica boa para a resina; 
 O silano impede essa sorção de água, pois ele garante uma estabilidade 
da porção orgânica com a inorgânica, e impede a penetração de agua 
na interface carga-resina. 
 
 Solubilidade: 
 
 As resinas polimerizadas de forma inadequada absorvem mais água e 
possuem maiores valores de solubilidade; 
 Uma boa polimerização reduz a solubilidade do material. 
 
 Cor: 
 
 A resina apresenta características de opacidade, translucidez, 
fluorescência e opalescência; 
 A cor é dividida em três dimensões: 
- Matiz: é a cor propriamente dita, é representada pelas letras A, B, C, D; 
- Croma: é a intensidade de pigmentos presentes na cor, é representada 
pelo número; 
- Valor: é medido em preto e branco, refere-se à quantidade de pigmentos 
brancos presentes em uma cor. Normalmente, o croma e o valor são 
inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior o croma, menor será o 
valor. 
 Dureza: 
 
 As resinas não devem ser exacerbadamente duras e nem muito 
maleável, elas devem ser resilientes a ponta de não quebrar ou se 
deslocar. 
Propriedades: 
 Radiopacidade: 
 
 Permite diferenciar as cáries secundárias e distinguir interface dente-
restauração. 
 
 Biocompatibilidade: 
 
 Os monômeros podem se difundir para a polpa e gerar danos, devido às 
resinas não serem convertidas 100% no processo de polimerização. 
 
 Esculpibilidade: 
 
 Essa característica é muito importante para as resinas, pois é a 
capacidade de manter-se no lugar até a o momento de polimerização, 
sem escoar. 
 
 Contração de Polimerização: 
 
 O uso de fotopolimerizadores com a capacidade de ajustar a intensidade 
da luz são importantes para a diminuição dos efeitos de contração das 
resinas, pois a canforoquina não é excitada de uma vez; 
 O ideal seria que a contração de polimerização fosse o menor possível, 
para evitar a formação de fendas entre o dente e a restauração; 
 São meios de evitar os efeitos de contração da resina: uso da técnica de 
inserção incremental, bases cavitárias e direção do fotopolimerizador 
mais distante do dente para que a canforoquinona não seja excitada de 
uma vez (aproxima o foto aos poucos). 
 
2. MECÂNICAS: 
 
 Deformação Elástica: capacidade de retornar a suas dimensões originais 
após a remoção da força externa. Ex: elástico de cabelo e materiais de 
moldagem. 
 
 Deformação Plástica: irreversível, o corpo permanece do mesmo jeito 
após a forca aplicada ser reduzida ou eliminada. Ex: carro amassado e 
cerâmicas. 
 
 Módulo de Elasticidade: refere-se à rigidez. Ex: o amálgama apresenta 
um alto módulo de elasticidade e os materiais para moldagem um baixo 
módulo de elasticidade. 
 
 Resistência: tensão máxima que uma estrutura pode suportar sem 
apresentar uma quantidade especifica de deformação plástica. 
 
 Resistencia à Tração: possuir força o suficiente para que não seja 
arrancada. 
 
 Resistência à Compressão: possuir força o suficiente para que não se 
quebre enquanto estiver sofrendo uma compressão. 
 
 Resistência ao Cisalhamento: possuir força para que não se desloque 
durante movimentos de protrusão e lateralidade. Ex: pacientes com 
bruxismo. 
 
 Resistência à Flexão: possuir força para que a porção central não se 
frature. Ex: dois dentes com uma prótese fixa entre eles. 
 
 Resistência à Abrasão: possuir resistência a perda de material da 
superficie pela ação mecânica ou combinação de ações mecânicas e 
químicas. Ex: durante a escovação. 
 
3. CLÍNICAS: 
 
 Tempo de Trabalho: tempo que tem para manipular o material até o 
material pegar presa. 
 
 Tempo de Presa: tempo para ficar duro. 
 
 Acabamento: promove a remoção de excesso de material restaurador. 
Podem ser feitos com brocas, lâmina de bisturi 12 e discos de lixa. As 
brocas com a parte mais rugosa tem o maior poder de corte, enquanto a 
parte lisa tem um poder de corte menor (lixa de unha). 
 
 Polimento: dar brilho e lisura ao material, e é realizado com pontas 
siliconadas e disco de feltro. 
 
 
 
 Seleção da cor; 
 Condicionamento do substrato; 
 Inserção da resina composta; 
 Acabamento e polimento. 
Técnica Restauradora – Passo a Passo:

Continue navegando