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MANUAL DE ENDODONTIA 1.2022

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Prévia do material em texto

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA 
 
 
DISCIPLINAS DE ENDODONTIA 
 
 
 
 
 
 
MANUAL ENDODONTIA I e II 
10 semestre de 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Av. Dom José Gaspar, 500 - Prédio 45 
Coração Eucarístico - Belo Horizonte – M.G 
www.pucminas.br 
odonto@pucminas.br 
@ 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grão-Chanceler 
Arcebispo Dom Walmor Oliveira de Azevedo 
 
 
Reitor 
Prof. Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães 
 
 
Coordenadora do Curso de Graduação e 
Chefe do Departamento de Odontologia 
Profa. Soraya de Mattos Camargo Grossmann 
 
 
 
 
DISCIPLINA DE ENDODONTIA I- INTEGRAL 
Coordenação: Prof. Nelson Ferreira de Figueiredo 
 
DISCIPLINA DE ENDODONTIA I- NOTURNO 
Coordenação: Profa. Maria Rita Lopes da Silva de Freitas 
 
DISCIPLINA DE ENDODONTIA II- INTEGRAL 
Coordenação: Profa. Ana Maria Abras da Fonseca 
 
DISCIPLINA DE ENDODONTIA II- NOTURNO 
Coordenação: Profa. Maria Rita Lopes da Silva de Freitas 
 
 
 
CORPO DOCENTE 
Profª. Ana Maria Abras da Fonseca 
Prof. José Antônio Valle Fróes 
Profª. Maria Rita Lopes da Silva de Freitas 
Prof. Nelson Ferreira de Figueiredo 
Prof. Eduardo Nunes 
Prof. Frank Ferreira Silveira 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 3 
 
 
 
ÍNDICE 
 
1 Introdução Pág. 4 
2 Disciplinas de Endodontia na Graduação Pág. 5 
3 Conteúdo programático teórico e prático 3.1 - Endodontia I Pág. 6 
3.2 - Endodontia II Pág. 9 
4 Orientações e Normas Gerais de 
Funcionamento 
 
 
Esterilização e normas para o acondicionamento 
do instrumental endodôntico 
Pág.11 
 
Pág.13 
5 Pré-Clínico 5.1 - Radiografia de estudo Pág. 15 
5.2 - Topografia e anatomia da cav. pulpar Pág. 16 
5.3 - Colocação de Isolamento absoluto Pág. 17 
5.4 - Preparo intracoronário Pág. 17 
5.5 - Localização dos canais radiculares Pág. 18 
5.5 - Irrigação do SCR Pág. 18 
5.6 - Exploração do canal radicular Pág. 19 
5.7 - Limpeza e formatação do SCR Pág. 19 
5.8 - Obturação do SCR Pág. 19 
6 Roteiro prático para o tratamento 
endodôntico em pacientes 
6.1 - Exame clínico e radiográfico Pág. 20 
6.2 - Anestesia Pág. 20 
6.3 - Isolamento absoluto Pág. 20 
6.4 - Remoção de tecido cariado Pág. 21 
6.5 - Preparo intracoronário Pág. 21 
6.6 - Limpeza e Formatação do SCR Pág. 21 
6.7 - Curativo de demora Pág. 21 
6.8 - Obturação do SCR Pág. 22 
7 Técnicas de Instrumentação 7.1 - Téc. de Oregon Adaptada - De Deus Pág. 23 
7.2 - Téc. de Mov. Oscilatórios Especial - 
 De Deus (Versão PUC Minas) 
Pág. 24 
7.3 - Téc. Rotatória ProTaper Next (Ni-Ti) Pág. 25 
7.4 - Instrumentação Rotatória: princípios 
 gerais 
Pág. 26 
7.5 - Controle da utilização das limas 
 rotatórias 
Pág. 27 
8 Organização do Material 8.1 - Material e Instrumental Necessário 
 para atendimento clínico 
Pág. 28 
8.2 - Montagem do Tamborel Pág. 29 
8.3 - Bandeja endodôntica Pág. 29 
8.4 - Bandeja endodôntica: obturação Pág. 29 
8.5 - Bandeja auxiliar Pág. 29 
9 Resumo das Técnicas Pág. 30 
10 Caderno de Pré-Clínico: orientações Pág. 32 
11 Considerações Sobre Obtenção do CT e do 
CPC 
 Pág. 33 
12 Ficha Endodôntica Pág. 34 
13 Significado de Abreviaturas e Siglas Pág. 36 
14 Listas de Material 14.1 - Endodontia I Pág. 37 
14.2 - Endodontia II Pág. 39 
15 Referências Bibliográficas Pág. 41 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 4 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
Este Manual foi elaborado para auxiliar os alunos das Disciplinas de Endodontia I e II, do 
Curso de Graduação em Odontologia da PUC Minas, a aplicar a metodologia prática, 
orientar as condutas técnicas empregadas durante as etapas de pré-clínico e de 
atendimento de pacientes, desenvolver a sensibilidade tátil como habilidade 
fundamental, uma vez que a terapia endodôntica exige de seus praticantes um refinado 
tato no manuseio de instrumentos delicados, para produzir os melhores resultados. 
 
O seu conteúdo é atualizado semestralmente e aborda basicamente as orientações e 
normas gerais de funcionamento da disciplina, aspectos sobre o treinamento pré-clínico 
incluindo modelo para confecção de seu relatório, um roteiro prático para o tratamento 
endodôntico em pacientes, os resumos das técnicas de instrumentação ensinadas, além 
de informações adicionais. 
 
Esperamos que o presente material possa ser útil a todos os seus usuários. 
 
 
 
 
 
Equipe de Endodontia DOPUCMINAS 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 5 
 
 
 
 
2. DISCIPLINAS DE ENDODONTIA NA GRADUAÇAO 
 
 
 
As Disciplinas de Endodontia visam conferir ao aluno conhecimentos, habilidades e atitudes 
que o capacitem para: 
• Identificar e determinar os fatores etiológicos responsáveis pelas doenças pulpares e 
periapicais. 
• Diagnosticar as condições dos tecidos pulpares e periapicais. 
• Determinar um prognóstico para os casos selecionados para o tratamento. 
• Compreender e ter experiência pré-clínica e clínica suficientes na realização do 
tratamento endodôntico em dentes uni e birradiculares (Endodontia I) e multirradiculares 
(Endodontia II). 
• Avaliar os procedimentos endodônticos concluídos. 
• Demonstrar um critério clínico sólido na seleção de casos para o tratamento ou 
encaminhamento. 
• Determinar as necessidades endodônticas do paciente e o seu relacionamento com o 
plano de tratamento global. 
• Identificar a necessidade da restauração adequada dos dentes tratados 
endodonticamente. 
 
Os alunos são avaliados durante todo o processo de desenvolvimento da disciplina, 
considerando os seguintes aspectos: 
 
• Desempenho quanto aos objetivos estabelecidos pela disciplina. 
• Envolvimento nas diferentes atividades propostas pela disciplina. 
• Frequência / Pontualidade. 
• Biossegurança / Uniforme adequado – EPI completo / Manutenção da cadeia asséptica. 
• Relação aluno-professor-paciente / Postura dentro da clínica. 
• Material clínico / endodôntico completo e adequado para a tarefa. 
• Conhecimento teórico. 
• Ficha clínica. 
• Planejamento. 
• Capacidade organizacional e operacional. 
• Desempenho clínico – qualidade da tarefa. 
• Produtividade. 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 6 
 
 
 
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TÉORICO E PRÁTICO 
 
 
 
3.1 ENDODONTIA I 
 
Disciplina: ENDODONTIA I 
Período: 5o 
 
Carga Horária: currículo de 20 semanas 
 
TEÓRICA (40 horas) 
PRÁTICA (60 horas) 
 
Métodos Didáticos 
▪ Aula teórica sícrona. 
▪ Aula pré-clínico (laboratorial). 
▪ Aula prática (atendimento de pacientes). 
▪ Discussão de casos clínicos. 
▪ Atividade interdisciplinar com a Microbiologia na avaliação microbiológica dos canais 
radiculares de pacientes atendidos na Clínica de Endodontia. 
 
 
Unidades de Ensino 
Unidade I 
1. Topografia da cavidade pulpar e periápice 
1.1 Topografia da cavidade pulpar. 
1.2 Evolução da cavidade pulpar. 
1.3 Características gerais da cavidade pulpar. 
1.4 Estudo anatômico da cavidade pulpar de cada dente: Incisivo central, lateral, canino e pré-
molares superiores e inferiores. 
1.5 Alterações e variações da anatomia pulpar e radicular. 
 
2. Topografia do periápice 
2.1 Ápice radicular: Zona crítica apical. 
2.2 Ligamento periodontal apical. 
2.3 Osso alveolar apical. 
 
Unidade II - Instrumental e material endodôntico 
1. Características físicas. 
2. Utilização intracanal. 
3. Obturação. 
4. Instrumental auxiliar. 
5. Desinfecção e esterilização. 
6. Listagem de equipamentos. 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 7 
 
 
 
 
Unidade III - Tempos operatórios do tratamento do sistema de canais radiculares 
1. Preparo intracoronário e acesso à câmarapulpar 
1.1 Instrumental necessário. 
1.2 Acesso e preparo da câmara pulpar. 
1.3 Configuração final da cavidade intracoronária. 
1.4 Preparo intracoronário dos grupos dentais: Incisivo central, lateral, canino e pré-molares 
superiores e inferiores. 
1.5 Erros mais freqüentes cometidos no preparo intracoronário. 
 
2. Limpeza e formatação do sistema de canais radiculares 
2.1 Localização do canal radicular. 
2.2 Irrigação do canal radicular. 
2.3 Substâncias irrigadoras. 
2.4 Exploração do canal radicular. 
2.5 Objetivos, classes de canais, técnica de exploração. 
2.6 Técnicas de Instrumentação. 
2.6.1 Técnica de Movimentos Oscilatórios. 
2.6.2 Técnica de Oregon Adaptada. 
 
3. Medicação Intracanal 
3.1 Introdução. 
3.2 Classificação química. 
3.3 Utilização. 
3.4 Limitações e contra-indicações. 
 
 
Unidade IV - Microbiologia endodôntica 
 
Unidade V - Obturação do sistema de canais radiculares 
1. Introdução. 
2. Objetivos. 
3. Limite apical. 
4. Momento da obturação. 
5. Materiais obturadores. 
5.1 Requisitos e propriedades. 
5.2 Tipos de material obturador. 
6. Técnicas de obturação do sistema de canais radiculares. 
6.1 Seleção da técnica. 
6.2 Técnicas mais usadas. 
6.2.1 Técnica da condensação lateral. 
6.2.2 Técnica da Condensação vertical da guta-percha aquecida de Schilder. 
6.2.3 Técnica da Compressão hidráulica vertical do cone acessório de De Deus. 
 
Unidade VI - Métodos e técnicas de exame, diagnóstico e plano de tratamento 
 
Unidade VII - Histofisiopatologia da polpa dental 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 8 
 
 
 
1. A polpa dental. 
1.1 Funções. 
1.2 Células da polpa. 
1.3 Componentes extracelulares. 
1.4 Vasos sangüíneos. 
1.5 Inervação. 
 
2. Alterações pulpares. 
2.1 Etiologia. 
2.2 Inflamação. 
2.3 Classificação das alterações pulpares. 
2.4 Diagnóstico. 
2.5 Tratamento. 
 
Unidade VIII – Materiais Dentários 
1. Introdução. 
2. Materiais para selamento coronário: tipos, classificação, indicação, propriedades e 
manipulação 
3. Cimentos obturadores: classificação, tipos, composição, propriedades, manipulação, tempo 
de trabalho e presa. 
. 
Unidade IX- Alterações patológicas do periápice 
1. Introdução. 
2. Etiopatogenia. 
3. Classificação das lesões perirradiculares. 
4. Reparação. 
5. Lesões perirradiculares não endodônticas. 
 
Unidade X - Rizogênese incompleta 
 
1. Apexigênese. 
2. Apexificação. 
 
Unidade XI - Falhas e incidentes no tratamento e obturação dos canais radiculares 
1- Introdução (Comentários sobre sucesso X insucesso) 
2- Classificação das falhas e incidentes 
3- Fatores relacionados com as fases pré-operatórias do tratamento 
4- Fatores relacionados com as fases operatórias do tratamento 
5- Fatores relacionados com as fases pós-operatórias do tratamento 
 
Unidade XII - Urgências em endodontia 
 
Observação: 
 
O aluno deve recorrer a fontes de pesquisa em sites relacionados com as áreas 
de interesse da disciplina, bem como ao acervo da Biblioteca da PUC. 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 9 
 
 
 
3.2 ENDODONTIA II 
 
 
DISCIPLINA: ENDODONTIA II 
Período: 6o 
 
 
Carga Horária: currículo de 17 semanas 
 
TEÓRICA (34 horas) 
PRÁTICA (51 horas) 
 
Métodos Didáticos 
▪ Aula teórica expositiva. 
▪ Aula pré-clínica (laboratorial). 
▪ Aula prática (atendimento de pacientes). 
▪ Elaboração de relatórios diários das atividades práticas de pré-clínica e de clínica com 
atendimento de pacientes. 
▪ Discussão de casos clínicos. 
▪ Atividade interdisciplinar com a Microbiologia na avaliação microbiológica dos canais 
radiculares de pacientes atendidos na Clínica de Endodontia. 
 
 
 
Unidades de Ensino 
Unidade I - Topografia da cavidade pulpar e periápice de molares 
 
1. Topografia da cavidade pulpar. 
1.1 Evolução da cavidade pulpar. 
1.2 Características gerais da cavidade pulpar. 
1.3 Estudo anatômico da cavidade pulpar de molares superiores e inferiores. 
 
Unidade II - Tempos operatórios do tratamento do sistema de canais radiculares 
1. Preparo intracoronário e acesso à câmara pulpar. 
1.1 Instrumental necessário. 
1.2 Acesso e preparo da câmara pulpar. 
1.3 Configuração final da cavidade intracoronária. 
1.4 Preparo intracoronário dos grupos dentais: de molares superiores e inferiores. 
1.5 Erros mais freqüentes cometidos no preparo intracoronário. 
 
Unidade III – Instrumentação rotatória de Níquel-titânio 
 
Unidade IV- Alterações patológicas do periápice 
1. Introdução. 
2. Etiopatogenia. 
3. Classificação das lesões perirradiculares. 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 10 
 
 
 
4. Reparação. 
5. Lesões perirradiculares não endodônticas. 
Unidade V - Urgências em endodontia 
 
Unidade VI - Traumatismo dental 
 
1. Introdução e Classificação. 
2. Diagnóstico. 
3. Tratamento. 
 
Unidade VII- Reabsorções radiculares 
 
1. Introdução e etiologia. 
2. Mecanismo de ação. 
3. Classificação e diagnóstico. 
4. Tratamento. 
 
Unidade VIII - Rizogênese incompleta 
 
1. Apexigênese. 
2. Apexificação. 
 
Unidade IX - Falhas e incidentes no tratamento e obturação dos canais radiculares 
1- Introdução (Comentários sobre sucesso X insucesso) 
2- Classificação das falhas e incidentes 
3- Fatores relacionados com as fases pré-operatórias do tratamento 
4- Fatores relacionados com as fases operatórias do tratamento 
5- Fatores relacionados com as fases pós-operatórias do tratamento 
 
Unidade X - Retratamento endodôntico 
 
 
Unidade XI - Lesão endopério 
 
1- Relação entre o endodonto e periodonto 
2- Etiopatogenia ou formação de lesões endodônticas e periodônticas de interesse comum 
3- Aspectos clínicos da interação patológica entre o endodôntico e periodonto 
 
 
 
 
 
Observação: 
 
O aluno deve recorrer a fontes de pesquisa em sites relacionados com as áreas 
de interesse da disciplina, bem como ao acervo da Biblioteca da PUC. 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 11 
 
 
 
 
4. ORIENTAÇÕES E NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO 
 
1. Os alunos deverão comparecer às atividades do pré-clínico trajados com uniforme completo: 
capote descartável gramatura 30, calçado fechado, máscara cirúrgica ou N95, gorro, óculos 
de proteção, protetor facial (face shield), sobre luvas descartáveis estéreis e luvas de 
borracha; e nas clínicas pijama cirúrgico, capote descartável gramatura acima de 40 
impermeável, calçado fechado, N95, gorro, óculos de proteção, protetor facial (face shield), 
sobre luvas descartáveis estéreis e luvas de borracha, respeitando as novas normas na 
Comissão de Biossegurança do DOPUCMinas. 
2. O aluno deverá dispor de todo o instrumental da Lista de Materiais e dos dentes pré-
fabricados a partir do primeiro dia de pré-clínico. 
3. O aluno deverá preparar antes do início da chamada seu material clínico. A chamada será 
feita no início do Turno. 
4. O aluno que se apresentar em desacordo com os itens anteriores será considerado ausente 
e não participará de qualquer atividade. 
5. No Turno da Manhã o pré-clínico e o atendimento aos pacientes será realizado no horário de 
07:00 às 12:00h (INTEGRAL PAR/ IMPAR quinzenal). 
6. No Turno da Tarde o pré-clínico e o atendimento aos pacientes será realizado no horário de 
14:00 às 19:00h (INTEGRAL PAR/ IMPAR quinzenal). 
7. No turno da Noite o pré-clínico e o atendimento aos pacientes será realizado no horário de 
19:50 às 22:30h (semanal) e de 07:40 às 13:00h (sábado /quinzenal) (NOITE). 
8. O preenchimento de Fichas de Pacientes e documentos deverá ser realizado nos momentos 
pertinentes de cada atendimento e preenchimento de produção GAC-PEP. 
9. Ao fim de cada período de atendimento, todos os alunos deverão efetuar a limpeza do 
instrumental empregado, utilizando para isso luvas de borracha, cubas ultrassônicas com 
detergente enzimático, água e escova, guardando o seu material devidamentelimpo, lavado 
e empacotado para ser entregue à CME. 
10.É proibida a permanência de alunos no ambiente da clínica fora do horário de atendimento 
do seu Turno e sem a presença de professor responsável. 
11. Todos os procedimentos clínicos deverão ser registrados pelo aluno no ato do atendimento 
na ficha de cada paciente atendido, de acordo com os Códigos de Procedimentos. 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 12 
 
 
 
12. As fichas, devidamente preenchidas pelo aluno, deverão ser assinadas pelo professor 
responsável. 
13. Os pedidos de radiografia deverão ser assinados pelo professor responsável. 
14. Retornos de pacientes deverão ser registrados pelo aluno na agenda impressa, no PEP e 
no cartão de consulta, como RA (reabilitação em andamento), RP (reabilitação parcial) e RC 
(reabilitação concluída). 
15. Pacientes que não tenham registro de retorno serão substituídos por outro, que deverá ser 
atendido obrigatoriamente. 
16. É de plena responsabilidade do aluno a posse, a organização e a integridade do conjunto 
de instrumentos necessários ao atendimento do paciente. 
17. O aluno deverá dispor na clínica de todo o material solicitado pela Disciplina e o 
instrumental indicado na Lista de Materiais. 
18.Solicite ao seu professor orientador para assinar os documentos necessários. 
19. A falta de paciente para atendimento não é motivo para dispensa do aluno. Nesse caso, ele 
deverá colaborar com os colegas ou trabalhar com dentes permanentes artificiais com polpa. 
20. É vedado o atendimento aos pacientes com o material incompleto, desorganizado, sujo, 
não estéril ou a combinação dessas condições. 
21. As normas do Novo Protocolo de Biossegurança do DOPUCMINAS deverão ser 
rigorosamente cumpridas em todos os procedimentos clínicos e a não observância pelo 
aluno do item anterior ou de quaisquer exigências dos protocolos de controle de infecção, 
acarretará ao aluno advertência por escrito pelo professor responsável. 
22. Calçar as luvas descartáveis de procedimento somente no momento da realização dos 
exames clínicos intra e extra-orais e após a lavagem criteriosa das mãos. 
23. Usar sobreluvas plásticas para manusear qualquer material de consumo ou objetos durante 
o atendimento clínico. 
24. Utilizar sobreluvas plásticas para a realização das tomadas radiográficas. 
25. Descartar agulhas usadas bem como qualquer material perfuro-cortante (limas, e brocas 
eliminadas do uso) exclusivamente no recipiente próprio existente na clínica. 
26.Retirar de seus recipientes todo o material necessário para o trabalho antes do atendimento. 
27. Deixar todos os seus pertences no seu escaninho (bolsas, blusas, livros) / levar a menor 
quantidade de material para a clínica. 
28. Solicitar atendimento técnico para reparo de falhas, defeitos de equipamento ou 
dispositivos auxiliares através da atendente. 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 13 
 
 
 
29. Solicitar com clareza para as atendentes os materiais de consumo nas quantidades certas 
(IRM, cones de guta-percha, hipoclorito, etc.), necessários para cada atendimento. 
30. Consumir estritamente os materiais necessários ao seu trabalho. 
31. Desperdício de materiais expõe o aluno à advertência pelo professor responsável. 
32.Verificar com seu professor o modo de usar e manuseio de materiais, equipamentos e 
dispositivos que você não conheça. A correta utilização e manuseio de materiais, 
equipamentos e dispositivos integram o processo de aprendizado. 
 
ESTERILIZAÇÃO E NORMAS PARA O ACONDICIONAMENTO DO INSTRUMENTAL 
ENDODÔNTICO 
A distribuição do material estéril pela CME será feita de acordo com critérios estabelecidos 
pela Comissão de Controle de Infecção do Departamento de Odontologia da PUC Minas. 
Instrumentais deverão ser lavados e embalados pelos alunos, logo após sua utilização e 
entregues à CME. Não é permitido o armazenamento de qualquer instrumental o escaninho, 
conforme protocolo determinado por esta mesma Comissão. 
O aluno deverá seguir as normas e protocolos estabelecidos pela Comissão de Controle de 
Infecção DOPUCMinas, que são constantemente atualizados de acordo com as 
recomendações dos órgãos competentes a nível federal, estadual e municipal. 
a) ACONDICIONAMENTO DO INSTRUMENTAL 
Caixas para Endodontia 
Estojos para esterilização 
 
- Steribox 1 (pequeno) 
perfurado de plástico (Sugere-se Prisma) 
 
03 (clínico e instrumental de Endodontia) 
- Steribox 3 (médio) 
perfurado de plástico (Sugere-se Prisma) 
 
02 (pote Dappen e vidros com limas) 
- Caixa inox perfurada 
(26 x 12 x 6 cm) 
01 (cubeta inox pequena, placa de Petri 
plástica autoclavável, posicionador 
radiográfico para Endodontia 
autoclavável, tamborel, tesoura) 
 
 
Placa de vidro (embalada separadamente 
em SMS) 
Caixa inox perfurada Isolamento absoluto 
SMS para embalar caixas perfuradas 
Gramatura 45 (leve) 
• 75 cm x 75 cm (para caixa plástica) – 20 folhas (será dividida em quatro) 
• 50 cm x 50 cm (para caixa inox) – 20 folhas 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 14 
 
 
 
 b) ACONDICIONAMENTO DAS LIMAS ENDODONTICAS E BROCAS EM VIDROS 
 (de Penicilina, por ex) 
 
VIDRO CONTEÚDO 
1 Limas K # 06, 08, 10 e 15 – 25 mm – 3 de cada 
1 Limas K # 10 e 15 – 31 mm – 2 de cada 
1 Limas K # 15 – 40 – 1ª. série – 25 mm 
1 Limas K # 45 – 80 – 2ª. série – 25 mm 
1 Limas K # 15 – 40 – 1ª. Série – 31 mm 
1 Limas K # 45 – 80 – 2ª. Série – 31 mm 
1 Limas H # 15 – 40 – 1ª. Série – 25 mm 
1 Brocas A.R. # 1557, Endo Z, B.R. # 10, 14 e 18 
1 Limas ProTaper Next sortida – 25mm e Lima ProGlider - 25mm (6.período– Endo II) 
1 Brocas GG # 2, 3, 4 – 2 de cada e Lentullo # 1 e 2 – 1 de cada 
1 Espaçador digital # A, B e C – 1 de cada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 15 
 
 
 
5. TREINAMENTO PRÉ-CLÍNICO 
 
 
 Apresentação 
5.1 - Radiografia de estudo 
5.2 - Topografia e anatomia da cavidade pulpar 
5.3 - Preparo intracoronário 
5.4 - Colocação de isolamento absoluto 
5.5 - Localização dos canais radiculares 
5.5 - Irrigação do sistema de canais radiculares 
5.6 - Exploração do canal radicular 
5.7 - Limpeza e Formatação do Sistema de Canais Radiculares 
5.8 - Obturação do Sistema de Canais Radiculares 
 
O treinamento pré-clínico consiste na realização de tratamentos endodônticos em dentes 
permanentes artificiais com polpa. 
 
▪ Endodontia I: 01 incisivo central superior, 01 canino inferior e 01 primeiro pré-molar 
superior, que apresentem canais Classe I (curvaturas até 25°). 
o Dentes permanentes artificiais com polpa – Kit de dentes PUCMINAS, Marca 
IM do Brasil 
▪ Endodontia II: 01 primeiro molar superior e 01 primeiro molar inferior que apresentem 
canais Classe I e Classe II (curvaturas entre 26° e 45°). 
o Dentes permanentes artificiais com polpa – Kit de dentes PUCMINAS , Marca 
IM do Brasil 
 
O pré-clínico será realizado seguindo as seguintes etapas: 
 
5.1 - RADIOGRAFIA DE ESTUDO 
A Radiologia é uma especialidade que se relaciona intensamente com a Endodontia, para a 
obtenção de imagens radiográficas. A radiografia é um recurso indispensável para análise das 
estruturas dentárias, planejamento no pré-operatório, durante e após a conclusão do 
tratamento endodôntico, para acompanhamento (proservação). A obtenção de imagens 
radiográficas de boa qualidade e tecnicamente bem processadas é fundamental para uma 
avaliação correta e segura do estado das estruturas anatômicas diretamente envolvidas e 
eventuais influências nas adjacências do elemento dental. 
 
5.2 - TOPOGRAFIA E ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR 
O conhecimento da anatomia da cavidade pulpar é importantíssimo para a perfeita execuçãodo processo de limpeza e formatação do sistema de canais radiculares (SCR). O tratamento 
endodôntico envolve diferentes etapas operatórias. Um dos grandes desafios é enfrentar os 
formatos internos presentes nos diferentes grupos dentários. 
Observando-se um corte longitudinal de um dente qualquer a cavidade pulpar, situada 
geralmente no centro, vê-se que ela é constituída pela câmara pulpar e pelo canal radicular, 
localizados respectivamente na coroa e na raiz. A câmara pulpar é constituída de teto, 
assoalho e paredes laterais. 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 16 
 
 
 
Nos dentes anteriores o canal radicular é um prolongamento da câmara pulpar e nos dentes 
posteriores o assoalho é bem definido e apresenta uma ligeira convexidade que conduz às 
entradas dos canais radiculares. 
A cavidade pulpar apresenta, com frequência, ramificações na porção radicular, revelando a 
complexa configuração dos canais constituídos pelo canal principal, canais acessórios, laterais 
e outros. 
 
5.3 - COLOCAÇÃO DE ISOLAMENTO ABSOLUTO 
É imprescindível isolar o dente que terá os seus canais tratados. Além de proporcionar um 
campo cirurgicamente limpo, o dique de borracha evita que detritos, materiais e instrumentos 
usados no tratamento endodôntico caiam acidentalmente na boca do paciente. 
A rotina dos procedimentos endodônticos preconiza o isolamento exclusivamente do dente a 
ser tratado, diferentemente de outras áreas da Odontologia que eventualmente requerem sua 
colocação envolvendo vários elementos dentais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A seleção do grampo adequado assim como o seu correto posicionamento, numa borracha 
apropriadamente tensionada, facilitam a colocação do aparato, além de proporcionar conforto 
tanto para o paciente quanto para o operador. Em situações eventuais, a fim de melhorar o 
vedamento do campo operatório, pode-se aplicar nos pontos em que ocorra solução de 
continuidade, um pouco de barreira gengival fotopolimerizável (Top-Dam, p. ex.). 
Depois de devidamente posicionado o conjunto arco-grampo-borracha, recomenda-se 
enfaticamente a desinfecção da borracha, passando sobre ela uma gaze estéril umedecida em 
Hipoclorito de Sódio. 
 
 
 
 
 
 
 
(Figuras adaptadas de De Deus, 1992) 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 17 
 
 
 
 
 
Indicação dos Grampos para Isolamento Absoluto 
GRAMPOS ESPECIAIS INDICAÇÃO 
0 Dentes anteriores e pré-molares 
pequenos. 
00 Dentes anteriores e pré-molares 
pequenos. Possui curvatura mais 
alta para melhor visualização. 
2 Pré-molar com pouca retenção. 
W2A Grampo sem asa, pré-molar recém 
erupcionados. 
W8A Grampo sem asa, molar recém 
erupcionados. 
14 Molares com cora clínica curta, 
recém erupcionados. 
GRAMPOS COMUNS INDICAÇÃO 
201 e 204 Molares 
208 Pré-molares 
210, 211 e 212 Anteriores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 18 
 
 
 
5.4 - PREPARO INTRACORONÁRIO 
Para realizar esta tarefa, o aluno deverá disponibilizar e organizar o material e instrumental 
conforme o desenho que se segue. O restante do material deverá estar no local da aula, para o 
caso de alguma necessidade. Busque orientações com seu professor orientador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O preparo intracoronário deve ser adequado em tamanho, inclinação e forma, de acordo com 
cada grupo de dentes, considerando também suas respectivas áreas de eleição (consultar e 
estudar detalhes na bibliografia sugerida), a fim de permitir o acesso livre e direto aos canais 
radiculares. O uso correto das brocas recomendadas nos passos desta etapa é fundamental. 
As brocas estão relacionadas na Lista de Materiais. 
 
5.5 - LOCALIZAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES 
É executada por inspeção e exploração com sonda endodôntica. 
 
5.6 - IRRIGAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
A irrigação deve ser empregada antes, durante e imediatamente após a limpeza e formatação 
do SCR. A solução irrigadora mais utilizada durante o pré-clínico é o hipoclorito de sódio 
(NaOCl) a 1,0%. A seringa recomendada é a descartável de 5ml, com agulha. A agulha deve 
ser dobrada com uma curvatura de cerca de 45º, para facilitar o seu acesso às entradas dos 
canais. 
 
 
 
 
(Desenho adaptado de material fornecido pelo Prof. Quintiliano Diniz De Deus, aos 
participantes de seus cursos pré-clínicos, realizados no Instituto Professor De Deus). 
Preparo Intracoronário e localização das entradas dos canais 
RxRx
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.7 - EXPLORAÇÃO DO CANAL RADICULAR 
Para realizar esta tarefa, o aluno deverá organizar o material e instrumental conforme o 
desenho que se segue. O restante do material deverá estar no local da aula, para o caso de 
alguma necessidade. Busque orientações com seu professor orientador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Desenho adaptado de material fornecido pelo Prof. Quintiliano Diniz De Deus, aos 
participantes de seus cursos pré-clínicos, realizados no Instituto Professor De Deus). 
Exploração, Irrigação e Formatação do SCR 
(Figuras adaptadas do Arquivo Pessoal do Prof. Nelson Figueiredo) 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 20 
 
 
 
É seguramente a fase decisiva para o sucesso da formatação do canal radicular. A exploração 
segura engloba a limpeza inicial ao longo do conduto e o início da instrumentação, na qual a 
lima selecionada deve percorrer toda a extensão do trajeto natural e patente do canal radicular, 
visando determinar o Comprimento de Patência do Canal (CPC) e o Comprimento de Trabalho 
(CT), localizados na “Zona Crítica Apical”. 
 
5.8 - LIMPEZA E FORMATAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
• Técnica de Movimentos Oscilatórios Especial - De Deus (Versão PUC Minas) 
• Técnica de Oregon Adaptada - De Deus 
• Técnica de Instrumentação Rotatória (ProTaper Next) 
Veja a descrição em Técnicas de Instrumentação, consultando também para mais detalhes a 
bibliografia recomendada. 
 
5.9 - OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
Para realizar esta tarefa, o aluno deverá organizar o material e instrumental conforme o 
desenho que se segue. O restante do material deverá estar no local da aula, para o caso de 
alguma necessidade. Busque orientações com seu professor orientador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Desenho adaptado de material fornecido pelo Prof. Quintiliano Diniz De Deus, aos 
participantes de seus cursos pré-clínicos, realizados no Instituto Professor De Deus). 
Obturação do SCR 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 21 
 
 
 
Prova do cone - escolha do cone principal 
 Obturação propriamente dita 
Estas etapas do aprendizado serão realizadas de acordo com o cronograma de cada disciplina. 
No final do pré-clínico o aluno deverá entregar ao professor responsável um relatório das 
atividades, contendo as radiografias cartonadas e organizadas na sequência em que foram 
realizadas, com os dentes anexados. (Relatório Pré-Clínico). 
 
6. ROTEIRO PRÁTICO PARA O 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM PACIENTES 
 
 
6.1 - Exame clínico e radiográfico 
6.2 - Anestesia 
6.3 - Remoção do tecido cariado 
6.4 - Isolamento absoluto 
6.5 - Preparo Intracoronário 
6.6 - Limpeza e formatação do Sistema de Canais Radiculares 
6.7 - Curativo de demora – Medicação intracanal 
6.8 - Obturação do Sistema de Canais Radiculares 
 
6.1 - EXAMES CLÍNICO E RADIOGRÁFICO 
• Anotar os dados do paciente no prontuário do DOPUCMINAS e complementar as 
informações com a Ficha Clínica Endodôntica. 
• Obter e registrar informações relacionadas com história médica (pessoal e familiar) e 
odontológica.• Realizar exames subjetivos, objetivos e radiográficos. 
• Analisar, interpretar e elaborar laudo radiográfico. 
• Realizar todos os testes indispensáveis para obter um diagnóstico preciso: inspeção, 
palpação, percussão, testes térmicos e elétrico. 
• Registrar os resultados, analisá-los juntamente com os dados colhidos na anamnese, 
estabelecer o diagnóstico, o prognóstico e elaborar o plano de tratamento. 
 
6.2 - ANESTESIA 
A anestesia local é um dos importantes componentes dos tempos operatórios do 
tratamento endodôntico. É necessária durante o tratamento, sobretudo nos casos em 
que a polpa apresenta vitalidade. Em casos de desconforto causado pela aposição do 
grampo para dique de borracha, pode-se aplicar a anestesia infiltrativa nas papilas 
gengivais. 
 
6.3 - ISOLAMENTO ABSOLUTO 
• O isolamento propicia um campo de trabalho limpo e seco, protege a boca do 
paciente de detritos e de eventual contato de materiais e soluções irritantes usados 
no tratamento endodôntico com a mucosa oral, além de proteger da deglutição de 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 22 
 
 
 
instrumentos endodônticos e evitar perdigotos e aerossóis potencialmente 
contaminados. 
• Somente o dente a ser tratado deverá ser isolado. Nos casos em que isso não for 
possível, verifique com seu professor a técnica mais apropriada para fazer o 
isolamento. 
• O material necessário para se realizar o isolamento absoluto é: 
o Lençol de borracha cortado 
o Arco de Young 
o Grampos (a numeração de cada grampo está na Lista de Materiais) 
o Pinça para grampo 
o Alicate perfurador 
o Fio dental. 
• Selecionar o grampo apropriado com cuidado e observar se após a colocação do 
isolamento há infiltração de saliva. Se houver, verificar a causa, refazer o isolamento 
ou colocar materiais protetores. 
o Em situações eventuais, a fim de melhorar o vedamento do campo operatório, 
pode-se aplicar nos pontos em que ocorra solução de continuidade, um pouco 
de barreira gengival fotopolimerizável (Top-Dam, p. ex.). 
• Depois de devidamente posicionado o conjunto arco-grampo-borracha, recomenda-
se enfaticamente a desinfecção da borracha, passando sobre ela uma gaze estéril 
umedecida em Hipoclorito de Sódio (NaOCl). 
• A falta ou falha do isolamento compromete o sucesso do tratamento e pode envolver 
consequências legais e jurídicas. 
 
6.4 - REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO 
Remover todo o tecido cariado antes da abertura da câmara pulpar, e se necessário 
reconstituir o dente para propiciar um melhor isolamento. Além do tecido cariado, toda 
restauração localizada na área de acesso deve ser retirada. 
 
6.5 - PREPARO INTRACORONÁRIO 
 
6.6 - LIMPEZA E FORMATAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
Estudar detalhadamente as técnicas de instrumentação manuais e rotatórias 
recomendadas pela disciplina, preparando-se para executar a que for mais adequada ao 
seu caso. Elaborar e trazer um roteiro por escrito de suas dúvidas e antes de iniciar esta 
fase, eliminar dúvidas com seu professor. 
 
6.7 - CURATIVO DE DEMORA - MEDICAÇÃO INTRACANAL 
* Nos casos de exposição pulpar ou de remoção apenas da polpa coronária e, sem 
tempo disponível para o preparo do canal radicular, aplicar sobre a região da 
exposição ou na câmara pulpar uma bolinha de algodão estéril embebida em 
Otosporim e em seguida selar a cavidade com OZE (óxido de zinco-eugenol) de 
presa rápida. 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 23 
 
 
 
* Se não houver tempo suficiente para realizar todo o preparo mecânico-químico, o 
curativo deverá ser feito com algodão estéril (bolinha já disponível na clínica) 
levemente umedecida com Paramonoclorofenol Canforado e selado com IRM. 
* Depois de completado o preparo mecânico-químico, utilizar como curativo de 
demora pasta de hidróxido de cálcio P.A. com soro fisiológico. Introduzir a pasta com 
o auxílio de lima ou broca Lentullo. A pasta deve preencher completamente o interior 
do canal. Colocar uma bolinha de algodão estéril firmemente adaptada à entrada do 
canal e selar com IRM. 
* A remoção do curativo de demora é efetuada na sessão de obturação, após 
colocação do isolamento absoluto, por meio de copiosa irrigação com NaOCl e auxílio 
das limas M1 e M2. 
 
 
6.8 - OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
* Depois de completar a formatação do canal e retirar a medicação curativa intracanal, 
ainda com o canal úmido, proceder à escolha do cone principal, que deve alcançar a 
medida do CT (CPC - 0,5mm) sem sofrer deformações e apresentando a sensação 
tátil de travamento apical (sensação de rolha de garrafa). Comprovar esta condição 
por meio de tomada radiográfica (prova do cone). Retirar o cone de dentro do canal e 
reservá-lo em local apropriado (placa de Petri estéril). 
* Irrigar o canal radicular com 5ml de EDTA 17% por cerca de 5 minutos, agitando 
constantemente a solução dentro do canal com uma lima de pequeno calibre. Em 
seguida, realizar uma última irrigação com 5ml de NaOCl. Este procedimento objetiva 
a remoção completa da smear layer. 
* Secar o canal radicular por meio de cones de papel absorvente. 
* Depois de organizar todo o instrumental e material necessário à realização da 
obturação, manipular o cimento obturador em placa de vidro estéril até o ponto de fio 
(1 polegada sem arrebentar). 
* Com o auxílio de uma lima (M2), lubrificar as paredes do canal com cimento 
obturador. Em seguida, lubrificar o cone principal com o cimento e introduzí-lo no 
canal radicular com movimentos de vai-e-vem até atingir o CT. 
* Verificar a presença de espaços entre o cone principal e as paredes do canal 
utilizando-se de um espaçador, preenchendo-os com cones secundários também 
lubrificados com cimento obturador. Repetir a manobra até que todos os espaços 
tenham sido preenchidos. 
* Acender a lamparina e aquecer bem (até começar a avermelhar) a ponta apropriada 
do Instrumento de Lucas e “cortar” o excesso de cones, no nível do orifício de entrada 
do canal. Em seguida realizar a compressão hidráulica com a ponta apropriada do 
Instrumento de Lucas. 
* Realizar tomada radiográfica PA verificar o resultado da obturação, realizando as 
correções eventualmente necessárias. 
* Com uma mecha de algodão umedecida em álcool, remover os restos de material 
obturador (cimento e guta-percha) do interior da cavidade (toalete final). 
* Efetuar selamento cavitário com Cimento de Ionômero de Vidro. 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 24 
 
 
 
7. TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO 
 
7.1 - TÉCNICA DE OREGON ADAPTADA - DE DEUS (canais Classe I) 
1. Acesso Coronário 
2. Localização da entrada do canal e irrigação 
3. Preparo do canal radicular 
1a. FASE: Obtenção do CTP 
CTP= CDR - 1 mm (a partir de uma boa radiografia de estudos) 
 
 2a. FASE: Acesso Radicular 
 Lima K # 40 ______________ 2/3 do CTP 
 GG2______________ 2/3 do CTP 
 GG3______________ - 2mm 2/3 do CTP 
 GG4______________ - 4mm 2/3 do CTP 
 
 3a. FASE: Obtenção do CT 
 Lima K # 40, # 35, # 30, # 25, # 20, # 15 ______CTP RX 
 CT= CPC - 0,5mm 
 Irrigação 
 4a. FASE: Preparo Radicular 
Lima K #40, #35, #30, #25, #20 
Lima K #45, #40, #35, #30, #25 
Lima K #50, #45, #40, #35, #30 
Lima K #55, #50, #45, #40, #35 
Lima K #60, #55, #50, #45, #40 
Lima K #70, #60, #55, #50, #45 
Lima K #80, #70, #60, #55, #50 
5a. FASE: Limpeza do Forame Apical 
 Lima K # 15 _____________CPC 
 Irrigação 
4. Obturação do sistema de canais radiculares 
Irrigação Constante 
Mov. Oscilatórios sem stroke 
Sem pressão apical 
(Mov. Oscilatórios sem stroke e sem pressão apical) 
Irrigação 
constante 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 25 
 
 
 
7.2 - TÉCNICA DE MOVIMENTOSOSCILATÓRIOS ESPECIAL - DE DEUS (Versão PUC 
Minas) canais Classes I e II 
 
1. Acesso coronário 
2. Localização das entradas dos CRs 
3. Pré-alargamento 
Esvaziamento inicial 
Lima K #15, #20, #25 (sem forçar) – M.O. sem stroke - Irrigação 
Lima H #15, #20 (mov. de limagem) – máximo 2/3 CDR - Irrigação 
 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (2/3 canal) 
 
GG2 ____________ máximo 2/3 CDR (sem pressão apical) 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 (2/3 CDR) 
GG3 ____________ GG2 – 2mm 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 (2/3 CDR) 
GG4 ____________ GG2 – 4mm 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 (2/3 CDR) 
 
4. Exploração do Canal Radicular 
Obtenção do CPC e CT 
Medir CDR (Radiografia de Estudos) 
Irrigação frequente, a cada troca de lima 
Lima K #06, #08, #10, #15 (M.O.+ stroke) ___ CDR ____ RX ____ Determinação de CPC e CT 
(CT = CPC − 0,5 mm) 
Irrigação + recapitulação lima K #10 – (M1) no CPC 
 
5. Preparo Apical 
Lima K #15 (M.O.+ stroke, até ficar livre) ________ CT 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) _______ CPC 
Lima K # 20 (M.O.+ stroke, até ficar livre) ________ CT 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) _______ CPC 
Lima K #25 (M.O.+ stroke, até ficar livre) ____ CT (M2) 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) _______ CPC 
 
6. Preparo do Corpo do Canal 
Lima K #30 , #35, #40 - M.O. sem stroke (Step Back 1 / 1 mm) 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 – M1 no CPC 
GG4 _________________ entrada do canal (verificação manual) 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) ________ CPC 
GG3 _________________ GG4 + 2mm 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) ________ CPC 
GG2 _________________ GG4 + 4mm - (limite: ponto de curvatura) 
 Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) ________ CPC 
 
7. Refinamento 
Lima K # 25 - M2 ________ CT 
Lima K # 10 - M1 ________ CPC 
Irrigação 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 26 
 
 
 
7.3 TÉCNICA ROTATÓRIA PROTAPER NEXT (Dentsply - Sirona) 
 
1ª FASE: Exploração do Canal Radicular 
CTP = CDR 
Lima K #10, #15 _______________ ±2/3 CDR – penetração passiva 
Irrigação 
 
2ª FASE: Pré-alargamento 
ProTaper Next 
Velocidade: 300 / 350rpm Torque: 3-3.5N.cm 
(Movimentos de entrada e saída com pincelamento) 
# X1 ___________________ ±2/3 CDR 
Irrigação 
Lima K # 10-----------------------CDR 
 
 
# X2 ___________________ ±2/3 CDR 
Irrigação 
Lima K # 10-----------------------CDR 
 
3ª FASE: Determinação do Comprimento de Trabalho (CT) 
Lima K #08 e #10 (CDR + 0.5mm M.O.+ stroke, até ficar livre), #15 (CDR) ___ RX ___ CPC/CT 
 
4ª FASE: Preparo Apical 
 
ProGlider 
Velocidade: 250rpm Torque: 2-N.cm 
 
ProGlider ____________________ CPC 
Irrigação 
Lima K # 10 ------------------------ CPC 
 
5ª FASE: Preparo Apical e Modelagem Final 
ProTaper Next 
Velocidade: 300/ 350 rpm Torque: 3 -3,5 N.cm 
# X1 ________________ CT 
Irrigação 
Lima K #10--------------------- CPC 
# X2 ________________ CT 
Lima K # 25-------------------- CT – critério de acabamento 
Irrigação 
Lima K #10--------------------- CPC 
 
# X3 ________________ CT 
Lima K # 30-------------------- CT – critério de acabamento 
Irrigação 
Lima K #10--------------------- CPC 
 
# X4 ________________ CT 
Lima K # 40-------------------- CT – critério de acabamento 
Irrigação 
Lima K #10--------------------- CPC 
# X5 ________________ CT 
Lima K # 50-------------------- CT 
Irrigação 
Lima K #10--------------------- CPC 
 
Irrigação 
Observações: 
• Utilizar os instrumentos em movimentos de vai e vem, duas a três vezes, costuma ser suficiente. 
• Mantenha constante irrigação do canal com hipoclorito de sódio a 2,5%. 
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Departamento de Odontologia Pág. 27 
 
 
 
7.4 INSTRUMENTAÇÃO MECANIZADA OU ROTATÓRIA: princípios gerais 
 
 Rx de diagnóstico. 
 A abertura coronária deve oferecer acesso direto e em linha reta aos 2/3 cervicais do 
CR. 
 Preceder o seu uso de instrumentos manuais (sensibilidade tátil do CR). 
 O motor deve proporcionar estabilidade de torque e de uma baixa velocidade (150 a 
400 rpm). 
 Entrar e sair do canal radicular sempre com o motor acionado: 
força de atrito estática > força de atrito dinâmica. 
 Irrigação e recapitulação constantes. 
 Avançar na direção apical lentamente. 
 Trabalhar com leveza. 
 No 1/3 cervical, maiores conicidades; no 1/3 apical, menores conicidades. 
 Executar o preparo no sentido coroa-ápice (crown-down). 
 Não permanecer num mesmo ponto por tempo prolongado, principalmente no 
segmento curvo do canal. 
 Manter o instrumento sempre limpo. 
 Não exceder o número de vezes de uso do instrumento. Examinar sempre sua parte 
ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 28 
 
 
 
7.5 CONTROLE DE UTILIZAÇÃO DAS LIMAS ROTATÓRIAS 
PROTAPER NEXT–DENTSPLY- SIRONA 
 
Aluno: Período: 
Prof. Dia da Semana: 
 
Paciente: Registro: 
Paciente: Registro: 
Paciente: Registro: 
Paciente: Registro: 
Paciente: Registro: 
 
 
 
ProGlider 
LIMA PROTAPER 
NEXT 
 
DATA REG. PAC. DENTE PG X1 X2 X3 FRATURA/ 
Deformação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações Adicionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 29 
 
 
 
8. ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL 
 
8.1 Material e Instrumental Necessário para atendimento clínico 
 
INSTRUMENTAL 
1. Jogo clínico 
2. Isolamento absoluto 
3. Grampos de isolamento 
4. Instrumental de endodontia 
5. Cubeta 
6. Posicionador radiográfico de endodontia 
7. Pacote de limas 
8. Tamborel 
9. Placa de vidro 
10. Pote dappen 
11. Placa de Petri 
 
 
MATERIAL 
1. Avental de plástico 
2. Óculos de proteção para paciente 
3. Sobre luvas 
4. Seringa descartável com agulha 
5. Sugador (saliva e endodôntico) 
6. Lençol de borracha 
7. Grampo de radiografia 
8. Lupa de leitura 
9. Régua milimetrada de plástico (20cm) 
 
 
8.2 MONTAGEM DOTAMBOREL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Limas Endodônticas Manuais 
 
Tamborel 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.3. BANDEJA ENDODÔNTICA 
 
 
 
 
 
 
 
8.4. BANDEJA ENDODÔNTICA – OBTURAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
8.5. BANDEJA AUXILIAR 
 
 
 
 
 
 
Pote Dappen Brocas Gaze / Algodão 
 * NaOCl Alicate pré-curvar Bolinhas algodão estéril 
 Régua milimetrada 
 
Sonda endodôntica 
Espelho bucal 
Pinça algodão 
Colher de dentina longa 
Seringa anestesia 
Seringa descartável 5 ml 
 
Hollemback n.3 
Tamborel 
com as 
Limas 
 Pote Dappen Brocas Cone absorvente 
 *Sol. NaOCl Régua milimetrada Bolinhas algodão estéril 
 *Sol.EDTA Gaze / Algodão 
 
 Lima K # M1 e M2 Espaçadores 
Espelho 
Pinça para cone 
Tesoura reta 
Hollemback 
Kit alternativo: 1/20, 2/22, 2/3, 4/duplo 
Espátula flexível 
 
 
 
 
 Grampos para isolamento absoluto Grampos RX 
 Lençol de borracha/ Arco Young Lamparina 
 Sugador descartável 
 Sugador endodôntico descartável Lupa 
 Placa de Petri 
 
Alicate perfurador 
Pinça porta grampo 
Espátulas flexível e biângulo 
Placa de vidro 
Tamborel 
 
 
Tamborel 
 
Limas de NiTi Rotatórias ProTaper Next e Manuais 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 319. RESUMO DAS TÉCNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA DE MOVIMENTOS OSCILATÓRIOS ESPECIAL 
VERSÃO PUC MINAS 
 
 
1ª FASE: Pré alargamento 
Esvaziamento inicial 
Lima K #15, #20, #25 s/ forçar (MO s/ stroke) 
Lima H #15, #20 __________ 2/3 CDR 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (2/3 CDR) 
GG2 _________________ máximo 2/3 CDR s/ forçar 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (2/3 CDR) 
GG3 _________________ GG2 – 2mm s/ forçar 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (2/3 CDR) 
GG4 _________________ GG2 – 4mm s/ forçar 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (2/3 CDR) 
 
2ª FASE: Exploração do canal radicular 
Obtenção do CPC e CT 
Medida do CDR 
Lima K #06, #08, #10, #15 (MO + stroke) _ CDR __Rx __ CPC / CT 
CT = CPC – 0,5mm 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) no CPC 
 
3ª FASE: Preparo apical 
Lima K #15 (MO + stroke) _____ CT 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) no CPC 
Lima K #20 (MO + stroke) _____ CT 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) no CPC 
Lima K #25 (MO + stroke) _____ CT (M2) 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) no CPC 
 
4ª FASE: Preparo do corpo do canal 
Lima K #30, #35, #40 s/ forçar (MO s/ stroke) (step back 1/1mm) 
GG4 _________________ entrada do canal, s/ forçar 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) no CPC 
GG3 _________________ GG4 + 2mm s/ forçar 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) no CPC 
GG2 _________________ GG4 + 4mm s/ forçar (limite pt de curvatura) 
Irrigação + recapitulação lima K #10 (M1) no CPC 
 
5ª FASE: Refinamento apical 
Lima K #25 (M2) _____ CT 
Lima K #10 (M1) _____ CPC 
Irrigação 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA ROTATÓRIA TÉCNICA ROTATÓRIA PROTAPER NEXT (Dentsply - 
Sirona) 
 
 
1ª FASE: Exploração do Canal Radicular 
CTP = CDR 
Lima K #10, #15 ___________ ±2/3 CDR penetração passiva 
Irrigação 
 
 
2ª FASE: Pré-alargamento 
ProTaper Next 
Velocidade: 300 / 350rpm Torque: 3-3.5N.cm 
 
# X1 ___________________ ±2/3 CDR 
Irrigação 
Lima K # 10-----------------------CDR 
 
 
# X2 ___________________ ±2/3 CDR 
Irrigação 
Lima K # 10-----------------------CDR 
 
 
 
 
3ª FASE: Determinação do Comprimento de Trabalho (CT) 
Lima K #08 e #10 (CDR + 0.5mm) M.O.+ stroke, #15 (CDR) __ RX __ CPC/CT 
Lima K #08, #10(CDR + 0,5), #15 (CDR) ___ RX ___ CPC/CT 
 
 
4ª FASE: Preparo Apical (Movimento de entrada e saída com pincelamento) 
 
ProGlider 
Velocidade: 250rpm 
Torque: 2-N.cm 
 
ProGlider _______ CPC 
Irrigação 
Lima K #10 ------- CPC 
 
 
 
 
5ª FASE: Preparo Apical e Modelagem Final 
 
Velocidade: 300 / 350rpm Torque: 3-3.5N.cm 
 
#X1 ________________ CT 
Irrigação 
Lima K #10 --------------------- CPC 
 
#X2 ________________ CT 
Lima K #25 --------------- CT - Critério de acabamento 
Irrigação 
Lima K #10 --------------------- CPC 
 
#X3 ________________ CT 
Lima K #30 ----------------- CT - Critério de acabamento 
Lima K #10 ---------------------- CPC 
 
#X4 ________________ CT 
Lima K #40 ----------------- CT - Critério de acabamento 
Lima K #10 ---------------------- CPC 
 
#X5 ________________ CT 
Lima K #50 ----------------- CT - Critério de acab 
Lima K #10 ---------------------- CPC 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 33 
 
 
 
10. PRÉ-CLÍNICO: ORIENTAÇÕES 
 
O Pré-clínico a ser entregue na data definida no Cronograma da Disciplina, deverá conter 
também: 
a) As radiografias periapicais tomadas ao longo da etapa, devidamente cartonadas, 
identificadas e organizadas de acordo com o transcorrer da etapa; 
b) Os dentes utilizados nas diversas fases do pré-clínico. 
 
Vale ressaltar também que a nota final do Pré-clínico engloba a participação e o desempenho 
do aluno na execução das atividades práticas desta etapa. Busque mais orientações e 
esclarecimentos com seu professor orientador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 34 
 
 
 
11. CONSIDERAÇÕES SOBRE A OBTENÇÃO DO CPC E DO CT 
 
Exploração do Canal Radicular 
Obtenção do CPC e do CT 
(situações possíveis) 
EXEMPLO: 
CTP/CDR = 22,0 mm 
Imagem do Ápice na Rx de Odontometria Interpretação 
 
 
• A medida de CDR/CTP colocada na lima 
coincidiu com o CPC. 
 Assim, CPC = 22,0 mm 
 
• CT = CPC – 0,5 mm 
 Assim, CT = 22,0 mm – 0,5 mm 
 CT = 21,5mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A medida de CDR/CTP colocada na lima foi 
menor que o CPC. 
 Assim, medir a distância entre 
 a ponta do instrumento e o ápice radiográfico 
 (no EXEMPLO, 1,5 mm) e acrescentar à medida 
 da lima: 
CPC = 22,0 mm + 1,5 mm 
CPC = 23,5 mm 
 
• CT = CPC – 0,5 mm 
 Assim, CT = 23,5 mm – 0,5 mm 
 CT = 23,0 mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A medida de CDR/CTP colocada na lima foi 
maior que o CPC. 
 Assim, medir a distância entre 
 a ponta do instrumento e o 
 ápice radiográfico 
 (no EXEMPLO, 1,5 mm) e 
 subtrair da medida da lima: 
CPC = 22,0 mm – 1,5 mm 
CPC = 20,5 mm 
 
• CT = CPC – 0,5 mm 
 Assim, CT = 20,5 mm – 0,5 mm 
 CT = 20,0 mm 
 
 
1,5 mm1,5 mm
 
1,5 mm1,5 mm
 
Lig. Periodontal 
 
Lig. Periodontal 
 
Lig. Periodontal 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 35 
 
 
 
12. FICHA ENDODÔNTICA 
 
 
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
Departamento de Odontologia 
 
- FICHA ENDODÔNTICA - 
 
 
 
 
 
DENTE: 
 
Nome do Número de 
paciente: registro: _____________ 
 
QUEIXA PRINCIPAL e/ ou motivo da consulta: 
 
H.M.A. (anote os dados relativos ao início, evolução e estado atual): 
 
USO DE MEDICAÇÃO SISTÊMICA (posologia e justificativa do uso): 
 
 
EXAME OBJETIVO 
 
Dente Teste elétrico Calor Frio Percussão Mobilidade Fístula Palpação Edema 
 
 
 
 
 
 
Teste de cavidade / Teste de anestesia: _____________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________________ 
 
SITUAÇÃO DA COROA DENTAL (observações clínico-radiográficas): 
 
( ) coroa íntegra ( ) exposição pulpar cárie ( ) reabsorção interna ( ) pólipo gengival 
( ) restauração ( ) exposição pulpar acidental ( ) alteração de cor 
( ) cárie ( ) fratura coronária ( ) coroa total/destruída 
( ) abrasão ( ) curativo ( ) pólipo pulpar 
 
Observações adicionais: ________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________________ 
 
SITUAÇÃO DAS RAÍZES E CANAIS RADICULARES: 
 
( ) atresia ( ) instrumento fraturado ( ) rizogênese incompleta ( ) reabsorção externa 
( ) obturação deficiente ( ) reabsorção interna ( ) reabsorção apical ( ) fratura radicular 
 
Observações adicionais: ________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________________ 
 
SITUAÇÃO DOS TECIDOS DE SUPORTE: 
 
( ) traumatismo oclusal ( ) bolsa periodontal ( ) envolvimento de furca ( ) extrusão dental 
( ) intrusão dental ( ) pericemento espessado ( ) avulsão dental ( ) esclerose óssea 
 
Observações adicionais: ________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________________ 
 
DIAGNÓSTICO: ___________________________________ PROGNÓSTICO: ___________________________________MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 36 
 
 
 
TRATAMENTO INDICADO: ______________________________________________________________________________ 
 
TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA: ______________________________________________________________ 
 
ODONTOMETRIA 
 
 
Canal 
CDR 
CTP 
REF. CPC CT 
 
 
Dente: 
Lima mm M1 mm M2 mm 
 
 
 
 
 
PREPARO BIOMECÂNICO (substâncias utilizadas): 
 
( ) NaOCl 2,5% ( ) Água de cal ( ) Eucaliptol ( ) Clorofórmio 
( ) NaOCl 1% ( ) EDTA ( ) Xilol ( ) Glicerina 
 
MEDICAÇÃO CURATIVA UTILIZADA DURANTE O TRATAMENTO: 
 
( ) Eugenol ( ) P. mono C. canforado ( ) Otosporin ( ) Hidróxido de cálcio 
 
Outros: ______________________________________________________________________________________________ 
 
OBTURAÇÃO Data: _____ / ______ / _________. Técnica utilizada: ________________________________________ 
Cimento obturador: _____________________________ Cones utilizados: _______________________________________ 
 
CONTROLE RADIOGRÁFICO IMEDIATO DA OBTURAÇÃO: 
 
( ) no C.P.C. ( ) de 0,5 a 1,0mm do C.P.C. ( ) sobre obturação ( ) sub-obturação (mais de 1,5mm) 
 
 ( ) presença de deficiências aceitáveis (justificativa):__________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________________ 
( ) presença de deficiências inaceitáveis – RETRATAMENTO INDICADO 
 
TRATAMENTO EXECUTADO ASSINATURAS 
Data Código Descrição Aluno Paciente Professor 
 / / 
 / / 
 / / 
 / / 
 / / 
 / / 
 / / 
 / / 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 37 
 
 
 
13. SIGNIFICADO DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
ENDODONTIA: 
SIGNIFICADO DE ABREVIATURAS E SIGLAS IMPORTANTES 
# Número 
% Porcentagem 
Ca(OH)2 PA Hidróxido de Cálcio Pró Análise 
CDR Comprimento do Dente na Radiografia 
CPC Comprimento de Patência do Canal 
CR Canal Radicular 
CT Comprimento de Trabalho 
CTP Comprimento de Trabalho Provisório 
DL Disto Lingual 
DV Disto Vestibular 
EDTA Ácido Etileno Diamino Tetracético 
GG Gates Glidden 
Lima H Lima Hedströem 
Lima K Lima tipo Kerr 
M1 Lima de Memória 1 
M2 Lima de Memória 2 
ML Mésio Lingual 
mm Milímetro 
MO Movimentos Oscilatórios 
MV Mésio Vestibular 
NaOCl Hipoclorito de Sódio 
Ref Referência 
Rx Radiografia 
SCR Sistema de Canais Radiculares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 38 
 
 
 
14. LISTAS DE MATERIAIS 
14.1 - Endodontia I / 1.2022 
 
TIPO DE MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUANT. MARCA COMERCIAL 
Agulhas descartáveis para anestesia Curta 01 cx • Injecta / BD/ 
Gengibrás 
Alicate curvador de limas Curvador comum para limas 01 • ODOUS ou 
ENDOPRIME 
Arco de Young Metálico – ref. 12172 02 • Duflex ou 
Golgran 
Avental de plástico para paciente Tamanho grande 01 • --- 
Brocas Carbide A.R. #1557 02 • Dentsply – 
Sirona ou 
• Angelus 
Broca Endo Z A.R. 
01 • Dentsply – 
Sirona ou 
• Angelus 
Dentes permanentes artificiais com polpa 1 incisivo central superior, 1 pré- 
molar superior com duas raízes e 1 
canino inferior 
www.imdobrasil.com.br 
03 • IM do Brasil 
Ltda 
• Imdobrasil 
Cabo para espelho # 25 Ref.. - 10305 02 • Duflex ou 
Golgran 
Clip Labial Clip labial para localizador apical • ENDOPRIME 
Cone absorvente cell-pack # 25 ou FM 01 cx. • Dentsply - 
Sirona 
Cone absorvente cell-pack # 2ª série 01 cx. • Dentsply - 
Sirona 
Contra-ângulo Lavável e autoclavável (obrigatório) 01 • Kavo ou 
Dabi 
Cubeta Inox Inox- pequena 01 • --- 
Estojos para esterilização 
- Steribox 1 (pequeno) 
perfurado de plástico 
03 
(clínico, canetas e 
instrumental de endodontia) 
03 • Prisma 
Estojos para esterilização 
Steribox 3 (médio) 
perfurado de plástico 
02 
(placa de vidro e pote dappen; 
vidro de limas) 
02 • Prisma 
Estojos para esterilização 
Caixa inox perfurada 
(26 x 12 x 6 cm) 
01 
(isolamento, cubeta inox pequena, 
placa de petri plástica autoclavável, 
posicionador autoclavável, 
tamborel e tesoura) 
01 
 ----- 
Escavador duplo (colher de dentina) # 17L / 18L ref.11223 01 • Duflex 
Espelho bucal plano Front surface # 05 02 • 
Grampos de isolamento absoluto # 0, 00, 2, 208, 201,14, W2A, W8A 01 de 
cada 
• Duflex e 
• KS-Dent 
Grampos de radiografia individual ---- 06 • ----- 
Hollenback # 3 # 3 ref.11337 01 • Duflex ou 
Golgran 
Isqueiro BIC 1 • BIC 
Jacaré ------ 01 • ------ 
Kit endodôntico alternativo PUC MINAS – 
1/20, 2/22, 2/3, 4/duplo, 
sonda endodôntica, espátula 
flexível, régua milimetrada 3 furos, 
pinça para cone 
01 Kit • ODOUS ou 
ENDOPRIME 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 39 
 
 
 
TIPO DE MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUANT MARCA COMERCIAL 
Kit endodôntico de limas KIT ENDODÔNTICO PUCMINAS 
– MANUAIS 
Vide especificações em anexo 
 • Dentsply – 
Sirona 
Lamparina metálica à álcool 01 • Jon 
Lapiseira ou lápis 01 --- 
Lençol de borracha Verde, azul ou preto 01 de 
caixa 
• SSWHITE 
/Madeitex 
Lupa de Leitura no mínino 10 cm /diâmetro 01 --- 
Micro-motor Autoclavável (obrigatório) 01 • Kavo ou Dabi 
Peça Reta Autoclavável (obrigatório) 01 • Kavo ou Dabi 
Perfurador de borracha p/ dique Ivory - ref. 06011 01 • Duflex ou 
Golgran 
Pinça para algodão # 317 ref. - 11905 02 • Duflex ou 
Golgran 
Pinça porta grampo serilhada ------ 01 • Duflex ou 
Thimon 
Placa de petri plástico autoclavável 01 • Indusbello 
Placa de vidro 15x20 02 • --- 
Posicionador RH autoclavável Posicionador para tomadas 
radiográficas sob 
isolamento absoluto 
1unid • Indusbello 
Pote Dappen De vidro / cores diferentes 04 ------ 
Régua milimetrada de plástico papelaria 01 
Seringa hipodérmica descartável c/ 
agulha 
5ml 25 und. ----- 
Seringa para anestesia tipo carpule Ref.. 12115 02 • Duflex ou 
Golgran 
Soluções Anestésicas: • 
• Anestésico tópico Benzocaína 10% ou 20% 01 • --- 
• Lidocaína 2% com adrenalina a 
1/100.000 
01 cx. • DFL 
• Prilocaína 3% com filipressina 003 U.I 01 cx. • DFL 
Sugador endodôntico Descartável 2 pct. • WA 
Sugador de saliva Descartável 2 pct. • Euronda ou DFL 
Tamborel para suporte de limas Tamborel oval 1 • Indusbello 
Tesoura ponta fina curta reta 
Tesoura endodôntica 
tesoura pequena 01 • Duflex ou 
Golgran, 
ODOUS 
Torno Acadêmico 
 
1 unid. • TORNIN 
Vidros de penicilina pequenos para 
colocar limas 
 10 vd 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 40 
 
 
 
Anexo: KIT ENDODÔNTICO PUCMINAS – MANUAIS 
 
 
 
 
 
 
KIT ENDODÔNTICO 
PUCMINAS 
MANUAIS 
 
Brocas de aço BR. ESFERICA # 2, #4, # 6 -28mm 2 de cada 
 
 
 
 
• Dentsply – 
Sirona 
Broca GATES GLIDEEN CA32- # 2 1 cx 
Broca GATES GLIDEEN CA32- # 3 3 unidades 
Broca GATES GLIDEEN CA32- # 4 3 unidades 
Lima FLEXOFILE 25mm #15 1 cx 
Lima FLEXOFILE 25 mm #15-40 2 cx 
Lima FLEXOFILE 31mm #15-40 1 cx 
Lima K 06 - 25 mm # 006 1 cx 
Lima K 08 - 25 mm # 008 2 cx 
Lima K 10 - 25 mm # 010 2 cx 
Lima K 10 - 31 mm # 010 1 cx 
Lima K 15 - 31 mm # 015 1 cx 
Lima K 45-80 - 25 mm #SORT 45-80 1 cx 
Lima K 45-80 - 31 mm # SORT 45-80 1 cx 
Lima Hedstroem 15-40 25 mm #15-40 1 cx 
Espaçador digital 25- SORT A-D 1 de cada 
Lentullo # 25 e # 30 1 cada 
• Sugere-se 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 41 
 
 
 
14.1 - Endodontia II / 1.2022 
 
TIPO DE MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUANT. MARCA COMERCIAL 
Agulhas descartáveis para anestesia Curta 01 cx • Injecta / BD/ 
Gengibrás 
Alicate curvador de limas Curvador comum paralimas 01 • ODOUS ou 
ENDOPRIME 
Arco de Young Metálico – ref. 12172 02 • Duflex ou 
Golgran 
Avental de plástico para paciente Tamanho grande 01 • --- 
Brocas Carbide A.R. #1557 02 • Dentsply – 
Sirona ou 
• Angelus 
Broca Endo Z A.R. 
01 • Dentsply – 
Sirona ou 
• Angelus 
Dentes permanentes artificiais com polpa 1 incisivo central superior, 1 pré- 
molar superior com duas raízes e 1 
canino inferior 
www.imdobrasil.com.br 
03 • IM do Brasil 
Ltda 
• Imdobrasil 
Cabo para espelho # 25 Ref.. - 10305 02 • Duflex ou 
Golgran 
Clip Labial Clip labial para localizador apical • ENDOPRIME 
Cone absorvente cell-pack # 25 ou FM 01 cx. • Dentsply - 
Sirona 
Cone absorvente cell-pack # 2ª série 01 cx. • Dentsply - 
Sirona 
Contra-ângulo Lavável e autoclavável (obrigatório) 01 • Kavo ou 
Dabi 
Cubeta Inox Inox- pequena 01 • --- 
Estojos para esterilização 
- Steribox 1 (pequeno) 
perfurado de plástico 
03 
(clínico, canetas e 
instrumental de endodontia) 
03 • Prisma 
Estojos para esterilização 
Steribox 3 (médio) 
perfurado de plástico 
02 
(placa de vidro e pote dappen; 
vidro de limas) 
02 • Prisma 
Estojos para esterilização 
Caixa inox perfurada 
(26 x 12 x 6 cm) 
01 
(isolamento, cubeta inox pequena, 
placa de petri plástica autoclavável, 
posicionador autoclavável, 
tamborel e tesoura) 
01 
 ----- 
Escavador duplo (colher de dentina) # 17L / 18L ref.11223 01 • Duflex 
Espelho bucal plano Front surface # 05 02 • 
Grampos de isolamento absoluto # 0, 00, 2, 208, 201,14, W2A, W8A 01 de 
cada 
• Duflex e 
• KS-Dent 
Grampos de radiografia individual ---- 06 • ----- 
Hollenback # 3 # 3 ref.11337 01 • Duflex ou 
Golgran 
Isqueiro BIC 1 • BIC 
Jacaré ------ 01 • ------ 
Kit endodôntico alternativo PUC MINAS – 
1/20, 2/22, 2/3, 4/duplo, 
sonda endodôntica, espátula 
flexível, régua milimetrada 3 furos, 
pinça para cone 
01 Kit • ODOUS ou 
ENDOPRIME 
 
 
 
 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 42 
 
 
 
TIPO DE MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUANT MARCA COMERCIAL 
Kit endodôntico de limas KIT ENDODÔNTICO PUCMINAS 
– MANUAIS 
Vide especificações em anexo 
 • Dentsply – 
Sirona 
Lamparina metálica à álcool 01 • Jon 
Lapiseira ou lápis 01 --- 
Lençol de borracha Verde, azul ou preto 01 de 
caixa 
• SSWHITE 
/Madeitex 
Lupa de Leitura no mínino 10 cm /diâmetro 01 --- 
Micro-motor Autoclavável (obrigatório) 01 • Kavo ou Dabi 
Peça Reta Autoclavável (obrigatório) 01 • Kavo ou Dabi 
Perfurador de borracha p/ dique Ivory - ref. 06011 01 • Duflex ou 
Golgran 
Pinça para algodão # 317 ref. - 11905 02 • Duflex ou 
Golgran 
Pinça porta grampo serilhada ------ 01 • Duflex ou 
Thimon 
Placa de petri plástico autoclavável 01 • Indusbello 
Placa de vidro 15x20 02 • --- 
Posicionador RH autoclavável Posicionador para tomadas 
radiográficas sob 
isolamento absoluto 
1unid • Indusbello 
Pote Dappen De vidro / cores diferentes 04 ------ 
Régua milimetrada de plástico papelaria 01 
Seringa hipodérmica descartável c/ 
agulha 
5ml 25 und. ----- 
Seringa para anestesia tipo carpule Ref.. 12115 02 • Duflex ou 
Golgran 
Soluções Anestésicas: • 
• Anestésico tópico Benzocaína 10% ou 20% 01 • --- 
• Lidocaína 2% com adrenalina a 
1/100.000 
01 cx. • DFL 
• Prilocaína 3% com filipressina 003 U.I 01 cx. • DFL 
Sugador endodôntico Descartável 2 pct. • WA 
Sugador de saliva Descartável 2 pct. • Euronda ou DFL 
Tamborel para suporte de limas Tamborel oval 1 • Indusbello 
Tesoura ponta fina curta reta 
Tesoura endodôntica 
tesoura pequena 01 • Duflex ou 
Golgran, 
ODOUS 
Torno Acadêmico 
 
1 unid. • TORNIN 
Vidros de penicilina pequenos para 
colocar limas 
 10 vd 
 
Anexo: KIT ENDODÔNTICO PUCMINAS – LIMAS MANUAIS E ROTATÓRIAS 
 
 
 
 
 
 
KIT ENDODÔNTICO 
PUCMINAS 
MANUAIS E 
ROTATÓRIO 
 
Brocas de aço BR. ESFERICA # 2, #4, # 6 -28mm 2 de cada 
 
 
 
 
• Dentsply – 
Sirona 
Broca GATES GLIDEEN CA32- # 2 1 cx 
Broca GATES GLIDEEN CA32- # 3 1 cx 
Broca GATES GLIDEEN CA32- # 4 1 cx 
Lima FLEXOFILE 25mm #15 1 cx 
Lima FLEXOFILE 25 mm #15-40 2 cx 
Lima FLEXOFILE 31mm #15-40 1 cx 
Lima K 06 - 25 mm # 006 1 cx 
Lima K 08 - 25 mm # 008 2 cx 
Lima K 10 - 25 mm # 010 2 cx 
MANUAL DE ENDODONTIA DOPUCMINAS 
 
 
Departamento de Odontologia Pág. 43 
 
 
 
Lima K 10 - 31 mm # 010 1 cx 
Lima K 15 - 31 mm # 015 1 cx 
Lima K 45-80 - 25 mm #SORT 45-80 1 cx 
Lima K 45-80 - 31 mm # SORT 45-80 1 cx 
Lima Hedstroem 15-40 25 mm # 15-40 1 cx 
Lima PROTAPER NEXT X1, X2 e X3 (3 LIMAS) 25mm 1 blister 
Lima PROGLIDER STER 25mm C/3 1 blister 
Espaçador digital 25- SORT A-D 1 cx 
Lentullo 1 cx 
• Sugere-se 
 
 
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Bibliografia Básica 
• HARGREAVES, K & COHEN, S. Caminhos da Polpa. 10. ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 
2011. 928p. 
• LOPES, H. P., SIQUEIRA JR, J. F. Endodontia: biologia e técnica. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2015. 
• COHEN,S., BURNS, R. C. Caminhos da Polpa. 7.ed. Mosby: Year Book,. 2000. 
• DE DEUS, Q. D. Endodontia. 5.ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1992. 
• ESTRELA, Carlos. Ciência endodôntica. São Paulo: Artes Médicas, 2004. 2v. 
• ESTRELA, C., FIGUEIREDO. J. A. P. Endodontia: princípios biológicos e 
mecânicos. São Paulo: Artes Médicas, 1999. 
• ANDREASEN & ANDREASEN. Texto e atlas colorido de traumatismo dental. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 
 
 
 
Bibliografia Complementar 
• ANDREASEN, J. O, ANDREASEN, F. M. Traumatismo Dentário: soluções clínicas. 
São Paulo: Panamericana, 1991. 
• CARDOSO, R. J. A., GONÇALVES E. A . N. Endodontia – Trauma. São Paulo: Artes 
Médicas, 2002.. 
• FIGUEIREDO. J. A. P. Endodontia: princípios biológicos e mecânicos. São Paulo: 
Artes Médicas,1999. 
• INGLE, J. I., BAKLAND, L. K. Endodontics. 4.ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1994. 
• MELO, L. L. Traumatismo alvéolo-dentário. 1ed. São Paulo: Artes Médicas: EAP-
APCD, 1998. 
• SIQUEIRA JR. J. F. Tratamento das infecções endodônticas. 1.ed. Rio de Janeiro: 
MEDSI, 1997. 
• TROWBRIDGE, H. O, EMLING, R. C. Inflamação: Uma revisão do processo. 4. ed. 
São Paulo: Quintessence, 1996. 
• WALTON, R. E., TORABINEJAD, M. Princípios e prática em endodontia. 1. ed. 
Livraria Santos e Editora Ltda., 1997. 
• WEINE FRANKLIN S. Tratamento endodôntico. 5. ed. Livraria Santos e Editora Ltda.

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