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Questão 1/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Considere a seguinte citação: “Um milênio e meio nos separa dos últimos estertores da cultura egípcia antiga. E, no entanto, essa distante civilização continua despertando hoje um profundo interesse, que não se limita aos especialistas em Egiptologia. Nenhuma outra cultura da Antiguidade inspirou a elaboração de tantos livros de divulgação destinados ao grande público”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito do declínio do período faraônico no Egito, ocorrido a partir da XX dinastia, assinale a única alternativa correta: Nota: 10.0 A Fatores externos, como invasões estrangeiras, explicam o declínio do período faraônico, visto que, internamente, o Egito da XX dinastia mantinha-se equilibrado e sem conflitos. B Povos da Mesopotâmia chegaram ao território egípcio provocando sangrentas guerras, ao fim das quais o Egito se viu derrotado e passou a ser incorporado aos domínios dos assírios. C A Batalha de Kadesh, liderada pelo faraó Ramsés II contra os hititas, foi o motivo do declínio da civilização egípcia, pois essa derrota deixou o Egito vulnerável ao ataque de outros inimigos. D Cleópatra, a última rainha egípcia nascida no Egito, foi vencida por Alexandre Magno e isso marcou o fim de um Egito independente e o início da dominação estrangeira do território. E O Egito, após a XX dinastia, tornou-se campo de batalha entre diversos povos, sendo o principal deles os persas, que lograram transformar o Egito em uma satrapia, encerrando o domínio dos faraós. Você acertou! “Ao Reino Novo se seguiu o Terceiro Período Intermediário, no qual o Egito tornou-se um verdadeiro campo de batalhas entre assírios, líbios e sudaneses. Em 525 a.C., os persas dominaram a região, tornando o território egípcio uma satrapia (ou seja, uma província) e pondo fim ao período faraônico” (livro-base, p. 33). Questão 2/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Observe a imagem a seguir: Após esta avaliação, caso queira acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.mesopotamiangods.com/winged-gods-who-first-appeared-on-earth/>. Acesso em 11 set. 2017. Na imagem, vê-se Gibil, um deus que representa a deificação do fogo na Antiga Mesopotâmia. A partir da imagem e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, é possível afirmar que o exemplo de Gibil mostra uma importante característica dos deuses mesopotâmicos, corretamente expressa no conceito de: Nota: 10.0 A Antropozoomorfismo, ou seja, os deuses eram representados como uma mistura entre homens e animais. B Teocentrismo, ou seja, a percepção de que o deus Gibil é o fundamento de todo o mundo. C Personificação de forças naturais, ou seja, a associação existente entre os deuses e elementos da natureza. Você acertou! “Assim como no Egito, muitos deuses mesopotâmicos eram a personificação de forças naturais (como Gibil, que era o fogo deificado). Contudo, as divindades não eram representadas na forma de animais, mas apenas em forma antropomórfica [...]” (livro-base, p. 90). D Filosofia, ou seja, a reflexão existente sobre o mundo, os homens e a natureza por meio da razão. E Eterno retorno, ou seja, a noção cíclica de tempo que, como o fogo, ardia, queimava e extinguia-se para posteriormente se reconstruir. Questão 3/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Considere a seguinte citação: “A história do Antigo Egito se estende por uns dois mil e setecentos anos, de aproximadamente 3000 a.C a 332 a.C. […]. Tal história conheceu, é verdade, fases de descentralização, anarquia e domínio estrangeiro, mas durante esses longos séculos o Egito constituiu uma mesma entidade política reconhecível”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito dos períodos da história política do Antigo Egito, analise as afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas: ( ) O Reino Antigo, época em que foram construídas as grandes pirâmides, é considerado o período áureo da história egípcia e é, também, o mais bem documentado de todos. ( ) Foi durante o Reino Novo que ocorreu a chamada reforma amarniana, na qual o faraó Akhenaton empreendeu uma revolução religiosa no Egito banindo o culto a quase todos os deuses do panteão. ( ) Durante o Reino Médio, observa-se, segundo a interpretação de Barry Kemp, uma intensa burocratização no Egito, evidenciada pelo aumento de funções estatais e o surgimento de um modelo de Estado chamado de prescritivo. ( ) Durante o Primeiro Período Intermediário, o Egito sofreu com a dominação estrangeira, especialmente dos hicsos, que foram expulsos após a reunificação do Alto e Baixo Egito por Mentuhotep II. Assinale a alternativa que menciona a sequência correta: Nota: 10.0 A V – V – V – V B V – V – F – V C F – V – V – V D F – V – V – F Você acertou! A alternativa I é falsa, porque “o Reino Novo é considerado o período áureo da história egípcia” (livro-base, p. 28). A alternativa II é verdadeira, já que Akhenaton “[…] provocou uma revolução religiosa no Egito Antigo, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar” (p. 29). A alternativa III é verdadeira, uma vez que “no Reino Médio, havia um modelo de Estado que alguns egiptólogos, como Barry Kemp, chamam de prescritivo” e “a burocratização parece mesmo ter sido a principal característica da administração do Reino Médio” (p. 27). A alternativa IV é falsa, já que “Ao fim do Reino Médio sucedeu-se o Segundo Período Intermediário, que é caracterizado pela invasão hicsa no Egito” (p. 28). E F – V – F – V Questão 4/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Leia a citação a seguir: “É necessário, portanto, não só repensar o papel central atribuído à monarquia na organização das estruturas sociais, políticas e econômicas do Egito como também deixar de lado concepções que restringem o Estado e seus efeitos sociais à mera vontade de certos indivíduos ‘poderosos’. Forças de diversas naturezas, ora complementares, ora antagônicas e organicamente articuladas entre si, é que dão o tom à dinâmica política presente nessa sociedade”. Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do IIIº milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 43. A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito da monarquia faraônica, é possível afirmar que: Nota: 10.0 A O faraó era, no Egito, o detentor de todo o poder e reinava de forma absoluta, pois o fato de ser considerado uma divindade encarnada garantia obediência inquestionável à sua pessoa. B O faraó era o grande responsável pelas atividades religiosas no Egito, exercendo-as sozinho, mas delegava a terceiros, chamados de vizires, a administração do reino. C O faraó, apesar de considerado uma divindade, tinha uma faceta humana que não passava despercebida aos seus súditos, os quais notavam as fragilidades do seu governante decorrentes dessa condição. Você acertou! “Por muito tempo, nem mesmo a egiptologia procurou questionar esse aspecto da natureza da monarquia faraônica, focando especialmente na divindade do soberano, como se ela fosse plenamente aceita, e na obediência que, cegamente, seriadevotada a ele […]. Georges Posener foi o primeiro egiptólogo a centrar-se nos estudos a respeito da natureza humana da monarquia faraônica” (livro-base, p. 21, 22). D O faraó estava no topo da sociedade egípcia, exercendo poder absoluto e, abaixo dele, encontrava-se uma grande massa de súditos que lhe obedecia, sem a existência de instâncias de poder intermediárias. E O faraó, por deter o poder absoluto e controlar tudo o que ocorria no Egito, estava presente fisicamente em todos os lugares desse território cuidando da administração e presidindo rituais religiosos. Questão 5/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Considere a seguinte citação: “A Arqueologia é uma ciência autônoma ou uma disciplina ‘auxiliar’ da História?”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JORGE, Vitor Oliveira. Arqueologia e História: algumas reflexões prévias. Revista da Faculdade de Letras, Porto, 1990, p. 367. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental a respeito da relação entre História e Arqueologia, analise as afirmativas e, em seguida, assinale V para as asserções verdadeiras e F para as falsas : ( ) Os registros arqueológicos só devem ser utilizados no caso de não existirem documentos escritos para o contexto estudado. ( ) Dependendo do que deseja saber, o pesquisador selecionará, entre as fontes arqueológicas e históricas, as que melhor ajudarão a esclarecer seus questionamentos. ( ) Inexiste uma hierarquia entre Arqueologia e História, sendo errôneo, portanto, definir a primeira como “auxiliar” da segunda. ( ) O historiador deve priorizar os registros escritos, cuja análise é complementada com o estudo de material arqueológico. Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta: Nota: 10.0 A V – V – V – V B V – V – F – V C F – V – V – V D F – V – V – F Você acertou! A afirmativa I é falsa, pois “devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos, como se eles fossem os detentores da ‘verdade’” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é verdadeira, pois “mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para sele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (p. 111). A afirmativa III é verdadeira, uma vez que não é possível classificar a Arqueologia apenas como ciência auxiliar, visto que tem seus objetos e metodologias de estudo próprios. No que diz respeito à afirmativa IV, ela é falsa, pois tanto registros escritos quanto arqueológicos são capazes de fornecer importantes informações sobre as sociedades estudadas. E F – V – F – V Questão 6/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Considere a seguinte citação: “Em um processo cujas origens encontramos no alvorecer do Neolítico, a sociedade protourbana mesopotâmica emergia como uma organização política complexa, hierárquica, em que a noção de controle era o paradigma da coesão social”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as primeiras formas de organização política na antiga Mesopotâmia, assinale a alternativa correta: Nota: 0.0 A Os primeiros a se estabelecerem no território mesopotâmico foram os sumérios que, desde o início da sua história, instituíram um governo unificado como sistema político. B O primeiro período da história política da Mesopotâmia é marcado pela existência de cidades-Estado independentes, cujos governantes eram divinizados, detentores do poder político, militar e econômico. “O primeiro período da história da Mesopotâmia é chamado de Período Sumério Antigo [...]. Os sumérios, povo que ocupou a parte sul da região (chamada também de Baixa Mesopotâmia), foram os responsáveis pela fundação de cidades-Estado independentes entre si, cujo centro era o templo (só muito posteriormente substituído pelo palácio). [...] Como sumo sacerdote do deus local e governante da cidade estava o en (ensi ou lugal [...]), uma espécie de rei que agia nos limites da cidade” (livro- base, p. 32, 33). C Durante o primeiro período sumério, é possível observar a existência de uma intensa rede de relações internacionais com outros reinos da Antiguidade, como o Egito. D A constituição do sistema político da Mesopotâmia guarda semelhanças com o processo de mesma natureza ocorrido no Egito, especialmente no que diz respeito à existência de um rei que administrava todo o território. E Os templos exerciam, nesse primeiro momento, papel muito reduzido na vida politica da Mesopotâmia, a qual estava concentrada nos palácios, tendo em vista o papel central desempenhado pelos monarcas do período. Questão 7/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Considere a seguinte citação: “Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve ser visto como parte integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica estatal no Egito Antigo e que, longe de representar o colapso do Estado, representa antes uma rearticulação de suas bases”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do III° milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 196. Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes asserções: I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de transição. PORQUE II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas “reinos”, por terem sido caracterizados por crises e descentralização do poder. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. Você acertou! “A história política do Egito faraônico pode ser dividida em pelo menos três importantes períodos: o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo. Entre eles estão o que se convencionou chamar de períodos intermediários (ao todo são três), marcados por crises e pela descentralização do poder, opostos à unidade política existente nos períodos denominados reinos” (livro-base, p. 23). B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E As asserções I e II são proposições falsas. Questão 8/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Considere a seguinte citação: “[...] no passado, as relações de patronato prevaleceriam sobre a regulação racional e pública dos Estados modernos”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAVERSANI, Fábio. As relações interpessoais sob o império romano: uma discussão da contribuição teórica da Escola de Cambridge para o estudo da sociedade romana. In: CARVALHO, Alexandre Galvão (org.). Interação social, reciprocidade e profetismo no mundo antigo. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2004. p. 32 A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental, assinale a única alternativa que define corretamente o conceito de burocracia patrimonial:Nota: 10.0 A Esse conceito é utilizado por aqueles pesquisadores que acreditam que as burocracias antigas funcionam através da mesma lógica das burocracias modernas. B A ideia de burocracia patrimonial traz consigo a percepção de que as burocracias antigas adotam princípios de racionalidade administrativa na organização do Estado. C O conceito, desenvolvido pelo sociólogo Max Weber, é utilizado para definir sociedades cuja administração está fundada mais em laços pessoais que em lógicas racionais. Você acertou! “Para Weber, as burocracias antigas diferem das modernas por se definirem por um caráter tipicamente patrimonial. Por patrimonial entendemos ‘toda dominação que, originariamente orientada pela tradição, se exerce em virtude do pleno direito pessoal’” (livro-base, p. 18). D O sociólogo Max Weber diz que, embora o termo “burocracia” seja empregado para definir sociedades patrimoniais, esse uso seria equivocado inexistência de uma burocracia. E No modelo de burocracia patrimonial, há uma clara distinção entre o público e privado, ou seja, entre interesses próprios do administrador e aqueles referentes ao cargo que exerce. Questão 9/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Leia o excerto de texto: “[…] a monarquia e o rei eram os primeiros responsáveis por cuidar, no mundo terrestre, da ordem estabelecida pelos deuses; para essa tarefa, concentravam grandes poderes e impunham sua vontade à população”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997, p. 37. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o uso de fontes visuais para análise histórica, analise as asserções a seguir: I. Na percepção dos sumérios, a monarquia era uma forma natural de governo. PORQUE II. Acreditava-se que a monarquia teria sido um presente dos deuses, conforme consta no documento conhecido como Lista Real Suméria. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. Você acertou! “Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céu’” (livro-base, p. 33). B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E As asserções I e II são proposições falsas. Questão 10/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII Considere a seguinte citação: “O reinado do farao´ Akhenaton foi marcado por uma se´rie de mudanc¸as promovidas internamente, as quais constitui´ram um dos eventos mais pole^micos da histo´ria farao^nica. Fosse no a^mbito poli´tico, arti´stico, cultural ou religioso, quase todos os aspectos da sociedade egi´pcia passaram por abalos significativos no episo´dio que ficou conhecido como Reforma de Amarna”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAPOT, Gisela. Akhenaton e a construc¸a~o de uma cosmologia positiva durante a Reforma de Amarna (1353-1335 a.C.). <http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/akhenaton.pdf>. Acesso em 11 set. 2017. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o reinado do faraó egípcio Akhenaton, analise as afirmativas: I. O período no qual Akhenaton governou o Egito recebe o nome de Período Raméssida e uma das características do seu governo foi a ênfase dada ao deus Aton. II. Akhenaton foi alvo de diversas perseguições religiosas por parte daqueles que pretendiam realizar uma revolução religiosa no Egito e proibir o culto de diversos deuses do panteão. III. Uma nova cidade, Tel-el-Amarna, foi criada para ser a capital durante o reinado de Akhenaton, substituindo a então capital, Tebas. IV. O reinado de Akhenaton foi bastante controverso e a Egiptologia ainda debate os motivos que o teriam feito instituir o culto único ao deus Aton. São corretas as afirmativas: Nota: 10.0 A I e II B II, III e IV C I, II e IV D II e IV E III e IV Você acertou! A afirmativa I é incorreta, pois o período em que governou Akhenaton é chamado de período amarniano. A afirmativa II é incorreta, pois quem realizou tentativas de reforma religiosa foi o próprio Akhenaton. A afirmativa III é correta, pois, com o intuito de deslocar o centro político de poder, Akhenaton construiu para si nova capital, Tell-el-Amarna, substituindo Tebas nessa função. A afirmativa IV é correta, pois, ainda hoje, muito se debate a respeito das causas que levaram a reformar amarniana e não há consenso entre os egiptólogos (livro-base, p. 29). A esse respeito, o livro-base afirma que “esse faraó provocou uma revolução religiosa no Egito, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar. [...] Há muitas controvérsias a respeito do reinado de Akhenaton e das motivações que o teriam feito agir dessa maneira. Muitos estudiosos acham que essa foi uma estratégia política usada pelo faraó para conter o avanço do poder dos sacerdotes de Amon, bastante influentes em Tebas” (p. 29).
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