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Ebook Metodologia da Pesquisa - Parte 2

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18METODOLOGIA DA PESQUISA
os documentos podem apresentar. Como 
desvantagens, o autor cita a representati-
vidade dos documentos, que devem estar 
disponíveis em boas condições e em bom 
número e na própria subjetividade dos 
documentos que nem sempre é percebida 
pelo pesquisador. 
Pesquisa experimental 
Esse tipo de pesquisa envolve a se-
leção e o controle de variáveis. O pesqui-
sador formula seu problema de pesquisa 
e define as suas hipóteses, elencando os 
elementos que podem inf luenciar no seu 
experimento (GIL, 2002). Esse tipo de 
pesquisa é mais comum quando envol-
ve elementos físicos, como, por exemplo, 
animais, plantas, materiais sintéticos, etc. 
Para Fonseca (2002) o investigador 
deve selecionar grupos e submetê-los a tra-
tamentos diferentes, procurando relacionar 
(normalmente de maneira estatística) a 
causa e os efeitos das variações. Assim, 
segundo Gil (2002) é indispensável que: 
1. Manipulação: o pesquisador precisa 
manipular as variáveis envolvidas
2. Controle: é necessário um grupo de 
controle para comparações com as 
variáveis manipuladas.
Exemplo: 
Você está realizando uma pesquisa 
em que se substitui a cal hidratada na ar-
gamassa de reboco por cinza de madeira de 
eucalipto. Assim, você testará a argamassa 
com diferentes concentrações do material, 
analisando as fissuras e a aderência.
0 100% 50% 25% 0% (Controle)
Fissuras
Aderência 
Após a coleta de dados que serão 
realizados com quatro corpos de provas, 
será possível verificar a correlação entre 
as variáveis consideradas. Perceba que é 
indispensável um grupo de controle, no 
caso um corpo de prova em que será uti-
lizada argamassa comum, apenas com cal 
hidratada. 
No Entanto, visto o grande número de 
informações que temos circulando atu-
almente, é necessário um cuidado muito 
rigoroso com as fontes que iremos utilizar, 
dando preferência a obras de pesquisado-
res já estabelecidos no meio ou textos que 
tenham passado por um comitê científico. 
A vantagem desse tipo de pesquisa 
é permitir ao pesquisador a realização de 
um estudo sem ir a campo, possibilitando 
uma ampla cobertura de dados. A desvan-
tagem é o fato de muitas fontes conterem 
equívocos que podem ser reproduzidos e 
mesmo ampliados, sendo assim, indispen-
sável a comparação entre distintos mate-
riais (GIL, 2002). 
Pesquisa Documental 
Muito similar à pesquisa biblio-
gráfica, a pesquisa documental se baseia 
em fontes documentais, tais como atas de 
reuniões, normativas, documentos oficiais, 
relatórios, etc. Para Gil (2002), as vanta-
gens desse tipo de pesquisa constem no 
baixo custo, na ausência de sujeitos a serem 
entrevistados e na riqueza de dados que 
19METODOLOGIA DA PESQUISA
Pesquisa Ex-Post-Facto
É uma pesquisa que visa compre-
ender as causas de um determinado fenô-
meno após ele ocorrer. Nesse sentido, o 
pesquisador não tem condições de mani-
pular as variáveis, uma vez que o evento 
já aconteceu (FONSECA, 2002). 
Exemplo: você deseja analisar os 
motivos que levam os jovens a abandonar o 
emprego antes de completarem um ano de 
empresa. O estudo se concentrará naqueles 
sujeitos que já abandonaram o emprego, 
levantando as causas que levaram a isto. 
Pesquisa com Survey
É uma pesquisa em que visamos 
buscar diretamente a opinião de um de-
terminado grupo de interesse. Fonseca 
(2002) define este tipo de pesquisa como 
a obtenção de dados diretamente de um 
público específico, a partir principalmen-
te de questionários, para produzir uma 
otimização do tempo. Quem responde 
não é identificado garantindo o sigilo da 
pesquisa. 
A pesquisa com Survey é utilizada, 
por exemplo, em pesquisas de satisfação e 
de intenção de votos. 
Estudo de Caso
Como sugere a nomenclatura, no 
estudo de caso, estudamos um caso com 
profundidade dentro da realidade na qual 
o caso está inserido. Para Yin (2010) nes-
te tipo de pesquisa, o pesquisador não 
controla as variáveis, apenas observando 
e analisando os acontecimentos. Ele pre-
cisa estar direcionado a algum fenômeno 
contemporâneo, que se relaciona a acon-
tecimentos da vida real e do cotidiano. 
A fronteira entre o caso e o seu contexto 
não está claramente definida, e existe o 
interesse de uma compreensão ampla e 
profunda (YIN, 2010). 
20METODOLOGIA DA PESQUISA
Pesquisa participante
É a pesquisa em que o investigador 
vivencia o mesmo contexto dos sujeitos 
envolvidos, participando ativante e ob-
servando o fenômeno diretamente. Ele 
interage de forma direta, registrando o 
máximo de elementos possíveis para uma 
futura análise.
Pesquisa-ação
É comumente confundida com a 
pesquisa participante. A diferença é que na 
pesquisa ação existe um interesse comum 
em modificar alguma situação. Podemos 
entender a pesquisa-ação como um estudo 
voltado para uma situação social, em que 
existe um interesse comum em efetuar 
melhorias no contexto em que a pesquisa e 
o pesquisador estão inseridos. Nesse con-
texto, uma ação é desenvolvida visando um 
bem comum. É marcada por movimentos 
reconstrutivos de agir e investigar (TRIPP, 
2005). A figura a seguir:
Figura 1: pesquisa-ação. Fonte: Tripp (2005).
21METODOLOGIA DA PESQUISA
1) A justificativa é uma significativa parte do trabalho científico, por que: 
a) Descreve as atividades realizadas. 
b) Apresenta os dados que ainda não foram analisados.
c) Explica os resultados. 
d) Apresenta a relevância da proposta.
e) N.d.a.
2) Do ponto de vista da abordagem, uma pesquisa pode ser classificada como:
a) Quantitativa e qualitativa 
b) Quantitativa e exploratória
c) Aplicada e básica
d) Estudo de caso e Survey 
e) N.d.a.
Atividades
22METODOLOGIA DA PESQUISA
3) O objetivo geral de um projeto de pesquisa é a expressão clara do que o pesquisador pretende 
demonstrar e aonde a investigação deseja chegar. Com relação aos objetivos específicos, analise 
as afirmações a seguir e marque a correta. 
a) Os objetivos específicos devem estar relacionados ao objetivo geral e incluir detalhes 
metodológicos. 
b) Os objetivos específicos são aqueles que descrevem detalhadamente uma metodologia. 
c) Os objetivos específicos precisam estar desconectados da metodologia do estudo. 
d) O conjunto de objetivos específicos leva ao objetivo geral, sendo que cada um destes 
revela uma ação.
e) N.d.a. 
 
4) Um pesquisador deseja fazer um estudo aprofundado visando um fenômeno atual, em que 
o contexto e o cenário estejam muito próximos e que as variáveis não são manipuladas. O tipo 
de pesquisa mais adequada é:
a) Pesquisa-ação 
b) Pesquisa participante
c) Estudo de caso 
d) Survey 
e) Pesquisa Ex-post-facto
23METODOLOGIA DA PESQUISA
A PESQUISA 
ACADÊMICA 
Tenha clareza de suas definições, sempre 
foque seu olhar no problema de pesquisa e 
procure tomar todas as decisões de maneira 
alinhada para que a sua pesquisa seja 
coerente. 
Um pesquisador não faz nada sozinho. Ele necessita de 
outras pessoas, seja para realizar as suas entrevistas, seja para 
conseguir algum documento, seja para ser referenciada como 
marco teórico. É indispensável a relação social com o próximo, 
para a partir disto conseguirmos alcançar as compreensões 
que desejamos com a nossa pesquisa. Lembre-se que neste 
processo as nossas supostas verdades são constantemente redi-
mensionadas, e isto ocorre a partir do contato com elementos 
que desconhecíamos antes da realização do nosso trabalho.
Depois de estruturado o projeto de pesquisa é indis-
pensável irmos ao campo e efetuarmos a nossa investigação. 
Nesse processo você irá ler, interpretar, juntar documentos, 
conviver com outras pessoas e ter as suas ideias confrontadas. 
Todo esse caminho poderá levar você a alcançar compreensões 
24METODOLOGIA DA PESQUISA
inovadoras sobre o fenômeno, trazendo 
contribuições para a ciência como um todo. 
Não é algo simples, e exige que tenhamos 
disciplina, rigor e muita força de vontade. 
Vamos lembrar que um pesquisador não 
nasce pronto: ao contrário, as suas vivên-
cias no campo de pesquisa é que vão o 
constituindo enquanto cientista, quandomais exercitarmos as nossas habilidades, 
mas perspicazes nos tornaremos.
Instrumentos de coleta de 
dados
Depois de tomada as principais de-
cisões em relação ao desenvolvimento da 
pesquisa, é indispensável pensarmos como 
os dados serão coletados. Essa decisão está 
muito relacionada ao contexto da pesquisa, 
à disponibilidade do pesquisador e aos 
recursos e tempo que ele tem disponível. 
A seguir veremos alguns dos instrumentos 
de pesquisa que podem ser utilizados:
Questionário
A elaboração de um questionário 
requer alguns cuidados muito especiais, 
que vão além de fazer um conjunto de 
perguntas visando o nosso objetivo. Gún-
ther (2003) enfatiza alguns elementos in-
dispensáveis para a realização de um bom 
questionário. 
Primeiro: pense até que ponto uma 
pessoa aceita ser questionada por um es-
tranho. Será que ela fornecerá respostas 
totalmente verídicas para o seu questioná-
rio? Gúnther (2003) considera a existência 
de três possibilidades: a) uma reposta reti-
cente. b) Uma resposta gentil, apenas para 
satisfazer o entrevistador. c) uma resposta 
sincera. 
Segundo: pense se as pessoas irão 
levar você e a instituição que você repre-
senta a sério. Também é preciso considerar 
se o assunto a ser investigado é relevante 
ou faz sentido para quem vai responder. 
Terceiro: Estrutura lógica do ques-
tionário. No entendimento de Gúnther 
(2003) o sucesso de um questionário tam-
bém está vinculado a sua estruturação, 
como veremos a seguir. 
Introdução 
Neste momento é preciso conquis-
tar a confiança do entrevistado, expondo 
quem você é, qual instituição é vincula-
do e por que a pesquisa é importante. É 
na introdução que você capta ou não do 
respondente, e isto é muito importante 
para a boa realização da proposta. Tente 
sinalizar que a pesquisa é séria e ele é uma 
parte relevante do processo. 
Transação social – reduzir custo do 
respondente 
No momento de iniciar-se com as 
questões é preciso fazer com que a tarefa 
pareça breve. Se necessitar de muito tempo 
ou de algum investimento financeiro é 
provável que o entrevistado irá abando-
nar o seu questionário. Tente ser o mais 
específico possível, não abrindo margem 
para interpretações de duplo sentido. Para 
evitar constrangimentos é indispensável 
deixar claro que a pesquisa é confidencial, 
ou seja, o nome do entrevistado não irá 
aparecer em momento algum. 
25METODOLOGIA DA PESQUISA
Se o assunto não for algo mui-
to conhecido, é possível que as pessoas 
respondam mesmo sem conhecer. Neste 
caso é indispensável uma introdução antes 
da pergunta. Também é preciso eliminar 
qualquer vínculo hierárquico. Por exemplo, 
uma pessoa que trabalhe para você, é pos-
sível que responda sem muita sinceridade, 
procurando “agradar o chefe”. 
Recompensa
 Durante todo o processo você pre-
cisa deixar claro que a pessoa que está 
respondendo é indispensável para o sucesso 
da pesquisa. Assim, no final do questio-
nário é preciso agradecer a contribuição, 
deixando uma porta aberta para uma fu-
tura interlocução, bem como o acesso aos 
resultados.
Outras considerações 
• Assegurar o sigilo dos indivíduos 
• Não começar o questionário por 
assuntos muito “ácidos”. Exemplo: 
Você já abusou drogas sintéticas? 
Além de deixar o entrevistado des-
confortável é possível que ele pare 
de responder ou responda sem sin-
ceridade. 
• Deixe o questionário com “cara de 
conversa”. 
• As primeiras questões servem para 
estabelecer um laço de confiança. 
Entrevista
Uma entrevista é quando realiza-
mos um encontro direto com os sujeitos 
dos quais queremos obter informações. 
Elas podem ser gravadas e devemos estar 
atentos a elementos como expressões a 
linguagem corporal do entrevistado. 
Entrevista estruturada 
É aquela em que existe um rotei-
ro prévio, um número x de questões das 
quais não é possível se desviar. A ordem e 
a inserção de perguntas não é permitida. 
Entrevista semi-estruturada 
Para Flick (2004) este tipo de entre-
vista pressupõe um planejamento aberto 
e f lexível em que o entrevistador apenas 
direciona a discussão. Assim, o entrevis-
tado tem a possibilidade de discorrer sobre 
o assunto de maneira mais livre. É indis-
pensável que entrevistador tenha muito 
conhecimento do assunto e esteja atento 
às variações no rumo da entrevista. 
Entrevista não estruturada 
Este tipo de entrevista não fornece 
qualquer direcionamento, o que permite 
a exploração mais ampla do assunto. Pode 
ser considerada como algo informal, o que 
possibilita um destencionamento entre 
as partes, fazendo com que seja possível 
o aparecimento de muitos detalhes que 
seriam imperceptíveis de outra forma.
Observação 
Consiste na observação do pesqui-
sador no contexto do fenômeno, exigindo 
conhecimento e boa percepção acerca do 
26METODOLOGIA DA PESQUISA
assunto. É indispensável que sejam re-
gistrados os mais variados aspectos que 
venham a convergir com a proposta, sendo 
indicado o uso de filmagens, gravações, 
anotações, etc. 
Observação participante: consiste 
na participação do pesquisador como um 
membro ativo do grupo. Esse tipo de téc-
nica permite um apanhado dos aspectos 
sociais e da subjetividade do fenômeno, 
uma vez que existe uma imersão direta 
no contexto. 
Observação não participante: con-
siste na participação do pesquisador sem 
haver uma integração com o grupo envol-
vido. Ele observa os acontecimentos sem 
tomar parte ou propor qualquer alteração 
nele no momento da observação.
Análise documental
Em determinados tipos de pesquisa, 
como na pesquisa documental, por exem-
plo, a nossa fonte de dados é exclusivamen-
te composta por documentos. Neste caso, 
a nossa fonte de dados serão os próprios 
documentos, tais como atas, cartas, regis-
tros de reuniões, etc. Precisamos tomar 
alguns cuidados com esta técnica:
i. Verificar se os documentos são atu-
ais e trazem as informações que você 
necessita.
ii. O excesso de dados pode dificultar o 
trabalho e, muitas vezes inviabilizar 
a pesquisa temporalmente. 
iii. Alguns tipos de documentos são 
confidenciais e podem não estar 
acessíveis para o pesquisador. 
27METODOLOGIA DA PESQUISA
O Trabalho de Conclusão de Curso 
(TCC)
O trabalho de Conclusão de Cur-
so (TCC) é parte da grade curricular de 
muitos cursos de graduação, sendo para 
muitos a primeira experiência envolvendo 
pesquisa. Podemos entende-lo como um 
trabalho científico em que é articulado 
os conhecimentos prévios do estudante, 
os conteúdos discutidos nas disciplinas 
cursadas e as orientações do orientador. 
Normalmente é um trabalho documental, 
teórico, experimental ou de campo. Mes-
mo que as instituições tenham normativas 
próprias, na maioria dos casos, é prevista 
defesa pública, em que apresenta-se o tra-
balho para uma banca que avalia o conte-
údo (SEVERINO, 2007).
Escrevendo o TCC
Em muitos casos, o TCC além de 
ser a primeira experiência científica do 
estudante, também se constitui na pri-
meira vivência de escrita acadêmica. Na 
sequência daremos algumas dicas para 
que você consiga ter sucesso nesta etapa 
tão importante de sua carreira. 
Segundo a Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT), o seu trabalho 
terá três partes:
Parte 1: Elementos Pré-Textuais 
Antecedem o corpo do texto, desta-
cando-se os elementos que seguem:
Capa (Obrigatório): deve conter 
nome da instituição, nome do autor, tí-
tulo do trabalho, cidade e ano. 
Lombada (Opcional): utilizada ape-
nas em trabalhos encadernados. 
Folha de rosto (Obrigatório): deve 
conter os seguintes elementos: nome do 
autor, título do trabalho, breve descrição 
do trabalho onde deve conter o objetivo da 
proposta e o nome do orientador, cidade e 
ano, veja um exemplo na imagem a seguir.
28METODOLOGIA DA PESQUISA
29METODOLOGIA DA PESQUISA
Errata: quando você percebe um 
equívoco após feita a impressão do traba-
lho, insere-se uma folha justificando isto. 
Folha de aprovação (obrigatório): 
ela é preenchida após a apresentação e 
avaliação do trabalho. Nela constam os 
nomes dos examinadorese do orientador. 
Dedicatória (opcional): utilizada 
quando o autor do trabalho dedica seu 
trabalho a alguém. 
Agradecimentos (opcional): uti-
lizado quando o autor deseja agradecer 
a alguém que o auxiliou a chegar até o 
final do curso. 
Epígrafe (opcional): espaço para fa-
zer alguma citação relacionada ao trabalho. 
Resumo: parágrafo único de 150 
a 500 palavras elencando os principais 
aspectos do trabalho. 
Palavras-chave: expressões que 
representam os principais conceitos do 
trabalho. Pense que seriam as palavras 
que as pessoas buscariam em um site de 
busca para encontrar o seu texto. De três 
a cinco, separadas por ponto. 
Caso haja figuras, quadros, tabelas, 
ilustrações e abreviaturas, deverá conter 
Lista de figuras, Lista de quadros, Lista 
de tabelas, Lista de ilustrações e Lista de 
abreviaturas.
Sumário: o sumário antecipa os ele-
mentos textuais e indica em que página 
cada uma das seções se encontra. É com-
posto pelo número da seção, título e pági-
na em que ela se encontra. Os elementos 
pré-textuais não devem ser relacionados 
no sumário. 
Parte 2: elementos textuais 
É o corpo do texto do seu trabalho. 
A seguir veremos os seus componentes.
Introdução 
Uma boa introdução precisa desper-
tar a atenção do leitor para que ele leia o 
restante do trabalho, além de sinalizar os 
principais elementos da proposta e dar um 
panorama do que está por vir. Lembre-se 
que deve formar um texto coeso e que 
tenha f luidez para o seu leitor. 
Apesar de não haver uma regra fixa 
para a sua realização, abaixo trazemos 
algumas dicas para deixar o seu texto or-
ganizado e atraente.
Primeiro parágrafo: o contexto da 
pesquisa, as motivações do pesquisador, 
discutir brevemente o assunto.
Segundo parágrafo: principais pon-
tos da pesquisa (problema, objetivos, etc.).
Terceiro parágrafo: a justificativa. 
Quarto parágrafo: organização do 
texto que segue. 
Quinto parágrafo: comentários adi-
cionais, limitações da pesquisa. 
Obs. Os avaliadores preferem curtas 
mas com informações suficientes de todo 
o trabalho. 
30METODOLOGIA DA PESQUISA
Referencial teórico
As leituras que você fez e que con-
vergem com os propósitos do seu trabalho 
devem ser apresentadas. Para isso, é muito 
importante sabermos fazer citações. Como 
veremos a seguir.
Citação indireta: 
Consiste em trazer as palavras do 
autor, porém de outra maneira, sem acrés-
cimos ou omissões. Vamos a um exemplo: 
Observe um trecho da obra original 
17 equações que mudaram o mundo de 
Ian Stewart: 
Pitágoras nasceu na ilha grega de Sa-
mos, no Egeu oriental, por volta de 570 a.c. 
Era filósofo e geômetra. O pouco que sabemos 
de sua vida provém de autores que viveram 
muito depois, e sua precisão histórica é ques-
tionável, mas os acontecimentos cruciais pro-
vavelmente estão corretos.
Suponha que o parágrafo tenha cha-
mado a sua atenção e você deseja fazer 
uma paráfrase. Vamos ver um exemplo: 
Temos poucas informações sobre 
a vida do filósofo e geômetra Pitágoras, 
nascido em torno de 570 a.c. na ilha grega 
de Samos no Egeu oriental. Mesmo que 
os dados históricos não sejam totalmente 
confiáveis, é possível, que os acontecimen-
tos mais relevantes registrados estejam 
certos (STEWART, 2013).
Como as ideias não são suas, é pre-
ciso referir quem é o autor e o ano da 
obra, antes ou depois da citação. No caso 
do exemplo, optou-se por referenciar no 
final do texto. Quando queremos citar no 
início, podemos usar expressões como: 
Segundo Stewart (2013), temos 
poucas informações sobre a vida ....
De acordo com Stewart (2013) te-
mos poucas informações sobre a vida ....
No entendimento de Stewart (2013) 
temos poucas informações sobre a vida ....
Outra forma é iniciar pelo nome do 
autor, seguido do verbo: 
Stewart (2013) afirma que temos 
poucas informações sobre a vida ....
Stewart (2013) argumenta que te-
mos poucas informações sobre a vida ....
Outras expressões comumente uti-
lizadas são: pondera, postula, argumenta, 
questiona, destaca, detalha, enfatiza, es-
clarece, debate, demonstra, etc. 
Observe que quando o nome do au-
tor está dentro dos parênteses ele é escrito 
todo em maiúsculo e quando está fora 
como um nome próprio. Lembre-se que 
a paráfrase não pode ficar desconectada 
do restante do texto.
Citação direta 
A citação direta ocorre quando cita-
mos literalmente o texto original. Temos 
sois tipos de citações diretas: a breve e a 
longa. A citação breve é aquela que vai 
até três linhas. Passando disso temos uma 
citação longa. 
31METODOLOGIA DA PESQUISA
Citação direta breve 
É escrita entre aspas duplas “ ”, sem 
nenhum destaque, sendo incorporada ao 
próprio corpo do texto. Lembre-se que 
ela deve estar em articulação com o texto. 
Exemplo: 
No decorrer da história, muitos ma-
temáticos deram a sua contribuição para 
chegar-se às atuais bases conceituais que 
conhecemos, dentre os quais destacamos 
Pitágoras. “O pouco que sabemos de sua 
vida provém de autores que viveram muito 
depois, e sua precisão histórica é questio-
nável, mas os acontecimentos cruciais pro-
vavelmente estão corretos” (STEWART, 
2013, p.14).
Novamente perceba que optamos 
por destacar o nome do autor no final da 
citação. 
Citação direta longa
Aparece em um novo parágrafo, 
com recuo de 4cm da margem esquer-
da, sem aspas, fonte 10 e espaço simples. 
Exemplo: 
 No decorrer da história, muitos ma-
temáticos deram a sua contribuição para 
chegar-se às atuais bases conceituais que 
conhecemos, dentre os quais destacamos 
Pitágoras. Stewart (2013, p. 14) argumenta 
que
O pouco que sabemos de sua vida provém 
de autores que viveram muito depois, e 
sua precisão histórica é questionável, mas 
os acontecimentos cruciais provavelmente 
estão corretos. Em torno de 530 a. C. mu-
dou-se para Crotona, uma colônia grega 
na região em que hoje está a Itália.
Lembre-se que durante todo o capí-
tulo do referencial teórico você precisará 
articular as ideias de distintos autores, 
sendo indispensável a f luidez do texto.
Metodologia
 Podemos entender a metodologia 
como o estudo dos métodos possíveis e 
a sua aplicação na pesquisa (BUOGO; 
CHIAPINOTTO; CARBONARA, 
2006). Todo projeto de pesquisa precisa 
ter a sua metodologia descrita de forma 
clara, uma vez que ela precisa ser validada 
32METODOLOGIA DA PESQUISA
pela comunidade científica. A seguir vere-
mos alguns elementos que devem compor 
a metodologia. 
Abordagem de pesquisa: indicar se 
a pesquisa é qualitativa ou quantitativa, 
justificando os motivos que levaram você 
a esta decisão. 
Tipo de pesquisa: indicar se a pes-
quisa é bibliográfica, documental, estudo 
de caso, etc. É indispensável conceituar 
o tipo utilizado segundo a perspectiva de 
algum autor, justificando os motivos que 
levaram você a esta decisão.
Escolha dos sujeitos e procedimen-
tos de coletas de dados: caso tenham outras 
pessoas envolvidas na sua pesquisa você 
deve esclarecer como chegará até elas e 
quais critérios serão usados para escolhe-
-las. Caso seja possível também deve-se 
indicar quantas pessoas participarão do 
estudo. Na hipótese de não haver outras 
pessoas envolvidas, em pesquisas biblio-
gráficas, por exemplo, deve ficar claro 
como você escolherá os obras envolvidas. 
Instrumentos de coletas de dados: 
esclarecer quais instrumentos serão utili-
zados (questionário, entrevista, observação, 
etc). Devemos deixar claro como eles serão 
aplicados, como irão funcionar e os critérios 
utilizados. 
Análise de dados
 Após coletados os dados precisam ser 
analisados. Normalmente aparece em um 
capítulo novo, com uma dedicação profunda 
para a compreensão do que foi captado no 
campo. Deixe claro como você fará isso, 
se utilizará algum método específico de 
análise (análise de conteúdo, análise textual 
discursiva, etc). 
Considerações finais ou conclusões
Aqui você indica os resultados obti-
dos, é o espaço em que a voz do pesquisa-
dor deve aparecer. Caso o trabalho tenha 
hipóteses é o local em que elas devem ser 
confrontadas, bem como a retomadado 
problema de pesquisa e dos objetivos frente 
aquilo que foi observado. Você irá articular 
as suas compreensões, com a teoria conside-
rando com o que foi encontrado na análise. 
Parte 3: Elementos Pós-textuais 
São aqueles que vem após o desen-
volvimento do texto, mas que também 
são muito importantes para a conjuntura 
do trabalho. Abaixo veremos os itens que 
deverão constar no seu trabalho. 
Referências: é obrigatório em qual-
quer trabalho acadêmico. É uma lista em 
que constam as obras utilizadas durante 
a realização do estudo. Utilizamos a or-
dem alfabética pelo sobrenome do autor. 
Veremos como fazer algumas referências: 
Livro com autor único 
SOBRENOME DO AUTOR, pre-
nome. Título da obra. Tradutor (quando 
ouver). Edição. Local de publicação. Edi-
tora, ano. 
Exemplo 
FLICK, Uwe. Uma introdução à 
pesquisa qualitativa. Tradução de Sandra 
Netz. 2 ed. Porto Alegre, Bookman, 2004. 
33METODOLOGIA DA PESQUISA
Livro com três autores. 
SOBRENOME DO AUTOR 1, 
prenome do autor 1. SOBRENOME DO 
AUTOR 2, prenome do autor 2. SOBRE-
NOME DO AUTOR 3, prenome do autor 
3. Título da obra. Tradutor (quando ouver). 
Edição. Local de publicação. Editora, ano. 
Exemplo 
AMARAL, Emília; SEVERINO, 
Antônio; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira 
do. Novo manual de redação: gramáti-
ca, literatura, interpretação de texto. São 
Paulo: Círculo do Livro, 1995. 
Texto de revista 
SOBRENOME DO AUTOR do 
texto, prenome. Título do texto. Título da 
revista, Local da publicação, data, páginas. 
Exemplo 
ALMEIDA, Carlos. A vida mo-
derna na selva. Veja, São Paulo, 20 set. 
2004. p.67-70. 
Entidade como autor 
ENTIDADE, texto, local, ano. 
Exemplo 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: 
informação e documentação, referências, 
elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
Anexos: item opcional. É utilizado 
quando queremos juntar algum documen-
to, por exemplo, para comprovar algo. 
Glossário: item opcional. Usado 
para esclarecer palavras ou expressões de 
sentido obscuro ou dúbio. 
Apêndice: item opcional. São docu-
mentos que quando adicionados ao traba-
lho fortalecem a sua argumentação. Neste 
espaço se enquadram os questionários e 
entrevistas. Por exemplo. 
Formatando o seu trabalho 
Muitas pessoas têm insegurança na 
hora de formatar o trabalho acadêmico. 
Outras preferem terceirizar esse traba-
lho, pagando para que alguém o faça. No 
entanto com algumas dicas básicas e um 
pouco de prática você formatará seu TCC 
com tranquilidade.
Dicas introdutórias: 
Fonte: Arial ou Times New Roman, 
tamanho 12, cor preta. Nas citações diretas 
com mais de 3 linhas e nas notas de rodapé 
usar tamanho 10. Itálico deve ser usado 
nas palavras de outro idioma, com exceção 
das expressões em latim apud e et al. 
Margens: Superior e esquerda com 
3 cm. Inferior e direita com 2 cm. 
Parágrafos: com espaçamento de 1,5, 
exceto as citações diretas com mais de 3 
linhas que usam espaçamento simples. 
Alinhamento do texto: o corpo de 
texto deve ter o alinhamento justificado 
34METODOLOGIA DA PESQUISA
Paginação: os elementos pré tex-
tuais, iniciando pela folha de rosto são 
contados, mas não numerados, ou seja, os 
números dessas páginas não devem apa-
recer na impressão. A primeira página 
das seções primárias não leva o número 
impresso.
• Seções primárias: São os títulos de 
seções ou capítulos do trabalho. 
USAR NEGRITO E LETRAS 
TODAS EM MAIÚSCULO. ALI-
NHAMENTO A ESQUERDA, COM 
ESPAÇO ZERO. 
No Word escolha o estilo Título 1. 
• Seções secundárias:
 Usar negrito. Alinhamento a es-
querda, com espaço zero. 
No Word escolha o estilo Título 2. 
• Seções terciárias: 
Alinhamento a esquerda, com espaço 
zero. 
Escolher o estilo “Título 3”.
Dicas de formatação no Word: 
O editor de texto Word nos ajuda bastante na formatação de um texto. Algumas 
dicas simples podem ajudar você a minimizar os seus problemas com formatação. 
1) Use os estilos 
Uma maneira rápida e fácil 
de formatar um texto é trabalhar 
com os estilos de formatação do 
Word. O primeiro passo a ser dado 
é formatar cada estilo de acordo 
com a ABNT.
Corpo do texto: para o cor-
po de texto utilize o estilo nor-
mal. Clique com o botão direito 
do mouse sobre o estilo Normal e 
selecione a opção Modificar. Te-
remos aberta uma janela como a 
que segue:
35METODOLOGIA DA PESQUISA
Escolha a fonte, o tamanho, alinha-
mento, cor e outros elementos que você 
desejar (sempre seguindo a ABNT). Toda 
vez que você selecionar este estilo o texto 
será formatado automaticamente, seguindo 
os padrões que você escolheu.
2) Gerando um sumário auto-
maticamente 
Uma coisa que faz muita gente per-
der a paciência é a geração de um sumário. 
Fazê-lo manualmente além de ser muito 
trabalhoso é muito provável que você co-
meta algum erro, pois basta um Enter a 
mais que toda numeração muda. Para gerar 
um sumário automaticamente, em primei-
ro lugar cada seção primária deve estar 
marcada no estilo Título 1, toda seção 
secundária no Título 2 e toda seção ter-
ciária no Título 3. Lembre-se de formatar 
cada um deles seguindo a ABNT. Então 
basta selecionar a seção e escolher o estilo. 
Depois que cada seção estiver com o devido estilo selecionado, basta selecionar 
a aba Referências e clicar em Sumário. Pronto, o seu sumário foi gerado automati-
camente.
36METODOLOGIA DA PESQUISA
3) Formatando as margens: a primeira coisa que devemos fazer em nosso 
trabalho é ajustar as margens. Clique em Layout de Página, Margens, selecione 
margens personalizadas e formate seguindo os padrões da ABNT.
37METODOLOGIA DA PESQUISA
 
1) Os elementos pré-textuais precedem o texto propriamente dito e permitem a identificação 
e melhor utilização do projeto de pesquisa e do trabalho acadêmico. Em relação aos elementos 
pré-textuais, analise as afirmações que se seguem.
I) A folha de rosto tem a finalidade de identificar o projeto de pesquisa e o trabalho 
acadêmico, constituindo-se em elemento opcional. 
II) As páginas devem ser contadas, mas não numeradas. 
III) Folha de rosto, lista de quadros e sumário são alguns exemplos de elementos pré-
textuais. 
É correto o que se afirma em: 
A) Apenas em I 
B) Apenas em I e II
C) Apenas em I e III 
D) Apenas em II e III
E) Em nenhuma. 
Atividades
38METODOLOGIA DA PESQUISA
2) Em relação aos elementos textuais, analise as afirmações que se seguem. 
I) A introdução é a parte inicial do texto e deve apresentar, entre outros a justificativa 
do trabalho.
II) Sumário, Introdução, Justificativa, Objetivos, Hipóteses, Revisão de Literatura, 
Metodologia, Resultados, Discussão, Conclusões e Recomendações representam itens que 
compõem o corpo textual de um trabalho acadêmico. 
III) A conclusão constitui-se na parte final do texto, devendo apresentar a análise 
correspondente aos objetivos ou hipóteses bem como interpretação dos resultados do 
trabalho. 
Com relação às afirmações I, II e III, é CORRETO afirmar que: 
a) Apenas a afirmação I é verdadeira. 
b) As afirmações I e II são verdadeiras. 
c) As afirmações I e III são verdadeiras. 
d) As afirmações II e III são verdadeiras. 
e) As afirmações I, II e III são verdadeiras 
39METODOLOGIA DA PESQUISA
3) Em relação ao item Metodologia de um trabalho científico, podemos afirmar que:
a) Deve apresentar dentre outras coisas, a abordagem, o tipo de pesquisa, a constituição 
do corpus de pesquisa e as escolhas dos sujeitos. 
b) Deve apresentar dentre outras coisas, os trabalhos correlatos e a abordagem de 
pesquisa. 
c) Deve apresentar dentre outras coisas, a análise e a conclusões. 
d) Deve apresentar dentre outras coisas, a abordagem, o tipo de pesquisa e a teoria 
considerada. 
e) N.d.a.
4) Em relação às referências, representa uma obra citada corretamente de acordo com 
a ABNT, a alternativa: 
a) 1999. ABRANCHES, M. A cidade sustentável. 2. ed. Rio de Janeiro: Livre Pensar.
b) ABRANCHES, M. A cidade sustentável. 2.ed. Rio de Janeiro: Livre Pensar, 1999. 
c) ABRANCHES, 1999. A Cidade sustentável, 2.ed. Livre Pensar, Rio de Janeiro, 1999.
d) A cidadesustentável. M. ABRA NCHES, 2.ed. Rio de Janeiro: Livre Pensar, 1999. 
40METODOLOGIA DA PESQUISA
5) Em relação à abordagem quantitativa, é correto afirmar que: 
a) Aproxima o pesquisador da pesquisa.
b) Trabalho com elementos subjetivos.
c) Aborda aspecto sociais.
d) Trabalha a partir de amostras passíveis de inferência.
e) N.d.a.
41METODOLOGIA DA PESQUISA
Gabarito Atividade 1 
1) D 2) A 3) D 4) C 
Gabarito Atividade 2
1) D 2) C 3) A 4) B 5) D
Gabaritos
42METODOLOGIA DA PESQUISA
REFERÊNCIAS 
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em educação. Tradução 
de Maria João Álvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista. Porto 
Editora: Porto, Portugal, 1994.
BUOGO, A.; CHIAPINOTTO, D.; CARBONARA, V. (orgs.). O Desafio 
de Aprender: ultrapassando horizontes. Caxias do Sul, RS: EDUCS NEAD, 2006.
COLL, C. O construtivismo em sala de aula. Tradução de Claúdia Schilling. 
6.ed. São Paulo: Ática, 1999
FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Tradução de Sandra Netz. 
2 ed. Porto Alegre, Bookman, 2004. 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. 
Apostila.
GERHARDT, T.E., SILVEIRA, D,T. Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: 
Editora da UFRGS, 2009. 
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
GÚNTHER, H. Como elaborar um questionário. Laboratório de Psicologia 
Ambiental. Brasília: UNB, 2003.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho acadêmico. 23 ed. São Paulo: 
Cortez, 2007. 
TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, 
São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005
TRUJILLO, F.A. Metodologia da ciência. 3. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.
WERNECK, V.R. Sobre o processo de construção do conhecimento: O papel 
do ensino e da pesquisa. Ensaio: avaliação de políticas púbicas na Educaçaõ. Rio de 
Janeiro, v.14, n.51, p. 173-196, abr./jun. 2006.
YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. Tradução de Ana Thorell. 
4ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
	pesquisa, ciência e conhecimento 
	Atividades
	A pesquisa acadêmica 
	O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
	Atividades
	Gabaritos
	REFERÊNCIAS

Outros materiais