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APOSTILA MODULO 2 1

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Apresentação 
 
 
Saudações! 
 
 Que bom que você começou a estudar com esta Apostila! 
 
Esta Apostila, composta de Unidades de Estudo, foi elaborada com o objetivo de 
orientá-lo e incentivá-lo a pesquisar em outros materiais. 
 
 Qualquer dúvida que você tenha, procure o INED. 
 
A sigla INED significa Instituto Nacional de Educação a Distância, mas também pode 
ser: 
 
 
 Interação 
 Nacional 
 Educação 
Democrática 
 
O nosso método é INÉDito!! 
 
Bons Estudos! 
 
Insista e não Desista! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reprodução proibida conforme Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro 
de 1998. 
 
Registro do Direito Autoral nº 350.785 Livro 646 Folha 445 de 19.08.2005 
 
Todos Direitos de edição reservados à: 
 
Laudera Participações S/S Ltda. 
Praça Marechal Deodoro, 356 - Santa Cecília - São Paulo - SP - CEP: 01150-010 
e-mail: institutonacional@institutonacional.com.br 
Site: www.institutonacional.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Registro da Marca INED - INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: 
827624697 de 05/08/2005, Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 3 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 Economia e Mercado 
 Matemática Financeira 
 Noções de Relações Humanas e Éticas 
 Problemas Socioeconômicos Contemporâneos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 4 
 
Índice 
 
Título Página 
Economia e Mercado 
Aula 01 – Economia e Sociedade 07 
Aula 02 – Atividade Econômica 11 
Aula 03 – O Sistema Econômico 13 
Aula 04 – Evolução da Teoria Econômica 16 
Aula 05 – Economia Sustentável 19 
Aula 06 – O Mercado 21 
Aula 07 – Moeda 24 
Aula 08 – Sistema Monetário Internacional 26 
Matemática Financeira 
Aula 01 – Razão 32 
Aula 02 – Proporção 34 
Aula 03 – Grandezas 36 
Aula 04 – Regra de Três Simples 38 
Aula 05 – Porcentagem 39 
Aula 06 – Operações Sobre Mercadorias 42 
Aula 07 – Juros Simples 44 
Aula 08 – Juros Compostos 48 
Aula 09 – Desconto 49 
Aula 10 – Financiamento de Imóveis 52 
Noções de Relações Humanas e Éticas 
Aula 01 – Relações Humanas 59 
Aula 02 – Tipos de Relações Humanas 60 
Aula 03 – Empatia e Conceito de Ética 61 
Aula 04 – Visão Filosófica da Ética 61 
Aula 05 – Objeto de Ética 62 
Aula 06 – Código de Ética 63 
Aula 07 – Moral 66 
Aula 08 – Significação Moral para Corretores de Imóveis 68 
Problemas Socioeconômicos Contemporâneos 
Aula 01 – O Espaço Brasileiro 73 
Aula 02 – Divisão Política do Brasil 75 
Aula 03 – Divisão Regional do Brasil 76 
Aula 04 – As Desigualdades Regionais 87 
Aula 05 – Quais São os Principais Impostos Cobrados no Brasil? 88 
Aula 06 – Problemas Sociais do Brasil 90 
Aula 07 – Problemas Sociais nos Países Desenvolvidos 92 
Aula 08 – Globalização 94 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
e 
Mercado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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de 1998. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 7 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO 
 
A palavra economia vem do grego oikonomia, de oikos (casa), e nomos 
(administração). Ou seja, “administração da casa”, sendo que podemos entender como 
“casa”, nossa própria casa, uma empresa, os gastos públicos. 
 
Economia é uma ciência social, pois estuda basicamente a relação entre os indivíduos 
de uma sociedade e seus recursos disponíveis. Os recursos existentes em qualquer sociedade 
possuem uma certa escassez, ou seja, estes recursos possuem quantidades disponíveis que precisam 
servir a todos os indivíduos, portanto precisam ser economizados. 
Se os recursos não tivessem fim e existissem sempre em altíssima quantidade, não precisaríamos 
estudar como economizá-los, não haveria inflação e não precisaríamos nos preocupar em estudar 
economia, mas esta não é a nossa realidade! 
 
A economia não existe sozinha, ela se interliga com outras ciências não só sociais, mas exatas e 
até mesmo biológicas. 
Para estudos econômicos levamos em consideração ocorrências históricas, políticas, geográficas, 
estatísticas, antropológicas, sociais, jurídicas, religiosas e o comportamento humano mais básico: o 
instinto de sobrevivência. 
 
Inter-relacionamento da Economia com os demais ramos do conhecimento 
 
1. Economia e Política 
 
 A Economia existe há muito mais tempo do que é considerada ciência. No começo, no mundo 
grego e romano, era uma parte da política e da filosofia. Acreditava-se que a política estando estável, a 
economia também estaria. 
 Foi com Adam Smith, em 1776, em seu livro “Uma investigação sobre a natureza e as causas da 
riqueza das nações” que a economia passou a ser vista como uma ciência merecedora de estudos 
particulares. 
 Hoje é difícil estabelecer a ligação entre economia e política. Se por um lado a economia está 
subordinada ao regime político do país, por outro lado, às vezes, a estrutura política está subordinada 
ao poder econômico. 
 
2. Economia e Sociologia 
 
 ‘’A ordem Econômica harmônica é fator importante para que haja ordem social’’ 
(Confúcio). 
 O homem é um animal social que visa a satisfação de suas necessidades, e sua limitação é a 
escassez dos recursos existentes na natureza, daí a economia ser uma ciência social, pois equilibra a 
vontade do homem à possibilidade de satisfazê-la. 
Parte - 1 
Aula 01 – Economia e Sociedade 
Sumário 
 Parte 1 - Conceito 
 - Economia e demais ramos do Conhecimento. 
 Parte 2 - Objeto de Estudo da Economia. 
 - Divisão da Economia. 
 Parte 3 - Diversos Conceitos em Economia. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 8 
Economia e Psicologia Social: A Psicologia Social estuda o comportamento do Homem, portanto, 
liga-se à Economia que estuda a luta empreendida pelo homem para satisfazer as suas 
necessidades (ilimitadas), utilizando recursos escassos. 
 
3. Ciência Econômica e Ciência Jurídica 
 
 Todos os agentes visam o ganho e muitas vezes eles se atritam. É marcante o conflito 
permanente entre os agentes da ação econômica em face de seus interesses serem contraditórios. 
 Apelou-se, portanto,para a Ciência Jurídica na solução dos litígios constantes causados pelo 
que chamamos de Racionalismo Econômico. 
Racionalismo Econômico: Comportamento das empresas, de um lado, desejando a maximização 
de seus lucros e o comportamento dos consumidores, do outro, buscando obter a maior 
quantidade de bens com o mínimo de dispêndio. 
 
4. Economia e Matemática 
 
 Apesar de ser uma ciência social, a economia lida com escassez, ou seja, limitações físicas. 
Para calcular a possibilidade de satisfação de determinada população com uma certa quantidade de 
recursos disponíveis aplicamos a matemática, a estatística, a probabilidade. 
 Em economia temos funções e cálculos matemáticos que nos ajudam a prever acontecimentos 
com as variáveis econômicas (renda, produção, consumo, preço). 
 
5. Economia e História 
 
 O estudo da história é um forte aliado aos estudos econômicos. Ao analisar a história podemos 
encontrar ciclos econômicos que tendem a se repetir no futuro, colocando-nos em uma posição de 
previsão. 
 Já acontecimentos econômicos podem alterar o rumo da história, por exemplo, o achado de ouro 
na América do Sul determinou sua colonização, a abundância de terra determinou a colonização Norte-
Americana; em uma história mais recente, os ciclos do café, do cacau, do açúcar determinaram 
desenvolvimentos em determinadas regiões brasileiras. 
 
6. Economia e Geografia 
 
 Existem regiões geoeconômicas com estudos distintos e também ramos da economia que se 
dedicam a estudos de regiões específicas, como a economia urbana, economia rural, economia dos 
polos industriais. 
 
 
 
OBJETO DE ESTUDO DA ECONOMIA 
 
 ‘’O objeto de estudo da Economia é a atividade humana denominada econômica e 
dirigida no sentido de escolher, entre as várias alternativas, o que fazer com os recursos 
escassos existentes no mundo’’ 
 
O que produzir? 
Quando produzir? 
Para que produzir? 
Para quem produzir? 
 
 
 
 
 
Parte - 2 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 9 
DIVISÃO DA ECONOMIA 
 
Os agentes da economia são as famílias, empresas e o governo. Cada um tem um papel 
fundamental na análise econômica como um todo. As pessoas são a base da demanda, 
que é a quantidade de bens e serviços que os consumidores estão interessados em 
adquirir. As empresas são, no mercado, as produtoras e processadoras dos recursos 
naturais que servirão a demanda. Os governos são os reguladores e intervêm incentivando, regulando a 
economia. 
Para efeitos de análise e para um melhor entendimento a econômica divide-se em: Microeconomia e 
Macroeconomia. 
 
Microeconomia: Trata dos problemas do indivíduo e da empresa dentro do Sistema 
Econômico. Preocupa-se em estudar o consumidor individual que se dirige ao mercado 
com uma determinada renda para adquirir bens e serviços e também, a maneira como a 
empresa emprega os fatores de produção para obter o maior lucro possível. 
 
 
Macroeconomia: Estuda o conjunto dos consumidores de uma sociedade, assim como o conjunto de 
empresas desta mesma sociedade. Seu interesse é determinar os fatores que influenciam o nível total 
de Renda e do Produto do Sistema Econômico. No geral, considera-se a economia do país. 
É a análise que procura garantir a manutenção do pleno emprego dos recursos disponíveis dos 
sistemas econômicos. Ocupa-se ainda das condições necessárias ao desenvolvimento econômico, bem 
como de seus significados, custos e benefícios. Procura também determinar as causas e os efeitos da 
inflação e das elevações gerais dos níveis de preço como um todo. 
 
Os desígnios da macroeconomia são: 
- crescimento econômico; 
- pleno emprego; 
- estabilidade de preços; 
- controle da inflação. 
 
 
 
DIVERSOS CONCEITOS EM ECONOMIA 
 
Necessidades Humanas 
 
 Necessidade, no sentido econômico, é o sentimento de privação de um bem externo que se 
tende a possuir. 
 
Podem ser: 
 
Individuais: precisam ser satisfeitas para garantir a sobrevivência dos indivíduos. 
Ex.: alimentação, habitação, higiene etc. 
 
Coletivas: são decorrentes da vida do indivíduo em sociedade. 
Ex.: educação, transporte coletivo, segurança etc. 
 
Bens 
 
Chama-se “BEM” toda coisa útil, capaz e própria, para satisfazer mediata ou imediatamente as 
necessidades do homem. 
 
Podem ser classificados: 
 
Parte - 3 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 10 
 quanto à raridade: 
Bens não econômicos ou livres: aqueles que existem em abundância na natureza e cuja 
utilização pelo homem não é controlada (gratuita). Ex.: ar 
Bens econômicos: aqueles escassos e que precisam ser produzidos pelo homem com esforço, 
tendo valor de troca. 
 Ex.: alimentos industrializados, vestuário, brinquedos, etc. 
 
 quanto ao destino: 
Bens de consumo: aqueles prontos para serem consumidos e que sofrem desgastes, quando 
utilizados. 
Ex.: combustíveis, remédios etc. 
Bens de Produção: aqueles empregados para a obtenção de outros bens. Ex.: aço 
 
 Um mesmo bem, dependendo de seu destino, pode ser de consumo ou de produção. Por 
exemplo, um ovo; podemos comprar um ovo como bem de consumo para consumi-lo em nossa 
refeição, ou o ovo pode ser um bem de produção para uma fábrica de bolos que necessita deste bem 
para fazer seu produto final. 
 
 quanto à natureza: 
 Bens materiais: aqueles que ocupam lugar no espaço. 
 Ex.: lápis, giz, sapato, carro, casa 
 Bens imateriais: aqueles que não têm matéria, são intangíveis. 
 Ex.: serviços em geral (comunicações, comércio, financeiros) 
 
Serviços 
Serviços são bens intangíveis e pessoais. 
 
Utilidade 
Utilidade econômica é a qualidade que tem os bens de corresponderem às nossas necessidades, de 
forma que: 
 
- possuam as qualidades físicas necessárias (utilidade de forma) 
- estejam no lugar onde são necessários (utilidade de lugar) 
- estejam disponíveis enquanto for preciso (utilidade de tempo) 
- estejam na posse da pessoa que deles necessita (utilidade de posse) 
 
A utilidade é o elemento fundamental do valor – se a coisa não é útil, não tem valor. 
 
Valor 
A noção de valor é de grande importância na economia. 
 
O conceito de valor pode ser dividido em: 
 Valor de uso de um bem: capacidade que ele tem de satisfazer as 
necessidades de cada um. 
 
 
Cuidado: É muito comum confundir-se o conceito de valor de uso com o conceito de 
utilidade. 
 
 Valor de Troca: capacidade do bem de poder ser trocado por outro. 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 11 
Preço 
 
Valor dos Bens e Serviços expresso em moeda. 
 
1. Tipos de preço 
Convencional: determinado pela vontade dos contratantes. 
De concorrência: quando ficam fixados pelas alternativas da Oferta e da Procura. 
Legal: estabelecido por lei. 
Natural: remunera os gastos de produção, incluindo o lucro natural, podendo ser considerado 
corrente ou vulgar. 
 
1. Flutuação / Fatores de Preços 
 É aquela produzida pela Lei da Oferta e da Procura. 
 
2. Fatores de Produção 
 A agregação das unidades básicas de trabalho, capital, matéria-prima e, ainda, a tecnologia, 
utilizadas para a confecção de um bem econômico é a Função da Produção. Explicando melhor: 
a função da produção é combinar os fatores de produção, transformando-os em bens e serviços. 
 
Resumindo: 
 Trabalho: medida do esforço humano na produção. 
 Terra ou matéria-prima ou recursos naturais: tudo que economicamente pode ser 
aproveitado da natureza. 
 Capital: reunião de bens (dinheiro, equipamentos, ferramentas e máquinas) deum 
sistema. 
 Tecnologia: fator que estuda qual a melhor combinação para utilização dos demais 
recursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PRODUTO DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
 
Teoria Econômica 
 
 Para compreendermos melhor as implicações históricas sobre a economia e como esses fatos 
determinam as conclusões dos analistas e estudiosos, enunciamos alguns fatos de nossa história 
recente: 
 
 Após a 1ª Guerra Mundial, vários países europeus recomeçaram suas 
atividades industriais, ocasionando para os Estados Unidos um excedente de 
produção. Caracteriza-se como excedente, o produto da economia de um país que 
não consegue ser absorvido internamente. 
 
 Uma solução imediata seria a redução brusca dos níveis de atividade produtiva, acarretando 
crise econômica e social em curto prazo, reduzindo a lucratividade das empresas e consequentemente 
Parte - 1 
Aula 02 – Atividade Econômica 
Sumário 
 Parte 1 - Produto da Atividade Econômica 
 Parte 2 - Agregados Macroeconômicos 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 12 
gerando desemprego. Nesta época, os Estados Unidos passaram a emprestar capitais excedentes a 
países carentes, para que pudessem comprar seus produtos. Ocorre que estes países começaram a 
adquirir máquinas e acessórios com vistas ao reequipamento de seu parque industrial. Com relação à 
produção agrícola americana, esta ficou estocada, criando grandes dívidas dos fazendeiros junto aos 
agentes financeiros. Na segunda metade de 1929, houve uma queda nas exportações americanas, 
acentuadas pela volta da Inglaterra e da França ao mercado internacional. 
 
 Como consequência destes fatos, fazendas passaram a ser propriedades dos 
bancos; a redução da produção industrial aumentou o nível de desemprego, com a 
queda do emprego, caiu a renda, e consequentemente o consumo, generalizando-se 
séria crise econômico-social. O reflexo na Bolsa de Valores foi imediato: quinta-feira, 
dia 24 de outubro de 1929, foram colocadas à venda 13 milhões de ações. No dia 29 de 
outubro, deu-se o famoso ‘’crack’’ de Wall Street. 
 
 Após a análise desta cronologia de fatos, chegamos à conclusão anunciada, na época do crack 
da Bolsa de Nova York, com muita precisão pelo economista, psicólogo e matemático John Maynard 
Keynes: ‘’o pleno emprego não é necessariamente o nível de equilíbrio da economia’’. 
 
 
 
Principais Agregados Econômicos 
 
Com a divisão da economia em duas partes, o processo produtivo numa visão macroeconômica passou 
a ser analisado através de três setores: 
 
1. Primário: responsável pela extração, ligado a terra ou à natureza – (matérias-primas). 
2. Secundário: responsável pela transformação - (indústrias) 
3. Terciário: responsável pela distribuição de bens e serviços - (comércio em geral). 
 
Cada um desses setores isoladamente forma uma agregação de fatores da produção, daí originando o 
aparelho produtivo. 
 
OBTENÇÃO DOS GRANDES AGREGADOS MACROECONÔMICOS 
 
Valor Agregado: valor adicionado à economia, em cada estágio da produção. É a remuneração paga 
pelo uso dos fatores de produção que deverá equivaler à renda da economia. 
Valor Bruto: soma do valor agregado das diferentes fases do processo produtivo. 
 
Aspectos Demográficos 
 
 População 
 
Total de habitantes de determinado território nacional e de estrangeiros. 
 
 Divisão da População 
 
A demografia também se preocupa com a população como elemento fundamental no fenômeno da 
produção, dividindo a população em duas partes: 
 
- população dependente: aquela que não tem condições de oferecer força de trabalho e está 
compreendida entre 0-15 anos e acima dos 65. 
- população produtiva: parcela da população total que está em idade de trabalhar, ou seja, está 
inserida entre 16 ou 65 anos. 
 
 
Parte - 2 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 13 
Convém salientar que a população produtiva tem subdivisões, que são as seguintes: 
 
1 - população inativa: A População Economicamente Inativa (PEI) é o conceito utilizado para 
classificar o grupo social de pessoas que não integram o mercado de trabalho. 
2 - população economicamente ativa: parcela da população total que, realmente, produz para o 
sistema, ou seja, parte da população economicamente ativa que está trabalhando. 
3 - desempregados: parte da população produtiva que, embora tenha qualificação profissional e 
idade de trabalhar, não está inserida no mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O SISTEMA ECONÔMICO 
 
Definição 
 
Sistema Econômico: reunião dos diversos elementos participantes da produção de bens e serviços 
que satisfazem as necessidades da sociedade, organizados não só sob o ponto de vista econômico, 
mas também social, jurídico. 
 É o conjunto de instituições jurídicas e sociais afins, em que são empregados certos meios 
técnicos, organizados em função de determinadas causas dominantes, para assegurar a realização do 
equilíbrio econômico. 
 
Reunião de diversos elementos que entram na produção de bens e serviços para satisfazer as 
necessidades da sociedade. 
 
Fatores de Produção: 
 
1 - Trabalho (mão-de-obra) 
2 - Terra (ou recursos naturais ou, ainda, matéria-prima) 
3 - Capital (dinheiro, equipamentos). 
4 – Tecnologia ( combinação de demais recursos) 
 
Esses fatores devem ser organizados de tal maneira que sua combinação resulte na formação de um 
bem ou serviço (que é a função da produção). 
 
As instituições a que se dão estas combinações são conhecidas como: Unidades Produtoras. 
 
Produção Econômica 
 
É a criação e processamento de bens, serviços e mercadorias. 
 
 
 
 
 
 
 
Parte - 1 
Aula 03 – O Sistema Econômico 
Sumário 
 Parte 1 - O Sistema Econômico. 
 Parte 2 – Classificação Sistema Econômico. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 14 
Classificação da Produção 
 
A produção econômica pode ser classificada em três categorias: 
 
1. Bens e Serviços de Consumo: aqueles que satisfazem as necessidades das pessoas 
quando são consumidos no estado em que se encontram. 
 Ex.: alimentos, roupas, cinema, sapatos, serviços, diversos etc. 
 
2. Bens e Serviços Intermediários: são aqueles que sofrem transformação para atingir 
sua forma definitiva. 
 
3. Bens de Capital: destinam-se a aumentar a eficiência do trabalho humano no processo 
produtivo. 
 Ex.: torno mecânico, estradas etc. 
 
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO 
 
O sistema econômico compõe-se de três setores fundamentais: 
 
1 - Setor primário: onde acontecem todas as atividades de extração. Pode ser de origem animal, 
vegetal ou mineral. 
2 - Setor secundário: responsável pela transformação. Neste setor, utiliza-se em maior quantidade, 
o fator de produção capital combinado com o trabalho. 
3 - Setor Terciário: distribuição de tudo o que foi produzido na economia. Basicamente é 
representado pelos estabelecimentos comerciais, bancos, escolas, serviços em geral etc. 
 
Fluxos do Sistema Econômico 
 
1 - Fluxo Real: constitui a Oferta da Economia, formada pelos bens e serviços produzidos no sistema e 
que também recebe o nome de Produto. 
 
2 - Fluxo Nominal ou Monetário: formado pelo pagamento que os fatores de produção recebem 
durante o processo produtivo, também denominado renda. 
 
 A oferta e a procura são as duas funções mais importantes de um sistema econômico; elas 
formam o Mercado, lugar onde se realizam as trocas. 
 
 O termo Mercado refere-se a todas as compras e vendas realizadas no Sistema Econômico, 
tanto de bens de consumo, intermediários e de Capital, como de Serviços.Classificação Sistema Econômicos 
 
Sistema Econômico Capitalista 
 
 O Capitalismo surgiu durante a Revolução Industrial. As características desse regime político-
econômico são de economia de mercado em que o próprio determina a trajetória da circulação, dos 
preços, da produção. 
 Em um Sistema Capitalista, a maioria dos meios de produção é possuída de modo privado por 
indivíduos e por organizações, não pelo governo. 
 
 Os indivíduos têm liberdade para vender seus recursos em quantidades que julgarem 
adequadas e pelo mais alto preço que puderem obter. Eles também têm liberdade para gastar sua 
renda a fim de comprarem bens e serviços que maximizem sua satisfação. 
Parte - 2 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 15 
 
 A concorrência pura ou perfeita supõe a existência no Mercado de muitos vendedores e 
compradores, cada qual muito pequeno para influir no preço dos bens e serviços. 
 
As funções do governo são estritamente limitadas à posição para a defesa de alguns serviços básicos e 
à imposição de regras gerais para protegerem as liberdades econômicas e políticas. 
 
Sistema Econômico Socialista 
 
 Nesse sistema econômico o Estado é o grande controlador dos meios de produção e da 
economia. 
 O Estado prioriza os investimentos em atividades bélicas deixando de lado a produção de bens e 
serviços e tornando a economia sem competitividade junto a uma defasagem tecnológica. Teoricamente 
baseia-se em uma sociedade igualitária. 
 
Nas Economias Modernas há aspectos importantes: 
 
 uso de mão-de-obra especializada, uma grande quantidade de 
equipamento de capital e tecnologia avançada para produzir bens e 
serviços com um mínimo de treinamento. 
 divisão do trabalho e especialização na produção, permitem grandes 
aumentos em produtividade. 
 uso da Moeda como um meio de facilitar as trocas. 
 
 
 Em uma economia de Escambo, cada indivíduo teria de procurar outros indivíduos que desejam 
o que ele deseja trocar (vender) assim como ter exatamente o que ele deseja comprar (através da 
permuta). 
 
A Circulação do Sistema Econômico 
 
Existem diversos comportamentos do mecanismo de preços em diferentes tipos de economia. 
 
Em uma Economia de Livre Empresa, somente as mercadorias pelas quais os consumidores 
estão dispostos a pagar um preço unitário suficientemente alto para cobrir o custo total da 
produção é que serão ofertadas pelos produtores. Pagando um preço mais alto, os 
consumidores podem induzir os produtores a aumentar a quantidade de mercadoria ofertada em 
qualquer período de tempo. Por outro lado, uma redução de preço resultará em uma redução na 
quantidade ofertada. 
 
Em uma Economia Mista, como a nossa, o governo (por intermédio de impostos, subsídios, suas 
próprias despesas etc.), modifica e, em alguns casos substitui a operação do mecanismo de 
preços como um meio de determinar o que deve ser produzido. 
 
Em uma Economia Completamente Centralizada, a autoridade central ou mais comumente o 
comitê de planejamento define exatamente o que produzir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 16 
 
 
 
 
 
 
 
A EVOLUÇÃO DA TEORIA MICROECONÔMICA 
 
 O Consumidor é o agente econômico que necessita de bens e serviços para satisfazer as suas 
necessidades e a Empresa é aquela que produz estes bens ou serviços. 
 
A microeconomia é dividida em Teoria do Consumidor, que estuda o 
comportamento das pessoas quando compram bens e serviços, e a Teoria da Empresa, 
que estuda o comportamento do empresário ao produzir os bens e serviços que serão 
vendidos aos consumidores. 
 
 A Utilidade de um bem ou serviço é a sua qualidade de satisfazer as necessidades das pessoas. 
 
 O consumidor, agindo racionalmente, tentará obter o máximo de utilidade a partir de sua renda, 
que é limitada. Esta renda também chamada de orçamento, será usada na aquisição de bens e 
serviços, denominada cesta de mercadorias. 
 
Teoria Cardinal 
 
 Esta teoria afirma que a utilidade pode ser medida cardinalmente, em ‘’utis’’ e que a utilidade de 
um bem não era influenciada pelo consumo de outros bens. A utilidade total da cesta de mercadorias 
seria igual à soma das utilidades de cada bem. 
 
Teoria Ordinal 
 
 Conhecida como Teoria Ordinal do Comportamento do Consumidor, considera que a utilidade é 
decorrente do consumo combinado e não individual dos bens. Além disso, a utilidade não é medida, 
mas sim, ordenada. 
 
 Os economistas Edegeworth Antonelli, Fischer e Pareto, que deram forma à Teoria Ordinal, ao 
reconhecerem que o consumidor prefere alguns bens e serviços a outros, assimilaram que existe uma 
ordem de preferência ou prioridade, para qualificar a utilidade. 
 
 Assim sendo, podemos dizer que um bem tem mais utilidade do que os outros, não se 
estabelece a quantidade de utilidade correspondente a cada um. 
 
 Além da utilidade, devemos ressaltar como elementos determinantes na procura de um bem, a 
renda das pessoas e os preços dos bens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte - 1 
Aula 04 – Evolução da Teoria Econômica 
Sumário 
 Parte 1 - Evolução da Teoria Microeconômica 
 Parte 2 - Teoria Elementar da Produção. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 17 
CURVA DA DEMANDA 
 
 
 
 B 
R$ 300 
 
 
R$ 200 A 
 
 
 
 
 3 5 Q 
 
 A escala da demanda de um indivíduo mostra as quantidades de uma mercadoria que ele está 
disposto a comprar e pode comprar, em dado período de tempo, a vários preços alternativos. A 
representação gráfica de demanda dos indivíduos é sua Curva da Demanda. 
 
LEI DA PROCURA (DEMANDA) 
 
Elasticidade 
 
 Elasticidade mede a reação de compradores e vendedores às mudanças nas condições de 
mercado, tais como preço e renda. 
 
Elasticidade Preço da Demanda = variação % na quantidade demandada 
 variação % no preço. 
 
Elasticidade-Preço da Demanda 
 
 A elasticidade–preço estabelece qual é reação dos consumidores em relação a um aumento 
ocorrido no preço de determinado bem. Sob o ponto de vista da elasticidade-preço, a demanda pode 
ser classificada como: 
 
 Demanda com Elasticidade Unitária: bens cuja elasticidade-preço da demanda é igual a 1. 
 Demanda Inelástica: bens cuja elasticidade-preço da demanda é menor do que 1. 
 Demanda Elástica: bens cuja elasticidade-preço da demanda é maior do que 1. 
 
Bens Substitutos e Bens Complementares 
 
 Os bens substitutos são aqueles que, do ponto de vista do consumidor, 
podem 
ser trocados no momento do consumo, proporcionando igual satisfação. 
Ex.: café substituído pelo chá, carne de vaca por carne de porco etc. 
Dois ou mais bens são considerados Complementares do ponto de vista do consumidor, quando 
precisam ser consumidos juntos, para que a satisfação do consumidor seja máxima. 
Ex.: pão com manteiga, arroz e feijão, etc. 
 
Elasticidade Cruzada da Procura 
 
 A Elasticidade Cruzada da Procura mede as reações dos consumidores em relação à 
quantidade demandada de um certo bem, quando há variação no preço de outro bem. Estas reações 
derivam exatamente do estado de complementaridade ou de substituição dos produtos. 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕESIMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 18 
 
 
 
TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO 
 
A teoria da Produção preocupa-se com o lado da oferta de mercado, com os 
produtores que vão oferecer aos consumidores os bens e serviços por eles 
produzidos. 
 
 A produção pode ser definida como o processo que combina e transforma os 
fatores de produção adquiridos pela empresa, visando a criar bens e serviços que serão oferecidos ao 
mercado. 
 
Função da Produção 
 É a relação técnica entre as quantidades empregadas dos fatores de produção e as quantidades 
produzidas do bem ou de serviço. 
 
Custos de produção 
 Na produção, o empresário, ao adquirir os fatores de produção, efetua despesas para 
remuneração ou pagamento destes fatores. Os custos de produção são apurados pelo cálculo dos 
gastos dos empresários com os fatores de produção. 
 
Receita 
 Recursos provenientes da venda de produtos ou serviços. 
 
Lucro 
 Elemento que estimula a atividade empresarial, é a diferença entre os custos de produção mais 
as despesas e a receita do empresário. 
 
Curva da Oferta 
 Os economistas, ao estabelecerem uma relação entre quantidade ofertada de um bem e o seu 
preço de mercado, obtiveram uma Curva da Oferta. 
 
 P 
 
 B 
R$ 1.500,00 
 
 
R$ 1.000,00 A 
 
 
 
 200 250 Q 
 
Lei da Oferta 
 
 Quanto maior for preço de um bem, maior será a quantidade ofertada desse bem. 
 
 
 
 
Parte - 2 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 19 
 
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA 
 
A elasticidade-preço é a reação dos empresários às variações de preço de um determinado bem. Sob o 
ponto de vista da elasticidade-preço, a oferta pode ser classificada como: 
 
Oferta com Elasticidade Unitária: é a curva de oferta de bens, cuja resposta em termo de produção é 
proporcional à variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço da oferta igual a 1. 
 
Oferta Inelástica: é a curva de oferta de bens, cuja resposta em termos de produção é 
proporcionalmente menor do que a variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço menor do que 
1. 
 
Oferta Elástica: é a curva de oferta de bens, cuja reposta em termos de produção é proporcionalmente 
maior do que a variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço maior do que 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução. 
 
No auge da Revolução Industrial o mundo se abriu para um período de grande elevação ao 
padrão de consumo da humanidade. Não existia a preocupação com a escassez dos recursos naturais. 
O número de habitantes do planeta girava em torno de aproximadamente 900 milhões, e não os 7, 6 
bilhões dos dias atuais. 
 Temos consciência, hoje, que os recursos são escassos e finitos. Precisamos urgentemente 
mudar nossa atitude com relação a forma de utilizarmos os recursos disponíveis, com o olhar para o 
futuro. 
 
 
 Economia sustentável 
 
 Conjunto de práticas e teorias econômicas que se baseiam no uso inteligente dos recursos 
naturais de forma a satisfazer as necessidades atuais enquanto garantem recursos para as futuras 
gerações. 
 
 É possível as empresas lucrarem e ter ao mesmo tempo uma consciência ambiental. A 
sustentabilidade econômica é a base de uma sociedade estável e mais justa. Empresas que se 
preocupam e aderem as práticas de sustentabilidade tem mais chances de alcançarem melhores 
resultados. 
 
 
Parte - 1 
Aula 05 – Economia Sustentável 
Sumário 
 Parte 1 - Introdução 
 - Economia Sustentável 
 Parte 2 - Utilização dos Recursos 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 20 
Segundo José Eli da Veiga: 
 
 “ ...a economia sustentável deve estar diretamente ligada ao conceito de ética, pois seu objetivo deve ser promover o bem. 
Portanto mais do que medidas práticas, é um conceito que agrega valor a quem escolhe segui-la”. 
 
 
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Utilização de recursos naturais – medidas sustentáveis 
 
 Dentre as medidas que podem ser adotadas tanto pelos governos quanto pela sociedade civil 
em geral para a construção de um mundo voltado à sustentabilidade, podemos citar: 
 
- redução ou eliminação do desmatamento; 
- reflorestamento de áreas naturais devastadas; 
- preservação das áreas de proteção ambiental, como reservas e unidades de conservação de matas 
ciliares; 
- fiscalização, por parte do governo e da população, de atos de degradação ao meio ambiente; 
- adoção da política dos 5Rs (repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar); 
- contenção na produção de lixo e direcioná-lo corretamente para a diminuição de seus impactos; 
- diminuição da incidência de queimadas; 
- diminuição da emissão de poluentes na atmosfera, tanto pelas chaminés das indústrias quanto pelos 
escapamentos de veículos e outros; 
- opção por fontes limpas de produção de energia que não gerem impactos ambientais em larga e 
média escala; 
- adoção de formas de conscientizar o meio político e social das medidas acimas apresentadas; 
- conscientização de seus consumidores agregando assim valor a marca. 
 
A concentração de prédios nos grandes centros urbanos (condomínios) reúne um aglomerado 
de pessoas que podem ser conscientizadas a respeito de medidas do dia a dia para colaboração de 
uma economia sustentável como: 
 
- coleta seletiva; 
- separação óleo cozinha; 
- sisternas para acúmulo da água da chuva; 
- Diminuição da quantidade de lavagem da área comum. 
 
 Essas medidas são, portanto, formas viáveis e práticas de se construir uma sociedade 
sustentável que não comprometa mais os recursos tanto na atualidade quanto para o futuro a médio e 
longo prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
Parte - 2 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 21 
 
 
 
 
 
 
 
O MERCADO 
 
Mercado é o encontro da Oferta com a Demanda. 
 
Classificação dos Mercados 
 
1. Concorrência perfeita ou pura: exige um número grande de vendedores. O produto 
oferecido neste mercado é homogêneo. 
 
2. Monopólio: apenas uma empresa vende um produto, para o qual não existem bons 
substitutos. Ex. serviços exclusivos do governo como abastecimento de água, 
eletricidade etc. 
 
3. Oligopólio: há um pequeno número de produtores. Os bens produzidos, apesar de 
perfeitamente substituíveis entre si, são diferenciados, permitindo ao consumidor saber 
exatamente que empresa o produziu. 
 Ex.: indústria automobilística. 
 
4. Cartel: é uma associação de produtores na qual as diversas empresas produtoras de um 
mesmo ramo fazem acordo sem perderem sua autonomia de operação e administração. 
As empresas reunidas no cartel, além de não praticarem concorrência entre si, 
concorrem com grande vantagem sobre as empresas situadas fora do cartel. 
 Ex.: OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo. 
 
Obs.: fazer Cartel é proibido por Lei!!!! 
 
DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE EQUILÍBRIO 
 
 Já vimos que existem curvas representativas da oferta e da procura de um mercado, 
expressando uma relação entre preços e quantidades. Apesar disso, ao estudarmos isoladamente cada 
uma das curvas, não poderemosdeterminar a quantidade e o preço pelo qual cada bem será 
comprovado e vendido. 
 
 Preço de Equilíbrio ou de Mercado é aquele cujo valor é igual tanto para a oferta como para a 
procura. 
 
CIRCULAÇÃO 
 
 A Circulação tem por objetivo a movimentação dos bens e serviços em direção ao consumo. 
Pode ser: 
 
a) Circulação Social: não há necessidade de movimentação material, havendo somente a 
transferência de propriedade. Ex: Imóveis e terrenos. 
 
Parte - 1 
Aula 06 – O Mercado 
Sumário 
 Parte 1 - Mercado e sua Classificação 
 Parte 2 - Inflação, Hiperinflação, Deflação 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 22 
b) Circulação Real: há transporte do bem. Ex: alimentos, sapatos, máquinas, etc. 
 
CONSUMO 
 
Pode ser considerado como a fase final do processo econômico. 
 
a) Consumo Pessoal: consumo para a satisfação das necessidades dos consumidores, tanto por parte 
dos indivíduos como do governo. 
 
b) Consumo Empresarial: (privado e governamental) é caracterizado pela não utilização direta dos 
bens, mas o aproveitamento das matérias–primas pelas empresas industriais privadas ou estatais. Este 
aproveitamento é chamado de Consumo Reprodutivo ou Insumo. 
 
Poupança 
 
A parte da renda não consumida tem o nome de poupança. 
 
Investimento 
 
 São os gastos realizados para aumentar a capacidade produtiva do sistema 
econômico. Trata-se da aplicação das empresas ou do governo, na aquisição de novos 
capitais. 
 
 Os investimentos realizados por pessoas físicas, podem ser classificados como 
imobiliários (casas, apartamentos, terrenos) ou mobiliários (ações, títulos etc.). 
 
 As variáveis que influenciam no nível de investimento são a liquidez, a rentabilidade como fator 
estimulante ao investimento e a propensão ao consumo, existente nas economias abertas, cujos bens 
de consumo são abundantes. 
 
Padrão de Vida 
 
 É o grau de conforto em que vive uma classe de pessoas, em dado momento, em determinado 
local. Esse conforto pode ser medido pela soma de utilidades econômicas e serviços à disposição das 
pessoas, necessários a sua subsistência e bem-estar. 
Se houver um aumento na produção, proporcionalmente maior do que o aumento da população, a 
renda per capita também será maior; se este aumento for acompanhado de uma distribuição de renda 
mais igualitária, implicará num padrão de vida melhor. 
 
Custo de Vida 
 
 Consequência do nível dos preços dos bens e serviços indispensáveis à população. No caso de 
um aumento generalizado de preços, sem um aumento proporcional nos salários, existirá fatalmente 
uma queda no poder aquisitivo das pessoas, resultando em queda do Padrão de Vida. 
 
 Assim sendo, o Padrão de Vida e o Custo de Vida dependem um do outro. O custo de vida está 
condicionado a vários fatores, sendo o mais importante a Inflação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 23 
 
 
 
 
A INFLAÇÃO 
 
Definição e Medida da Inflação 
 
A inflação é definida como uma situação em que há um ‘’aumento contínuo e 
generalizado de preços’’ isto a torna um processo e não um acontecimento isolado 
ou mesmo passageiro. 
 
 Desta maneira, quando ocorre uma alta nos preços de determinados bens por um curto período 
de tempo, normalizando-se em seguida, não se caracteriza um processo inflacionário. Uma economia é 
inflacionada quando os preços aumentam continuamente e por um longo período de tempo. 
 
 A inflação vem sendo medida através de diversos métodos. No nosso país, são muito utilizados 
os seguintes números-índices, que são fórmulas matemáticas indicadoras do percentual de aumento 
nos preços dos bens e serviços, num determinado período de tempo. 
 
Índice do Custo de Vida (ICV): mede a evolução dos gastos de família, com renda de até 5 salários 
mínimos, com as despesas realizadas para que ela supra suas necessidades básicas. 
 
Índice de Preços por atacado (IPA): considera a evolução dos preços no nível de comercialização do 
atacado. 
 
Índice da construção Civil (ICC): acompanha a evolução dos preços dos materiais, equipamentos e 
da mão-de-obra empregados na construção civil. 
 
Índice Geral de Preços (IGP): média ponderada dos índices anteriores, sendo que o IPA tem peso 6, o 
ICV peso 3 e o ICC peso 1. É a medida oficial da inflação no Brasil. 
 
Consequências da Inflação 
 
Dentre as principais podemos destacar: 
 
Efeito sobre a distribuição de renda. 
Efeito sobre a Balança Comercial. 
Diminuição de investimento pelas empresas, reduzindo a capacidade produtiva do sistema econômico. 
 
Inflação de Demanda: 
 
 É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo 
crescimento do produto. Pode ser entendida como excesso de dinheiro na economia. 
 Entretanto, para que a inflação possa ser identificada como de demanda, é necessário que a 
economia esteja próxima do pleno emprego. 
 
 
Para combater este tipo de inflação, o governo pode adotar duas medidas: 
 
1. Política Monetária que se resume em medidas que visam a reduzir a quantidade de moeda 
em circulação na economia. 
2. Política Fiscal que consiste em medidas que objetivam diminuir a demanda através do 
aumento da carga tributária. 
 
Parte - 2 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 24 
Inflação de Custos 
 
 Esta tem suas causas nas condições de oferta de bens e de serviços da economia; assim, a 
demanda permanece inalterada, enquanto aumentam os custos de produção que são repassados para 
os preços das mercadorias. 
Os oligopólios e monopólios estão associados à inflação: é o controle de preços. 
 
Hiperinflação 
 
 Descontrole geral dos preços, processo em que a taxa de inflação aumenta indefinidamente ao 
longo do tempo. 
 
Deflação 
 
 Contrário de inflação. Processo pelo qual os preços caem (variação negativa dos preços). Isto, 
ao contrário do que se possa pensar, não é bom, pois significa que o consumo e a produção estão 
caindo, o que conduz à recessão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOEDA - CONCEITO 
 
Moeda é tudo aquilo que serve como meio de troca em um Sistema Econômico. 
 
 No Sistema Bancário atual, o Banco Central, que é a autoridade máxima do 
sistema bancário do país, determina em lei a percentagem dos depósitos de um banco 
que pode ser emprestada ou empregada em qualquer negócio, devendo ficar como 
garantia ou lastro, o que é chamado de Encaixe. 
 
Funções da Moeda 
 
 
As Funções da Moeda 
 
A moeda pode ser usada em três funções distintas: 
 
1 - Meio de Troca, ou Instrumento de Troca, ou Meio de Pagamento: a unidade monetária é usada 
para pagar os recursos econômicos por serviços prestados, passando assim, a ser o mecanismo para a 
distribuição final da produção de bens e de serviços. 
2 - Reserva de Valor ou Padrão de Valor: a unidade monetária pode ser poupada, guardada no banco, 
em casa ou no bolso. 
3 - Unidade de Valor ou Unidade de Conta: a unidade monetária é denominador comum para medir 
preços, custos, receitas e rendas. Para se dar valor a um bem ou serviço, usa-se a moeda. Exemplo: o 
valor de uma casa, de um carro, etc. 
 
 
 
Parte - 1 
Aula 07 – Moeda 
Sumário 
 Parte 1 - Conceito Moeda 
 - Funções da Moeda. 
 Parte 2 - Política Monetária, taxa de juros 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 25 
A oferta da Moeda 
 
 Se, num dado período,a emissão for superior ao crescimento do produto, ou seja, se houver 
excesso de liquidez, podemos ter inflação. 
 
 Por outro lado, se o aumento na oferta da moeda for menor do que o crescimento do produto 
podemos ter, entre outras consequências, crise na economia, porque a falta de moeda também 
chamada crise de liquidez, dificulta as transações, prejudicando o Sistema Econômico, ocasionando 
queda do produto. 
 
 
 
Política Monetária 
 
 A palavra monetária é derivada do termo moeda. A política monetária interfere diretamente na 
oferta e demanda de moeda. Portanto a política monetária são um conjunto de ferramentas utilizadas 
pelo governo para equilibrar o sistema econômico. 
 
Algumas ferramentas de política monetária: 
 
- Recolhimento Compulsório => é um deposito obrigatório para os Bancos e fixado pelo Banco Central 
através de taxas. Tem a finalidade de aumentar ou diminuir a circulação de moeda no país. 
 
- Operações com Títulos Públicos (Mercado Aberto) => São considerados ativos de renda fixa, 
tornando-se uma boa opção de investimento. 
 
- Redesconto Bancário => Empréstimos disponibilizados aos Bancos Comerciais pelo Banco Central, a 
taxas acima do mercado. Quando o Banco Central precisa injetar dinheiro no mercado, baixa as taxas 
de juros estimulando a tomada de empréstimos. 
 
Algumas Autoridades Monetárias 
 
- Conselho Monetário Nacional (CMN) Órgão normativo que não possui funções executivas. 
Responsável pelas fixações de diretrizes de políticas monetárias, creditícia e cambial. 
 
- Banco Central => órgão normativo e regulador do mercado financeiro nacional. 
 
- Banco do Brasil Responsável pelo crédito rural. 
 
- Banco Nacional de Desenvolvimento responsável pela política de desenvolvimento de longo prazo do 
Governo Federal. 
 
TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO 
 
É determinada no mercado monetário, no qual se encontram, a oferta e a demanda de moeda. 
O processo é idêntico ao que determina o preço de uma mercadoria de bens e de serviços, pois, a taxa 
de juros é o preço da moeda. 
 
O CRÉDITO E O SISTEMA FINANCEIRO 
 
Crédito é a troca de um bem disponível, no momento, pela promessa de um pagamento, no futuro. 
 O crédito não envolve apenas a troca de um bem, pois pode envolver também a troca de 
dinheiro pela mesma promessa de pagamento futuro, modalidade esta praticada pelo Sistema 
Financeiro. 
 
Parte - 2 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 26 
A operação de crédito envolve dois elementos: 
- credor: pessoa que empresta a uma outra. 
- devedor: pessoa que deve efetuar o pagamento no futuro. 
O Sistema Financeiro realiza a intermediação da moeda entre os agentes econômicos. 
 
TAXA DE CÂMBIO 
 
 Se dois países que possuem moedas diferentes transacionam entre si, é necessário descobrir 
uma proporção de valor entre essas moedas, para que seja possível a troca de bens e de serviço pelas 
mesmas. Pelo fato de ser um preço, a taxa de câmbio é determinada pela oferta e pela procura de 
divisas. 
 
BALANÇO DE PAGAMENTOS 
 
 A partir do momento em que um país começa a comercializar com outros, surge a necessidade 
de se estabelecer um controle sobre o fluxo de pagamento e recebimentos, realizados nas relações 
comerciais internacionais. 
 
 Para realizar este controle e o de outros fluxos monetários existe o Balanço de Pagamentos, que 
é o registro contábil de todas as transações de um país com outros, em um determinado período de 
tempo. 
 
BALANÇA COMERCIAL 
 
 A política comercial diz respeito às políticas de incentivo à exportação e desestímulo à 
importação. É a diferença entre as exportações e as importações por parte de um país em determinado 
momento. 
 
Exportações maior que as importações = SUPERÁVIT 
Exportações menores que as importações = DÉFIT 
 
As exportações podem ser estimuladas através de: incentivos fiscais, redução de impostos. 
As importações podem ser desestimuladas tarifando produtos, impondo barreiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL- Funcionamento. 
 
 Tem seu funcionamento dentro do esquema das taxas flutuantes de câmbio, 
que são determinadas no mercado de divisas pela oferta e pela demanda por moedas 
estrangeiras. 
 
 
 
 
Parte - 1 
Aula 08 – Sistema Monetário Internacional 
Sumário 
 Parte 1 - Funcionamento. 
 - Termos Importantes. 
 Parte 2 - Contabilidade Nacional. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 27 
Termos Importantes 
 
Taxa de câmbio: preço em moeda doméstica de uma unidade de moeda estrangeira. 
Sistema de Taxa de Câmbio Fixa: sistema em que as moedas domésticas e estrangeiras são fixadas. 
Sistema de Taxa de Câmbio Flexível: a taxa de câmbio flutua livremente para encontrar seu nível de 
equilíbrio na intercessão das curvas de demanda do mercado de divisas. 
Tarifa de Importação: imposto sobre importações. 
Termos de Troca: razão de intercâmbio comercial ou a taxa à qual uma mercadoria é trocada por 
outra. 
Vantagem Comparativa: capacidade de uma nação de produzir uma mercadoria a um custo 
relativamente baixo ou a um custo de oportunidade mais baixo que o de outra nação. 
Sistema monetário Internacional: conjunto de regras que definem o padrão dos pagamentos 
internacionais. 
Padrão Ouro sistema monetário no qual a unidade monetária de cada país está lastreada em ouro. Foi 
encerrado em 1973. 
 
 
 
CONTABILIDADE NACIONAL 
 
Introdução 
 
 As informações desempenham um papel dos mais relevantes para a tomada de decisões. Na 
economia, são utilizados diariamente indicadores econômicos: produto interno bruto, produto nacional 
bruto, distribuição do rendimento, nível de qualidade de vida. Estes índices servem como parâmetros de 
análises macroeconômica. 
 
Conceito 
 
 A técnica, que tem por objetivo medir a atividade econômica de um pais nas suas diversas 
vertentes é denominada de “Contabilidade Nacional”. Serve como instrumento de análise da situação 
econômica. Quantifica e Controla se as metas econômicas vão sendo cumpridas. 
 
PIB 
 
 Valor total de mercado de todos os bens finais e serviços produzidos em uma economia durante 
um ano, ao alcance da sociedade para seu consumo ou adição ao estoque de capital. 
 
 O valor (V) dos bens e serviços é determinado pelo preço (P) vezes as quantidades produzidas 
(Q). 
 
Fatores que influenciam o PIB. 
 
 Consumo da População: maior consumo significa crescimento do PIB. 
 Juros: baixa taxas de juros significa crescimento do PIB. 
 Investimento: Os investimentos das empresas influenciam no PIB. Se crescem, compram 
máquinas, equipamentos, expandem suas atividades, contratam movimentam a economia. 
 Gastos do Governo: Investimentos em obras, estradas impulsiona o PIB. 
 
PNB - Produto Nacional Bruto 
 
A diferença entre o PIB e o PNB é que no cálculo do PIB não são considerados as rendas enviadas e 
recebidas do exterior a partir dos fatores de produção. 
 
Ex.: empresas que tem filiais no exterior. 
Parte - 2 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 ECONOMIA E MERCADO 28 
Distribuição de Renda 
 
É a repartição da riqueza e dos bens e serviços produzidos entre a população. 
 
Infelizmente ainda a grande concentração da riqueza (metade) encontra-se na mão de poucos. 
(https://exame.abril.com.br/economia/milionarios-agora-controlam-metade-da-riqueza-pessoal-do-mundo/). 
 
Nível de qualidade de vida 
 
 Indica o nível das condições básicas e suplementares de um grupo de pessoas e sua relação 
com o ambiente que o cerca. 
 Medido através do IDH “Índice de DesenvolvimentoHumano” (ONU) avalia a qualidade de vida 
dos países, nível de riqueza, de alfabetização, expectativa de vida, etc. 
 
Outros Termos Importantes 
 
Depreciação: é o valor de mercado, do capital consumido de um produto corrente. 
Investimento Bruto (IB): soma de todo dispêndio do setor privado em novas instalações, máquinas e 
adições ao estoque durante um ano. 
Investimento Líquido (IL): soma do dispêndio bruto do setor privado, conforme acima, menos a 
depreciação. 
Produto Real: nas contas da renda nacional é a população agregada medida em unidades monetárias 
constantes. 
Renda Pessoal: nas contas da renda nacional, é a soma de renda recebida pelas famílias durante um 
ano, antes do pagamento dos impostos pessoais. 
Renda Pessoal Disponível: nas contas da renda nacional é a soma da renda que as famílias têm para 
despender, depois do pagamento dos impostos pessoais. 
 
REFERENCIAS 
 
ROSSETTI, José Paschoal – Introdução à Economia – 21ª Ed. Atlas - São Paulo – 2016. 
 
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA Manuel Enriquez – Fundamentos de 
Economia – Ed. Especial Anhanguera – Saraiva São Paulo – 2012. 
 
ROTH, Alvim E. – Como Funciona os mercados: a nova economia das combinações e do desenho de 
mercado – Ed. 1ª Portfolio Penguin – 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://exame.abril.com.br/economia/milionarios-agora-controlam-metade-da-riqueza-pessoal-do-mundo/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matemática 
 
Financeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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de 1998. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 31 
 
MATEMÁTICA FINANCEIRA 
 
Apresentação: 
 
Nos primórdios da civilização, o comércio era realizado à base de trocas de mercadorias, o 
chamado “escambo”. Ao longo do tempo, a moeda veio como meio de intermediação das transações 
comerciais. Nos dias atuais, com a moeda cada vez mais “virtual”, a Matemática Financeira aparece 
como uma ferramenta necessária e imprescindível em situações comerciais, no controle do capital no 
mercado financeiro, nas situações mais simples ou complexas do cotidiano. 
 
 Vamos analisar algumas situações, como a compra de um carro, por exemplo. Devemos ter 
consciência que aquele valor “x” colocado na propaganda tem muitas implicações, decaindo sobre ele 
alguns elementos que podem encarecer ou baratear o valor, de acordo com a frequência do 
pagamento. Na compra de uma casa, da mesma maneira, se o comprador tiver conhecimento de 
algumas regras básicas, com certeza ele conseguirá vantagens na sua ação. 
Essas regras são parte da Matemática Financeira, um ramo da matemática que utiliza as noções dela 
para gerir dados financeiros de modo geral. Ela é útil tanto para questões pessoais como a compra de 
um carro, o financiamento de uma casa, o empréstimo bancário, a compra com cartões de crédito e 
crediário, entre outros, até assuntos referentes a investimentos de empresas, negócios da bolsa de 
valores etc. 
 
A Matemática Financeira é fundamental para o auxílio de qualquer pessoa, independente da sua 
área de atuação, e é por isso que nosso curso vai trazer para você os principais conceitos dessa 
ciência, como utilizando para isso exemplos claros e simples. 
 
Para se ter uma ideia da importância do estudo dos conceitos de Matemática Financeira, 
observe abaixo o que diz um dos maiores cientistas dos últimos tempos. 
 
 
 
 “O juro composto é a maior força do universo. 
 Quem entende, ganha. Quem não entende, paga.” 
 
 Albert Einstein 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 32 
 
 
 
AULA 1 – RAZÃO 
 
Razão de duas grandezas é definida como o quociente entre dois números, 
dizemos que a razão entre a e b, onde b ≠ 0, pode ser escrito na forma: 
 . 
 
Pode ser representada por uma fração ou um número na forma decimal, porcentagem ou até 
mesmo por uma divisão com o intuito de comparar grandezas. 
 
Nomenclatura: 
 Lê-se: “a está para b” 
 
Exemplo 1: 
 
 Qual a razão entre 2 e 5? 
 
 A razão será o quociente entre 2 e 5 
 
 = 2 : 5 = 0,4 
 
Exemplo 2: 
 
 Numa prova de matemática, a razão do número de questões certas para o total de questões foi de 3 
para 4. Sabendo-se que a prova era composta por 16 questões, quantas questões estavam certas? 
 
 Chamando de x o número de questões certas, e sendo a razão dos acertos para o total de 
questões 3 para 4, temos: 
 
 
 
 
 
 
 Resposta: 12 questões estavam certas. 
 
SÉRIE DE RAZÕES IGUAIS OU RAZÕES EQUIVALENTES 
 
Observe as razões: 
 
 
 
Podemos escrever: 
 
 pois = 2, = 2, = 2 
 
Então concluímos que é uma série de razões iguais. 
Aula 01 – Razão 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 33 
RAZÕES ESPECIAIS 
 
Temos algumas razões especiais que utilizamos no nosso cotidiano, tais como: velocidade 
média, densidade demográfica, escala. 
 
a. Velocidade média 
 
 
 
É a razão entre a distância percorrida por um objeto e o tempo por ele gasto para percorrê-la. 
 
 
 
Exemplo: 
 
 Uma certa pessoa percorreu 150 Km que ligam uma cidade à outra em 3 horas. Qual a velocidade 
média desenvolvida por ele? 
 
Velocidade média = = 50 km/h 
 
Resposta: A velocidade média foi de 50 quilômetros por hora. 
 
b. Densidade demográfica 
 
 
 
É a razão entre a quantidades de habitantes de uma região e a área dessa região. 
 
 
Exemplo: 
 
De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, o estado de São Paulo tem uma população de 
aproximadamente 41.262.200 habitantes e ocupa uma área aproximada de 248.220 km2. Qual era, 
então, a densidade demográfica do Estado? 
 
= 166,2 hab/km2 
 
Resposta: A densidade demográfica de São Paulo era de, aproximadamente, 166,2 habitantes por 
quilômetro quadrado. 
 
c. Valor do metro quadrado de construção 
 
 
 
 
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17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 34 
 
É a razão entre o valor do imóvel e a área construída desse imóvel. 
 
 
 
Exemplo: 
 
 Calcule o preço do metro quadrado de uma casa no valor de R$ 800.000,00 com 200 m2 de área 
construída. 
 
 = 4.000 R$/m2 
 
Resposta: O valor é de R$ 4.000,00 por metro quadrado 
 
d. Taxa percentual 
 
É outro exemplo de razão, nesse caso chamada de razão centesimal ou percentual, pois o seu 
consequente (ou denominador) é 100. As taxas percentuais costumam ser indicadas pelo símbolo %, 
lê-se “por cento”. Pode ser representada utilizando o símbolo %, por uma fração ou um número decimal. 
 
Exemplos: 
 
a) 20% (vinte por cento) = = 0,2 
 
 b) 1% = = 0,01 
 
 c) 110% = = 1,1 
 
 
 
 
É a igualdade entre duas razões. 
 
Os números a, b, c e d, todos diferentes de zero, formam nesta ordem, 
uma proporção se, e somente se, a razão a : b for igual à razão c : d. 
 
Indicamos esta proporção por: 
 
 ou a : b = c : d. 
 
Chamamos aos termos a e d de extremos e aos termos b e c chamamos de meios. 
 
Exemplo: 
 
 Lê-se: “Dois está para cinco assim como seis está para quinze” 
 
 
 
 
 
Aula 02 – Proporção 
 
 
 
 0,4 0,4 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 35 
 
PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DA PROPORÇÃO 
 
Em toda proporção o produto dos meios é igual ao produto dos extremos. Essa propriedade é 
chamada também de multiplicação cruzada. 
 
 
 
 
 
 
 
Por exemplo: 
 
A proporção acima pode ser escrita da seguinte maneira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que 5 e 6 são os meios e 2 e 15 são os extremos, logo, aplicando a propriedade 
teremos: 
 
 
 
 
 
 
 
Cálculo do termo desconhecido 
 
Dados três termos de uma proporção, calcule o quarto termo. 
 
 
 
Aplicando a propriedade fundamental da proporção: 
 
 
 
2 ∙ x = 7 ∙ 4 
 
2 ∙ x = 28 
 
x = 
 
x=14 
 
 
 
 
5.6 = 2.15 
 
 
30 = 30 
 
 
 Extremos 
 
 
 
 
2/5 = 6/15 ou 2 : 5 = 6 : 15 
 
 
 Meios 
 produto dos meios 
 
 
 
 produto dos extremos 
 
 
 
 
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17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 36 
 
 
 
Grandeza é tudo que pode ser mensurado, isto é, tudo que pode ser medido. 
 
Grandezas escalares 
 
 São representadas por um valor numérico e uma unidade de medida. 
 
Exemplos: 
 
• Medida de tempo: h (horas); s (segundos) etc. 
 
 
 
• Medida de massa: 2 kg (quilos); 3 t (toneladas) etc. 
 
 
 
•Temperatura: 20oC (graus Celsius); 60o F (graus Fahrenheit) etc. 
 
 
 
• Comprimento: 10 km (quilômetros); 6 m (metros) etc. 
 
 
 
São alguns exemplos de grandezas escalares dentre muitas outras existentes. 
 
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS 
 
São grandezas com o mesmo fator de proporcionalidade. Podemos dizer também que ao 
comparar duas grandezas diretamente proporcionais, quando uma aumenta ou diminui, a outra 
aumenta ou diminui à mesma proporção. 
 Distância e tempo são exemplos de duas grandezas diretamente proporcionais, pois 
quanto maior a distância maior o tempo gasto para completá-la, ou quanto menor a distância 
menor o tempo necessário. 
 
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 
 
São as que variam à mesma proporção, porém inversamente, isto é, aumentando uma 
delas, a outra diminui à mesma intensidade ou vice-versa. 
 
 
Aula 03 – Grandezas 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 37 
 
 Velocidade e tempo são exemplos de duas grandezas inversamente proporcionais. 
Quanto maior a velocidade menor o tempo gasto para completar um percurso, ou quanto menor 
a velocidade, maior será o tempo gasto. 
 
DIVISÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAL OU REGRA DE SOCIEDADE 
 
 Há várias propriedades da proporção, mas vamos nos ater a uma delas, pois será 
o suficiente para a aplicação da resolução da Regra de Sociedade ou Divisão Diretamente 
Proporcional. Em várias outras situações da Matemática Financeira a divisão proporcional é 
aplicada. 
 
Propriedade 
 
 Em uma série de razões iguais, a soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes 
assim como qualquer antecedente está para o seu respectivo consequente. 
 
Veja o exemplo abaixo: 
 
 
 
Aplicando a propriedade acima, temos: 
 
 = = = 
 
 (k é a constante de proporcionalidade) 
Exemplo 
 
Imagine uma empresa com três sócios, eles compraram um terreno por R$180.000,00. Cada um 
colaborou com uma quantidade diferente, Carlos entrou com R$ 90.000,00, Marcos com R$ 60.000,00 e 
Fernando R$ 30.000,00. Depois de alguns anos venderam o terreno por R$ 270.000,00. Na hora da 
divisão de lucros, a divisão proporcional deve ser utilizada. 
 
Qual é a parte que cabe a cada um deles? 
 
Considerando x, y e z a parte que cabe a cada um dos sócios, temos: 
 
 
 
 
 
180 000 ∙ x = 270 000 ∙ 90 
000 
 
 
 
 
x = 135 000 
 
 
 
180 000 ∙ y = 270 000 ∙ 60 
000 
 
 
 
y = 90 000 
 
 
 
180 000 ∙ z = 270 000 ∙ 30 
000 
 
 
 
z = 45 000 
 
Resposta: Carlos receberá R$ 135.000,00; Marcos R$ 90.000,00 e Fernando R$ 45.000,00 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 38 
 
Outro modo de cálculo: através da constante de proporcionalidade k 
 
 
 
 
 
 
 
x = 90 000 ∙ 1,5 
 
x = 135 000 
 
 
y = 60 000 ∙ 1,5 
 
y = 90 000 
 
 
z = 30 000 ∙ 1,5 
 
z = 45 000 
 
Resposta: Carlos receberá R$ 135.000,00; Marcos R$ 90.000,00 e Fernando R$ 45.000,00 
 
 
 
 
É o processo realizado em uma situação de proporcionalidade em que são dados três valores e 
deve-se calcular o quarto termo. 
 
REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETAMENTE PROPORCIONAL 
 
Uma regra de três é diretamente proporcional quando as razões formadas pelas grandezas 
consideradas no problema são diretamente proporcionais entre si. 
 
Exemplo: 
 
Para a construção de uma grande obra, foram necessários 14 caminhões para 
transportar 20 toneladas de material. Quantos caminhões seriam necessários para 
transportar 30 toneladas de material? 
 
Caminhões 
 
14 
x 
Toneladas 
 
20 
30 
 
Então montamos a seguinte proporção e aplicamos a propriedade fundamental da proporção: 
 
 
 
20 ∙ x = 14 ∙ 30 
20 ∙ x = 420 
x = 
x = 21 
 
Resposta: Seriam necessários 21 caminhões. 
 
Aula 04 – Regra de Três Simples 
Observação: 
As duas setas estão no mesmo sentido, indicam que as 
grandezas são diretamente proporcionais, pois se 
aumenta a quantidade a ser transportada, deve aumentar 
também o número de caminhões 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 39 
 
REGRA DE TRÊS SIMPLES INVERSAMENTE PROPORCIONAL 
 
Uma regra de três é inversamente proporcional quando as razões formadas pelas grandezas 
consideradas no problema são inversamente proporcionais entre si. 
 
Exemplo:Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra em 
20 dias. Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em quantos dias 
essa equipe realizaria o mesmo trabalho? 
 
 
 
Temos que a primeira razão é inversamente proporcional a segunda, então, montamos a 
proporção apenas invertendo uma das razões, assim: 
 
 
 
Aplicando a propriedade fundamental da proporção: 
 
 
 
 x = 8 ∙ 20 
 
x= 
 
x= 32 
 
Resposta: O trabalho seria realizado em 32 dias. 
 
 
 
 
O nome vem do latim “per centum” que significa “por cem”. Pode ser definida como 
uma razão centesimal. 
 
Como vimos anteriormente: 
 
 20% = = = 0,2 
 
 
Há diversas maneiras de calcular a porcentagem, veremos algumas delas. 
 
 
horas/dia 
 
8 
5 
dias 
 
20 
x 
Aula 05 – Porcentagem 
Observação: 
As duas setas estão em sentido contrários, indicam que as 
grandezas são inversamente proporcionais, pois se 
diminui a quantidade de horas trabalhadas por dia, deve 
aumentar o número de dias trabalhados. 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 40 
1º Modo de resolução: 
 
Um corretor de imóveis vendeu um terreno no valor de R$ 130.000,00 e recebeu uma comissão 
de 6% sobre esse valor. Quanto recebeu de comissão? 
 
 6% de 130 000 = ∙ 130 000 = 0,06 ∙ 130 000 = 7 800 
 
 
 A preposição de é substituída pela multiplicação. 
 
Resposta: Ele recebeu R$ 7.800,00 de comissão. 
 
2º Modo de resolução – Regra de Três 
 
Um corretor de imóveis recebeu R$ 18.000,00 de uma comissão de 6% sobre a venda de um 
apartamento. Qual o valor total do imóvel? 
 
Utilizando regra de três, temos 
 
 % R$ 
 6 ........... 18.000 
 100 ........... x 
 
Considerando a proporção: 
 
 
 
E aplicando a propriedade fundamental da proporção temos: 
 
 6 ∙ x = 18 000 . 100 
 
 x = 
 
 x = 300 000 
 
Resposta: O valor total do imóvel é de R$ 300.000,00. 
 
3º Modo: através de FÓRMULAS 
 
Chamaremos: 
 
P → porcentagem C → capital, principal ou total i → taxa percentual(%) 
 
 
a) Cálculo de porcentagem (P) 
 
Sabemos que ou P = c ∙ i (utilizando o sinal de % na calculadora simples) 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 41 
Exemplo: 
 
Um corretor de imóveis vendeu um terreno no valor de R$ 130.000,00 e recebeu uma comissão 
de 6% sobre esse valor. Quanto recebeu de comissão? 
 
C= 130.000 i = 6% p = ? 
 
P= c ∙ i 
 
P= 130000 ∙ 6% (utilizando a tecla % da calculadora comum ou multiplicar por 0,06) 
 
P= 7800,00 
 
Resposta: Ele recebeu R$ 7.800,00 de comissão. 
 
Tomando como base a fórmula P = c ∙ i, podemos calcular o total ou capital (c) ou a taxa 
percentual (i), isolando cada termo procurado. 
 
b) Cálculo do capital ou principal (C) 
 
Isolando o símbolo do capital (C) da fórmula P = c ∙ i, temos: 
 C = 
 
Exemplo: 
 
Uma pessoa comprou um produto com um desconto de R$ 300,00 que representava 10% do 
valor total. Qual o preço original do produto? 
 
P= 300,00 I= 10% C= ? 
 
Então usaremos a fórmula: 
 
C = 
 
C = ou C = 
 
C = 3 000 
 
Resposta: O valor do produto era de R$ 3.000,00 
 
c) Cálculo da taxa (i) 
 
Partindo da fórmula P= c . i e isolando o símbolo (i) da taxa, temos: 
 i = 
 
Exemplo: 
 
Uma mercadoria que custava R$ 500,00 foi vendida com um desconto de R$ 50,00. Qual a taxa 
percentual relativa ao desconto? 
 
 C = 500 P= 50 i = ? 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 42 
Na fórmula: i = 
 
 i = 
 i= 0,1 = 
 
 i= 10% 
 
Resposta: O valor representa 10% do total. 
 
 
 
 
 
Vamos agora trabalhar com cálculos de lucro em compra ou venda de mercadorias. 
 
1. LUCRO 
 
O lucro pode ser calculado sobre o preço de custo ou sobre o preço da venda. 
 
a. Lucro sobre o preço de custo 
 
Sabemos que: Preço de venda = preço de custo + lucro, logo: 
 
 
 
Generalizando: 
 
V → preço de venda 
C → preço de custo 
L → lucro 
i → taxa do lucro 
 
Se: V = C + L e L = i ∙ C 
Teremos: 
 
V= C + L 
 
V= C + i ∙ C 
 
Logo, o preço da venda, conhecidos o custo e a taxa de lucro sobre o custo, será: 
 
V = C ∙ (1 + i) 
 
Exemplo: 
 
Uma mercadoria, que custou R$ 500,00, foi vendida com 6% de lucro. Qual o valor da venda? 
 
V= C + i ∙ C ou V = C ∙ (1 + i) 
V = 500 + 0,06 ∙ 500 V = 500 ∙ (1 + 0,06) 
V = 500 + 30 V = 500 ∙ 1,06 
V = 530 V = 530 
 
Logo, o preço de venda é de R$ 530,00 
Aula 06 – Operações Sobre Mercadorias 
Lucro = preço de venda – preço da custo 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 43 
b. Lucro sobre o preço da venda 
 
Para o cálculo do preço de venda é necessário considerar o preço de custo e a taxa de lucro 
sobre o preço da venda. 
 
Preço da venda – Lucro = Preço da compra 
 
Generalizando: 
 
Se: V – L = C e L= i ∙ V 
 
 Então: V – i ∙ V = C 
 V ∙ (1 – i) = C 
 
Logo: V = 
 
Observe a situação abaixo: 
 
Uma pessoa comprou uma mercadoria por R$ 600,00, vai revendê-la e deseja ganhar 20% 
sobre o preço da venda. Qual deve ser este preço? 
 
 Como o lucro é de 20% sobre o preço da venda, então: 
Lucro = 0,20 do preço da venda 
 
Se: 
preço de venda – 0,20 x preço de venda = preço de custo 
 
(1 – 0,2) x preço da venda = preço de custo 
 
Então: 
preço da venda = = = 750 
 
O preço da venda deve ser de: R$ 750,00 
 
 
Podemos também colocar os dados do problema na fórmula: 
 
V = 
 
V = (pois: 20% = 20/100 = 0,2) 
V = (pois: 1 – 0,2= 0,8) 
V = 750,00 
 
Resposta: O valor da venda deverá ser de R$ 750,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 44 
TAXAS 
 
Taxa Efetiva 
 
Para a realização do cálculo de juros deve-se observar se o período em que a taxa está inserida 
é o mesmo em relação ao período de capitalização usada diretamente nos cálculos. 
 
Exemplos: 
 
Um capital aplicado a 8% ao ano em 3 anos. 
Um capital aplicado a 0,5% ao mês em 4 meses. 
 
 Taxa Nominal 
 
Na verdade, trata-se de uma taxa aparente, pois o período a que ela se refere é diferente do 
período de capitalização utilizado. Ela não pode ser utilizada diretamente nos cálculos, deve ser 
transformada. 
 
a) Exemplos: 
 
 Um capital aplicado a 6% ao ano retirado em 5 meses. 
 
Observe que as unidades de tempo são diferentes. Então antes de resolver deve-se transformá-
las para que fiquem iguais. 
 
6% ao ano = = 0,5 ao mês (pois um ano tem 12 meses) 
 
0,5% ao mês em 5 meses 
 
 Esses serão os valores utilizados nos cálculos. 
 
b) Outros exemplos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUROS 
 
São os rendimentos de um capital aplicado à uma determinada

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