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Sinalizaçao celular I

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SINALIZAÇÃO CELULAR I
RECEPTORES TIROSINA QUINASES: 
Receptores LIGADOS a enzimas: São receptores ligados a membrana plasmática com domínios intracelulares associados com uma enzima. Em alguns casos é uma enzima que cataliza a reação. 
Receptores de TIROSINA quinases (RTKs): São uma classe de receptores ligados a enzima encontrados em humanos e em muitas outras espécies. Uma quinase é uma enzima que transfere grupos de fosfato para uma proteína ou outro alvo, e um receptor de tirosina quinase TRANSFERE grupos fosfato para o aminoácido tirosina.
Como a sinalização por RTK funciona? 
Primeiro se ligam a domínios extracelulares de dois receptores tirosina quinase próximos. Os dois receptores vizinhos se juntam, ou dimerizam (formam um par). Os receptores então anexam fosfato a tirosina nos domínios intracelulares do outro. A tirosina fosforilada pode transmitir o sinal para outras moléculas da célula. Os receptores fosforilados servem como encaixe para outras proteínas que contém domínios diferentes. Para a ver uma cascata de sinalização a proteína se liga a um domínio. Receptores de tirosina quinase são cruciais para processos de sinalização em humano. Como exemplo se ligam a fatores de crescimento, moléculas de sinalização que promovem divisão celular e sobrevivência.
Qual a importância do fator de crescimento e RTK?
O fator de crescimento inclui plaquetas, que participa da cicatrização de feridas, e fator de crescimentos dos nervos, que é fornecido para alguns tipos de neurônios para mantê-los vivos. Por causa da função de crescimento os receptores de tirosina quinase são essenciais para o corpo, mas sua atividade deve ser mantida em balanço. Receptores de crescimento super ativos estão ligados com alguns cânceres.
CANAIS IÔNICOS DEPENDENTES DE LIGANTES: Quando um ligante se liga á região extracelular do canal, a estrutura da proteína se modifica de tal forma que os íons de um tipo especifico, tais como Ca2+ ou Cl, podem passar. 
Receptores acoplados à proteína G: é uma grande família de receptores de membrana plasmática que compartilham estrutura e métodos de sinalização comuns. Todos os membros da família têm 7 diferentes segmentos de proteínas que atravessam a membrana e transmitem sinais no interior da célula através da proteína G.
GPCRs: são heterogêneos e se ligam a diversos tipos de ligantes. Existem cerca de 800 deles nos seres humanos e cada um se liga a uma molécula de odor. Cerca de 1/3 dos fármacos produzidos atuam em receptores de proteína G. 
FUNCIONAMENTO DA PROTEÍNA G:
° Quando uma molécula sinalizadora se liga ao receptor acoplada a proteína G a subunidade ALFA da proteína G troca para GDP (inativa) para GTP (ativada).
° A subunidade ALFA se separa da BETA e GAMA e se junta a reposta celular.
° GTP é hidrolisado (quebra por água) em GDP e a molécula sinalizadora se solta do receptor.
° A subunidade A se liga novamente ao receptor e às subunidades B e Y.
Quando um ligante não está presente, um receptor é acoplado na proteína G e fica em estado inativo. As proteínas G que se associam com GPCRs são compostas por 3 subunidades que é alfa, beta e gama conhecidas como proteínas G heterotriméricas. 
Receptores acoplados a proteína G tem vários papeis no corpo humano, e o distúrbio na distribuição de sinalização de GPCR pode causar doenças como Coqueluche, botulismo e cólera. A bactéria Vibrio cholerae transmitida através da água, produz toxina enterotoxina colérica, que se liga às células que revestem o intestino delgado.
Quando isso ocorre a toxina entra nas células intestinais, onde modifica uma proteína G que é RESPONSÁVEL por controlar os canais iônicos que acabam permanecendo aberto muito mais tempo do que deveriam, fazendo com que os íons sejam despejados para fora da célula. (seguidos de água, por osmose).
Essa pequena alteração na via de sinalização do GPCR provoca diarreias, perda seria de fluídos e desidratação podendo ser fatal observado em vítimas do cólera.
FORMAS DE SINALIZAÇÃO:
Sinalização celular – A célula envolve a transmissão de um sinal de uma célula emissora para uma célula receptora.
CATEGORIAS BASICAS DE SINALIZAÇÃO QUÍMICA: Sinalização parácrina: Estão perto uma da outra e se comunicam por meio de liberação de mensageiros químicos. Distâncias curtas, estão ativadas com células vizinhas. 
Sinalização autócrina (variação parácrina): um sinal celular por si só, liberando um ligante que se liga a receptores em sua própria superfície, ou dependendo do sinal, em receptores dentro da célula. Sinalização por meio de contato entre células: a célula é mais especifica (ou dependente de contato) é de curto alcance. As células fazem contato direto e reconhecem a própria célula. Exemplo: doenças autoimunes. Célula natural killer reconhece célula saudável ou não. 
Sinalização endócrina: Precisam transmitir sinais a longas distâncias, elas usam o sistema circulatório como rede de distribuição. Sinalização neuronal: As células nervosas transmitem sinais, esse processo é chamado de sinapse. Que é a junção entre duas células nervosas.
TIPOS DE RECEPTORES: Intracelular: os quais são encontrados dentro da célula no citoplasma ou no núcleo. Extracelular: é encontrado na superfície na membrana plasmática. 
Receptor intracelular: Quando um hormônio entra em uma célula e se liga a um receptor, isso faz com que o receptor mude de forma. São pequenas moléculas hidrofóbicas (repelidas por água). 
Receptor extracelular: São proteínas ancoradas a membrana que se ligam a ligantes na superfície externa da célula. Neste tipo de sinalização o ligante não precisa atravessar a membrana. Existem 3 tipos de domínios ou regiões de proteínas: um domínio extracelular (fora da célula) de ligação ao ligante – domínio hidrofóbico que se estende através da membrana – e um domínio intracelular (dentro da célula) o qual geralmente transmite um sinal. 
CANAIS IÔNICOS DEPENDENTES DE LIGANTES:
São canais iônicos que podem abrir em resposta a ligação de um ligante. O canal permite que íons atravessem a membrana sem precisar tocar o núcleo hidrofóbica de camada fosfolipídica.
A sinalização celular ocorre por meio de sinais químicos entre si. 
Esses sinais estimulam a célula desenvolver uma determinada função. O sinalizador ao encontrar a célula é reconhecido, e ela responde de maneira adequada.
COMO OCORRE A SINALIZAÇÃO?
Cada célula está programada a responder determinados sinais. Para isso ela está acoplada a determinado receptor que reconhecem as células sinalizadoras. O sinal pode ser proteínas, aminoácidos, derivados de ácidos graxos, gases, peptídeos e
esteroides.
Tipos de sinalizadores:
Receptores intracelulares – penetra na célula.
Receptor extracelulares – atuam a superfície da célula.
A célula sinalizadora ou ligante que recebe, é chamada de célula-alvo.
A célula que emite ou libera ligantes, é chamada de célula sinalizadora.
Nem todas as células podem "perceber" uma mensagem química em particular. Para poderem detectar um sinal (isto é, serem uma célula alvo), uma célula vizinha deve ter o receptor correto para aquele sinal. Quando uma molécula sinalizadora se liga a seu receptor, altera a forma ou atividade do receptor, acionando uma mudança dentro da célula. 
Transdução de sinais:
É quando uma célula converte um sinal ou um estimulo em outro.
CÉLULA SINALIZADORA – MOLÉCULA SINALIZADORA
CÉLULA-ALVO – RECEPTOR PROTÉICO

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