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• tipicidade como um dos elementos do fato típico • decorre do princípio da reserva legal: função de garantia do tipo penal • tipo penal como ratio congnoscendi • Crime → fato típico → tipicidade penal → tipicidade formal → tipo subjetivo → dolo • crime é fato típico, ilícito e culpável tipicidade formal • subsunção perfeita: o encaixe perfeito para a conduta na norma penal incriminadora → adequação típica imediata (mais comum) ou mediata → normas de extensão: possibilita a adaptação de uma conduta que normalmente não se encaixaria na norma, para que seja feita uma adequação imediata ❖ tipo penal objetivo: ▪ não tem relação com a intenção do agente ▪ elementos objetivos/ descritivos pesquisar sobre ▪ elementos normativos do tipo: demandam interpretação para estabelecer o conceito do procedimento. exemplo: Art.153, 162, CP ❖ tipo penal subjetivo: • finalidade da conduta (elementos anímicos/dolo e culpa) ➢ tipo doloso o previsão legal: Art. 18 inciso 1 do código penal I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) o conceito de dolo → vontade livre e consciente dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador → formado por dois elementos: elemento cognitivo: saber que está cometendo o crime/consciência de que está praticando elementos objetivos do tipo O erro do tipo: escusável ou inescusável (Art 20 do CP) Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. elemento volitivo: vontade da prática da conduta criminosa, excluindo quando houver coação física Não pode haver dolo se houver erro de conduta erro justificável/escusável → não responde por nada erro injustificável/inescusável → responde por culpa se houve modalidade culposa o teorias do dolo pelo art 18, CP → teoria da vontade: vontade livre e consciente de querer praticar a infração penal → teoria do assentimento: o agente não quer o resultado, mas entende como possível e o aceita o espécies de dolo → dolo direto: quis o resultado e o resultado aconteceu; é o mais comum de acontecer De primeiro: é o comum; o agente pratica a conduta o objetivo de dolo segundo grau: não queria todos os resultados, porém pela forma como foi cometido, teve efeitos colaterais no qual o agente não queria o resultado → dolo indireto • alternativo: vontade direcionada de forma alternativa ao resultado/ tanto faz para o agente qual será o resultado, pois ele aceita como possível todos os resultados (objetiva: art. 129 ou 121) ou pessoa (subjetiva: A ou B) • eventual: assunção de risco; vantagem da conduta é maior do que desvantagem do resultado possível previsto / prevê os resultados possível, mas age com indiferença, pois ele só quer praticara a conduta → dolo geral (dolus generandi) • erro sucessivo • o agente julga ter tido o resultado pretendido e prática nova ação com outro fim Tipicidade penal Tipicidade penal http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art18 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art18 • exemplo: pessoa que dá vários tiros em outra e acha que ela está morta e resolve sumir com o corpo jogando no mar, porém a pessoa estava viva ainda e acaba morrendo por afogamento. Sendo assim tendo erros sucessivos. → dolo genérico X específico • dolo específico como requisito da concepção causalista de ação • o especial fim de agir / elemento subjetivo do injusto (ex: Art 159) Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 (Vide Lei nº 10.446, de 2002).. Dolo normativo: consciência da ilicitude enviada a culpabilidade ➢ tipo culposo o concepção finalista: → culpa como elemento normativo → tipo penal aberto: impossibilidade de esgotamento das condutas → finalidade irrelevante o culpa: → ‘’é a inobservância do dever objetivo de cuidado manifestada numa conduta produtora de um resultado não querido, objetivamente previsível’’ – Bitencourt o elementos do crime culposo: → conduta • voluntaria: na realização da conduta (não no resultado) • pode ser praticado por omissão • não se admite coautoria o violação do dever objetivo de cuidado → comportamento imposto pelo ordenamento jurídico a todas as pessoas, visando o regular e pacífico convívio social (acima do risco juridicamente tolerado) → formas de culpa • imprudência: positiva; paralela à conduta • negligência: negativa; precaução; previa • imperícia: arte/profissão/ofício o Resultado naturalístico involuntário → Alteração do mundo exterior como exigência → Inevitabilidade do resultado exclui o Agente não previu resultado previsível → Previsibilidade objetiva – homem médio Nota: previsibilidade subjetiva (ZAFFARONI) → Culpa consciente (pessoa que bebe e dirige e mata alguém, no qual não fica indiferente do resultado, ele chora, se culpa...sabe que é possível o resultado, porém não espera que irá acontecer realmente) x Dolo eventual o Nexo causal – conditio sine qua non (PESQUISAR) o Tipicidade – caráter excepcional – art. 18, pu, CP o Questões importantes: → Culpa própria (é a normal, que acontece normalmente) x Culpa imprópria (quando houver a descriminante putativa: quando acha que está agindo dentro de uma excludente de licitude ex: quando se acha que está agindo em legitima defesa, porém não está. Erro de tipo permissivo, pois está errado com relação a uma normal que trás o estado de necessidade) – descriminante putativa (erro quanto à existência e limites) - art. 20, p.1º, CP Culpa impropria: Única hipótese que pune tentativa de um crime culposo ( A atira em B pois achou que ele ia tirar uma arma para atirar nele, porém ele não possuía a arma) → Compensação de culpa – não se admite - Culpa exclusiva da vítima → Concorrência de culpas – causas relativamente independentes (exemplo: a pessoa atravessa em uma via onde não pode atravessar e com isso a acaba sendo tropelada e no fim a culpa é tanto do motorista quando da pessoa que atravessou no lugar errado → Consumação e tentativa o Iter criminis → Existe somente nos crimes dolosos → Fases: -- cogitação: não punível (principio da lesividade) -- preparação: não punível (art. 14, II, CP) salvo se a conduta é típica (ex: Art, 288, CP) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art9 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10446.htm#art1i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10446.htm#art1i -- execução diferença para os atos preparatórios A) teoria subjetiva: exteriorização da prática do delito (excluindo a fase de preparação) ex: comprar a arma já é o início da exclusão Não é muito usada em nosso ordenamento jurídico B) teorias objetivas: formal: prática da conduta do tipo material: parte integrante natural da conduta típica/imediata colocação em perigo de bens jurídicos (ex: apontar a arma) teoria da hostilidade do bem jurídico: agressão ou não ao bem jurídico (ter que te gerado perigo ao bem jurídico) -- tentativa art 14, II, CP: teoria objetiva temperada (há hipótese de tratamento igual do consumado e tentado) Critério de redução de pena: iter criminis (observa em que tempo foi interrompido o crime) requisitos: A)conduta dolosa B)ingresso nos atos executórios C) não consumação por circunstâncias alheias á vontade do agente, como: → tentativa perfeita (acabada/crime falho):esgotou todos os meios → tentativa imperfeita (inacabada): foi interrompido → tentativa branca: não atingiu o bem jurídico (análise de dolo) hipóteses em que não há tentativa A) próprio tipo penal prevê a modalidade tentada (ex: art 352, CP) B) contravenções penais (ex: art 4, LCP) B)) crimes habituais (ex: 229, 230, 284, CP) C) crimes culposos (ex: Art 20, P 1, CP) D) crimes preterdolosos (por terem culpa) E) crimes unissubsistentes (ex: injuria oral) F) crimes omissivos próprio → crimes complexos: união de crimes diversos (ex: crime de extorsão mediante a sequestro) → para ser tentado, basta a não consumação de um dos delitos que o compõe Desistência voluntaria (art 15, cp) → Desiste voluntariamente sem esgotar os meios de execução (ex: deu dois disparos mais tinha 5 balar, porém desistiu de prosseguir) → ‘’posso prosseguir, mas não quero’’ (FRANK), ao contrário de ‘’quero prosseguir, mas não posso’’ → natureza negativa → política criminal: estímulo → crimes materiais/ formais → voluntaria, mas não espontânea (ex: sensibilizado pela vítima) arrependimento eficaz: → esgotou os meios de execução mas atua em sentido contrário evitando o resultado → natureza positiva Duas correntes 1) HUNGRIA: extinção da punibilidade 2) DAMÁSIO/MARQUES: atipicidade arrependimento posterior (art 16, CP) → requisitos: A) Sem violência ou grave ameaça à pessoa (apenas se dolosa) B) Reparação ou restituição da coisa: integral, salvo se a vítima renuncie ao restante C) Voluntariedade D) Até recebimento de denúncia/queixa: senão será o uso do art. 65, III, B, CP → quanto a redução: maior sinceridade/ maior presteza → entende-se a coautores/ participes → consumação A) crimes materiais, omissivos impróprios, culposos: resultado naturalísticos B) omissivos próprios: abstenção do comportamento exigido pela lei C) mera conduta: comportamento previsto, quando for praticado a conduta D) formais: conduta prevista no tipo, quando for praticado a conduta E) qualificados pelo resultado: ocorrência do resultado agravador F) permanentes: enquanto durar a permanecia do crime → mero exaurimento tudo após a consumação: alguns crimes (ex: corrupção, quando a pessoa aceita ganhar a propina é a consumação do crime, e quando o dinheiro lhe for passado será mero exaurimento, pois foi entregue posterior ao acordo) → tipicidade conglobam-te zaffaroni: antecipação de causas excludentes da ilicitude Escrito cumprimento de dever legal e exercício regular de direito dever ----- tipicidade material • Relação com bem jurídico: princípio da insignificância
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