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1 
 
 
Artigo de Revisão 
Atuação da Fisioterapia em pacientes Diabéticos 
Physiotherapy in Diabetic Patients 
Rosilda Torres da Silva1, Giulliano Gardenghi 2 
Resumo 
Introdução: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Diabetes Mellitus(DM) é uma 
doença considerada endêmica e já alcançou em média 6 milhões de pessoas, com prevalência para o 
Brasil e com idade entre 30-69 anos. (1). A OMS trás o exercício físico como auxiliar terapêutico no 
tratamento da DM. 
Objetivo: Avaliar a eficácia dos exercícios em pacientes com diabetes, importância do fisioterapeuta 
nesta área, tendo como principal relato melhora da mobilidade articular, das dores, controle do diabetes, 
melhora sensibilidade térmica e dolorosa. 
Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa. 
Resultados/Considerações finais: A atuação da fisioterapia por meio de exercícios físicos quando 
aplicados de forma eficaz contribuem para melhora da qualidade de vida e menor incidência do 
aumento de DM. 
Descritores: Diabetes, Exercícios Físicos, Fisioterapia. 
Abstract 
Introduction: According to the World Health Organization (WHO), Diabetes Mellitus is an endemic 
disease and has reached an average of 6 million people, with prevalence in Brazil and aged 30-69 
years. (1). The WHO uses exercise as a therapeutic aid in the treatment of DM. 
Objective: To evaluate the effectiveness of exercise in patients with diabetes, the importance of 
the physical therapist in this area, having as main report improvement of joint mobility, pain, diabetes 
control, improvement of thermal and painful sensitivity. 
Methodology: A narrative review was performed. 
Results / Final considerations: Physical therapy through physical exercise when applied 
effectively contributes to improved quality of life and lower incidence of DM. 
Descriptors: Diabetes, Physical Exercise, Physiotherapy. 
 
1 Especialista em Fisioterapia Hospitalar pelo Hospital Santa Marta, Brasília/DF- Brasil. 
2 Fisioterapeuta, Doutor em Ciências pela FMUSP, Coordenador Científico do Serviço de Fisioterapia 
do Hospital ENCORE/GO, Coordenador Científico do CEAFI Pós-graduação/GO e Coordenador do 
Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar do Hospital e Maternidade São Cristóvão, São 
Paulo/SP – Brasil. 
2 
 
 
INTRODUÇÃO: 
De acordo com a (OMS), o DM é uma doença considerada endêmica e já alcançou em média 6 
milhões de pessoas com idade entre 30-69 anos. (1) 
A neuropatia diabética é a complicação mais grave do paciente diabético e leva a uma perda 
progressiva de sensibilidade somatossensorial, distal e proximal. A lesão ocorre devido a uma 
disfunção do nervo periférico. Após 5 anos de diagnóstico do DM a neuropatia atinge uma prevalência 
de 20%, aos 10 anos: 50% e em 15 anos atinge 40%, altera trofismo muscular e traz como 
consequências deformidades em tornozelos e pés com possíveis amputações. (2) 
O fisioterapeuta tem papel fundamental no apoio ao tratamento de pacientes com DM e com isso 
incentivar os pacientes a participar de programas de atividades físicas diárias, prevenir deformidades 
(sinal da prece) muito comuns, diminuir pico de glicemia, alterações de sensibilidade e melhora na 
qualidade de vida. 
Em programas como Estratégia de Saúde da Família (ESF) cujo objetivo é promover mudança no 
estilo de vida, diminuir/abolir tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, entretanto, ainda há dificuldades de 
exercer essas atividades de forma adequada com este grupo devido à escassez de informações sobre 
os malefícios desta doença e a importância dos exercícios. 
O tratamento precoce no DM diminui a morbidade e mortalidade evitando assim a LMA (limitação 
da mobilidade articular), cuja prevalência chega a atingir 8 a 58%, o que causa essa alteração de 
limitação é a duração da doença e idade do indivíduo 61 -75 anos. 
Este artigo tem como objetivo a intervenção da fisioterapia em pacientes portadores de Diabetes. 
A importância de se estudar sobre DM no que tange a fisioterapia é prevenir suas comorbidades, 
promover uma melhora no aparelho locomotor, evitando as limitações de movimento, incentivar a 
pratica dos exercícios e promover maior independência funcional. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
Metodologia 
O estudo consiste em uma revisão narrativa sobre a atuação da fisioterapia em pacientes com 
Diabetes Mellitus tipo 1 e 2. Esta revisão foi conduzida por meio de informações obtidas na base de 
dados: MEDLINE, LILACS e SCIELO. Os artigos selecionados foram escritos em inglês e português. 
Palavras-chaves utilizadas: Fisioterapia, diabetes, exercícios. 
Inicialmente foram encontrados 11 artigos, posteriormente em leitura de resumo foi excluído 01 
artigo. Em seguida após a leitura completa por semelhança ao objetivo do estudo restaram 10 artigos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
Resultados: 
Os resultados estão dispostos no Quadro 1 a seguir: 
 
Quadro 1.Resultados observados nos artigos pesquisados. 
Referência Objetivos Métodos Resultados 
Sacco et al, 2005 (2) Criar e aplicar um 
protocolo para avaliação 
funcional dos MMII dos 
pacientes com neuropatia 
diabética para orientar 
futura fisioterapia. 
Amostra com 21 
pacientes portadores 
de neuropatia 
diabética com 13ª 
nos de diagnóstico 
(questionário 
composto por 15 
perguntas, a 
pontuação média foi 
de 6 pontos. 
Este protocolo pode 
ser aplicado em 
serviços de saúde 
pois é de baixo custo 
e fácil para os 
pacientes entender. 
Barrile, et al,2013 (5) Identificar o 
comprometimento da 
sensibilidade de MMII de 
68 pacientes diabéticos e 
verificar fatores que 
contribuíram para o 
desenvolvimento do pé 
diabético, como glicemia, 
hemoglobina glicada, 
tempo de diagnóstico e 
antropometria. 
Diabéticos avaliados 
na Ass. dos 
Diabéticos de Bauru, 
participaram da 
entrevista e foram 
submetidos a 
antropometria, 
triagem pressórica, e 
teste neurossensorial 
no sistema de 
pontuação clínica de 
Toronto (refere a 
presença e 
severidade de 
polineuropatia 
periférica diabética 
sensório motora 
Resultados 
confirmam grande 
incidência de 
neuropatia simétrica, 
alteração de 
sensibilidade, faz-se 
necessário o 
acompanhamento da 
fisioterapia na 
avaliação da 
sensibilidade para 
prevenir, reduzir 
sintomas e melhorar 
a circulação 
sanguínea em MMII. 
Artioli et al, 2015 (6) Avaliar os efeitos de 
exercícios 
supervisionados ao perfil 
glicêmico, composição 
corporal, capacidade 
funcional. 
28 pacientes com DM 
tipo II avaliados na 1ª 
sessão, após 8 
sessões semanais de 
exercícios foram 
reavaliados (usou-se 
Uma sessão semanal 
supervisionada foi 
capaz de induzir a 
melhoria na captação 
de glicose (curto 
prazo) e na 
5 
 
 
o test T-student 
p<0,01 
capacidade 
funcional. 
Freire et al, 2015 (3) Implementar ações de 
avaliação e diretrizes para 
pacientes com diabetes 
tipo 2 que fazem parte da 
estratégia saúde da 
família, em relação ao pé 
diabético e a prática de 
exercícios físicos 
regulares no controle e 
prevenção de 
complicações do diabetes. 
17 indivíduos do 
ESF, foram 
avaliados: 
parâmetros clínicos e 
antropométricos, 
inspeção, 
questionário sobre 
neuropatia diabética, 
testes de 
sensibilidade tátil e 
vibratória, função 
muscular, questões 
sobre prática de 
exercícios e 
orientações sobre 
controle de glicemia e 
o cuidado dos pés 
Indivíduos que 
frequentam ESF 
precisam de mais 
informações para a 
prevenção de 
complicações 
diabéticas. 
Ulhoa et al, 2011 (7) Verificar e comparar entre 
idosos, portadores ou não 
de diabetes mellitus, os 
que possuem maior 
limitação de mobilidade 
articular (LMA); analisar a 
relação da LMA com a 
idade, o tempo de DM, a 
presença de sinal da prece 
(SP), o risco neuropático 
(RN) e a influência dos 
exercícios utilizados na 
fisioterapia. 
 
Os indivíduos foram 
divididos em trêsgrupos com n = 15 
cada, sendo grupo C 
(controle), grupo DM, 
grupo DMF (DM em 
tratamento 
fisioterapêutico, por 
meio de 
alongamentos e 
exercícios leves). 
Foram avaliadas as 
goniométricas de 
tornozelos e punhos, 
SP e RN, bem como 
relacionou-se a 
média das 
amplitudes de 
movimento (ADMs) 
entre os grupos com 
a idade, o tempo de 
A média das ADMs 
nos grupos foram C > 
DMF > DM, de forma 
significativa (p < 
0,05), exceto flexão 
de punho direito. 
Observa-se a 
influência da 
fisioterapia (DMF > 
DM), significante no 
movimento de 
extensão de punho. 
Quanto maior a idade 
e o tempo de DM 
maior a tendência de 
LMA, porém, essas 
diferenças não foram 
significativas. No 
presente estudo, o 
RN e o SP não são os 
únicos determinantes 
6 
 
 
DM, o SP e o RN. 
 
da LMA. Conclui-se 
que o diabetes 
interfere 
significativamente na 
ADM e que houve 
influência benéfica da 
fisioterapia, por meio 
de alongamentos e 
exercícios leves. 
 
Marçal et al, 2018 (8) Avaliar evidências 
científicas sobre os efeitos 
do Exercício Físico em DM 
1 
Revisão sistemática 
de literatura científica 
nacional e 
internacional de 
estudos 
randomizados e 
controlados que 
investigaram de 
forma direta e indireta 
e efetividade de 
Exercícios físicos 
sobre DM1. 
O exercício físico 
aeróbico, resistidos, 
pilates e 
intermitentes em 
conjunto com dieta 
adequada, horário de 
refeições e 
suplementação 
mostram-se eficazes 
no gerenciamento de 
diversas variáveis 
metabólicas e 
clínicas dos 
pacientes com DM1. 
Fernandes et al,2008 
(4) 
Verificar a influência de 
um programa de 
exercícios físicos e 
aeróbicos sobre o perfil 
lipídico de pacientes 
idosas, portadoras de 
DM2. 
Foram selecionadas 
40 
pacientes(feminino) 
com idade maior ou 
igual 60 anos. 
O programa de 
exercícios adotados 
promoveu melhora 
do perfil lipídico de 
pacientes idosos com 
DM2, demonstrando 
a importância da 
prática de atividade 
física orientada em 
Unidades Básicas de 
Saúde. 
Bini et al, 2017 (9) Avaliar o perfil dos idosos 
atendidos pela fisioterapia 
na UTI geral do Hospital 
Universitário de Cuiabá, 
Realizado estudos de 
análise de 
prontuários dos 
pacientes com 60 
Entre 2011 a 2013 
mais de 60% dos 
idosos atendidos pela 
UTI do HGU eram do 
7 
 
 
HGU, identificar doenças 
mais prevalentes nestes 
idosos hospitalizados. 
anos ou mais que 
estiveram 
hospitalizados entre 
2011 e 2013. 
gênero masculino, 
sendo as doenças 
mais prevalentes 
HAS, DM2 e PNM. 
Ribeiro et al, 2014 
(10) 
Identificar situações com 
potencialidade para a 
atuação da fisioterapia em 
uma área de abrangência 
da Estratégia Saúde da 
Família no sul do Brasil. 
Estudo transversal, 
foram visitados 629 
domicílios e 
coletados 
informações sobre 
2316 pessoas 
através de um 
instrumento 
semiestruturado que 
investigou a 
existência de agravos 
à saúde com 
potencialidade para 
atuação da 
fisioterapia (DM, 
HAS, doenças 
osteoarticulares, 
respiratórias em 
adultos e crianças. 
Os resultados 
respaldam a 
necessidade da 
inserção da 
fisioterapia na equipe 
de estratégia da 
saúde da família. 
 
MMII = Membros inferiores; DM = Diabetes Mellitus; FSH = Estratégia de Saúde da família; LMA= 
limitação da mobilidade articular; SP = sinal da prece; RN = risco neuropático; DMF = diabetes mellitus 
com fisioterapia; ADM = amplitude de movimento; UTI = unidade de terapia intensiva; HGU = hospital 
geral universitário; HAS = hipertensão arterial sistêmica. PSF = programa saúde da família. 
 
Discussão 
A atividade física em pacientes que apresentam DM tipo 1 e 2, quando praticada de forma 
planejada, organizada e periódica contribui para melhora do perfil lipídico, portanto, se tiver duração 
maior que 12 semanas, tempo maior ou igual a 60 minutos por sessão e combinada com exercícios 
físicos aeróbicos e resistidos, boa alimentação e evitar o sedentarismo a tendência é diminuir os índices 
de DM. (4) 
8 
 
 
Ribeiro et al (10), em estudo transversal, onde foram abordados 629 indivíduos da ESF, relatam 
que a atuação da fisioterapia neste programa é de fundamental importância para evitar comorbidades 
como: DM e HAS. 
A fisioterapia atua como um conjunto na prevenção de doenças neurológicas, respiratórias e 
osteomioarticulares, sendo o fisioterapeuta, habilitado para realizar atividades em todos os níveis de 
atenção à saúde, entretanto, este profissional é responsável em conquistar espaço na ESF, uma vez 
que nem sempre está inserido nesta a princípio. 
Em um estudo realizado no Hospital Geral de Cuiabá (9), verificou-se que a maior prevalência 
de doenças em pacientes hospitalizados é a HAS seguida de DM tipo 2 (15,5%), e o maior índice está 
nas pessoas idosas, o que torna o envelhecimento um fator de risco e neste mesmo estudo as 
estimativas mostram que os homens são mais vulneráveis, devido ao fato de se cuidarem menos, pois 
criam barreiras culturais. 
Sacco et al (2), em um estudo clínico no Hospital Universitário de São Paulo, utilizaram uma 
amostra internacional de pacientes com neuropatia diabética e concluíram que as intervenções 
propostas nos estudos quando aplicado nos serviços de saúde requer pouco equipamento, baixo custo 
e é bem compreendido pelos pacientes (através de comandos feitos pelo examinador).Foram 
aplicados testes de sensibilidade térmica, tátil e de coordenação motora nos pés com equipamentos 
próprios (estesiômetros) pois nos pés é o local mais suscetível a lesões. 
Ulhôa et al (7) verificaram e compararam através de estudos divididos entre três grupos DM: 
(portadores ou não de Diabetes), DMF: (diabete mellitus com atendimento fisioterapêutico) e grupo 
controle, o sinal da prece que é uma limitação importante no diabético, cada grupo foi composto por 15 
integrantes. O atendimento foi composto por alongamentos, exercícios leves, goniometria de 
tornozelos e punhos, sinal da prece e risco de neuropatia, foram avaliadas as medidas de amplitude de 
movimento entre os grupos, idade, tempo de diabetes, sinal da prece, risco neuropático. Chegaram à 
conclusão que a média das amplitudes de movimentos nos grupos C foram maiores que o grupo DMF 
e maior que o grupo DM ,exceto para flexão de punho direito, entretanto, a influência da fisioterapia no 
grupo DMF e DM para extensão de punho é maior quanto a idade e o tempo de diabetes e maior a 
prevalência de LMA(limitação articular), pois quanto mais velho for o indivíduo e com maior tempo de 
diabetes, mais complicações apresentam e a fisioterapia atua de forma benéfica quando utiliza 
exercícios leves e alongamentos, prevenindo deformidades. 
A fisioterapia é benéfica no tratamento de complicações advindas do DM pois promove melhora 
na função motora, limitação da mobilidade articular. 
 Necessita-se de mais estudos sobre a influência de um programa fisioterapêutico referente a 
saúde de pacientes com DM de forma a promover maior conscientização desta população sobre os 
benefícios de exercícios físicos 
 
9 
 
 
Conclusão: 
 
Após o levantamento bibliográfico foi possível observar que a fisioterapia é de fundamental 
importância para prevenir e tratar complicações ortopédicas, melhorar limitações de amplitudes de 
movimento, detectar alterações de sensibilidade, promover melhora na qualidade de vida em pacientes 
com DM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
Referências: 
 
1. Brasil. Ministério da Saúde. Indicadores de morbidade e fatores de risco: taxa de prevalência 
de diabete melito. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2001/d10.htm. Acesso em 
26 ago de 2018. 
2. Sacco NIC, Sílvia MAJ, Aliguini D, Ota DK, Sartor CD, Silveira LT, et al. Aplicação de um 
protocolo de avaliação clínica das funções sensoriais e esqueléticas em pacientes diabéticos 
neuropatas em um hospitaluniversitário no Brasil. J. med. São Paulo.2005; Seção: 123(5):3-
13. 
3. Freire AP, Palma MR, Lacombe JC, Martins RM, Lima RA, Pacagnelli FL. Implementação das 
ações fisioterapêuticas na prevenção de complicações de diabetes na estratégia da saúde da 
família. Rev Fisioter. mov.2015; 28 (1): 1-11. 
4. Fernandes CAM, Carolino IDR, Elias RGM, Junior NN, Tosca RS, Cuman RKNl. Efeito do 
exercício físico aeróbio sobre o perfil lipídico de pacientes idosas, portadoras de Diabetes 
Mellitus tipo 2, atendidas em Unidade Básica de Saúde, Maringá, Estado do Paraná. Rev Bras 
Geriatria Gerontologia.2008;11 (2): 167-180. 
5. Barrile SR, Ribeiro AA, Costa APR, Viana AA, Conti MHS, Martinelli B. Comprometimento 
sensório motor dos membros inferiores em diabetes tipo 2. Rev Fisioter. Mov.2013; 26(3):537- 
48. 
6. Patrick Artioli, Dérrick, de Sá Filho, Dercy José, Efeitos da atividade física terapêutica sobre o 
perfil glicêmico, composição corpórea e capacidade física funcional em diabéticos tipo 
II.Disponivel em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=92946649010> ISSN 1677-1028 
acesso em 26 ago.2018 
7. Ulhôa LS, Lima RCO, Cunha VNC, Gomes EB, Campbell CSG, Pedrosa HC. Mobilidade 
articular de idosos diabéticos e não diabéticos e influência da fisioterapia. Rev. Fisioter. 
Mov.2011; 24(1):3 -11. 
8. Marçal DFS, Alexandrino EG, Cortez LER, Bennemann RM. Efeitos do exercício físico sobre 
Diabetes Mellitus tipo 1: uma revisão sistemática de ensaios clínicos e randomizados. Phys. 
Educ. [online]. 2018; 2917(29):2-14. 
9. Bini R, Pletsch AHM, Reis ABO, Souza F, Cuiabano TK. Perfil dos idosos atendidos pela 
fisioterapia na UTI geral do Hospital Geral Universitário HGU de Cuiabá/MT;2018. Disponível 
em: http://dx.doi.org/1017921/2447-8938. 20(1):25-28. Acesso em 26 ago. 2018. 
10. Ribeiro CD, Soares MCF. Situações com potencialidade para atuação da fisioterapia na 
atenção básica no sul do Brasil. Rev. Panamericana Saúde Pública. 2014; 36(2):117-23. 
11. Barros MFA, Mendes JC, Nascimento JA, Carvalho AGC. Impacto de intervenção 
fisioterapêutica na prevenção do pé diabético. Rev. Fisioter em mov.2012; 25(4): 2 -13. 
 
 
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2001/d10.htm
http://www.redalyc.org/articulo.oa
11 
 
 
 
 
.

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