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Pâncreas endócrino e diabetes Pâncreas - Liberam insulina e glucagon com função endócrina, é liberada na corrente sanguínea - Libera suco pancreático e bicarbonato dentro do intestino delgado no processo digestivo, função exócrina. - 15 a 25 cm de extensão. Localizada no abdome, posterior ao estômago e entre o duodeno e o baço. - É dividido em três regiões: cabeça, corpo e cauda. - Insulina e glucagon, regulam o metabolismo da glicose, lipídios e proteínas. - Ilhotas de Langherans> que secretam insulina e glucagon diretamente na corrente sanguínea - Células B- insulina - Células a- glucagon - Insulina - Secretada em grandes quantidades quando existe abundância de alimentos energéticos na dieta (carboidratos) - Papel: armazenamento no excesso de energia - Toda vez que a insulina é liberada vai reduzir a quantidade de glicose na corrente sanguínea. • No caso de excesso de carboidratos, a insulina faz com que sejam armazenados sob a forma de glicogênio, principalmente no fígado e nos músculos. - Além disso, todo o excesso de carboidrato que não pode ser armazenado na forma de glicogênio é convertido sob o estímulo da insulina em gordura e armazenado no tecido adiposo. • Proteínas - Efeito direto na captação de aminoácidos pelas células e na sua conversão em proteína. - Inibe o catabolismo das proteínas que já se encontram nas células Para começar a exercer seus efeitos nas células-alvo, a insulina, em primeiro lugar, liga-se e ativa um receptor proteico de membrana. É o receptor ativado que causa os efeitos subsequentes. • de modo a produzir os efeitos desejados no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. • A insulina apresenta pouco efeito sobre a captação ou utilização da glicose pelo cérebro • As células neurais são permeáveis a glicose e podem utilizá-la sem a intermediação da insulina. • A insulina é o hormônio que permite a passagem da glicose em nossas células. Efeito da insulina e o metabolismo dos carboidratos - Após uma refeição rica em carboidratos, a glicose absorvida para o sangue causa secreção rápida de insulina - A insulina promove a captação, armazenamento e utilização da glicose - Horas seguintes a uma refeição >> elevada de glicose no sangue (hiperglicemia) é o sinal para que o pâncreas secrete insulina na corrente sanguínea >> a insulina vai permitir que a glicose que está em excesso no nosso sangue seja armazenada, nas células hepáticas, musculares. > Glicose armazenada na forma de glicogênio. A glicose sozinha não consegue ultrapassar a membrana plasmática, pq é uma molécula grande, o GLUT transporta a glicose dentro da célula ele sai do citoplasma e vai até a membrana plasmática. O pâncreas reconhece essa elevada taxa de glicose na corrente sanguínea, aí a insulina se encaixa no receptor de insulina (desencadeia cascata enzimática) e ela vai sinalizar, sinaliza pra vesícula que tem o GLUT, que ele precisa ir até a membrana plasmática, então a glicose que estava lá fora da célula vai entrar na célula e será convertida em glicogênio, reduzindo a glicemia. - Se o meu pâncreas para de produzir insulina, a glicose não vai entrar nas nossas células para ser armazenada na formação de glicogênio. - Quando a insulina não consegue se ligar ao receptor, ela tem resistência à insulina. Ela produz a insulina, mas o glut não pode ser direcionado a membrana e a glicose não entra na célula. Vai ter hiperglicemia, pq a glicose fica na corrente sanguínea. Conversão do excesso de glicose em ácidos graxos - Quando a quantidade de glicose, que penetra as células hepáticas é maior do que a que pode ser armazenada sob a forma de glicogênio ou do que pode ser utilizada para o metabolismo local dos hepatócitos, a insulina promove a conversão de todo esse excesso de glicose em ácidos graxos. - Esses ácidos graxos são subsequentemente empacotados sob a forma de triglicerídeos em lipoproteínas de densidade muito baixa e, dessa forma, transportados pelo sangue para o tecido adiposo, onde são depositados como gordura. - O consumo exacerbado de carboidratos, leva ao aumento dos níveis de triglicéride - Isso ocorre quando há ingestão de mais carboidratos do que é possível utilizar como energia imediata. Efeito da insulina no metabolismo das proteínas - Estimula o transporte de aminoácidos para dentro das células - Aumenta os processos de tradução do RNA mensageiro, formando novas proteínas. Aciona a maquinaria ribossômica- na ausência de insulina os ribossomos param de trabalhar, é como ela se acionasse o seu mecanismo “ligar e desligar” - Inibe o catabolismo das proteínas, reduzindo a liberação de aminoácidos das células, principalmente nas células musculares. Efeitos da insulina - Estimula a captação da glicose e armazenagem como glicogênio - Estimula a armazenagem de gordura - Estimula a armazenagem de proteína - Supressor do apetite: eleva a leptina >> saciedade Diabetes mellitus - Abrange um grupo de doenças metabólicas, caracterizadas por níveis aumentados de glicose no sangue (hiperglicemia) devido a defeitos na secreção e/ou na ação da insulina. Diabetes tipo 1- é genética, não é evitável. Mais comum em criança e adolescentes, uma doença autoimune, que o próprio organismo destrói células beta no pâncreas- a insulina deixa de ser produzida e secretada. - Precisa da aplicação de insulina exógena por toda a vida para o controle glicêmico. Pode ser que ela precise de medicamentos, como metformina. - As infecções virais ou distúrbios autoimunes podem estar envolvidos na destruição das células beta em diversos pacientes portadores de diabetes tipo 1, embora a hereditariedade -também- desempenhe papel importante na determinação da suscetibilidade das células beta à sua destruição, em consequência -dessas- agressões. Diabetes tipo 2- resistência à insulina, ela produz, mas o problema está na liberação. Podem precisar do uso da insulina também - Maiores complicações, é prevenível, associados a vários fatores. - Afeta cerca de 90 a 95% dos indivíduos com a doença - Ocorre mais comumente entre indivíduos com mais de 30 anos de idade e obesos - Sua incidência está aumentando nas pessoas mais jovens, devido à crescente epidemia de obesidade em crianças, adolescentes e adultos jovens. Sintomas: - Como o diabetes do tipo 2 está associado a uma intolerância lenta e progressiva à glicose, seu início pode passar despercebido durante muitos anos. - Se o paciente tiver sintomas, eles frequentemente são discretos e podem incluir fadiga, irritabilidade, poliúria (maior frequência para urinar), polidipsia (aumento da sede), cicatrização de feridas cutâneas, infecções vaginais ou visão turva. Diabetes mellitus tipo 2 - Para superar a resistência à insulina e evitar o acúmulo de glicose no sangue, quantidades aumentadas de insulina precisam ser secretadas para manter o nível de glicose dentro de um valor normal, ou ligeiramente elevado. - Quando as células beta não conseguem acompanhar a demanda aumentada de insulina, o nível de glicose aumenta, e ocorre desenvolvimento de diabetes do tipo 2. - Aumentou a glicemia o pâncreas responde, liberando insulina, mas não se liga ao receptor. Se ele libera insulina e o nível de glicemia não diminui, produz mais insulina e mais insulina. - Ela tem resistência à insulina e baixa produção de insulina pelo pâncreas, ela vai precisar do hipoglicemiante e insulina. Fatores de risco - Pessoas obesas, hipertensas, dislipidêmicas - Gordura localizada na região abdominal - Mulheres com história de diabetes gestacional - História familiar de diabetes - Ocorre deficiência parcial ou total da secreção de insulina produzida pelo pâncreas e/ou resistência de alguns tecidos do organismo (tecido adiposo, fígado e músculo esquelético) à ação da insulina secretada.FISIOPATOLOGIA >> A resistência do organismo à ação da insulina X obesidade Ocorre produção normal da insulina pelo pâncreas, mas o excesso de gordura corporal impede a ligação da insulina aos seus receptores celulares - A glicose não consegue entrar na célula e se acumula no sangue - Há produção de citocinas pró-inflamatórias > impedindo que a insulina se ligue ao receptor. Complicações em longo prazo do diabetes: - Doença ocular - Neuropatia periférica (a pessoa tem redução da percepção sensorial das extremidades, por exemplo tem uma ferida no pé, mas não sente a dor) - Doença vascular periférica (o fluxo sanguíneo para os membros diminui, por isso a demora da cicatrização, e a lesão pode ir aumentando e pode ter uma infecção e necrose, precisando amputar) - Podem ter-se desenvolvido antes de estabelecido o diagnóstico efetivo de diabetes, o que significa que o nível de glicemia estava elevado há algum tempo antes do diagnóstico. O ponto chave da diabetes é a hiperglicemia. Uma pessoa usou metformina e ela reduz a glicemia, ai se ficar muito tempo sem comer, vai cair mais ainda, podendo ter um quadro de hipoglicemia. Então quem é diabético pode ter um quadro de hipoglicemia. Glucagon Regulação - Inibida por altos níveis de glicose - Estimulada por baixos níveis de glicose Principal função - Estimular a produção de glicose no fígado - Manutenção dos níveis plasmáticos de glicose Hormônios pancreáticos Insulina- é hipoglicemiante - Facilita a entrada de glicose na célula - Reduz a glicemia Glucagon- é hiperglicemiante - Facilita a saída de glicose da célula - Aumenta a glicemia Atividade: - https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSetV38Iish43-gZFSOejifoDtYvdbs- 2qpFo8YfjdBLl5-pPQ/viewform
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