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A participação da Itália na Grande Guerra

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A participação da Itália na Grande Guerra
Professor Wallison Aquino
RESUMO DA GRANDE GUERRA
Os dois lados da Grande Guerras:
Tríplice Entende e Tríplice Aliança
Tríplice Entende:
Inglaterra (ou melhor, Grã-Bretanha), França e Rússia. Esse nome vem de Entente Cordiale (“Entendimento Cordial”) – forma como o governo francês definiu sua aproximação com a Inglaterra, de quem a França era adversária tradicional.
Tríplice Aliança:
Alemanha, Áustria-Hungria e Itália. Esta uniu-se à Alemanha em represália à França, que frustrara a pretensão italiana de conquistar a Tunísia. Mas o fato de a Áustria-Hungria fazer parte do bloco incomodava os italianos, devido à questão das “cidades irredentas”.
O novo cenário da Grande Guerra e a Questão da Itália
A Itália sempre almejou a expansão de seus territórios. Nota-se esse desejo em sua escolha pela a Tríplice Aliança após a França atrapalhar sua conquista da Tunísia. 
Em 26 de abril de 1915, a Itália, com a pseudo promessa de ganhos territoriais, assina um acordo secreto com a Inglaterra e a França. 
A Itália entra na guerra ao lado da Entende contra a Alemanha e a Áustria-Hungria, a quem estava ligada desde 1892, por meio da Tríplice Aliança.
A QUESTÃO DA ITÁLIA
Quando a Grande Guerra eclode, em 1914, o novo presidente do Conselho, o liberal Antonio Salandra, renuncia a se juntar à potências centrais em razão do desejo de paz de grande maioria dos italianos.
Todavia, enquanto o conflito se eternizava no restante da Europa, a efervescência política crescia em meio à burguesia italiana, notadamente entre os intelectuais.
Benito Mussolini faz campanha em favor da Itália entrar na guerra. O poeta nacionalista Gabriele d'Annunzio, exalta as antigas virtudes guerreiras dos italianos: defende a conquista das terras ”irredentas”, povoadas por italianos, porém sob soberania austro-húngara.
A QUESTÃO DA ITÁLIA
Como a maioria dos italianos, o líder Giovanni Giolitti preferia que conservasse sua neutralidade em nome do “egoísmo sagrado”. É o que tenta Salandra ao abrir em Londres as discussões secretas com os Aliados.
Os Aliados – Grã Bretanha, França e Rússia – não se satisfaziam com uma simples neutralidade da Itália.
A negociação resultou na promessa aliada que a entrada na guerra dos italianos seria compensada com a obtenção, após a guerra, de uma boa parte da costa adriática, bem como de territórios turcos e de colônias na África.
A QUESTÃO DA ITÁLIA
Ao ratificar o direito de conquista, esse tratado secreto transgredia o espírito democrático em nome do qual combatiam os britânicos e os franceses. 
Revelado pelos bolcheviques russos após o triunfo da Revolução de Outubro, iria provocar a indignação da opinião pública.
Em 3 de maio de 1915, em Roma, Salandra, ao se somar ao princípio da intervenção, denuncia a Tríplice Aliança, tendo em vista preparar a entrada em guerra da Itália. O Parlamento, que não havia sido consultado, se insurge e ameaça derrubar o governo.
A QUESTÃO DA ITÁLIA
Os intervencionistas, Mussolini e D’Annunzio à frente, manifestam-se em todo o país. 
O rei Victorio Emmanuelle III, ele próprio favorável à intervenção, confirma Salandra na chefia do governo.
E é ele quem declara guerra à Áustria-Hungria em 23 de maio de 1915, e à Alemanha, em 28 de agosto de 1916.
A entrada da Itália na guerra aliviou os russos que penavam na Polônia diante das tropas austríacas e alemãs. Porém, os italianos não chegaram a fazer pender o fiel da balança para os Aliados.
A QUESTÃO DA ITÁLIA
Em outubro de 1917, o exército italiano é posto em xeque pelos austro-húngaros que, com a ajuda dos alemães, rompem o front em Caporetto, obrigando os italianos a recuar. 
Essa derrota levou Cadorna a ser destituído. 
Ele seria, mais tarde, reabilitado por Mussolini que agora ganha o título de marechal. 
Entre 24 e 28 de outubro de 1918, a Itália conquista importante vitória em Vittorio Veneto sobre um exército austro-húngaro em decomposição. 
Em 3 de novembro, uma semana antes da Alemanha, a Áustria-Hungria pede armistício.
A QUESTÃO DA ITÁLIA
Após a Primeira Guerra Mundial, insatisfeita com os tratados de paz, que lhe concediam apenas uma modesta parte dos territórios que reivindicava, a Itália negocia com a Iugoslávia, em Rapallo, uma retificação das novas fronteiras.
Haveria, com o correr dos anos, muitas outras retificações em muitas outras partes.
A troca de lado da Itália na Grande Guerra foi vantajoso ou desastrosos?

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