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ENEM FILOSOFIA HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNIDADE - O Empirismo Inglês

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ENEM – FILOSOFIA 
HISTÓRIA DA FILOSOFIA – MODERNIDADE: O Empirismo Inglês 
aulaprofmax@gmail.com 
 
Se a França é o se pode chamar de berço do racionalismo por conta de 
Descartes, a Inglaterra, em oposição, pode ser chamada de berço do empirismo 
devido aos seus filósofos Bacon, Hobbes, Locke e Hume. 
Locke escreveu: “A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento 
constitui suficiente prova de que não é inato. Consiste numa opinião estabelecida 
entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, 
certas noções primárias, caracteres os quais estariam estampados na mente dos 
homens, cuja alma os receberá em seu ser primordial e os transporta consigo ao 
mundo. Seria suficiente para convencer os leitores sem preconceito de falsidade 
desta hipótese se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo 
uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo o conhecimento que 
possuem sem a ajuda de impressões inatas e podem alcançar a certeza sem 
nenhuma destas noções ou princípios originais.” 
Para John Locke, a experiência é a única fonte de conhecimento, sendo 
a nossa mente como uma tábula rasa, ou uma folha em branco. O objeto 
pensado produz as ideias na mente. É isso que torna David Hume o grande 
expoente do empirismo do conhecimento na epistemologia. 
Ao contrário de Hobbes, Locke considera os homens pacíficos (por serem 
feitos à semelhança de Deus) e que firmam um pacto voluntariamente para criar 
a sociedade, e não para protegerem-se uns dos outros. 
Por ser livre, o homem cria o seu mundo e pode mudá-lo conforme 
entenda que seja preciso. Inclusive os seus governantes. O caráter dinâmico do 
âmbito político advém do fato de que todo o conhecimento, segundo ele, não é 
plenamente certo, mas no máximo provável. Como dito, o que o homem cria 
pode ser alterado, caso haja necessidade. 
Lê, salva, curte e compartilha os meus resumos. Bons estudos! 
mailto:aulaprofmax@gmail.com

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