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Partograma 1954→ Friedman estudou um grande grupo de gestantes e descreveu um padrão de dilatação normal (fase latente e fase ativa) 1972→ Philpott e Castle desenvolveram um nomograma para ser utilizado no país, onde a maioria dos partos era realizado por parteiras e havia a necessidade de orientá- las no encaminhamento de partos disfuncionais para o hospital, devido aos altos índices de trabalho de parto prolongado e suas complicações • Em um intervalo de 4 horas eles padronizaram uma “linha de ação” paralela a de alerta, porque esta era o tempo médio de transporte das pacientes das aldeias para os hospitais, onde se efetuavam os partos operatórios 1994→ OMS torna obrigatório o uso do partograma em todas as maternidades O PARTOGRAMA PERMITE: → Acompanhar a evolução do TP → Documentar o TP → Diagnosticar alterações no TP → Indicar a tomada de condutas apropriadas para correção destes desvios → Evitar intervenções desnecessárias AVALIAÇÃO INICIAL 1- Determinar se a paciente está ou não na fase ativa do trabalho de parto, usando os seguintes critérios: • Contrações uterinas regulares de 2 a 3 contrações eficientes em 10 minutos • Dilatação cervical maior ou igual a 3 ou 4 cm com colo fino e apagado → Na evolução normal, a dilatação se processa à esquerda da linha de ação. Quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de um parto disfuncional. A construção correta da linha de alerta e de ação é fundamental para que se evitem erros na interpretação do parto • Dilatação → triângulo (Δ) • Altura da apresentação → círculo (O) • Hora do início do trabalho de parto Registro da frequência cardiofetal • Contrações → de acordo com a duração • Bolsa das águas → Realizam-se toques vaginais a cada duas horas, respeitando em cada anotação o tempo expresso no gráfico. → Em cada toque deve-se avaliar: • A dilatação cervical • A altura da apresentação • A variedade de posição • A frequência cardiofetal • Contrações • As condições da bolsa das águas e do líquido amniótico • Quantidade de Ocitocina (se foi administrado) → Registra-se a dilatação cervical com um triângulo → E a apresentação e variedade de posição são representadas por uma circunferência DISTÓCIAS NOS PERÍODOS DAD FUNCIONAIS DO PARTO → A dilatação do colo ocorre lentamente com velocidade aproximadamente 1cm/h → A curva da dilatação ultrapassa a linha de alerta e as vezes a linha de ação. CAUSA: geralmente ocorre em função de contrações uterinas não eficientes (falta de motor) Diagnóstico: → Fase ativa prolongada • Dilatação lenta do colo (velocidade < 1cm/h) • Contrações uterinas não eficientes Correção: - Estimular a deambulação - Administrar ocitocina - Amniotomia → Parada secundária da dilatação • 2 toques consecutivos sem evolução da dilatação no intervalo de 2 ou + horas • Associação frequente com sofrimento fetal agravado Causas: desproporção cefalopélvica absoluta ou relativa por defeitos da apresentação ou da variedade de posição transversa ou posterior Correção - Estimular a deambulação - Amniotomia - Analgesia - Resolução por via alta → Parto precipitado ou Taquitócico • Dilatação cervical, a descida e expulsão do feto ocorre em 4 horas ou menos. • Padrão da contratilidade uterina é de taquissistolia e hiperssistolia. • Pode ocorrer SFA • Lacerações do trajeto Causas: Iatrogenia (uso de ocitócicos) Correção - Suspender o uso do ocitócico - REVISÃO detalhada do canal de parto após dequitação → Período pélvico prolongado • Período expulsivo com descida da apresentação muito lenta Causas: Contratilidade ineficiente Correção - Amniotomia - Uso de ocitócicos - Posição verticalizada - Uso de Fórceps → Parada secundária da descida • No período expulsivo: 2 toques consecutivos com intervalo de 1 hora, sem a descida da apresentação Causas: Desproporção Céfalo Pélvica relativa ou absoluta Diagnóstico - DCP Absoluta: Cesárea - DCP Relativa: Tentar Fórceps
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