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Partograma em Obstetrícia

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Mariana Costa Teixeira 
 
 
OBSTETRÍCIA 
 
- Iniciado a partir da determinação do trabalho de parto 
ativo. 
- Objetivo de acompanhar a evolução do trabalho de 
parto. 
 
 
Internação: contrações rítmicas 3 contrações durando 
entre 40-60 segundos em pelo menos 10 minutos. 
O toque deve ser realizado para identificar dilatação. 
Se dilatação > 4 cm; esvaecimento (apagamento do colo 
uterino) = trabalho de parto ativo. 
 
Rotura de membrana: analisar. 
Se primigesta, pode-se aguardar e induzir o trabalho de 
parto, se necessário. 
Se cesariana prévias, analisar o caso pois a evolução 
provavelmente será para outra cesárea, porém, não 
obrigatoriamente. 
 
 Avaliar “descida” do bebê: planos de Lee. 
 
 
 
 
Curva de dilatação cervical assume um aspecto sigmoide 
e se divide em duas fases bem distintas. 
 
 
O partograma é um gráfico no qual são anotadas as 
progressões do trabalho de parto e as condições da mãe 
e do feto. 
Funcionamento: sistema precoce de aviso de 
anormalidades na evolução da dilatação cervical e da 
descida da apresentação fetal na pelve. 
 
 
- Acompanhar a evolução do TP; 
- Documentar o TP; 
- Diagnosticar alterações no TP; 
- Indicar a tomada de condutas apropriadas; 
- Evitar intervenções desnecessárias. 
 
A aplicação do partograma é considerada parte das 
“boas práticas” na assistência ao parto auxiliar 
legalmente. 
Nas cinco regiões brasileiras, o uso do partograma 
ocorreu em menos de 45% das parturientes. 
 
 
LINHA DE ALERTA: traçada cruzando o quadrado abaixo 
da marca da dilatação, atravessando todos os quadrados 
na diagonal. 
LINHA DE AÇÃO: é traçada paralela 4 quadrados (horas) 
à direita da linha de alerta. 
 
O uso do partograma com curva de alerta e ação 
baseados na regra de 1cm/hora deve ser revisto, uma 
vez que o TP é um fenômeno extremamente variável, o 
 
 
enfoque deve ser dado ao cuidado individualizado 
durante o TP e nascimento. 
 
O partograma deve conter: identificação, horário da 
internação. 
 
Paciente ultrapassa linha de alerta sem descida: 
indicações de cesárea – precisa estar documentado. 
 
 
- Contrações regulares + dilatação cervical a partir de 4/5 
cm. 
: 
- Presença de contrações uterinas dolorosas + há alguma 
modificação cervical, incluindo apagamento e dilatação 
até 4/5cm. 
 
A duração do trabalho de parto ativo: 
- Primíparas: dura em média 8 horas e é pouco provável 
que dure mais que 18 horas. 
- Multíparas: dura em média 5 horas e é pouco provável 
que dure mais que 12 horas. 
 
 
Esperado: dilatação 1cm/hora 
Recomendação: toque a cada 2 horas. 
 
Dilatação cervical < 2cm em 4h: primíparas ou 
multíparas, analisar: 
- Descida e rotação do polo cefálico 
- Mudanças na intensidade, duração e frequência das 
contrações uterinas 
 
CONDUZIR COM AMNIOTOMIA 
- se em plano de Lee 0: segurar. 
 
Se membranas rotas: OCITOCINA 
 
Nova avaliação em 2 horas, se progressão < 1 cm 
 
OCITOCINA, com incrementos de dose de 30/30 min, 
novo TV com 4 horas 
 
se < 2cm 
 
Avaliação obstétrica e considerar cesárea. 
 
Considerações: 
Se após amniotomia houver presença de líquido 
meconial: avaliar caso – cesárea ou aguardar. 
 
 
- Dilatação, plano de Lee 
- BCF 
- Contrações 
- Bolsa (rota ou integra) 
- Qualidade do líquido amniótico. 
- Ocitocina (descrição se foi realizada ou não). 
 
 
 
1. No partograma, cada divisória corresponde a 1 hora 
na abscissa (eixo X) e a um centímetro de dilatação 
cervical e de descida da apresentação ordenada (eixo Y); 
2. Inicia-se o registro quando a paciente estiver 
claramente em fase ativa do trabalho de parto; 
3. Realizam-se toques vaginais subsequentes, a cada 2 
horas, respeitando em cada anotação o tempo expresso 
no gráfico. Em cada toque, avaliar a dilatação cervical, 
altura da apresentação, variedade da posição e o estado 
da bolsa das águas e do líquido amniótico, quando a 
bolsa estiver rota. Por convenção, registra-se a dilatação 
cervical com um triângulo e a apresentação e variedade 
de posição com uma circunferência. 
4. Deve-se também o padrão das contrações uterinas, os 
batimentos cardíacos fetais, a infusão de líquidos, drogas 
 
 
e uso de analgesia. 
5. A dilatação cervical inicial é marcada no ponto 
correspondente no gráfico, traçando-se na hora 
subsequente a linha de alerta e em paralelo, quatro 
horas depois, a linha de ação. 
A curva da dilatação ultrapassa a linha de alerta e, às 
vezes, a linha de ação. Essa distócia, geralmente decorre 
de contrações uterinas não eficientes (falta de motor). A 
correção é feita inicialmente pelo emprego de técnicas 
humanizadas de estímulo ao parto normal, por exemplo, 
estimulando-se a deambulação e, se necessário, 
posteriormente, pela administração de ocitocina ou 
rotura artificial da bolsa das águas. 
 
 
Observações 
No exemplo: paciente com contrações, porém, dilatação 
< 3 cm, BCF normal, bebê alto. 
Evolução lenta do trabalho de parto da paciente. 
Bolsa rompida na 8º hora + ocitocina. 
Após medidas, boa evolução. 
 
 
Diagnosticada por 2 toques consecutivos com intervalo 
de 2 horas ou mais, com a mulher em trabalho de parto 
ativo. Nesse tipo de distocia, a dilatação cervical 
permanece a mesma durante 2 horas ou mais, 
ultrapassa a linha de alerta e, por vezes, a linha de ação. 
Há associação frequente com sofrimento fetal, 
agravando prognóstico perinatal. 
OBS: DCP absoluta e relativa. 
 
 
 
 
É diagnosticado quando a dilatação cervical e a descida e 
expulsão do feto ocorrem num período de 4 horas ou 
menos. O padrão da contratilidade uterina é de 
taquissistolia e hipersistolia e, caso a placenta esteja no 
limite de sua função, pode ocorrer sofrimento fetal. 
Lacerações do trajeto também são mais frequentes 
neste tipo de parto, pois não há tempo para 
acomodação dos tecidos pélvicos, ocorrendo descida e 
expulsão do feto de modo abrupto. 
 
 
 
 
A parada secundária da descida é diagnosticada por 2 
toques sucessivos, com intervalo de 1 hora mais, desde 
que a dilatação do colo uterino esteja completa. 
Considera-se que há parada secundária da progressão da 
 
 
apresentação quando ocorre cessação da descida por 
pelo menos 1 hora após o seu início. 
 
Ocitocina: dilatação – nesse caso, não necessária. 
 
 
–
 
• A fase latente prolongada (> ou = 20 horas em 
nulíparas e > ou = 14 horas em multíparas) não deve ser 
uma indicação para cesariana. 
• Trabalho de parto lento, porém progressivo não deve 
ser indicação de cesariana. 
• Dilatação cervical de 6 cm deve ser considerada a 
dilatação inicial na fase ativa da maioria das mulheres 
em trabalho de parto. 
• Antes de 6 cm de dilatação, os padrões de progresso 
de fase ativa não devem ser aplicados. 
 
No primeiro período: 
- Dilatação cervical > ou = a 6 cm de dilatação e ruptura 
de membranas com: 
• Nenhuma mudança cervical depois de > ou = 4 horas, 
apesar de contrações adequadas. 
• Nenhuma mudança cervical depois de > ou = 6 horas, 
com contrações inadequadas. 
 
No segundo período: nenhum progresso (descida ou 
rotação) 
- Nulíparas: > ou = 3 horas 
- Multíparas: > ou = 2 horas. 
 
A partir do partograma, identificar distócias. 
Distócias podem ser: 
- Uterinas 
Contrações uterinas: lentas ou rápidas 
- Fetal 
- Pelve/partes moles

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