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Etica e Bioetica

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UNIFAMAZ
 
 PROTÉTICO DE PROTÉSE
 PERFIL DO CIRURGIÃO DENTISTA NO BRASIL E RECURSOS HUMANOS EM ODONTOLOGIA
 
	 Docente : Sissy Mendes
 Discentes : Taína Santiago,Brenda 
 Mileane, Nahyla Damasceno, 
 Gabryela Frazão, Ana Luiza Portela
 ,Clara Colares, Adriele Lopes
 
 Belém, Pará
	 2022
● Conceito 
O Técnico em Prótese Dentária desempenha suas funções em interdependência, junto com o odontólogo e os cirurgiões-dentistas, possibilitando a recuperação da estética, reabilitando e recuperando das funções mastigatórias, devolvendo a funcionalidade à parte oral por meio da confecção do trabalho protético.
O Protético tem formação por um curso técnico com uma carga horaria de 1200 horas. Ele não pode atuar sozinho, não trabalha diretamente com o paciente, tem parcerias com dentista. Onde o Dentista vai mandar a moldagem para poder dar início a prótese.
Foi decretado pela Lei n° 6.710 em 5 de novembro de 1979 a profissão técnico em prótese dentária em todo o território nacional.
As próteses são aparelhos que são utilizados para a substituição dos dentes ausentes. Podendo ser fixas ou removíveis. Oferece a aparência natural dos dentes e com maior conforto.
Existem dois tipos de próteses:
● Prótese total
A substituição de todos os dentes.
● Prótese parcial removível 
São aquelas escolhidas quando apenas um ou alguns dentes são substituídos.
● Os benefícios deste recurso humano 
O a profissão do protético dentário é vista de suma importância pra sociedade hodierna, como podemos observar desde primeiros indícios do aparecimento da Odontologia na humanidade é notório o grande uso das próteses. As próteses evoluíram para se tornar mais adaptadas ao cotidiano e oferecer melhor qualidade de vida para o paciente, são utilizadas próteses para reintegração da coroa dentaria como ferramenta reabilitadora do dia a dia humano.
 Como por exemplo:
● Próteses removíveis: que podem ser tiradas pelo próprio paciente podendo ser de acrílico ou esquelético.
● Próteses fixas: que podem ser de apoiadas em dentes ou em implantes, sendo elas as que melhor se adaptam e oferecem a experiência mais próxima de um dente natural.
 
● Benefícios:
Estéticos: Tais mecanismos são responsáveis de maneira análoga a melhoria de autoestima paciente por meu da restauração do profissional, mas também na reinserção do individuo como um todo 
Comunicação: a falta de um dente pode prejudicar a entonação e a dicção, deixando assim a fala soprada o que inviabiliza a compreensão. A prótese assegura uma melhor qualidade de fala 
Mastigação: ajuda a acabar com incomodo ao mastigar e também possibilita comer alimentos mais maciços que antes eram evitados
● Formação
É necessária a conclusão do curso de Técnico em Prótese Dentária. Que tem carga horária de 1200 horas, abordando temas como fundamentos da ortodontia, morfologia, anatomia dental e de oclusão, entre outros.
O curso é ministrado por um profissional qualificado da areia que orienta os alunos através dos módulos, até a conclusão do curso que inclui estágios supervisionados.
Além disso, o pré-requisito para a realização do curso é possuir a 2° série do Ensino Médio completa.
O curso é dividido em três módulos, oferece atividades que contribuem para a aprendizagem e o desenvolvimento de competências em estudos de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contatos com empresas e especialistas da área,  visita técnica, palestra com especialistas, atividades em laboratório de próteses e desenvolvimento de projetos.
● Salário 
Inicia-se ganhando R$900 reais mensais, em média, podendo chegar, com concursos de especializações e tempo de atuação a 1,5 mil e 2,5 mil, em uma jornada de trabalho de oito horas de diárias. 
É possível estimar que cada profissional organiza e planeja sua própria remuneração,  levando em conta a sua capacidade de produzir peças, pois quanto mais se produz mais se ganha.
Quando profissional agrega cursos de especialização até palestras ou aulas em sua rotina, a remuneração pode ser ainda maior. Na capital, para uma carga horária de 43 horas semanais, essa remuneração pode chegar ao teto de R$3.280,27 capital. Já no interior, esse piso chega a R$2.651,39. 
Durante o período da noite, o valor adicional noturno por hora seria cerca de R$1,62. Dessa forma se um profissional cumprir todas as horas do mês como noturna, seu salário que tera um valor adicional de cerca de R$348,23 mensais 
Além do valor adicionado noturno, existem outros valores adicionais, como o de periculosidade, que com base no salário médio, seria cerca de 522,34 mensais (30%). 
Existe também o por insalubridade, que é dividido em graus: 1° grau de 10% teria um valor de cerca de R$174,11; o 2° de 20% seria cerca de R$348,23 e o 3° de 40% chegaria a um valor mensal de R$696,46. 
Segundo o Ministério do Trabalho, a caracterização e classificação doem salubridade da periculosidade do Protético Dentário devem ser feitas através da perícia do Médico ou Engenheiro do Trabalho (Art.195CLT). Portanto, é preciso ficar atento: insalubridade periculosidade não são cumulativas o trabalhador deve optar por um ou pelo outro.
 ● Resultados
 VIII Revisão bibliográfica - Visibilidade de uma demanda escondida nas relações sociais de produção
● Riscos Físicos:
● Prejuízo da audição:
O prejuízo da audição do técnico em prótese dentária devido aos ruídos presentes no laboratório de prótese tem sido objeto de muitos estudos. Fiorini “comenta que os odontólogos e seus assistentes, entre eles o técnico em prótese dentária, estão sob risco elevado de comprometimento auditivo, pois durante um dia de trabalho passam muito tempo expostos a ruídos de alta frequência, originários principalmente das turbinas. Os ruídos nos laboratórios de prótese dentária são causados em sua grande maioria no momento do acabamento e do polimento das peças protéticas (compressores também podem ser muito barulhentos). Sistemas de ventilação, quando estão presentes nos laboratórios, também podem causar desconforto auditivo.66
● Exposição ao calor e a radiação: 
Iluminação adequada é fundamental dentro de um consultório odontológico e de um laboratório de prótese em função da segurança e natureza do trabalho realizado. Déficit de iluminação pode implicar fadiga visual, normalmente acompanhada por lacrimejamento, vermelhidão e aumento da sensibilidade ocular. Muitas vezes, há relatos de dor de cabeça e, com o tempo, diminuição da acuidade visual 20. O grau de fadiga ocular está ligado à dificuldade do trabalho que está sendo executado e o tipo de iluminação que está presente no local de trabalho.21 Esforços visuais prolongados durante a inspeção de detalhes dos trabalhos (alguns podem ser bem pequenos como em coroas) também podem causar fadiga ocular.
● Expostos ao calor e a radiação: 
A rotina do técnico em prótese dentária requer o uso dos motores de alta e baixa rotação para praticamente todos os procedimentos de acabamento e polimento em um laboratório de prótese dentária. O uso desses motores aumenta a possibilidade de os olhos do profissional serem atingidos por partículas e de próteses, poeiras e gesso. Na maioria das vezes, esse fragmento pode atingir o saco conjuntival ou a córnea, causando dor, lacrimejamento e podem ficar alocados na órbita do operador. Uma penetração mais profunda desse corpo estranho pode até perfurara córnea e, consequentemente, danificar a visão.
● Riscos e Malefícios químicos e biológicos: 
● Pneumoconiose:
A Pneumoconiose é uma doença que pode acometer os técnicos em prótese dentária, e é causado pela poeira inorgânica proveniente da sílica, asbesto, brocas carbide e também das poeiras metálicas do cobalto, molibdênio, berílio e níquel. Acrílicos também foram descritos como sendo causa de pneumoconiose.
 ● Doença de Parkison:
As exposições aos metais e aos solventes são consideradas uma possível causa para a Doença de Parkinson e também para o tremor essencial. Na confecção de próteses, os técnicos em prótese dentária estão expostos a inúmeros agentes químicos que contém toxinas que sabemos que afetam o sistema nervoso central, como por exemplo, os solventes (nesse caso o n-hexano em particular) os metais como ferro, cromo, cobalto e níquel. 
● Alergia a metacrilato:
Metacrilatos estão entre os materiais dentários que mais causam alergia de origem ocupacional. A partir de 1990, a alergia por contato ao metacrilato aumentou consideravelmente nesse campo profissional. Os sinais mais comuns de alergia ao metacrilato são: dermatite por contato, eczema nas pontas dos dedos, eczema nas mãos e mais raramente na face devido aos vapores e aos aerossóis ou mesmo pelo profissional passa a mão no rosto, e os protéticos fazem parte deste grupo.
● Aumento do risco de abortos: 
Estudos em humanos expostos aos compostos do metil acrilato são inconsistentes. Fedotova 97 encontrou aumento do risco de aborto entre trabalhadoras da indústria que estão expostas ao metil metacrilato. Malformações, hipóxia e prematuridade também foram observadas em filhos de mulheres expostas.
● Cargas fisiológicas e psíquicas:
● Dores nas costas:
Dores músculo esqueléticas, particularmente dores nas costas, tem sido um dos maiores problemas para os técnicos em prótese dentária. 55 Vários estudos reportam uma prevalência similar de desordens musculoesqueléticas entre dentistas e técnicos em prótese dentária. Em um estudo realizado na Dinamarca, por exemplo, 50% a 60% reportaram dores nas costas e pescoço/ombro, respectivamente, com uma prevalência 65 % de pelo menos um ano.
● LER/DORT: 
Não poderia deixar de citar as lesões por esforço repetitivo/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT), são lesões musculares e/ou nos tendões de fáscias e/ou nos nervos dos membros superiores, cintura escapular e pescoço, principalmente, ocasionadas pela utilização biomecanicamente incorreta dessas estruturas, acompanhada ou não por alterações objetivas, que resultam em dor, fadiga, queda de desempenho no trabalho, incapacidade temporária, e, conforme o caso, podem evoluir para uma síndrome dolorosa crônica, nesta fase agravada por todos os fatores psíquicos, no trabalho ou fora dele, capazes de reduzir o limiar de sensibilidade dolorosa do indivíduo.

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