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PROCESSO CIVIL II 1BIM

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Anastácio Nascimento
anastacio.nascimento007@gmail.com
Prof.: Henry Kaminski.
 E-mail: henryprofessor1@gmail.com
PROCESSO CIVIL II – 1° BIMESTRE
Bibliografia:
Humberto Teodoro Junior – “Curso de Direito Processual Civil” – Editora Forense 
Fred Didier Junior – “Curso de Direito Processual Civil” – Editora Jus podium
Luiz Guilherme Marinoni – “Novo curso de processo civil” – Editora Revista dos Tribunais
Competência
Noções gerais
· É necessário organizar as diversas justiças para distribuir as funções e definir os limites da jurisdição.
Competência: 
É o critério de distribuir entre os vários órgãos judiciários, as atribuições relativas ao desemprenho da jurisdição. 
Art. 44.  Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determinada pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados.
Jurisdição: 
Poder / Soberania / una e indivisível (porém pode ser distribuída) → Todos os juízes exercem jurisdição → O Estado precisa de uma pessoa natural. 
· Todos os Juízes possuem poder jurisdicional? Sim, porém nem todos possuem competência. 
· Como administrar a distribuição da atividade jurisdicional? 
· Art. 92 CF, art. 103 ao art. 109 → Competências
· Justiça Estadual: competência residual, ou seja, o que não é competência do STF, STJ, etc. é competência da justiça Estadual.
· Foro: sinônimo de locar/ comarca
· Juízo: é sinônimo de vara/ cartório. 
Limites da jurisdição nacional e das jurisdições estrangeiras:
· Art 23: situações que envolvem imóveis situados no Brasil e partilha de bens situados no Brasil competem exclusivamente à autoridade judiciária brasileira. Competência interna exclusiva.
· Art 21 e 22: causas que podem ser julgadas concorrentemente. Se for julgada no exterior deve ser homologada pelo STJ.
· Art 24: Não há litispendência entre causas que tramitam em territórios distintos.
Competência
Critérios de fixação
· Objetivo: Leva em conta algumas características da causa: a matéria(ex.: direito de família) e a pessoa.
· Funcional: Cada órgão tem a sua função. O primeiro grau tem a função de conhecer originariamente, e o segundo, via de regra, de revisar as decisões do primeiro grau.
· Territorial: Leva em conta a dimensão territorial do país para facilitar o acesso à jurisdição. Varas/comarcas.
Distribuição e Regras de distribuição de Competências pelo CPC:
· Art 46 a 53
· Art 46: Sobre bem móvel a ação é proposta, via de regra, no foro de domicílio de reu.
· Art 47: Traz regras sobre bem imóvel. É no local onde se situa o bem imóvel. Exemplo: usucapião, possessória, reivindicatória de bem imóvel. A competência é absoluta, apesar de ser territorial.
I- CF;
II- Constituição Estadual;
III- Leis (especiais, CPC, etc.) → Lei 8245/91 rege as locações de imóveis – a ação deve ser proposta onde se localiza o imóvel, independentemente do domicilio da parte;
IV- Regimento Interno dos Tribunais; 
V- CODJ – Código de Organização e Divisão Judiciaria; 
VI- Distribuição de competência negocial → Clausula que elege a comarca; CDC determina que a clausula negocial é nula, a fim de evitar que o consumidor renuncie sua pretensão por razoes financeiras, por exemplo;
Declaração da incompetência
Incompetência absoluta
· O juiz da causa tem competência para declarar a sua própria incompetência.
· Se um juiz declarar-se incompetente isso não causa o fim do processo. Ocorre o deslocamento da competência.
· Caso a parte seja citada por juiz incompetente, a parte tem que arguir a incompetência na contestação.
· A competência absoluta pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, ainda que não seja alegada pela parte. Pode ser reconhecida e arguida a cada tempo e grau de jurisdição. Não ocorre a preclusão(perda do direito de alegar).
· As decisões dadas pelo juiz incompetentes não são nulas de plano. O juiz competente pode apreciar ou não as decisões do juiz incompetente.
· Não admite prorrogação
· Art 64
Incompetência relativa
· O juiz não pode reconhecer de ofício pois ela pode ser modificada
· O réu deve alegar na contestação.
· Prorrogação da competência: o juízo passa a ser competente se o réu não alegar a incompetência na contestação.
Conflito de competências
· Surge quando dois ou mais juízes e declaram competentes, incompetentes ou sobre reunir ou não um processo.
· Nesse caso é o tribunal que decide.
· Art 66
Competência Internacional:
 Serve para limitar a jurisdição de um Estado em face dos demais (jurisdição externa) 
· Países / soberania;
· O legislador, de forma abstrata, seleciona causas que, com exclusividade ou não, vão pertencer ao sistema judicial brasileiro. →Critério da efetividade: somente deve haver jurisdição até onde o Estado, de forma soberana, consiga executar as suas sentenças. 
Competência Concorrente ou cumulativa: Art. 21 “compete...” e art. 22 “...compete ainda...” 
A sentença estrangeira não pode ofender a soberania nacional, deve ser prolatada por autoridade competente, deve ser eficaz no país em que foi proferida e por fim não pode violar a ondem jurídica brasileira.
 
Competência exclusiva: Art. 23 CPC.
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - Conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - Em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
Competência interna: 
Critérios: 
1- OBJETIVO: 
a- Em razão da Pessoa: a competência é estabelecida levando em consideração as partes envolvidas no litigio Ex.: Art. 109, I CF/88 e Art. 45 caput CPC. → Competência ABSOLUTA, nesse caso não há como mudar. 
b- Prerrogativa de Função: foro privilegiado → tendo em vista a função que está sendo desempenhada pelo réu, a competência para processar e julgar determinados casos, não será do 1° grau. Ex.: Presidente da República, Parlamentares, etc. 
c- Em razão da Matéria: a competência é fixada em razão da natureza da relação jurídica controvertida, definida pelo fato jurídico que lhe da causa. Ex.: Causa de pedir (fatos mais fundamentos jurídicos) 
→ Valor da causa: a competência é fixada tendo como base o valor atribuído a causa.
Juizado Especial Cível Art. 3°, I da Lei 9099/95 - Causas de até 40 salários mínimos, e que não tenham uma complexidade (avaliadas pela prova) podem tramitar também na justiça comum estadual. →Competência RELATIVA, ou seja, pode haver modificação através da vontade das partes.
Juizado Federal: Art. 3°, § 3° Lei 10259/01 – Causas de até 60 salários mínimos. → Competência ABSOLUTA: interesse público, ou seja, não há como mudar
Juizado Estadual da Fazenda Pública: Art. 2° § 4° Lei 12153/09 – Causas de até 60 salários mínimos. → Competência ABSOLUTA: interesse público, ou seja, não há como mudar
FONAJEF: Uniformizam a interpretação da lei 10259/01 
FONAJE: Uniformizam a interpretação das leis 9099/95 e 12153/09 
Vale lembrar que as leis citadas são leis ESPECIAIS, ou seja, o CPC é utilizado apenas de maneira suplementar. 
2- TERRITORIAL: 
A competência é fixada levando em consideração o lugar, o local, o foro. É uma competência RELATIVA. 
· Art. 46, CPC – Regra Geral: Ações que envolvem direitos reais/ pessoais sobre bens móveis → a competência é o domicilio do réu. No caso de o réu ter mais de um domicílio ou no caso de haver mais de um réu, poderá ser qualquer um dos foros.
· Foros especiais:
→ Ações reais imobiliária – Art. 47 – Na situação da coisa. 
→ Sucessão hereditária – Art. 48 – No domicílio do autor da herança 
→ Ausente – Art. 49 – Deve ser proposta em seu último domicílio
→ Ação contra incapaz – Art. 50 – No domicílio do representante
Exceções:competências ABSOLUTAS. 
→ Consumidor – Art. 101, I – Lei 8078/90 – O foro prevalece. 
→ Idoso – Art. 80 da Lei 1741/03 – O foro prevalece. 
3- FUNCIONAL: Diz respeito na distribuição da atividade jurisdicional entre diversos órgãos judiciários que podem atuar em um mesmo processo. 
I- Fases Procedimentais.
II- Grau de jurisdição. 
III- Objeto do juízo. 
PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO: 
· Distribuição/ Registro: Ocorre distribuição (sorteio de forma aleatória), quando há mais de uma vara competente. Já o Registro é feito quando há apenas uma Vara competente (vara única). 
Art. 43.  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do (1) estado de fato ou de direito 
→ Se a parte se mudar, por exemplo, a ação continua onde foi ajuizada ocorridas posteriormente, (2) salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. → a ação pode mudar de comarca, caso, por exemplo, haja duas e uma delas seja suprimida. 
OBS.: O STJ entende que se houver um menor (incapaz), a ação pode mudar de lugar, caso seja necessário. → jurisprudência. 
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA-COMPETÊNCIA: Ele garante a todo órgão jurisdicional uma competência mínima, ou seja, uma competência para o controle da sua própria competência. 
Art. 64 § 4°. Deste modo, por mais que manifesta e obvia a incompetência de tal juízo, ele terá um resquício de competência e suas decisões serão válidas. 
PRINCÍPIO DA TRANFERÊNCIA DO JUÍZO: 
Art. 64 § 3° Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 
COMPETÊNCIA ABSOLUTA: Art. 64	Comment by Anastacio Nascimento: Leva em conta o interesse público. São regras que não podem ser alteradas ou prorrogadas pelas partes. Os critérios objetivo e funcional são de competência absoluta.
- Criada para atender interesse público.
- Pode ser alegada por qualquer das partes. E o Juiz pode conhecer de oficio. 
- Pode ser alegada a qualquer tempo e grau de Jurisdição. 
- Não será alterada pela vontade das partes e nem por conexão ou continência. 
- É um defeito grave, podendo no caso de já haver sentença transitada em julgado, ser reincidida mediante ação rescisória no prazo de 2 anos. Art. 966, II. 
COMPETÊNCIA RELATIVA: Art. 64 e 65	Comment by Anastacio Nascimento: Leva em conta o interesse particular. A competência relativa pode ser modificada ou prorrogada pelas partes. O critério territorial, via de regra, é de competência relativa.
- Criada para atender ao interesse particular.
- Somente pode ser alegada pelo réu em preliminar de contestação. → Se não for feita, a ação tramita em local errado e pode ser prejudicial ao réu.
- O juiz não pode conhecer de oficio. (Súmula 33 STJ)
- Pode ser modificada pela vontade das partes (eleição de foro), por conexão ou continência** e também caso o réu não alegue em preliminar de contestação. 
Conexão	Comment by Anastacio Nascimento: ► CONEXÃO: Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. Quando duas ou mais ações tiverem o mesmo pedido ou a causa de pedir, elas poderão ser reunidas em um único juízo. O objetivo é evitar decisões conflitantes e também, economia e eficiência processual. – SEGURANÇA JURÍDICA. Ex.: Quando um proprietário entra com uma ação de despejo contra o inquilino e o inquilino entra com uma ação de consignação e pagamento contra o proprietário, ambas envolvem o mesmo motivo, então as duas devem ser reunidas.
· Existe conexão entre duas ou mais ações quando houver nexo de semelhança entre as ações.
· Semelhanças na causa de pedir ou pedido.
· Deve haver o deslocamento da competência para que as duas ações tramitem simultaneamente perante o mesmo juízo, para evitar decisão conflitante.
· Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.
· Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.
· O réu alega a conexão na contestação.
· Se uma das ações já foi julgada não tem como o juiz a retomar para julgar de novo, mas pode servir como uma prova emprestada para auxiliar e ser levada em consideração.
· A conexão não determina a reunião de processos se uma das ações já foi julgada
· Art 55 1º
· O juiz pode determinar a suspensão do processo quando não é possível reunir os processos por conta da diferença de competências.
Continência	Comment by Anastacio Nascimento: ► CONTINEÊNCIA: Também conhecido como litispendência. Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.Ação Contida: é aquela que envolve o pedido, e deve ser ajuizada primeiroAção Continente: é aquela que envolve o pedido mais amplo e, portanto, deve ser ajuizada em segundo. Se o pedido mais amplo ser ajuizado em primeiro temos uma litispendência. Art. 57.  Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.
· Ocorre quando são as mesmas partes e a mesma causa de pedir, só que o pedido de uma, mais amplo, abrange o da outra.
· A ação menor é a contida. A maior é a ação continente.
· Nem sempre essas ações são reunidas. Depende de qual ação foi proposta primeiro.
· Se a contida for proposta primeiro, tem que reunir. A continente será remetida para o juízo da contida.
· Se a continente for proposta primeiro, não haverá o deslocamento. Extingue-se a menor(contida).
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: 
Atribuída ao órgão jurisdicional que conhecerá da causa em primeiro lugar.
- Em regra as ações serão propostas em juízo singular. 
- Exceção: prerrogativa da função. Governador (STJ) Presidente (STF). 
COMPETÊNCIA DERIVADA: 
Atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida, e normalmente, é atribuída aos Tribunais 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA: Art. 66
1- Positivo: Quando dois ou mais juízes se declaram competentes para a mesma causa (Inciso I)
2- Negativo: Quando dois ou mais juízes declaram-se incompetentes (recusam) a mesma causa. (Inciso II) 
3- Reunião: Entre dois ou mais juízes surge controvérsias acerca da reunião ou separação de processos. (Inciso III) 
→ Quem decide é o Tribunal ao qual esses juízes estão vinculados. Ex.: O juiz estadual que se declara incompetente deve encaminhar um ofício ao Tribunal de Justiça 
→ Quem pode suscitar? Art. 951.  O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz. 
CONTINEÊNCIA: Também conhecido como litispendência. 
 Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.
· Ação Contida: é aquela que envolve o pedido, e deve ser ajuizada primeiro
· Ação Continente: é aquela que envolve o pedido mais amplo e, portanto, deve ser ajuizada em segundo. 
Se o pedido mais amplo ser ajuizado em primeiro temos uma litispendência. 
Art. 57.  Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.
PREVENÇÃO: É a fixação da competência, ou seja, é a exclusão dos demais juízos que também são competentes. O juízo prevento é aquele que toma contato com a causa em primeiro lugar. 
· Distribuição, registro e hora (h; m; s) → Critério de desempate. 
Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. 
13/03/20
COOPERAÇÃO JURISDICIONAL: Art. 26 e ss.
Nacional: Soberania e Território → Princípio da aderência ao território - territorialidade. Autoridade central é o Ministério da Justiça. 	Comment by Anastacio Nascimento: Art. 67 ao 69.	Comment by Anastacio Nascimento: O juiz selimita ao seu território.
Juiz de cooperação: auxiliar na prática de determinados autos.
- Precatória: mesma hierarquia que a carta de ordem.
- Carta de Ordem: há uma hierarquia – STF- STJ – TJPR...subordina à...
- Arbitral:
Internacional: existe um padrão a ser seguido para atos processuais que devem ser realizados em outros países. → Ex.: Citação, modificação, coleta de provas e informação, medidas de urgência, assistência judiciária internacional, cumprimento de uma decisão e outras medidas que a lei brasileira não proíbe. 
Mais de 100 países estão dentro do modelo padronizado de justiça. Mesmo assim deve haver um tratado, caso contrário deve haver reciprocidade. 
1) Auxílio direto (art.28 do CPC): Atos informais.	Comment by Anastacio Nascimento: Quando eu vou usar o auxílio direto? A cooperação jurisdicional internacional utilizará o auxílio direto para prática de atos de forma mais célere e desburocratizada.
Juízo de delibação: é um juízo mais superficial em que não se analisa de forma prévia a legalidade do ato.
→ Passivo: a autoridade estrangeira vai requerer a prática de um ato processual em território brasileiro. Nesse caso a AGU, perante a justiça Federal, vai propor essa ação. 	Comment by Anastacio Nascimento: Art. 33 e 34
→ Ativo: a autoridade nacional vai requerer a prática de um ato processual em um território estrangeiro. 
2) Carta rogatória: Atos formais (mais solenes – tradução, assinatura, etc...): Feita pelo STJ.	Comment by Anastacio Nascimento: Instrumento tradicional de cooperação jurisdicional internacional, utilizado para atos que exigem uma maior solenidade. É um doc. em que se utiliza para atos mais formais.
 Ministro das relações exteriores.
 Homologação de sentença estrangeira. (Feita pelo STJ)
STJ: exequatur/ cartas rogatórias.
É o reconhecimento emanado pelo STJ de que a carta rogatória não viola a dignidade da pessoa humana, a soberania nacional, a ordem pública, autorizando a execução sob a jurisdição nacional.
O procedimento é de jurisdição contenciosa. e por isso pode impugnar dentro do prazo máx. de 15 dias.
E se a parte não se defende passado os 15 dias? É preciso nomear um curador especial.
Art. 36, 40, 41 e 960
Atos concertados:
Juiz de cooperação: pode determinar pratica de determinados atos que concentrará em uma única jurisdição através de uma combinação.
Relação jurídica processual
É aquela em que há autor, autora, ré, juiz.
19/03/20
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
CAPACIDADE:	Comment by Anastacio Nascimento: Para ser parte integral num processo, é necessário que haja capacidade para ser parte, capacidade para estar em juízo e capacidade postulatória.
Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Entretanto, são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
Tipos:
1- Menoridade:
2- Enfermidade, ébrio, pródigo: 
a) Absolutamente incapaz: Possui um representante. 
b) Relativamente incapaz: Necessita ser assistido. 
Base: artigos 1 a 5 do Código Civil.
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
1) Capacidade de ser parte: 	Comment by Anastacio Nascimento: •Capacidade para ser parte: é a capacidade de demandar e para ser demandado em juízo, se relaciona com o conceito de personalidade jurídica, quem a tem, tem capacidade para ser parte. Mas, há capacidade para ser parte quem não tem personalidade jurídica, como: espólio, herança, nascituro, massa falida…
· Pessoa natural: adquiri a partir do momento que a pessoa nasce com vida, já tem direitos e deveres.
· Pessoa jurídica: adquiri a partir do momento que é registrado seus atos constitutivos na JUNTA COMERCIAL ou então se for uma SOCIEDADE SIMPLES, num cartório de pessoas jurídicas.
**Então eles passam a titularizar direitos e obrigações na esfera civil. **
2) Capacidade para estar em juízo (processual): 	Comment by Anastacio Nascimento: •Capacidade para estar em juízo: é a capacidade para praticar válida e eficaz atos processuais; relacionada com a capacidade civil; os absolutamente incapazes tem que ser representados, já os relativamente incapazes têm que ser assistidos.
É a capacidade para praticar válida e eficaz atos processuais; relacionada com a capacidade civil; os absolutamente incapazes tem que ser representados, já os relativamente incapazes têm que ser assistidos.
 Capacidade Processual das Pessoas Casadas:
CRIANÇA NÃO TEM CAPACIDADE PROCESSUAL.
SE A CRIANÇA MORRE: O ESTADO NOMEIA UM TUTOR.
Regime de Bens imóveis ou imobiliários: 
· Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. 
A ideia é que o Estado protege o patrimônio DO CASAL.
OBS: a regra também se estende para casais homoafetivos e união estável. Art. 226, III
Consentimento (OUTORGA)
· No polo Ativo (quando forem autores):
→ O Endereçamento da ação é a situação da coisa. 
→ Quando é o marido que está consentido, chamamos de “outorga MARITAL” 
→ Quando é a esposa, chamamos de “outorga OXÓRIA”
→ Nos casos de união estável reconhecida ou relacionamento homo afetivo exige-se “outorga convivência”. Ela não precisa ser feita por instrumento público, ela pode ser feita por instrumento particular.
· No polo Passivo (quando forem réus): Não é facultativo. Ocorre litisconsórcio necessário, ou seja, ambos devem estar nos Autos. 
Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo. 	Comment by Anastacio Nascimento: Neste caso pode ser proposto um PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA, previsto no art. 719 a 725. E assim que conseguir esse consentimento que quem vai autorizar é o juiz, então inicia a ação que envolva DIREITO REAL e IMOBILIÁRIO.Direito real imobiliário: é aquele que tem como causa de pedir sobre um bem imóvel.**Essa regrinha não se aplica a todos os regimes de casamento, como por exemplo a SEPARAÇÃO ABSOLUTA DE BENS não há necessidade da OUTORGA nem MARITAL, OXÓRIA, ou VIVENCIAL – PODE LITIGAR SOZINHO.
Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.
25/03/20
3) Capacidade Postulatória: 	Comment by Anastacio Nascimento: •Capacidade postulatória: é a capacidade para postular, em nome próprio ou alheio em juízo. Quem tem essa capacidade é o advogado, o defensor público e os membros do Ministério Público.
Quem possui: Advogados regularmente inscritos na OAB. 
Ps.: o MP tem uma legitimidade extraordinária, não tem capacidade postulatória. 
O advogado é quem pratica os atos técnicos dentro do processo. Caso o leigo pratique um ato técnico do processo, esse ato será considerado nulo, de acordo com o art. 4°da Lei 8906/94. Contudo, as partes podem praticar atos que não são considerados técnicos (confessar, receber citaçãoou intimação, exibir documentos, indicar bens para penhora, comparecer em audiências, etc.) 
Art. 103.  A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, 	Comment by Anastacio Nascimento: Pode ser representado também pelo MINISTERIO PUBLICO, ADVOGADO PUBLICO, DEFENSOR PUBLICO e em alguns casos até por LEIGO. A lei autoriza em alguns casos, o leigo propor o seu processo, ajuizar a sua demanda. Então isso é muito comum em HC, AÇÃO DE ALIMENTOS, JUIZADO ESTADUAL CÍVEL (ATÉ 20 SALÁRIOS MINIMOS). SE FOR JUIZADO FEDERAL, ESTADUAL, DA FAZENDA PÚBLICA (ATÉ 60 SALÁRIOS MINIMOS). E TAMBEM NAS MEDIDAS PROTETIVAS POR LEI MARIA DA PENHA.
Parágrafo único.  É lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação legal.
Um advogado pode advogar em causa própria, porém deve manifestar em sua inicial. Art. 106. 
Procuração: Art. 653, CC. (POSTULAR UM JUIZO – PODE SER POR INSTRUMENTO PUBLICO OU PARTICULAR, ou seja, pode ser em cartório ou no escritório). TEM QUE SER ADVOGADO. EM CAUSA PROPRIA NÃO PRECISA DE PROCURAÇÃO.	Comment by Anastacio Nascimento: Não precisa de procuração. CUIDADO quando for adolescente PORQUE EXIGE assinatura dele também.ASSINATURA A ROGO (analfabeto): duas testemunhas assinam a procuração. Porque será preciso da afirmação delas pra dizerem que o cliente não foi coagido.
EXCEÇÃO: CASOS DE URGÊNCIA – CASOS PARA EVITAR PRECLUSÃO OU PERECIMENTO DO DIREITO (prescrição ou decadência). art. 104
· “Ad negocia”: Extrajudicial – ela não autoriza a atuação da via judicial.
· “Ad judicia”: Judicial. 
· “Ad judicia extra”: Extra e judicial. 
Art. 287.  A petição inicial deve vir acompanhada de procuração, que conterá os endereços do advogado, eletrônico e não eletrônico. 
Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.	Comment by Anastacio Nascimento: A partir do EXCETO desse artigo, todos aqueles poderes que dizem ali...receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir e desistir SÃO PODERES ESPECIAIS, sendo assim ELES DEVEM ESTAR NA NOSSA PROCURAÇÃO, NO NOSSO MANDATO. NÃO SE ADMITE ESSE PODER ESTAR IMPLÍCITO. PODER ESPECIAL TEM QUE ESTAR DE FORMA EXPLICITA, EXPRESSA NA MINHA PROCURAÇÃO. PORÉM O PODER DA CLAUSULA GERAL NÃO PRECISA ESTAR DE FORMA EXPRESSA.
→ Se o advogado for praticar qualquer outro poder fora dos atos técnicos, ele deve indica-los na procuração. 
🡪Em casos de urgência, perecimento do direito e preclusão, é possível litigar sem procuração com prazo de 15 dias prorrogável por igual tempo. Após o decurso de prazo, se a juntada da procuração tiver sido procedida, os atos serão ratificados. Já no caso de decurso de prazo sem juntada, os atos serão considerados ineficaz, ou seja, não produzirão consequências jurídicas. 
Curador Especial e Curador Normal: art. 72
Não se confunde o curador especial com o curador normal (interdição curatela), pois este (normal) vai ser seu representante legal em todos os atos da vida civil, e nos processos/ ações que venham a ser ajuizadas pelo curatelado(a). Já por trás do curador especial está o direito de defesa e contraditório. 
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I - Incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;	Comment by Anastacio Nascimento: Se ele não tem um representante legal, o juiz nomeia alguém para representar. Mas quando há conflito entre os representantes.Por ex: caso entre irmão em que a mão precisa representar as partes. Ela representará ambos? Não, ela representará uma das partes e o juiz nomeará outra, para uma situação em que há conflito entre irmãos menor de idade.Quem o juiz nomeará como curador especial? Será o DEFENSOR PÚBLICO (FEDERAL OU ESTADUAL), vai depender do âmbito do processo. Mas se eu moro no interior e não tem defensor público? Será nomeado um advogado dativo. PODE SER UM NPJ COMO TEM EM NOSSA FACULL.
Ex.: Ação de investigação de paternidade quando o suposto pai está morto, e um dos filhos ajuíza ação contra seu irmão, ambos incapazes. Nesse caso, a mãe terá que representar apenas um deles, pois há um conflito de interesses. Então, o outro filho terá que ter um curador especial nomeado. 
II - Réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.	Comment by Anastacio Nascimento: A ÚNICA POSSIBILIDADE DE REPAÇÃO CIVIL EM CASO DE PRISÃO É DÍVIDA DE ALIMENTO.	Comment by Anastacio Nascimento: AUSÊNCIA DE CONTESTAÇÃO. Porém não é obrigatório apresentar a contestação, isso é considerado REVELIA. Quem fará a defesa desse réu preso será o CURADOR ESPECIAL. PARA DETALHES OLHAR O ART. 231 DO CPC.	Comment by Anastacio Nascimento: MAS VEJAM, nós não temos a garantia de que o réu foi citado. Pelo fato do réu poder se esconder, em caso especifico a citação pode ser feita por citação, ou através de um OFICIAL DE JUSTIÇA. São citações fictas porque não temos a certeza de que o réu foi citado. E o réu precisa de um curador especial e quem fará sua defesa será o advogado dativo.
Ex.: Curador especial nomeado para defender o réu PRESO revel (Def. Dativo ou Público) e contestação negativa geral ao réu revel. 
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
🡪 Art. 75 CPC: Entes despersonalizados que possuem capacidade processual através de seus representantes. 
Partes
· Estado (juiz): O juiz é participativo e deve cooperar durante o processo. Deve ouvir e valorar o que as partes dizem.
· Autor: é aquele que vai invocar a tutela jurídica do estado. Ele assume a tutela jurídica. Apresenta o pedido, atua no polo ativo.
· Réu: é aquele que vai se posicionar o polo passivo da relação jurídica processual. Ele terá que se defender através de documentação e outros meios. Ele não pode ficar na INERCIA. A posição do réu é de sujeição.
Legitimidade: art. 17 e 18 do CPC
· Ordinária: e quando o titular da ação é também o titular do direito que foi violado. Ex: meu nome está inscrito no SPC, porém eu já paguei e por isso quero uma indenização. 
· Extraordinária: o titular da ação não é o titular do direito que foi violado.
Capacidade; art. 75:
· Massa falida: é quando aquela pessoa jurídica acaba falindo e ela vai deixar patrimônios e também dividas. Então a massa falida pode propor uma ação para obter credito. Mas quem representa a massa falida? O representador comercial.
· Herança jacente ou vacante art. 1844 do CC:
· Espólio: é quando a pessoa natural acaba falecendo e deixa patrimônios e dividas e por isso o espolio pode propor uma ação. 
· Sociedade ou associação sem personalidade jurídica: trata-se da regularização do estabelecimento.
· Condomínio: o administrador representa o condomínio em juízo, porem assim como os outros, ele também terá um advogado. 
Ler: art. 18
► Deveres das Partes e de seus Procuradores: Art. 77 
O art. 77 também deve ser lido com o art. 5°. Se estende a todos que fazem parte do processo.
· Boa-fé objetiva: será utilizada para nortear toda a ação dos sujeitos processuais (inclusive o juiz), ou seja, estabelece-se um padrão ético de conduta para todos os envolvidos no litígio. 	Comment by Anastacio Nascimento: Não analisa a intenção. Já se configura pela violação do próprio texto legal.
· partes tem ônus, poderes, faculdades e deveres processuais. Os deveres processuais são de natureza pública e estão ligados aos interesses de todos os sujeitos processuais, e o seu descumprimento, pode gerar sanções, inclusive de natureza penal
	DEVERES PROCESSUAIS SÃO DE NATUREZA PUBLICA:
PODENDO GERAR DOIS TIPOS DE SANÇÃO:
MULTA OU RESPONDER NA ESFERA CRIMINAL.27/03/20
ATO ATENTAÓRIO A DIGNIDADE DA JUSTIÇA	Comment by Anastacio Nascimento: Há uma violação do respeito a decisão do judiciário. Há uma sanção pecuniária (multa).
ART. 77 DO CPC:
I- expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II- não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;
III- não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;
IV- cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
V- declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;	Comment by Anastacio Nascimento: ATENTAR-SE AO ART. 274, PAR. ÚNICO DO CPC.
VI- não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
	Se houver descumprimento desses princípios, haverá um ato atentatório a dignidade da justiça. 🡪 Não há caráter indenizatório. 🡪 Sanção ou Multa (sanção estabelecida pelo Juiz em razão do descumprimento de um dever processual) de até 20% do valor da causa que será revertido ao Estado ou a União.
LER ART. 774 DO CPC.
· Litigância de má fé: Art. 79, 80 e 81. Possui caráter indenizatório. 	Comment by Anastacio Nascimento: Tem caráter indenizatória para a parte contrária.
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - Deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - Alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - Opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - Provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
🡪O juiz pode de oficio declarar ou a parte pode solicitar. 
🡪Valor de 1% a 10% do valor da causa. Caso o valor da causa seja inestimável ou irrisório o juiz pode fixar até 10 salários mínimos. 
► Sobre o Uso de EXPRESSÕES OFENSIVAS: Art. 78 VEDA O USO DE EXPRESSÕES INJURIOSAS.
· Escrita: Pedir para riscar as expressões injuriosas na petição, por exemplo. 	Comment by Anastacio Nascimento: Exemplo: escrever palavras de baixo calão...tipo...safado, cachaceiro....Mas se acontecer isso comigo? Primeiro o juiz já pode mandar riscá-la ou você peticiona e peça ao juiz que retire. Mas se for na audiência, oral...vc pede ao juiz que registre na ATA e depois vc pedirá uma certidão no cartório e com essa prova documental vc poderá em um outro processo, em uma outra ação, pedir indenização por danos morais.
· Oral: Pedir para que conste em ata e solicitar ao juiz um a certidão de todas as expressões que foram utilizadas. 
 -- Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.
§ 1° Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
§ 2° De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada. – 
JUSTIÇA GRATUITA: Seção IV. 
· As partes devem assinar um termo de hipossuficiência econômica. 	Comment by Anastacio Nascimento: Não precisa fazer de instrumento público. Pode ser privado.
· Os beneficiários da justiça gratuita, quando sucumbirem deverão pagar após 5 anos do trânsito em julgado, apenas com requisição*. 
· Em litisconsórcio, as partes são tratas de formas AUTÔNOMAS. Desse modo, a justiça gratuita é deferida apenas para quem a solicitou. 
· Art. 98, parágrafos 5° e 6° = MODULAÇÃO DE BENEFÍCIOS;
· ART. 98 PARÁGRAFO 2°	Comment by Anastacio Nascimento: Se durante um intervalo de 5 anos o aderido à justiça gratuita, terá que arcar com as despesas.
· Pessoalidade do benefício, art. 99 parágrafo 6°.	Comment by Anastacio Nascimento: Não se transfere para sucessores. leva-se em consideração a situação pessoal do autor.
· Ação de alimentos: o juiz tem que conceder o benefício da justiça gratuita para o menor.
· Art. 99 parágrafo 4°: mesmo em circunstâncias em que o advogado da parte atua de modo em êxito, terá direito a JG.
· Art. 99 parágrafo 7° = o juiz pode implicar em até 10x o valor da multa.
► Despesas do Processo: art. 82 e 98 do CPC: A QUEM CABE? As partes que devem arcar com essas despesas.	Comment by Anastacio Nascimento: É um serviço público remunerado. Porém caso não tenha como pagar há a possibilidade de fazer uso da justiça gratuita.	Comment by Anastacio Nascimento: Quem em regra vai adiantar as despesas do processo? AUTOR e RÉU.DIFERENTEQuem arca com as despesas do processo? QUEM FOI SUCUMBIDO – QUEM PERDEU
· Valor da causa:
· Assistência judiciária: Art. 98, CPC. 
· Quem arca com as despesas é quem sucumbiu. 
· Procedência parcial: A parte que sucumbiu “mais” fica com toda a despesa, porem se houver sucumbência reciproca, as partes devem dividir. 
· Se o Ministério Publico estiver atuando como fiscal da ordem pública? É o autor do processo	Comment by Anastacio Nascimento: MP - Fiscal da ordem jurídica - art. 178, CPC
· Se o Ministério público atuar como parte? Aplica-se o art. 91 do CPC	Comment by Anastacio Nascimento: MP - Parte - art.177, CPC - art. 91, CPC
Se eu proponho a ação e acabo perdendo? Eu pago somente as custas finais. O juiz manda o processo para o contador oficial e diz se ficou alguma coisa a pagar.
Quando for réu e perde a ação terá que pagar tudo aquilo que tinha adiantado
Sucumb. Recíproca: art. 86, cpc
Autor(a): dano moral e material / 
Dano material-venceu 
Dano moral-vencido sendo assim o réu venceu
Fica 50% para cada uma das partes.
Art. 86: e se a parte sucumbiu de forma mínima? As despesas na integra será arcada por quem perder.
Provas: 
- Quem requereu vai pagar.	Comment by Anastacio Nascimento: Regra geral. Porém se ambos requere terá um rateio.
- Se o juiz requere uma perícia de oficio? Em razão de um poder instrutório do juiz terá que ser rateado.
- Se for jurisdição voluntária? Uma das partes antecipa as despesas e no final elas iram ratear.
HONORÁRIOS: Seção III	Comment by Anastacio Nascimento: Tem caráter alimentar.
· Contratual: Adv. + Cliente – prevalece a autonomia privada das partes
· Sucumbencial: de 10 a 20%. Quem vai fixa é o juiz	Comment by Anastacio Nascimento: Art. 85 parágrafo 2°.
Tem 3 vetores:
· Valor da condenação;
· Proveito econômico obtido;
· Valor atualizado da causa;
Obs.: quem advoga em causa própria e vencer, recebe os honorários? – Sim, parágrafo 17 art. 85.
28/03/20 (sábado)
O Adv. Público, AGU, pode receber honorários de sucumbência, aquele de 10 a 20 %?	Comment by Anastacio Nascimento: Teto Salarial /Remuneratório: art. 37, XI, CF
Lei - regulam. honor. sucumb - Defens. Pública - Lei Compl. n. 132-09 - art. 4, inc. XXI. 
Sim, porém o dinheiro vai para um Aparelhamento / capacitação profissional membros.
Honorários em Sede Recursal ou Sucumbência recursal – art. 85 §11°
· Interpos. Recurso - 1. trabalho adicional / 2. desestimular interp. Recurso.
· recurso infundado ou protelatório.
· Princípio da Sucumbência: decorre do princípio da causalidade – significa que a parte que foi vencida irá pagar.
Francisco Carnelutti ensinava que era possível se identificar a responsabilidade de determinada pessoa ao se analisar a relação causal entre o dano e a atividade por ela praticada.
Isso acontece sempre que de algum modo o próprio vencedor haja dado causa ao processo, sem necessitar dele para obter o bem a que tinha direito.” (DINAMARCO, Cândido Rangel).
· Princípio da causalidade:Os honorários serão devidos pela parte que deu causa à instauração da demanda. 
· Titularidade dos honorários: é do advogado.
Art. 85, parágrafo 14: natureza alimentar
OBS: Harmonização entre o princípio da causalidade e da sucumbência.
Na maioria das regras vale aplicar o princípio da sucumbência 
Ler. Art. 85, §10°
Representação/ regularização da capacidade: 
Se o autor é que tinha que regularizar o processo e não o corrigiu, o processo é extinto; se o réu tinha que regularizar e não o fez, ele se torna revel. 
Substituição processual: 
Ocorre quando a lei permite que determinada pessoa entre com nome próprio para defender direito alheio. Essa parte que não defende direito próprio é o substituto, a pessoa é o substituto. Substituição significa alguém estar como parte no lugar de outra pessoa. {Ex: ação civil pública}. Isso é uma faculdade excepcional. Essa parte tem todos os deveres de uma parte comum, mas não pode abrir mão do direito material, não pode transacionar, na maioria dos casos. 
Sucessão processual: 	Comment by Anastacio Nascimento: SUCESSÃO PROCESSUAL: Quando alguém passa a ocupar sucessivamente no tempo o lugar de outrem. 🡪 Art. 108 ao art. 112. Ocorre quando um sujeito sucede outro no processo, assumindo a sua posição processual. (há alteração nos polos) Pode ser causa mortis ou Inter vivos. Causa mortis: se uma das partes falecer, o juiz deverá analisar se o direito motivo do litígio é transmissível. Se não for, o juiz declarará a perda superveniente do interesse de agir. Já se for transmissível, deverá ocorrer uma regularização processual. Art. 110 e art. 313, §§ 1° e 2°.
Quando uma pessoa passa a ocupar o lugar de outra no processo, passar a ocupar sucessivamente no tempo o lugar de uma pessoa. {Ex: em caso de morte, às vezes, pois em alguns direitos, não tem nexo ocorrer a sucessão; ocorre quando o réu se diz não parte e nomeia outra pessoa, no CPC, está escrito substituição, mas na verdade é sucessão} {Art. 109 e 110} {nomeação à autoria}.
Representação, substituição, sucessão: o representante não é parte; o substituto é parte; sucessor é parte. Na representação se integra a capacidade de estar em juízo do incapaz, na substituição ocorre pleiteio de direito alheio em nome próprio, na sucessão, ocorre troca de partes no processo, sucessão de pessoas.
· Não se confunde com a substituição.
· É uma modificação subjetiva da lide. A pessoa passa a ocupar o lugar de outro (em um tempo diferente).
· Exemplos: art 108, 109; art 110: quando a parte morre (quando a ação for transmissível); art 339
· Art 339 §1º: é sucessão, não substituição.
· O advogado também pode ser sucedido no processo.
· Art 105: os poderes especiais devem estar expressos na procuração.
· 104: Excepcionalmente o advogado pode atuar em juízo sem procuração, devendo juntar essa procuração dentro de um prazo de 15 dias. Pode ser feito para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.
· Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
· § 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia.
· Art. 111. A parte que revogar o mandato outorgado a seu advogado constituirá, no mesmo ato, outro que assuma o patrocínio da causa.
· O cliente pode revogar os poderes do advogado, comunicando quem o irá suceder. Caso o cliente não especifique, o advogado deve substabelecer os seus poderes para outro.
· O substabelecimento pode ser com ou sem reservas. Sem reservas, passa todos os poderes pra o outro. Com reservas, ambos passam a ser advogados.
· Se o juiz verifica uma irregularidade, ele manda sanar. Se está em primeiro grau e o autor não regularizou, extingue; se o réu não regularizou, ocorre a revelia do réu. Se está em segundo grau e o recorrente não regularizou, o tribunal não reconhece o recurso; se o recorrido não regularizou, o juiz desentranha as razões.
01/04/20
Sucessão do Ministério Público:
A lei Lei 4717/65 Ação Popular onde o legitimado para propor esta ação é o cidadão. O MP não está legitimado para propor Ação Popular de acordo com o art. 17 do CPC.
Lei 7347/85 Ação Civil Pública, nas situações em que o MP não for titular da ação civil publica, ele atuará como fiscal da lei: art. 3° §3° da Ação Civil Publica.
 Substituição do advogado:
Pode ser uma iniciativa da parte ou do advogado. O advogado tem que ter um mandato conferindo poderes para ele defender a parte {ad judicia e ad judicia et extra}, se a parte quiser trocar de advogado, ela revoga os poderes dele; se o advogado não quiser mais defender a parte, ele renúncia. 
A. Parte: revoga, daí ela tem que instituir em um prazo um novo advogado. Se ela não o fizer, o juiz vai chama-la para instituir, se ela se recusar sendo autora, o processo se extingue; mas se ela recusar sendo ré, revelia. 
B. Advogado: renuncia, tem que provar que a parte está ciente, se a parte não contratar outro advogado, no prazo, é o advogado que renuncia que vai ser responsável pelo processo ainda. 1. Substabelecimento: 
É entre advogados. Assina o substabelecimento sem recursos {passa todos os poderes para o outro; deixa de ser o advogado} ou com recursos {mantém os poderes antigos e divide os poderes com o novo; ambos são advogados ao mesmo tempo}. O substabelecimento tem que ser assinado pela parte.
03/04/20
Litisconsórcio art. 113 até 118 do CPC: 
A sentença, com certeza, atingirá a relação jurídica do terceiro. A entrada do assistente na lide alheia pode ocorrer desde a citação do réu, até o momento anterior ao trânsito em julgado, como disciplinam os artigos 50 e 54 do Código de Processo Civil. Quando o terceiro assume a posição de assistência na defesa direta de direito próprio contra uma das partes. O terceiro ingressa com a finalidade de auxiliar uma das partes a vencer aquela demanda, pois tem interesse jurídico.
· Princípios da economia social e da segurança jurídica.
· É possível que haja mais de um autor e/ou mais de um réu.
· A existência de mais de uma pessoa no polo ativo e/ou no polo passivo.
· A conexão de causas é um fator que autoriza a formação de um litisconsórcio.
· Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
· I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
· II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;
· III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
§ 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.
Para proteger o princípio da economia social.
§ 2o O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da decisão que o solucionar.
Quanto ao tempo de formação:
· Inicial: é aquele que é verificado já na petição inicial.
· Ulterior(incidental): é aquele que se manifesta depois da fase da petição social, quando alguém vêm integrar o processo como parte.
Quanto à obrigatoriedade:
· Necessário: quando é obrigatória, por lei, a formação do litisconsórcio.
· Facultativo: quando a formação do litisconsórcio é opcional, e portanto existe pela vontade das partes.
Quanto ao alcance dos efeitos:
· Simples: quando a natureza da lide admite que a decisão proferida seja diferente entre os diferentes litisconsortes. Cada um por si.
· Unitário: quando a natureza da lide requer uma decisão uniforme entre os litisconsortes (partes). 
Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será:
I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo;
necessário+unitário
II - ineficaz, nos outros casos, apenaspara os que não foram citados.
necessário+simples
Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo.
Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.	Comment by Anastacio Nascimento: Analisar sempre este artigo em consonância com os art. 345, 525 §9°, 919 §4°
Art. 118. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos.
Para a aula que vem: olhar o art. 17
• O assistente tem uma relação jurídica com o adversário de seu assistido, pois o assistido também tem relação jurídica com o autor. 
• Aquele que é titular de direito material discutido em juízo pode ingressar ulteriormente no processo e aderir à posição de uma das partes para “assisti-la”. 
 • Ele será atingido pela coisa julgada. Quando ele ingressa, assume a posição de litisconsorte, vai ser parte no processo junto com o assistido. 
 • O assistente litisconsorcial é parte interveniente no processo, sendo restringido a ele só o princípio da demanda, já que o processo já foi instaurado, todos os poderes processuais que se conferem à parte, também são conferidos ao assistente litisconsorcial. 
 • A assistência litisconsorcial exige a comprovação do interesse jurídico direto do pretenso assistente, ou seja, a demonstração da titularidade da relação discutida no processo. 
• Não incorre em substituição quando a parte principal se torna revel, pois como o assistente litisconsorcial é parte, não tem como defender interesse de outros, é seu próprio interesse. 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS	Comment by Anastacio Nascimento: É todo aquele que não é parte.	Comment by Anastacio Nascimento: Voluntária: quando o terceiro integra voluntariamente o processo.Intervenção provocada: quando a parte solicita que um terceiro passe a integrar o processo.Assistência: É uma intervenção voluntária. O terceiro manifesta o seu interesse em participar do processo. Tem cabimento sempre que o estranho que ingressa no processo pretende auxiliar uma das partes, para que essa obtenha decisão favorável. O interesse do terceiro pode ser direto ou reflexo. O assistente pode pretender auxiliar em qualquer parte do processo, mas recebe o processo no estado que se encontra, ou seja, não pode praticar atos pretéritos (Art 119).Assistente simples: a relação jurídica do assistente está com a pessoa que ele vai assistir, ele não tem relação com o adversário.Assistente litisconsorcial: existe interesse jurídico direto entre o assistente e o adversário.Amicus Curiae: "Amigo da corte". Leva elementos com o objetivo de proporcionar uma decisão mais justa. Tem força e representação institucional, além do interesse no debate das questões. A matéria deve ser relevante e o tema específico. Pode ser voluntária ou provocada.Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.
· Conceito: O terceiro por exclusão é aquele sujeito estranho à relação estabelecida entre o autor e o réu. → Ou seja, Partes: juiz + autor + réu. Porém, em alguns casos podemos ter a intervenção de terceiros (uma parte que não está no processo). 
OBS: não pode confundir a autoridade da coisa julgada com os efeitos da sentença.
· Qualifica e amplia o contraditório e traz economia processual (praticidade). 
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.	Comment by Anastacio Nascimento: É a imutabilidade que se reveste uma questão e impede que ela seja rediscutida.Tem o limite:Objetivo:Subjetivo: quer dizer que a autoridade da coisa julgada somente atinge as partes envolvidas naquele processo
· A justificativa é que a autoridade da sentença consistente na sua coisa julgada (imutabilidade dos efeitos da sentença), em regra fica restrita as partes do processo nos termos do art. 506. Porém, excepcionalmente esses efeitos podem atingir a esfera jurídica do terceiro de forma direta ou então de forma indireta. 
Interesse jurídico é exatamente a real ou potencial interferência da discussão do processo numa relação jurídica do terceiro com uma das partes.
Ler art. 17 do CPC
Ler art. 996 do CPC
► MODALIDADES: 
1- Assistência; E, NÃO PARTE
2- Denunciação da Lide; P, PARTE
3- Chamamento ao Processo; P, PARTE
4- Incidente de desconsideração da Personalidade Jurídica; P, PARTE 
5- “Amicus curiae”. E, P, NÃO PARTE. 	Comment by Anastacio Nascimento: Amicus Curiae: {amigo da corte} não é necessário existir grande repercussão. Voluntariamente, por ofício ou por vontade das partes entra pessoa natural ou jurídica, órgão, instituições etc. ao processo para ajudar, dar seu ponto de vista no debate, na questão. Não implica em alteração de competência e não autoriza a interposição de recursos, o amicus curiae não poderá recorrer, só se for num caso de demandas iguais. É um terceiro que pode participar do processo afim de oferecer razões para a justa solução ou para a formação de um precedente. O que move é o interesse institucional.
Também existe a:
- Oposição
- Embargos de Terceiro
- Reconvenção
- Ilegitimidade da Parte, etc. 
► LEGITIMIDADE: Legitimidade interveniente. 🡪 Quando esse terceiro ingressa no processo, o juiz deve verificar a sua legitimidade para deferir ou indeferir seu ingresso. 
► CLASSIFICAÇÃO:
· Intervenção espontânea: O próprio terceiro que vai requerer o seu ingresso, ou seja, depende da sua vontade. 🡪 Assistência e Amicus Curiae
Ex: assistência simples ou litisconsorcial.
· Intervenção provocada: O juiz de oficio vai determinar o ingresso de terceiro, ou a requerimento de uma das partes. 🡪 Denunciação da Lide, Chamamento ao processo, Incidente de desconsideração da Personalidade Jurídica, Amicus curiae. 
· Não é Parte: Não será considerado parte porque não vai titularizar direitos, faculdades e obrigações inerentes à parte. Insto é, torna-se um sujeito secundário do processo. 🡪 Art. 94 – pode arcar com as custas. 🡪 Denunciação da Lide, Chamamento ao processo, Incidente de desconsideração da Personalidade Jurídica, Amicus curiae. 
08/04/20
ASSISTÊNCIA:
Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.
Terceiro Juridicamente Interessado: quando a probabilidade atual e iminente de que a decisão possa produzir efeito na esfera jurídica do terceiro. 
PODE SER:
· Indireto: SIMPLES ou ADESIVA: Duas relações jurídicas de direito material. 	Comment by Anastacio Nascimento: A partir do art. 121 até o a 123.
· Direto: LITISCONSORCIAL ou QUALIFICADA: Uma relação jurídica de direito material. 
SIMPLES OU ADESIVA:	Comment by Anastacio Nascimento: A relação jurídica do assistente está com a pessoa que ele vai assistir, ele não tem relação com o adversário.
· O terceiro pode ingressar a qualquer momento, porém, o que ficou para trás gera preclusão, ou seja, ele não pode repugnar. (Art. 119, p. único) Além disso, a assistência cabe em ambos os polos, e as partes podem impugnar, no prazo de 15 dias, seu ingresso à parte contrária. Contudo, se a parte não se manifesta e houver uma violação de um direito público, o juiz pode indeferir. (Art. 120)
Art. 119, parágrafo único. A assistência será admitidaem qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre.
Art. 120. Não havendo impugnação no prazo de 15 (quinze) dias, o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso de rejeição liminar.
Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo.
Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal (assistido), exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.
Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.
· Quando a parte for omissa, o assistente o substituirá. Contudo, não pode executar atos contrários a vontade do assistido. 
Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão*, salvo se alegar e provar que:	Comment by Anastacio Nascimento: São os fundamentos fáticos e jurídicos nos quais se embasam o julgamento.
I - Pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
II - Desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.
· Justiça da Decisão: Motivos de fato e de direito utilizados na sentença. 
LITISCONSORCIAL OU QUALIFICADA:	Comment by Anastacio Nascimento: Existe interesse jurídico direto entre o assistente e o adversário.
LIAME + FORTE, Ação Popular (cidadão pode propor, basta ter capacidade eleitoral) podedo haver o ingresso de mais de um cidadão nessa ação, terá mais de uma parte – art. 125 a 129 do CPC. Na assistência litisconsorcial, o direito material discutido no processo envolve o terceiro. Nesse caso, o terceiro é titular da relação jurídica em discussão, intervindo no processo com todos os direitos de uma parte.
Assistência Litisconsorcial é formada por um litisconsorte unitário, facultativo e ulterior. Assim como na Assistência Simples, o assistente poderá ingressar em qualquer fase do processo, recebendo este, no estado em que se encontrar. Trata se também de um litisconsórcio unitário, onde todos atos benéficos praticados por um se estendem a todos, mas os atos maléficos praticados por um serão ineficazes em relação a todos.
A sentença, com certeza, atingirá a relação jurídica do terceiro. A entrada do assistente na lide alheia pode ocorrer desde a citação do réu, até o momento anterior ao trânsito em julgado, como disciplinam os artigos 50 e 54 do Código de Processo Civil. Quando o terceiro assume a posição de assistência na defesa direta de direito próprio contra uma das partes. O terceiro ingressa com a finalidade de auxiliar uma das partes a vencer aquela demanda, pois tem interesse jurídico.
DENUNCIAÇÃO DA LIDE: Art. 125. 	Comment by Anastacio Nascimento: É uma intervenção de terceiros provocada. Chama alguém ao qual há direito de regresso. O denunciado não tem relação jurídica com o adversário do denunciante.
A denunciação da lide e o chamamento ao processo formam litisconsórcio superveniente. 
· Gera direito de regresso/reembolso 
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
I - Ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção* lhe resultam;
II - Àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. 🡪 Seguradora. *
§ 1° O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.
§ 2° Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma.
· Evicção: perda da propriedade da coisa pelo adquirente em razão do direito de um terceiro. Com o novo CPC, não é necessário a denunciação para que exista o direito de evicção. 	Comment by Anastacio Nascimento: Se houver perda total ou parcial de um bem onde há posse, por decisão judicial ou administrativa tendo em vista a existência de um direito anterior ao da parte. Ocorre em virtude de uma falha jurídica preexistente ao negócio, ocasionando um vicio de direito a exemplo do que ocorre com a compra de um carro roubado.
Ex. hipotético: quando um sujeito compra um imóvel e se inicia uma lide com um suposto dono do terreno (terceiro). – Caso o comprador perca, ele deve denunciar a lide contra o vendedor. 
· Lei 9099/95 e Art. 88 CDC – vedam. 
Art. 126. A citação do denunciado será requerida na petição inicial, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o denunciante for réu, devendo ser realizada na forma e nos prazos previstos no art. 131 (30 dias, em regra. E 2 meses em casos específicos).
Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.
Art. 128 – Casos em que o réu oferece a denúncia. 
Art. 129. Se o denunciante for vencido na ação principal, o juiz passará ao julgamento da denunciação da lide.
Parágrafo único. Se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado.
CHAMAMENTO AO PROCESSO:	Comment by Anastacio Nascimento: Chama um terceiro a respeito de quem há um direito de regresso, mas esse terceiro poderia ter sido parte. É uma forma de economia processual. Forma litisconsórcio passivo por vontade do réu. O chamado tem relação jurídica com o adversário do chamante. Palavra chave: responsabilidade solidária.
Trata-se de um instrumento de formação de litisconsórcio passivo. Porque é um benéfico que só se estende ao réu.
· Amplia-se o polo passivo. 
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:
I - Do afiançado, na ação em que o fiador for réu;
II - Dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;
III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. 🡪 Renuncia ao benéfico de ordem. * 
Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento.
Parágrafo único. Se o chamado residir em outra comarca, seção ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de 2 (dois) meses.
Art. 132. A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA: Art. 133 ao 137
· Primeira teoria(maior): Para o sócio responder pelos fatos e os seus bens serem atingidos, deve ter havido abuso por parte da pessoa jurídica por desvio de finalidade. É a teoria adotada pelo nosso CC.
· Segunda teoria(menor): Permite que haja a desconsideração da PJ por menos elementos. Basta que não haja bens da PJ para responder pela dívida. É a teoria adotada pelo CDC, pelo direto ambiental e do trabalho.
· O sócio (terceiro estranho ao processo) integra à lide.
· Primeiro o sócio será citado, para aí se defender, e então o juiz vai decidir de desconsidera ou não. Tem que ter o incidente de desconsideraçãoda PJ.
· Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
· Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.
· Aplica-se à desconsideração inversa de PJ, que é quando a PJ responde pela dívida da PF, por causa de abuso.
· Art 134 § 2° Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.
· Princípio da separação: do patrimônio e dos deveres entre a pessoa natural e a pessoa jurídica. 
· Incidente/ ação incidental – O juiz pode determinar de ofício. 
· Direito material – HIPÓTESES para solicitar os incidentes:
· Art. 50, CC
· Art. 28, CDC, § 5° 
· Art. 116, CTN 
· Art. 2°, CLT
· Direito eleitoral. 
Ex.: uma ação de divórcio, onde o patrimônio do marido foi passado para a sua sociedade. Nesse caso, a ação principal será suspensa e um terceiro (sociedade) surge em uma nova ação (esposa vs sociedade). 
· O pedido de desconsideração pode ser feito já na inicial, porém não haverá o incidente. E, nesse caso, a contestação será mais trabalhosa/ ampla.
Desconsideração em sentido estrito: neste casso, o patrimônio pessoal do sócio será alcançado para responder pelos atos da sociedade. 
Desconsideração inversa: O patrimônio da sociedade será alcançado para responder pelas obrigações dos sócios. 
· Pode acontecer em qualquer grau de jurisdição. 
Obs.: 
· Decisão proferida por juiz:
A- Interlocutória. 🡪 Agravo de instrumento
B- Sentença 🡪 Apelação.
· Decisão proferida por Relator: Agravo interno. 
Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.
AMICUS CURIAE: não se aplica art. 109 da CF. 	Comment by Anastacio Nascimento: Leva elementos com o objetivo de proporcionar uma decisão mais justa. Tem força e representação institucional, além do interesse no debate das questões. A matéria deve ser relevante e o tema específico. Pode ser voluntária ou provocada.
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.
· Causas complexas ou de grande relevância (repercussão social)
· Prestar informação, oferecer dados técnicos para auxiliar o juiz ou relator na solução da causa. 
· Representatividade adequada: deve haver um conhecimento técnico relevante e legitimidade para adotar posições e falar em nome de determinado setor, classe, categoria, etc.
§ 1o A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o.
· O “amicus curiae” NÃO é parte. 
§ 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae.
§ 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.
17/04/20
ATOS PROCESSUAIS:	Comment by Anastacio Nascimento: São um conjunto sequencial do processo judicial.	Comment by Anastacio Nascimento: É uma espécie processual do gênero e ato jurídico.
· Fato Jurídico em sentido estrito: evento alheio à vontade humana, mas que produz efeitos processuais. 
Ex.: Maioridade, morte, suspensão de prazo, parentesco, pandemia, etc.
· Ato jurídico: Manifestação da vontade humana, pré-ordenada ordenada à produção de efeito previsto no ordenamento jurídico. 	Comment by Anastacio Nascimento: o ato jurídico é uma espécie do gênero fato jurídico. Este seria definido como "qualquer acontecimento a que o Direito imputa e enquanto imputa efeitos jurídicos.
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS: ART. 188, CPC. 
Se aplica quando a lei não exigir a solenidade e quando exigir (porém deve preencher os requisitos essenciais. 
Ex.: art. 319 – petição inicial. 
· Modo, lugar e tempo dizem respeito à forma dos atos processuais. 
PUBLICIDADE: ART. 93, IX, CF e ART. 11, CPC. 
Os atos processuais são públicos, porém visando a intimidade das partes, e evitar comoção pública, podem existir casos em segredos de justiça.
· INTIMIDADE: decorre da confidencialidade. 
LINGUA PORTUGUESA. 
PRATICAR ATOS POR MEIO ELETRÔNICO, ART. 193, CPC
· Lei 11419/06 – PROJUDI, PJE, E-PROC, ESCRITÓRIO DIGITAL. 
ART. 190 - Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. 🡪 DIREITOS DISPONÍVEIS. NEG. JURIDICO PROCESSUAL – STJ – as partes não podem reduzir a autoridade do juiz. 
CALENDARIZAÇÃO DO PROCESSO: ART. 191. 🡪 Nesse caso, as partes não são intimadas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS.
· Atos das partes: Art. 200 ao 202
· Atos de obtenção: visa obter a satisfação de um pedido 
1- Postulatórios: manifestação de vontade dirigida ao juiz visando obter alguma consequência que aproveita à parte que a pratica. Ex.: recursos
2- Instrutórios: Visam o fornecimento de elementos ou subsídios aptos a instruir a formação do convencimento do juiz. Ex.: as partes possuem o direito de trazer argumentos aos autos, porém também possuem o dever de produzir provas dos mesmos. 🡪 Poderão ser probatórios e os instrumentos serão provas ou podem ser jurídicos e os instrumentos serão, por exemplo, posicionamento doutrinário, jurisprudência, parecer, etc. 
3- Atos dispositivos: atos em que a parte abre mão de um direito no decorrer do processo. 
22/04/20
· Atos do juiz: Art. 203 ao 205
A. 1º grau:
1. Sentença art. 203 §1° do CPC: Possui caráter decisório e põe fim ao processo. EX.: Acórdão: 1- Relator; 🡪 2- vogal (revisor) e 3- vogal. É pronunciamento exclusivo do juiz de 1° grau. Não existe sentença em 2° grau ou nos Tribunais Superiores.	Comment by Anastacio Nascimento: Sentença {não pode mais ser resolvido pelo mesmo juiz e ele não pode mudar de ideia. Resolve uma questão processual {Sentença terminativa} ou uma questão de mérito {Sentença definitiva}. Encerra definitivamente a atividade de cognição ou a atividade de execução sobre o seu objeto, ainda que o processo continue para o esclarecimento da outra parte do mérito ainda não resolvida ou ainda que o processo continue para fins de sentença.
Obs.: 
485 – o juiz não resolve o mérito – coisa julgada apenas preenchendo os requisitos formais. Terminativa.
487 – o juiz extingue por decisão de mérito, coisa julgada com preenchimento dos requisitos formais e matérias. Definitiva.
Conceito hibrido: ele considera tanto o conteúdo como o efeito.
Quanto a sentença é possível recorrer através de uma APELAÇÃO, art. 1009 do CPC.
a) Parcial define uma parte do processo, enquanto a total define todo ele.
2. Decisão interlocutória art. 203 § 2° do CPC: Qualquer pronunciamento decisório que não seja sentença. É quando o juiz resolve algo no curso do processo mas ele não poe fim no curso do processo. Possui caráter decisório e não põe fim ao processo. 🡪 Cabe agravo interno art. 1020 e agravo de instrumento art. 1021. Pode ser proferidos em qualquer grau de jurisdição.	Comment by Anastacio Nascimento: Pode ser resolvido pelo próprio juiz, não coloca fim à atividade dele. Serve em processos de cognição sumários.
3. Despacho art. 203 § 3°: Não possui caráter decisório. Pode ser proferidos em qualquer grau de jurisdição. Todo pronunciamento que não tem conteúdo decisório.	Comment by Anastacio Nascimento: Atos do juiz que não têm conteúdo decisório, é um impulso do procedimento
B. 2º grau:1. Acórdão art. 204 do CPC: é um julgamento colegiado {não é somente um desembargador} pelo Tribunais. Decisão tomada em grupo. Vai depender do regimento interno dos tribunais.
2. Decisão monocrática: decisões tomadas individualmente pelos relatores dos processos nos tribunais visando à economia processual, seja porque sobre seu mérito já exista jurisprudência ou precedentes.
3. Materiais: são atos do juiz, como presidência de audiência e colheita de provas.
Obs.2: Art. 139 e 143.
· Atos do escrivão ou chefe de secretária: Art. 206 ao 211. Principal auxiliar do juiz, pois até chegar ao ato decisório há inúmeros atos que o antecedem, e quem os pratica é o escrivão/chefe de secretária. 🡪 O escrivão pode ter auxiliares juramentado para prestarem alguns serviços.
Classificação dos atos do escrivão ou chefe de secretária:
1) Autuação/ complementação art. 206; é o 1° ato de documentação do processo.
Documentação: é a lavratura do termo (termo de vistas, termo de conclusão, termo de juntada, etc.) pelo escrivão, após a manifestação da parte. 🡪 Pode ser datilografia me papel, digitação em computador, gravação em audiência...
2) Lavratura do Termo:
3) Comunicação: citação, intimação e notificação;
· Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.
· Antes do réu ser citado o processo já existe, mas ainda não gera efeitos.
· Objetivo: Informar o réu que foi proposta uma ação contra ele e qual é o teor da ação.
· Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
· A citação, via de regra, é pessoal.
· Art 244 - 245
· Real: Tem-se certeza que o réu teve ciência da citação. Correio, oficial de justiça, meio eletrônico, escrivão, chefe de secretaria.
· Ficta: Citação presumida. Não se tem certeza que o réu tomou ciência da citação. Edital ou com hora certa.
· Expedição por edital acontece quando se esgotam todos os meios para localizar o réu. É publicado no site do tribunal, fixado no fórum ou nos jornais. É expedido com prazo de dilação, fixado pelo juiz, e o réu será considerado citado no fim desse prazo(20 a 60 dias). Art. 257.
· Para haver citação com hora certa o oficial deve tentar entregar duas vezes a citação e suspeitar que o réu evitou de o encontrar. Nesse caso o oficial marca um horário para comparecer, e se o réu não o receber o oficial poderá declarar que ele foi citado. (Art. 254.)
· Pode acontecer de o réu o receber na citação com hora marcada, nesse caso a citação será real.
· Se o réu foi citado de forma ficta e for revel, será nomeado curador especial a ele.
Intimação
· Assim que o réu faz parte da relação processual, ele é intimado dos atos processuais.
· É uma comunicação dos atos processuais, para dar ciência às partes.
· Art. 269. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo.
· § 1o É facultado aos advogados promover a intimação do advogado da outra parte por meio do correio, juntando aos autos, a seguir, cópia do ofício de intimação e do aviso de recebimento.
· § 2o O ofício de intimação deverá ser instruído com cópia do despacho, da decisão ou da sentença.
· § 3o A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial.
· Normalmente se dá por meio do advogado, por meio do diário público (processo físico) ou pelo sistema. 270, 272.
· Exceção rara: 273
· Excepcionalmente será por oficial de justiça. 275
· Há um prazo de 10 dias para consultar o sistema e ser considerado intimado. No fim desses 10 dias, se considera intimado o advogado.
4) Atos de logística: atos que fogem do auxílio burocrático. 
5) Ato ordinatório 203 §4°: juntada e vista obrigatória – praticados por servidor e revistos pelo juiz quando necessário. 
SUCESSÃO PROCESSUAL: trata-se de uma exceção. Pode ocorrer em virtude de “causa mortis”, como é um direito personalíssimo, o processo continua se: se tiver inventário, é o inventariante e se não tiver, o cônjuge e todos os herdeiros. Também pode ser “inter vivos”

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