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Anatomofisiologia da pele & anexos Me. Priscilla Rueles Figueiredo E-mail: priscilla.rueles@animaeducacao.com.br ❖ Proteção ▪ Barreira de proteção contra atritos e perda de água por evaporação ▪ Impede a invasão de microrganismos (células de langerhans) ▪ Protege contra ação lesiva dos raios ultra violetas (melanócitos) ❖ Termorregulação ▪ Vasodilatação / Vasoconstrição cutânea ▪ Glândulas sudoríparas ▪ Tecido adiposo ❖ Sensorial ▪ Receptor sensitivo: calor, frio, dor e tato; ▪ Células de merkel e terminações nervosas livres da epiderme e sensitivas de derme ❖ Excreção ▪ Glândulas sudoríparas: elimina produtos tóxicos do metabolismo celular ▪ Glândulas sebáceas: manutenção do equilíbrio tissular ❖ Síntese de substâncias ▪ Vitamina D - fixa o cálcio nos ossos Pele - Funções Epiderme • Mitose • 15-30 dias • Células cúbicas altas - Pouco diferenciadas • Inicio da síntese de queratina - Tonofilamentos Epiderme – Camada Basal (Germinativa) MET • Células mais achatadas • Queratinizadas • Desmossomos Resistência ao atrito • Feixes de queratina Tonofilamentos • Granulos lamelares glicolipídio acilglicosilceramida Epiderme – Camada Espinhosa ME T MET Epiderme – Camada Granulosa • Células achatadas (3-5 camadas de células) • Queratina • Fibras de colágeno • Grânulos de querato-hialina - Proteína histidina fosforilada e cistina (impermeabilidade) • Células achatadas • Sem organelas • Anucleadas • Compactação de filamentos de queratina no citoplasma Epiderme – Camada Lúcida • Células achatadas • Mortas • Citoplasma queratinizado • Aglutinação: Tonofilamentos (grânulos querato-hialina) • Descamação Epiderme – Camada Córnea Envoltório celular cornificado • Ricamente vascularizada (Nutri a epiderme) • Proteção contra lesões mecânicas • Reservatório de água da pele: remove excesso de líquidos • Regula temperatura (glândulas sudoríparas) • Terminações nervosas (tato, calor, frio, dor, pressão) • Origina os folículos pilosos e sebáceos - Sebo controla o pH da pele, têm efeito antifungo e bacteriano Derme - Funções Derme papilar • Mais superficial • Entre as cristas epidérmicas determinadas pelas ondulações JDE • Tecido conjuntivo frouxo (TCF) • Firas elásticas, fibras de reticulina, pequenos vasos sanguíneos (nutrição e oxigenação) e terminações nervosas Derme reticular • Tecido conjuntivo denso não modelado (TCD) • Fibras de colágeno (I e III) e de elastina • Glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e folículos pilosos • Canais vasculares – sanguíneos e linfáticos – • Terminações nervosas Derme – Estrutura Substância fundamental amorfa (SFA) ▪ Material gelatinoso, incolor e viscoso composto de glicosaminoglicanas ▪ Ácido Hialurônico, Proteoglicanas, Glicoproteínas e fibras ▪ Preenche os espaços entre as células e as fibras ▪ Atua como lubrificante ▪ Previne a penetração de partículas/microrganismos nos tecidos ▪ Veículo para a difusão de substâncias hidrossolúveis (nutrientes e excretas) • Glicosaminoglicanos (GAG) • Polissacarídeos (compostos de unidades dissacarídicas) repetitivas e alternadas de uma hexosamina e um ácido hialurônico o Principais GAG : Ácido Hialurônico, Condroitim sulfato Derme – Composição ❑ Plasmócitos (Originam-se dos linfócitos B) ▪ Síntese de imunoglobulina (anticorpos) ❑ Mastócitos ▪ Células grandes, livres, grânulos no citoplasma ▪ Armazenam mediadores químicos da inflamação - Heparina (anticoagulante), Histamina (vasodilatador), Serotonina, Fator Quimiotático dos Eosinófilos na Anafilaxia (ECF-A) ❑ Fibroblastos ▪ Originam-se de células mesenquimais indiferenciadas ▪ Células produtoras das fibras Derme – Células ▪ Une a derme aos órgãos profundos ▪ Reserva energética ▪ Isolamento térmico ▪ Proteção contra traumatismos ▪ Espessura variável (depende da localização) ▪ 15 a 30% do peso corporal (8 a 20kg) ▪ Septo fibroso ligado a derme Hipoderme – Tecido Subcutâneo ❑ Adipócitos ▪ Originam-se de células mesenquimais indiferenciadas ▪ Responsáveis pela síntese e armazenamento de gorduras neutras ❑ Pericitos ▪ Originam-se de células mesenquimais indiferenciadas e permanecem com papel pluripotencial ▪ Localizam-se nas adjacências dos capilares sanguíneos Hipoderme – células; Anexos Cutâneos ▪ Glândulas sudoríparas ▪ Glândulas sebáceas ▪ Unhas ▪ Folículos pilosos Disfunções estéticas Mecanismos naturais de defesa ▪Absorção de energia e filtro da radiação ▪Espessamento da camada córnea ▪PIGMENTAÇÃO ▪Pelos | Cabelo Pigmentação da pele ❖Fatores que influenciam: ▪ Espessura do estrato córneo ▪ Quantidade de pigmento ▪ Tipo de melanina ▪ Forma de distribuição dos melanossomos ▪ Tamanho e número de melanossomos ▪ Transferência para queratinócitos ▪ Excesso de ferro, deficiência de vitamina A e C ▪ Tiroxina e TSH – aumentam produção (tetraiodotironina - T4) | (hormônio estimulante da tireoide) inflamação Hormônios Coloração final da pele: • Melanina • Pigmentos sanguíneos • Pigmentos carotênicos Número de melanócitos? Melanina ▪ Polímero proteico ▪ Transforma UV em calor ▪ Confere cor da pele, pelos, cabelos e olhos ▪ Absorve raios UV | reduz formação de radicais livres ▪ Transferência para queratinócitos adjacentes Incidência de câncer de pele? Melanina Melanina Melanogênese Tirosinase Tirosina Dopa Dopacromo Dopaquinona (Leucodopacromo)(dioxifenilalanina) Ciclodopa Cisteína 5-S cisteinildopa DHI (dopa - 5,6 diidroxiindol) DHICA (5,6 diidroxiindol 2-ácido carboxílico) EumelaninaFeomelanina 2-S cisteinildopa Intermediários benzotiazínicos Convertida Convertida Degradada Oxidados Oxidados Indóis Melanina 2 tipos ▪ Cor castanho enegrecida ▪ Protege contra RUV ▪ Menor predisposição a lesões ▪ Maior concentração em pele negra ▪ Cor vermelho-amarelada ▪ Não protege contra RUV ▪ Maior predisposição a lesões ▪ Maior concentração em pele clara EumelaninaFeomelanina 1 2 3 4 5 6 Melanogênese ❖ Etapa limitante ➢ Hidroxilação da L-tirosina em DOPA, com liberação de H2O – Tirosinase ▪ Tirosinase – Sintetizada nos ribossomos e transportada do retículo endoplasmático para o complexo de golgi, de onde partem os pré- melanossomos ▪ Síntese de melanina ocorre – melanossomos Classificação de Fitzpatrick Hiperpigmentação Disfunções estéticas Hiperpigmentação pós inflamatória Melasma Efélides Envelhecimento Envelhecimento ❖ Células, tecidos e órgãos não se comportam da mesma maneira, alguns são mais frágeis que outros 1. Genética 2. Etnia 3. Sexo 4. Estilo de vida 5. Ambiente 6. Alimentação Intrínseco Extrínsecox Fonte: Adaptado de FORE J, 2006 Envelhecimento Rugas ▪ Parâmetro mais visível do envelhecimento cutâneo ▪ Flacidez cutânea e muscular ▪ Idade biológica x idade cronológica ▪ Fotoenvelhecimento ▪ Áreas geralmente cobertas por roupas ▪ Perda de gordura • Perioral • Fossa temporal • Lábios Rugas - Tipos ❖ Dinâmicas ▪ Visíveis apenas quando de alguma expressão facial ▪ Provocada pela contração dos músculos (expressões faciais) ❖ Estáticas ▪ Flacidez tissular ▪ Flacidez muscular ▪ Perda de tecido gorduroso ▪ Não se alteram com as expressões ❖ Gravitacionais ▪ Acentuada flacidez (tissular/muscular) ▪ Ptose ▪ Ação da gravidade deprime o tecido (derreter) ▪ Perda de tecido gorduroso ▪ Não se alteram com as expressões Rugas – Classificação Primárias • Depressão linear • Interrompe a uniformidade da pele • Perda de tecido gorduroso • Alterações na derme Secundárias • Acentuação da depressão • Fotoenvelhecimento Terciárias • Perda da elasticidade • Ptose do tecido • Ação da gravidade Escala de Glogau Biotipos cutâneos Biotipos Cutâneos Gordura localizada Gordura localizada Gordura localizada ▪ Herança genética (biotipos); ▪ Receptores alfa-adrenérgicos (inibe lipólise) ▪ Receptores beta-adrenérgico (ativa lipólise) Estrogênio – aumenta atividade dereceptores α-adrenérgicos Andróide Ginóide ▪ Atividade Física ▪ Déficet calórico ▪ Técnicas estéticas Atividade física – Aumento de metabolismo, ativação de receptores beta adrenérgicos – Liberação da PTN G, Aumenta AMPc + quebra de triglicerídeos Lipólise – Estimulo GORDURA ELIMINADA EM FORMA DE ENERGIA (ATP)! ▪ Característica lipossolúvel - NÃO HÁ ELIMINAÇÃO RENAL; ▪ Moléculas não convertidas em ATP são novamente armazenadas; Eliminação da gordura Lipodistrofia Ginóide Fibroedema Ginóide Celulite ▪ Afeta dérmico e subcutâneo ▪ Alterações vasculares e linfáticas associadas a lipodistrofia ▪ Classificada em IV graus de acordo com suas manifestações ▪ Bastante incidente na população Do gênero FEMININO ▪ Prevalência entre 85% a 98% em todas as raças Por quê? FEG ❑ Distúrbios hormonais - Estrógeno (Início e agravamento) • Puberdade - Aumento de estrógeno, intensificando os depósitos de gordura principalmente na região glútea, contribuindo para ocorrência do quadro ❑ Dimorfismo sexual FEG – Causas ▪ Aspecto acolchoado, saliências e depressões ▪ Edema intercelular, hipertrofia e hiperplasia adipocitária, fibro-esclerose ▪ Espessamento e proliferação das fibras colágenas ▪ Rompimento das fibras elásticas ▪ Vasos linfáticos e sanguíneos ectásicos FEG – Clinica Pele com FEGPele sem FEG ▪ Tecido mal oxigenado ▪ Desorganizado ▪ Sem elasticidades FEG – Clinica ▪ Mau funcionamento circulatório ▪ Alterações no tecido conjuntivo FASE 1 EDEMATOSA/ CONGESTIVA SIMPLES • Adipócitos volumosos • Compressão dos vasos linfáticos e sanguíneos • Vasodilatação e estase dos vasos linfáticos - edema FASE 2 POLIMERIZAÇÃO/ PRECIPITAÇÃO • Reação inflamatória local • Aumento do edema e compressão de vasos • Proliferação de fibras de colágeno anormais FASE 3 FIBROSA • Fase nodular • Fibras colágenas densas • Fibrose • Comprometimento das trocas de nutrientes • Espessamento e enrijecimento do colágeno • Formação de cápsula de aglomeração FASE 4 ESCLRERÓTICA Fases Histológicas Formas Clinicas FEG - Graus Estrias Estrias - Conceito ❖ Atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear com 1 ou mais mm de largura 1. Lineares 2. Sinuosas 3. Paralelas entre si 4. Bilaterais (geralmente) 5. Hipertróficas ou atróficas Estrias - Surgimento ▪ Diminuição do número e volume dos elementos da pele ▪ Rompimento de fibras elásticas ▪ Epiderme delgada e diminuição da espessura da derme ▪ Desalinhamento das fibras colágenas Estrias - Surgimento ❖ Mudanças nos componentes da MEC ▪ Fibrilina, Elastina e colágeno ❖ Estágios iniciais ▪ Mudanças na elastólise – degeneração celular ❑ Inflamação ▪ Derme com edema ▪ Degranulação de mastócitos ▪ Macrófagos fagocitam fibras elásticas fragmentadas ❖Estágios tardios ▪ Epiderme atrófica ▪ Derme • Fibras elásticas alteradas • Fibras colágenas – na direção da força de distensão CICATRIZ ESTRIAS Fibroblastos quase sem organelas de síntese Estrias – Surgimento (teorias) MECÂNICA ✓Excessivo depósito de gordura no tecido adiposo ✓Distensão abdominal ✓Fase de crescimento - Puberdade ENDÓCRINA ✓ Adrenais corticais ✓ Esteroides ✓ Cortisol INFECCIOSA ✓ Febre reumática – Danos a fibras elásticas Estrias - Incidência ▪ Ambos os sexos ▪ Predomínio em mulheres (hormônios) ▪ Obesos ▪ Gravidez ▪ Distúrbios nutricionais ▪ Hidratação prejudicada ▪ Atividade física em excesso ▪ Corticóides • Redução da elasticidade da pele – Síntese de colágeno ▪ Síndrome de Cushing Estrias - Localização Estrias - classificação RUBRAS (AVERMELHADAS) – Iniciais • Processo inflamatório presente • Superdistensão das fibras elásticas • Rompimento de vasos sanguíneos • Prurido, dor e edema ALBAS (ATRÓFICAS) – Antigas • Aspecto cicatricial • Fibras elásticas enoveladas e/ou rompidas • Colágeno desorganizado NACARADAS • Fibras elásticas rompidas • Lesões evoluindo para fibrose • Flacidez central • Recoberta por epitélio pregueado
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