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Contabilidade nacional e Teoria keynesiana O Sistema de Contas Nacionais (SCN) adotou formas para classificar os agentes econômicos que representam a economia do país, e estes são classificados como: Setores Institucionais. Partindo do conhecimento sobre a Contabilidade Nacional, fatos nos mostram que até 1930 os economistas do mundo ocidental não tinham preocupação com os problemas econômicos, e em especial sobre o controle de nível de empregos, visto que o pensamento na época era que, havendo desemprego, este seria temporário, sem causar problemas para a economia. Se houvesse muita oferta de trabalhadores (desempregados) em relação à procura (vagas nas empresas), os salários cairiam de tal forma que haveria um equilíbrio entre a oferta e a procura. Com esse pensamento, os economistas tinham a crença de que, com a queda dos salários, os empresários fariam mais contratações e assim teriam aumento na produção de bens, e que este adicional seria absorvido pelos agentes econômicos, aplicando assim a Lei de Say. Lei de Say ou Lei da Preservação do Poder de Compra é mais conhecida pela seguinte afirmação: “a produção cria sua própria demanda”. ❖ A Lei de Say estabelece que toda a produção encontra uma demanda, ou seja, que toda renda (salários e lucros) é inteiramente gasta na compra de mercadorias e serviços e, portanto, não pode haver um excesso de produção ou renda em relação à demanda ou às despesas efetivamente realizadas A Contabilidade Nacional se desenvolve através da obra de John Maynard Keynes – foco na macroeconomia, que teve seu marco na década de 30 devido à Grande Depressão iniciada em 1929, provocando urgência do estudo das questões macroeconômicas. A teoria de Keynes define a determinação do nível de renda e produto no curto prazo como o objeto de estudo da Macroeconomia. ❖ O Modelo Keynesiano Simples é um dos chamados regimes mistos da Macroeconomia que veio substituir os modelos clássicos, e seu alicerce está no rigor de preços e salários no curto prazo e flexibilidade no longo prazo. ❖ Os Keynesianos acreditam que a Demanda Agregada determina a produção. Para Keynes, quanto maior a Demanda Efetiva de uma economia, maior será o crescimento econômico e o emprego dos fatores de produção. Para representar a Teoria de Keynes foi criado o Modelo IS-LM para servir como um instrumento de análise macroeconômica, cuja representação ilustra os pares ordenados de taxa de juros nominal e renda, e como resultado nos revelar o que causa a mudança de renda nacional quando um preço se torna fixo. Existem duas partes para este modelo: 1) A Curva IS - IS significa "investimento e poupança". Esta curva retrata o que está acontecendo no mercado de bens e serviços. 2) A Curva LM - LM significa "liquidez e dinheiro". Esta curva retrata o que está ocorrendo no mercado para balanças de dinheiro real. Nas questões de curto prazo, analisamos o nível de atividade, emprego, preços, enfim, as políticas de estabilização. Nas questões de longo prazo, em Macroeconomia chamamos de Teoria do Crescimento e Desenvolvimento Econômico. Das questões de curto e longo prazo temos as questões econômicas e sociais. A realidade econômica e social de cada país ou região dependerá de muitos fatores e características, que serão responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento. Assimile CONTABILIDADE NACIONAL - NAÇÕES UNIDAS (ONU) NOVA TERMINOLOGIA E ESTRUTURA 1- A Contabilidade Nacional oferece uma síntese da realidade econômica de um país em um determinado momento no tempo. 2- As Contas Nacionais (CN) oferecem as referências básicas de classificação de atividades e de setores institucionais, definições sobre a fronteira econômica e conceitos para definir e classificar unidades; 3- IBGE é a fonte de referência das CN do Brasil, desde 1986. Antes era a FGV/RJ; 4- O Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas (System of National Accounts, SNA, 1993) é centrado nas Contas Econômicas Integradas (CEIs) e nas Tabelas de Recursos e Usos (TRUs); 5- A integração entre as partes (CEIs e TRUs) na versão de 1993 garante que os saldos obtidos pela classificação de setores institucionais, nas CEIs, sejam idênticos aos obtidos pela classificação de atividades nas TRUs; 6- O novo sistema utiliza a terminologia usos e recursos no lugar de débito e crédito; 7- O termo recursos (lançados no lado direito) é utilizado para designar aumentos no valor econômico de um setor; 8- O termo usos (lançados no lado esquerdo) é utilizado para as operações que reduzem o valor econômico de um setor; 9- O saldo é residual, sendo obtido a partir da diferença entre recursos e usos; 10- Não se utiliza mais o registro de contas em T dos sistemas contábeis convencionais. As rubricas são descritas no corpo central. Referência: Macroeconomia - Vaine Fermoseli Vilga e Maria de Fátima Gimenes Valente Sprogis
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