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UNIDADE IV • <Título da Unidade IV> RECURSOS ELETROTERMOTERAPÊUTICOS CURSO: FISIOTERAPIA PROFESSOR: Alex FABIANO VIEIRA LIMA ELETROTERAPIA NO CONTROLE DA DOR 1 Introdução Olá, estudante. Tudo bem? Historicamente, as tentativas de mensurar a dor clínica foram confusas, em função do caráter particular e subjetivo da dor. A maneira pela qual uma pessoa expressa a dor está relacionada a fatores como personalidade, experiências passadas, idade, sexo, necessidades comportamentais, etnia e herança cultural. Diversos métodos foram desenvolvidos para permitir a avaliação da dor clínica. 2 Desenvolvimento Inicialmente conversaremos sobre as estratégias para mensurar a dor através de sinais e informações prestadas pelo paciente: Um conjunto de indicadores comportamentais pode ser documentado pelo fisioterapeuta durante a avaliação do paciente e o exame físico. Por exemplo, é possível qualificar a expressão facial (por exemplo, uma careta). A queixa verbal de dor do paciente pode fornecer informações a respeito da qualidade, distribuição e duração da dor e pode revelar fatores agravantes ou de alívio. As escalas de dor foram desenvolvidas numa tentativa de quantificar mais especificamente a dor que o paciente está sentindo ou sentiu no passado. A estimativa da dor exige que o paciente enumere a intensidade de sua dor numa escala de 0 a 10. Zero indica “sem dor”, enquanto 10 representa “a pior dor sentida”. E sobre a eletroterapia no tratamento da dor? Vamos entender melhor? A TENS (Transcutaneous electrical nerve stimulation) é um recurso já consagrado na modulação de dores agudas e crônicas, sendo utilizada diariamente como parte do arsenal de agentes físicos disponíveis ao fisioterapeuta. Seu mecanismo de ação passou a ser mais bem compreendido após a postulação da Teoria das Comportas por Melzack e Wall. As principais indicações para a TENS são o alívio sintomático e o controle de dores crônicas intratáveis e como um tratamento coadjuvante no controle de dores agudas pós-cirúrgicas e pós-traumáticas. De uma forma geral, a TENS não tem poder curativo. Resumo das especificações acerca da TENS: I. Mecanismos de ação: Teoria das comportas (Melzack & Wall, 1965) Liberação de peptídeos opiáceos endógenos Aumento de Fluxo Sangüíneo (Ex. Síndrome Miofascial) II. Modalidades: Convencional Acupuntura Burst Breve intenso III. Principais Indicações: Analgesia Relaxamento Muscular 3 Encerramento Durante a leitura você aprendeu que a estimulação elétrica transcutânea do nervo (TENS) é muito utilizada para o controle imediato da dor. Este recurso se apresenta vantajoso por ser de baixo custo e não apresentar efeitos colaterais. Diante dessas vantagens a TENS tem sido introduzida em hospitais pela fácil utilização e uma menor necessidade de administração de fármacos, promovendo assim o bem-estar do paciente e redução de custos. Além disso, você será capaz de identificar, de maneira mais resumida, as principais especificações como os mecanismos de ação, modalidades e indicações. REFERÊNCIAS Maccuci FC. O papel da fisioterapia nos cuidados paliativos a pacientes com câncer. Rev Bras Cancerol. 2005 Jan;51(1):67-77. Melzack R, Wall PD. Pain mechanism: a new theory. Science. 1965;150:971-8. Nelson, RM; Hayes, KW; Currier, DP. Eletroterapia Clínica. 3ª ed. Manole: São Paulo, 2003. Prentice, WE. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas. 4ª ed. Rio Grande do Sul: AMGH, 2014. Robertson V, Ward A, Low J, Reed A. Eletroterapia Explicada: princípios e prática. 4ª ed. São Paulo: Elsevier, 2009. 1
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