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A cultura do milho possui todo o seu período de desenvolvimento dividido em estádios fenológicos, sendo estes: o vegetativo (V) que é subdividido em emergência (VE), número de folhas totalmente desenvolvidas que a planta apresenta (V1, V2, V3...), e por último o pendoamento (VT). Já no processo reprodutivo a divisão é feita em: embonecamento (R1), bolha d’água (R2), leitoso (R3), pastoso (R4), formação do dente (R5), e por último maturidade fisiológica (R6). (MAGALHÃES; DURÃES, 2006, p.2).
As divisões estabelecidas são de extrema importância para os produtores, quando se pensa em planejamento das atividades e dos tratos culturais, conforme Magalhães e Durães (2006, p.2) Para um eficiente manejo de irrigação, de nutrientes e de outras práticas culturais é de fundamental importância o conhecimento das diferentes fases do crescimento do milho com suas diferentes demandas.
Dentre estes estádios de desenvolvimento alguns possuem um grau de importância maior no processo de atingir uma alta produtividade, ou seja a definição da produção depende de um bom desenvolvimento durante todo o ciclo. (MAGALHÃES; DURÕES, 2006, p.2).
No estádio V3 ocorre a definição do potencial produtivo, sendo que todas as folhas e espigas que a planta poderá desenvolver estão sendo formadas. No V8 as primeiras folhas começam a secar e o número de fileiras de grãos na espiga é definido. No V12 a planta perde de 2 a 4 folhas basais, e o número de grãos e tamanho da espiga são definidos. No R3 é onde ocorre grande acumulação de matéria seca nos grãos e a sua densidade é definida. (MAGALHÃES; DURÕES, 2006, p.3,4,5,8). 
As dificuldades enfrentadas pelos produtores pela incerteza climática, e a necessidade das plantas desenvolverem mecanismos para adaptação de acordo com Lima, Lapera e Vilarino (2018, p.161, 162) 
Perante a toda incerteza climática que assola todas as regiões produtoras de milho, depara-se com os efeitos sintomáticos denominados de estresses, que podem ser decorrentes de diversos fatores, como a falta de água e pelo frio, [...] Tais agentes de estresse promovem perdas altamente significativas na produtividade da cultura, que por sua vez promove alteração no seu funcionamento fisiológico, na tentativa de burlar as severas pressões, podendo ocasionar em adaptações da cultura em nível de individuo ou mesmo em evolução da espécie.
Estádio V3
Nesta etapa todas as espigas e folhas que a planta poderá desenvolver estão sendo formados, sendo que o ponto de crescimento ainda está dentro do solo, por conta disso este estádio é de suma importância par uma boa produtividade. (MAGALHÃES; DURÕES, 2006).
Quando a disponibilidade de água ocorre o fechamento dos estômatos, isto pode continuar sob baixa concentração de CO2, temperatura e luz forte, isso afeta a turgência das células guardas, se esse efeito permanecer por mais alguns dias a planta irá começar a murchar. (VIEIRA, 2010). 
De acordo com Duarte (2012) quando o déficit hídrico está no início ocorrem algumas alterações no funcionamento da planta como a diminuição ou paralisação da divisão e expansão celular, provocando assim baixo crescimento vegetativo. Quando a falta de água por um período prolongado ocorre o fechamento dos estômatos para tentar reduzir ao máximo a perca de água, e também ocorre a diminuição da ffotossíntese.
Estádio V8
No estádio V8 é onde ocorre a definição do número de fileiras de grãos, sendo assim um período muito importante para a definição da produtividade, porém muito sensível ao estresse hídrico, podendo causar danos ao desenvolvimento da planta, como a paralisação do alongamento das células, diminuição da capacidade de armazenamento de açucares. (MAGALHÃES; DURÕES, 2006).
	O estresse hídrico no estádio V8 causa a diminuição do alongamento das células e a capacidade de armazenar fotossintetizantes no colmo, provocando redução na altura da planta. (FANCELLI, 2015).
DUARTE, Andréia Luciane Moreira. Efeito da água sobre o crescimento e o valor nutritivo das plantas forrageiras. Revista pesquisa e tecnologia, v. 9, n. 2. 2012.
Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.aptaregional.sp.gov.br/acesse-os-artigos-pesquisa-e-tecnologia/edicao-2012/julho-dezembro-2/1301-efeito-da-agua-sobre-o-crescimento-e-o-valor-nutritivo-das-plantas-forrageiras/file.html%23:~:text%3DEfeito%2520no%2520crescimento%26text%3DDesta%2520forma%252C%2520o%2520crescimento%2520das,ser%2520observado%2520na%2520Figura%25201.&ved=2ahUKEwjepsva8fnvAhVRIbkGHfheDckQFjABegQIAxAG&usg=AOvVaw3Yln9hlrl5ScsWGNItQx3v
Acesso em: 18/04/2021.
FANCELLI, Antonio Luiz. Manejo baseado na fenologia aumenta eficiência de insumos e produtividade. São Paulo. Visão agrícola IVo 13. 2015.
Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/VA_13_Fisiologia-artigo2.pdf&ved=2ahUKEwi04KfA8JLwAhUfD7kGHZ3fBnQQFjAZegQIBRAC&usg=AOvVaw0ELVTEyMKiE7O_67qdJe66
Acesso em: 22/04/2021.
LIMA, Max Whendell de Paula: LAPERA, Cléia Aparecida Iunes: VILARINHO, Silva. Ecofisiologia do milho. Ecofisiologia de culturas agrícolas. Minas Gerais. EDUEMG, p.150-164. 2018. 
Disponíve em: ttps://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://eduemg.uemg.br/images/livros-pdf/catalogo-2018/2018_Ecofisiologia_de_cultura_agricolas.pdf&ved=2ahUKEwiwrJ_1zODvAhXUCtQKHSsyDhAQFjABegQIAxAG&usg=AOvVaw38HDfh5i48DhKx9IyLtbNC
Acesso em: 11/04/2021.
MAGALÃES, Paulo César; DURÕES, Frederico Ozanan Machado. Fisiologia da produção de milho. Curricular Técnica 76. Sete Lagoas. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. P. 10. 2006.
Disponível em:
 https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt- BR&as_sdt=0%2C5&q=fisiologia+da+produ%C3%A7%C3%A3o+de+milho&oq=fisiologia+da+pro#d=gs_qabs&u=%23p%3DGX7x8Zi4GAsJ
Acesso em:31/03/2021.
VIEIRA, Eluis Lima. Manual de fisiologia vegetal. São Luis. EDUFMA. 2010.
Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.bibliotecaagptea.org.br/agricultura/biologia/livros/MANUAL%2520DE%2520FISIOLOGIA%2520VEGETAL.pdf&ved=2ahUKEwij0__d7ojwAhU3qZUCHTlEAhgQFjADegQIExAC&usg=AOvVaw2AsOUfzOhwkx4CcMC6Ar6q
Acesso em: 18/04/2021.

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