Atividade Avaliativa Especial - Prova 2 RESOLVIDA 043_350

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
CURSO DE GEOGRAFIA - EAD
DISCIPLINA: GEOGRAFIA INDUSTRIAL
PROF. FERNANDO DE CASTRO ALÉM
PROVA 2
1. Aponte a alternativa INCORRETA quanto à formação do operariado nos Estados Unidos:
A) Nos Estados Unidos, o operariado se formou a partir da expropriação e/ou emancipação do campesinato.
B) Nos Estados Unidos, operariado e campesinato se formam, mutuamente, com a expulsão dos índios cada vez mais para oeste.
C) A industrialização se deu nas cidades maiores da costa leste, como Boston, Filadélfia e Nova York.
D) A mecanização do campo permitiu a cada camponês trabalhar em uma área cada vez maior, liberando mão de obra das farmers estadunidenses para as cidades.
E) 0s imigrantes - artesãos empobrecidos, camponeses expulsos de suas terras ou operários desempregados -, que chegavam aos Estados Unidos eram pessoas pobres, que já migravam devendo as despesas de viagem, com urgência para encontrar um trabalho assalariado.
2. Aponte a alternativa correta sobre a precarização do trabalho no século XXI.
A) A terceirização não é uma forma de precarização do trabalho.
b) O capital vem reestruturando as formas de produção, e o modo de produção taylorista/fordista vem perdendo cada vez mais espaço.
C) O capital vem reestruturando as formas de produção, e o modo de produção toyotista vem perdendo cada vez mais espaço.
D) Com a destruição do Welfare State nos países do Hemisfério Norte, além da diminuição do desemprego estrutural, cada vez mais o capital busca alternativas de regulamentar o trabalho.
E) Países como Argentina, Brasil e México, cada vez mais se industrializam, o que propicia uma forte regulamentação do trabalho industrial.
3. Sobre a industrialização no período JK, é correto afirmar:
A) Juscelino Kubitschek investiu numa política de substituição de importações, visando o fortalecimento do parque industrial nacional.
B) Através do chamado Plano de Metas, baseada na diretriz “50 anos em 5”, tinha como fulcro principal a captação de recursos externos, um paradigma inverso do utilizado por Vargas.
C) Na segunda metade do governo de JK, os investimentos diretos externos diminuíram consideravelmente, com valores duas vezes menores do que os apresentados na primeira parte da década.
D) 0s interesses do Estado nacional, nesse momento, não se conjugam aos das multinacionais.
E) O centro dinâmico de acumulação de capital, durante o governo de JK, passou a ser as indústrias nacionais.
4. Sobre os problemas urbanos decorrentes da industrialização, podemos afirmar:
A) O crescimento territorial não acompanhava na mesma proporção o crescimento populacional.
B) a terra não se tornou mercadoria, mesmo com o desenvolvimento do capitalismo.
C) A área que formava anteriormente todo o núcleo urbano ficou conhecida como periferia, e ao seu redor, estabeleceu-se uma nova organização urbana, o centro.
D) As cidades na Grã-Bretanha no século XIX foram se constituindo em espaços planejados, à medida que o modo de produção capitalista vinha se desenvolvendo.
E) As cidades iam crescendo com a industrialização, e as classes sociais diferentes habitavam os mesmos espaços.
5. O que aconteceu aos tecelões durante a Revolução Industrial no século XVIII?
A) Ganharam incentivos do Estado bretão, se tornando uma classe empresarial próspera.
B) Tiveram a salvaguarda da monarquia bretã, ganhando títulos de nobreza e terras do Estado.
C) Foram substituídos pelos teares mecânicos, o que levou esta classe à profunda pauperização.
D) Devido à desvalorização de seu trabalho, o governo bretão os indenizou com cadeiras no Parlamento britânico.
E) Dominaram as máquinas, colocando o seu saber acumulado de décadas a serviço do capital industrial.
6. Sobre urbanização, desenvolvimento capitalista desigual e problemas urbanos, aponte a alternativa 
incorreta:
A) Histórica e espacialmente, os índices de urbanização são diferenciados, e determinados pelo tipo de dominação/subordinação estabelecido entre os países industriais e os dependentes.
B) Não há um crescimento urbano acelerado, pois não se deu um aumento das taxas de crescimento natural peIa diminuição do índice de mortalidade e nem a migração rural-urbana nos países de desenvolvimento desigual.
C) O desenvolvimento capitalista desigual nas nações da periferia do sistema, manifesta-se na formação de uma rede urbana, marcada por uma superconcentração populacional e por investimentos capitalistas nos maiores aglomerados urbanos destes países.
D) Ocorre nas metrópoles da periferia do sistema capitalista um processo de inchaço manifestado numa série de problemas urbanos.
E) Falta de saneamento básico, de escolas e creches, de transporte coletivo, de moradias dignas, de áreas de lazer, deixaram de ser problemas exclusivos das grandes cidades, se manifestando inclusive nas pequenas e médias.
7. Sobre a industrialização brasileira na Era Vargas, é incorreto afirmar:
A) A chamada Revolução de 1930, que levou ao poder Getúlio Vargas, marcou a decadência dos laços do café com a economia industrial do Brasil.
B) Uma política agressiva de substituição de importações, que vinha sendo adotada desde o início da era Vargas, foi impulsionada por Getúlio em 1953.
C) No primeiro período da chamada Era Vargas, entre 1930 e 1945, Getúlio fundou várias empresas nacionais, visando o desenvolvimento industrial nacional.
D) No primeiro período da chamada Era Vargas, entre 1930 e 1945, Getúlio beneficiou a entrada de empresas multinacionais no Brasil.
E) A indústria assumiu, nesse momento, posição central no desenvolvimento econômico nacional.
8. Sobre a Revolução industrial e a urbanização, é incorreto afirmar:
A) Urbanização e industrialização, processos que demarcam a sociedade contemporânea, estão intrinsecamente ligados.
B) Na Grã-Bretanha, os camponeses, devido às transformações estruturais no campo, vinham sendo expulsos da zona rural desde o século XIV, proporcionando mão de obra ociosa disponível nas cidades, para operacionalizar as máquinas.
C) No final do século XVIII, se apresentava uma tendência em criar indústrias fora dos núcleos urbanos, devido à necessidade em se estabelecer em regiões próximas às fontes energéticas e de matérias-primas, como o carvão e outros minerais, além da logística em transportes, através dos rios e estradas de ferro.
D) A industrialização das cidades gerou uma divisão territorial do trabalho, pois cada era vez mais necessário aumentar a produção para vender ao mercado externo e para realizar a troca comercial entre as próprias cidades.
E) A Revolução Industrial não conseguiu constituir uma sociedade de consumo de massa.
9. Sobre mulheres, jovens, idosos e crianças no mercado de trabalho atual, aponte a alternativa incorreta:
A) Em diversos países ditos avançados, mais de 40% da força de trabalho se constitui por trabalhadoras, mulheres, especialmente no trabalho precarizado e desregulamentado.
B) Na Grã-Bretanha, as mulheres estão em maior número que os homens na composição da força de trabalho desde o final da década de 1980.
C) Uma triste constatação na configuração atual do trabalho é a menor presença dos jovens sem perspectiva de emprego, justamente entre aqueles que chegaram à idade de ingressar no mercado de 
trabalho.
D) Os trabalhadores acima dos 40 anos vêm se somando ao contingente de desempregados, e da informalidade no trabalho.
E) Em diversas partes do mundo, a chegada precoce de crianças nas mais diversas produtivas vem ocorrendo de forma legal. 
10. Sobre a urbanização e o capitalismo monopolista, NÃO podemos afirmar:
A) Ao se exportar o capital (dinheiro e tecnologia) do centro, desencadeia-se ou se promove novas etapas no processo de industrialização da periferia.
B) A dependência do campo em relação à cidade aumentou em proporções espantosas nas últimas décadas, mesmo porque os moradores do campo passaram a consumir produtos industriais e utilizar dos serviços oferecidos nas cidades.
C) As grandes unidades industriaise comerciais descentralizam espacialmente suas unidades produtivas, de gestão e de consumo, o que pressiona o aumento das regiões metropolitanas.
D) Para que o capitalismo se desenvolva, é necessária a formação de uma tecnocracia ancorada no poder político. Esta tecnocracia acaba produzindo um urbano planificado, padronizado.
E) Nas cidades brasileiras, são raros os grandes conjuntos habitacionais padronizados.