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1 @fisiolavinia Princípios Básicos da Eletroterapia DEFINIÇÕES DA ELETROTERAPIA: · Consiste na aplicação da corrente elétrica com a finalidade terapêutica. · Tratamento ou avaliação usando uma das várias modalidades, incluindo estímulo elétrico, ultrassom, métodos de aquecimento e resfriamento, diatermia por ondas curtas e radiação eletromagnética como infravermelho e terapias de luz incluindo LASER e ultravioleta. · Avaliação ou tratamento usando estímulos elétricos. FUNDAMENTOS FÍSICOS: · Forças exercidas sobre estruturas excitáveis e portadoras de cargas no interior do corpo. Que desencadeiam reações terapêuticas através da rede nervosa ramificada por todos os lados, e do meio tônico diferenciados dos líquidos intra e extra celulares. HISTÓRICO DA ELETROTERAPIA: · 2750 a.C: Egito · 130 a.C: Galeno · Peixe torpedo: “peixe elétrico” - usado para analgesia. · Cerca de 50-80 Volts (200 Hz). · 43 a.C, Scribonius Largus, médico do imperador Romano Claudio, descreveu com detalhe o uso do peixe elétrico para tratar Gota e dores de cabeça. · O calor passou a ser considerado uma fonte de energia que pode ser transformada em outras fontes de energia, como: elétrica ou mecânica. · O fisioterapeuta deve conhecer o comportamento elétrico do organismo humano onde apresenta uma série de características e propriedades. ELETRICIDADE · A matéria é feita de átomos (menor partícula de um elemento). · O átomo é feito de um núcleo central carregado positivamente, prótons (+), e nêutrons (sem carga). E orbitando ao seu redor com partículas carregadas negativamente, os elétrons (-). Obs: Só quem sai são os elétrons. · Um átomo com a mesma quantidade de prótons e elétrons = equilíbrio · As células necessitam de energia para seu completo funcionamento. Em quadros patológicos, sua energia estará deficiente. Muitas vezes necessita de fonte externa para recompor ou favorecer sua manutenção. ÍONS: · Íon: átomo ou molécula que não está em equilíbrio, ou seja, perdeu ou ganhou elétrons. · Espécie química eletricamente carregada · Átomo ou molécula tem carga resultante diferente de 0 (zero). · Elétron removido: íon positivo ou cátion – ex: Mg+2, Pb+4 · Elétron acrescentado: íon negativo ou ânion – ex:: F-1, O-2. CARGAS ELÉTRICAS E PARTÍCULAS ELEMENTARES: · Cargas iguais se repelem, cargas opostas se atraem. ELETRODINÂMICA: · É a parte da física que estuda os corpos elétricos em movimento. · Para que os elétrons possam se deslocar é necessário que uma “força” os impulsione, essa força é a força eletromotriz e ocorre quando, em determinado material, temos zonas com falta ou excesso de elétrons. · A Diferença de Potencial (DDP), tensão elétrica, mostra o desequilíbrio elétrico existente entre os polos do gerador. A unidade é volt (110/200 volts) CORRENTE ELÉTRICA: · Um fluxo de elétrons entre os extremos de um condutor, de forma ordenada, quando submetidos a uma diferença de potencial. · Um fluxo ordenado de elétrons que sai de um polo para o outro. TECIDOS E IMPEDÂNCIA ELÉTRICA: · Impedância elétrica: medida da capacidade de um determinado circuito, ou seja, mede a maneira como a eletricidade “percorre” cada elemento. · Quanto mais água tem o tecido, melhor é a afinidade e condução da corrente elétrica. POUCO MÉDIOS BONS Osso Pele úmida Sangue Gordura Tendões Linfa Pele seca Fáscias grossas Líquidos corporais Pelos Cartilagens Músculos Unhas - Vísceras - - Tecido nervoso EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CORRENTE ELÉTRICA: · Ação Vasodilatadora: a corrente elétrica impede a secreção de noradrenalina produzindo uma vasodilatação passiva, produzida pela histamina. Produzindo também hiperemia (vermelhidão). · Ação Ionizante: predominante nas correntes unidirecionais que produzem aumento da permeabilidade da membrana celular além do fenômeno da eletrólise (íons atraídos pelo polo oposto da sua carga). · Efeito excitomotor: resposta ao estímulo elétrico é a contração muscular, já que o músculo é um tecido excitável. · Efeito analgésico: teoria das comportas ou portão da dor, é o mecanismo mais relevante, além da ativação ou produção de substâncias endógenas como as endorfinas. · Efeito cicatrizante: a corrente elétrica pode favorecer o reparo tecidual estimulando diretamente as células a produzirem mais ATP, assim, gerando aumento da síntese de proteínas, revitalizando a área lesionada. USOS DA ELETROTERAPIA: · Controle de dores agudas e crônicas; · Redução de edemas; · Redução de contraturas articulares; · Inibição de espasmos musculares; · Minimização de atrofia por desuso; · Reeducação muscular; · Consolidação de fraturas; · Fortalecimento muscular: principalmente, em pacientes neurológicos. · Cicatrização de lesões abertas e fechadas. Em caso de feridas com ferro não pode ser utilizada alta frequência.
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