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Dispositivos Fusíveis Limitadores de Corrente

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Licenca de USCI exclusiva para P&rob& S.A. 
03.039 
DISPOSITIVOS FUSlirElS LIMITADORES DE CORRENTE 
NBR 8669 
Especif ica@o NOV11984 
SUMARIO 
1 Objetivo 
2 - Norma elou documentos complementares 
3 Definifles 
4 CondiNes gerair 
5 Valores nominais 
6 Caraneristicas 
7 Condi@zs padronizadas de usa e desempenho corn rela@o B capacidade de interrup@o 
8 Ens&s de tipo 
9 Ensaios dielCtricos 
10 Ens&s de eleva@o de temperatura 
11 Ens&s de interrupgk 
12 Ens&o de caracterinican tempo-corrante 
13 Ensaio de estanqueidade ao 6100 
14 Ensaio de percussores 
15 Ens&s especiais 
ANEXO A - Defmi@es 
ANEXO B - Guia de aplic+o 
ANEXO C - Tab&s 
ANEXO D - Figuras 
ANEXO E - M&do de tra$ar B envoltbria da tens% de restabelecimento transit6ria presumida de urn cirwito e 
determina@o dos par~metms representatives 
ANEXO F - Razks que levam z? escolha dos valores TRT para OS ensaios dos grupos 1, 2 e 3 
1 OBJETIVO 
1.1 Esta Norma fixa as condi&s exigiveis e prescreve OS ensaios para OS diipo 
sitivos fusiveis limitadores de corrente, destinados a use interno e externo, en 
sistemas de corrente alternada de 60 Hz e tens&s nominais superiores a 1000 V. 
1.2 OS dispositivos fusiveis provides de fusivel equipado corn indicador ou per - 
cussor es& compreendidos nesta Norma, n& sendo porem abrangido CI mecanismo de 
atua& do percussor sobre outros dispositivos. 
Origem: ABNT 3:32.02-002/1984 
C&3 - Cornit& Brasileiro de Eletricidade 
CE-3:32.02 - Comissk de Estudo de Fusiveis de Alta Tens% 
Esta Norma foi baseada na IEC 282.1 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMALIZACAO 
E OUALIDADE INDUSTRIAL 
DE NORMAS TECNICAS 
@ 
Palavrs-chave: fusivel I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 
CDU: 621.316.923 Todos os direitos reswvados 59 peginas 
Licenp de USCI exclusiva para Petrobrh S.A. 
2 NBR 8669/1984 
2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
~a apl;ca& desta Norma 6 necessario consultar: 
NBR 5389 - Tknicas de ensaios eletricos de alta tensk - Metodo de en - 
saio 
NBR 5459 - Eletroticnica e eletrcnica - Manobra, prote& e regulager de 
circuit0 - Terminologia 
NBR 6936 - Tknicas de erisaios eletricos de alta ten&o - Procedimento 
NBR 7118 - Disjuntores de alta tensso - Especifica& 
ISO/R-442.E - Verification des machines d’essais par choc (moutons-pendules) 
pour l’essais des aciers 
ISO/R-179.E - Determination de la resilience charpy des matieres plastiques 
rigides 
3 DEFlNlCdES 
Para 05 efeitos desta Norma s%o utilizadas as defini@es da NBR 5459. Para facL 
lidade de consulta, sao reproduzidas no Anexo A as defini&s consideradas mais 
importantes. 
Wia: Para as partes de urn dispositivo fusivel ver Figura 1 do Anexo D. 
4 CONDl@ES GERAIS 
4.1 Condi~oes nomais dc3 SCrvi~O 
05 dispositivos fus;veis abrangidos por esta Norma sao previstos para serem ins - 
talados em locais corn as seguintes condi&s: 
a) temperatura m.&ima ambiente 40°C, corn media diaria nao superior a 35OC, 
e temperatura minima ambiente de -25’C; 
Notu: Esta prescri$ao nao se aplica as caracterrsticas tempo-corrente dos 
fusiveis, as quais 5% modificadas apreciavelmente nas baixas tempe- 
raturas. 
b) altitude nao superior a 1000 m; 
Notas: a) Quando 05 dispositivos fusiveis forem destinados ao use em lo - 
cais corn altitudes superiores a 1000 m, a tens& nominal, OS ni - 
veis de isolamento e a cdrrente nominal devem xr multiplicados 
pelos fatores de corre~ao dados na Tabela I (Anexo C). 
b) A corre$io da tensso nominal e dos niveis de isolamento pode ser 
dispensada desde que no ensaio dieletrico os valores das tens&s 
de ensaio sejam multiplicados pelo fator dado na Tabela 2 do Ane - 
x0 c. 
Licenp de USCI exclusiva para Petrobrks S.A. 
NBR 866911984 3 
c) A corres% da corrente nominal pode ser dispensada desde que no 
ensaio de eleva&o de temperatura, a eleva& de temperatura se - 
ja multiplicada pelo fator dado na Tabela 2 do Anexo C. 
c) ar ambiente nao excessivamente (ou anormalmente) poluido par ~6, furxos, 
gases ou vapores corrosives ou inflam&eis, furnaq3 ou sal; 
d) para instala$es internas, presen~a somente de condensa& normal; 
e) para instala&s externas, a pressao do vento nao superior a 700 N/mZ. 
Nota: Se os dispositivos fusiveis forem destinados a use em condi&s diferen - 
tes das mencionadas acima, o fabricante deve ser consultado. 
4.2 Identifica&Yo 
As bases e OS fusiveis devem ser identificados por meio de uma marca+% indele - 
vel, resistente 2s condi&s de use a que se destinam, contendo as seguintes in - 
forma&x: 
a) na base: 
- nome ou marca registrada do fabricante; 
- tens% nominal; 
- corrente nominal; 
b) no fus:vel: 
- nome ou marca registrada do fabricante; 
- designa& do tipo do fabricante; 
- tenGo nominal; 
- corrente nominal; 
- capacidade de interrup&o nominal; 
- corrente minima de interrup& nominal (somente para fusiveis de reta - 
guarda). 
4.2.1 OS "urneros indicando valores nominais devem, em todos OS cases, ser se - 
guides pelo simbolo da unidade em que eles 5% expresses. 
4.2.2 Deve ser tambern indicado tanto no fusivel coma na base, sempre que apli - 
c&el, se eles Go projetados para serviw externo. 
r,?&a: Quando as dimens& fisicas do fusivel forem t% pequenas que impeGam a 
coloca~~o das informaq%s contend0 as indica&es acima, metodos alter-n.3 - 
tivos podem ser adotados. 
5 VALORES NOMINAIS 
0s "alores nominais dos componentes de urn dispositivo fusivel S&J: 
a) valores nominais da base: 
- tens% nominal; 
- corrente nominal; 
- nivel de isolamento nominal; 
Licenp de USCI exclusiva para Petrobrks S.A. 
4 NBR 8669/1984 
b) valores nominais do fusivel: 
- tens& nominal; 
- corrente nominal; 
- capacidade de interrup& nominal; 
- frequ&cia nominal; 
- corrente minima de interrup&o nominal (somente para 05 fusiveis de re 
- 
taguarda); 
- tens% de restabelecimento transitoria (TRT) nominal. 
Nota: Para sele& dos valores nominais ver Anexo B. 
OS valores das ten&s nominais das bases e dos fusiveis em kV, Go OS especifi - 
ados abaixo: 
3,2 - 4,16 - 6,6 - 13,8 - 23 - 34,s - 43 e 69. 
5.2 c02-rcnte m-Cm1 
OS valores das correntes nominais das bases devem ser OS especificados abaixo: 
10 A, 25 A, 63 A, 100 A, 200 A, 400 A e 600 A. 
5.2.2 corraente ~minal do j%siv~l 
0 fabricante deve indicar 05 valores das correntes nominais dos fusiveis, a fim 
de que o comprador selecione urn deles. 
5.3 capacidadc de interrap& nominuZ 
o fabricante deve indicar OS valores das capacidades de interrup& nominais 
dos fusiveis a fim de que o comprador selecione urn deles. 
0 valor da frequencia nominal especificado 6 de 60 Hz. 
0 fabricante deve indicar 05 valores das correntes minimas de interrup& nomi - 
nais, a fim de que o comprador selecione urn deles. 
5.6 ~ivel de isolamento nominal 
OS valores dos niveis de isolamento nominais devem ser 05 especificados na Tabe - 
la 3 do Anexo C. 
A tens% de restabelecimento transitoria nominal,relacionada 5 capacidade de in 
- 
terrup& nominal, 6 a tens& de referencia que constitui o limite superior da 
Licenp de use exclusiva para Petrobrks S.A. 
NBR 8669/1984 5 
tensao de restabelecimento transitoria presumida dos circuitos que o fus;vel de- 
ve ser capaz de inter-romper no case de urn curto-circuito. 
5.7.1 Rcpresenta&o da TRT 
5.7.1.1 A forma de onda da TRT varia de acordo.com os arranjos dos circuitos en - 
contrados na pr;itica. 
5.7.1.2 Para os dispositivos considerados no ambito desta Norma, a TRT aproxima - 
-se de uma oscilaqao amortecida de frequcncia Gnica. Esta forma de onda 6 adequa - 
damente delineada por uma envoltoria consistindo de dois segmentos de reta defi- 
nidos por meio de dois parsmetros (ver Anexo E). 
5.7.1.3 A influencia da capaci&cia do lado da fonte do dispositivo fusivel 
produz uma subida mais lenta da tens% durante OS primeiros microsegundos da TRT 
lsto 6 levado em conta introduzindo-se urn retard0 de tempo. 
5.7.1.4 Esta representaG:o aplica-se tanto a TRT nominal comaas outras TRT’s 
especificadas, as quais sao representadas por linhas de refergncia a dois parame - 
tros corn linhas de retardo de tempo. 
5.7.2 Representa&& da TRT nominal 
0s seguintes parsmetros sao usados para a representa@o da TRT nominal (ver Fig! 
ra 2, do Anexo D): 
a) vc - tensso de crista da TRT em kV; 
b) t3 - tempo em ps para atingir a tensso vc; 
c) uma linha de retard0 partindo do eixo dos tempos de urn ponto td (tem- 
po de retardo nominal), paralela ao primeiro segment0 da linha de re- 
ferencia e terminando em uma tensso especificada v’ (coordenada de tern - 
po t’). 
5.7.3 Valores padronizados da TRT nominal 
0s valores padronizados da TRT nominal sao OS especificados na Tabela 4 do Ane- 
x0 c. 
5.7.3.1 OS valores da Tabela 4 do Anexo C 520 valores presumidos e levam em con - 
ta a redu@o da ten&o de restabelecimento. 
5.7.3.2 No case de sistemas monofasicos ou quando os dispositivos fusiveis fo- 
rem usados em instala@es expostas a condi@es mais severas, os valores da Tabe- 
la 4 devem estar sujeitos a acordo entre fabricante e comprador. 
5.7.3.3 A TRT nominal correspondente 2 capacidade de interrupG;o nominal 6 usa- 
da para 05 ensaios de interrupsao corn corrente igual 2 capacidade de interrup- 
.$o nominal corn o desvio permitido em 11.2.1. 
5.7.3.4 Para o ensaio de interrup$ao corn correntes inferiores 5 capacidade de 
interrupGao nominal, outros valores de TRT 550 especificadoe (ver 11.2.2). 
Licenp de USCI exclusiva para Petrobrks S.A. 
6 NBR 866911984 
6 CARACTERl’sTICAS 
As caracteristicas sao: 
am) do dispositivo fusivel: 
- limite de eleva& de temperatura; 
b) do fusivel: 
- classe; 
- ten&o de manobra; 
- caracteristicas tempo-corrente; 
- caracteristicas de torte; 
- caracteristicas do percussor. 
Nota: Para sele& das caracteristicas ver Anexo B. 
6.1.1 OS dispositivos fusiveis devem ser capazes de suportar continuamente a 
corrente nominal sob condi@es especificadas conforme metodo de ensaio prescri- 
to no capitulo IO, sem que a eleva& de temperatura de se”5 componentes exceda 
OS valores da Tabela 5 do Anexo C. 
6.1.2 Quando as superficies de engate dos contatos possuirem revestimento .de 
materiais diferentes, a eleva$o maxima de temperatura permissive1 deve SIT ob- 
tida da seguinte maneira: 
a) para contatos e terminais aparafusados - considerar as do material que, 
de acordo corn a Tabela 5 do Anexo C, leve a05 maiores valores; 
b) para contatos de molas - considerar as do material que leve,de acordo 
corn a Tabela 5 do Anexo C, a05 menores val0reS. 
6.2 Classc 
DIMS classes de fusiveis limitadores de corrente s& definidas de acordo corn a 
faixa em que podem ser usadas: 
a) fusiveis para aplica&s gerais; 
b) fusiveis de retaguarda. 
Fusivel limitador de corrente capaz de inter-romper, sob condi&s especificadas 
de use e desempenho, todas as correntes desde a capacidade de interrupG:o nomi - 
nal at& a corrente que causa a fusk do fusivel em 1 h. 
6.2.2 Fusiveis de retaguarda 
~u~ivel limitador de corrente capaz de interromper sob condi&s especificadas 
de use e desempenho, todas as correntes desde a capacidade de interrup& nom i - 
nal ate a corrente de interrup& nominal mrnima. 
Licenp de use exclusiva para Petrobrks S.A. 
NBR 8669/1984 7 
Nota: OS fusiveis de retaguarda sao geralmente associados corn outros dispositi- 
vos de prote@o. 
6.3 Tens& de manobra 
Quando solicitado, o fabricante deve indicar o maxima valor dos surtos de ten- 
Ges de manobra determinado de acordo corn os ensai,os de interrup@o prescri to5 
na se$Zo 11. 0s valores dos surtos de manobra durante opera$ao nos ensaios de 
grupos 1, 2 e 3 n&x devem exceder aos especificados na Tabela 6 do Anexo C. 
6.4 cc!mx?teristicas tempo-corrente 
6.4.1 As caracteristicas tempo-corrente dos fusiveis devem ser baseados na apli - 
cagao de corrente a urn fusivel nova montado em uma base especificada pelo fabri- 
cante e ligado ao circuit0 de ensaio por meio de condutores de se$ao e comprimen - 
to de acordo corn a seG:o 10.1.2.2. 
6.4.2 A menos especificado em contrario, as caracteristicas tempo-corrente de- 
vem ser referidas a uma temperatura ambiente de 20°C. 
6.4.3 As caracteristicas de tempo-corrente, quando obtidas de acordo corn o meto 
do de ensaio prescrito na ser$o 12, devem estar de acordo corn as especif icadas 
pelo fabricante. 
6.4.4 Reprcsenta&o das curvas 
6.4.4.1 As caracteristicas tempo-corrente devem ser representadas corn as corren - 
tes no eixo das abscissas e os tempos no eixo das ordenadas. 
6.4.4.2 Deve ser usada escala logaritmica em ambos os eixos 
6.4.4.3 As bases das escalas logaritmicas devem estar na relaGao 2/l, corn a 
maior dimensao na abscissa. Entretanto, devido a sua grande utilizaGZo, a rela- 
@o l/l (5,6 cm) tambern 6 recomendada coma padrao alternative. 
6.4.4.4 Quando a relasao 2/l for usada, a representa$ao deve set- feita em papel 
padronizado A3 ou A4. Se a relaG:o l/l for usada, a representasao pode ser em 
papel de acordo corn esta pratica. 
6.4.4.5 As dimensoes das d;cadas devem estar de acordo corn uma das seguintes se - 
ries: 
2 cm - 4 cm - a cm - 16 cm; ou 
2,8 cm - 5.6 cm - 11,2 cm. 
Nota: E recomendado usar, quando possivel, 05 valores sublinhados. 
6.4.5 Dados a .serem fomecidos petas cur~as 
OS seguintes dados devem ser fornecidos pelas curva~: 
a) relasao entre o tempo virtual de pr&arco e a corrente presumida; 
b) base de corrente, se media ou minima. Se forem usados valores medios 
de corrente, a tolersncia nao dew exceder + 20%. Se valores minimos 
forem usados, a tolerancia nao deve exceder + 50%; 
Licenp de us.0 exclusiva para P&rob& S.A. 
8 NBR 8669/1984 
c) tipo e 05 valor-es nominais dos fusrveis aos quais os dados da curva 
apl i cam-se; 
d) faixa de tempo conforme especificado em 12.2.2. Para fusiveis de re- 
taguarda, uma linha pontilhada deve ser traCada da corrente minima 
de interrupgao a 600 5, se a corrente de interrup$So minima COTres- 
ponder a urn tempo menor que 600 5. 
6.5 caractem~sticas de cortc 
0 fabricante dew indicar o limite da corrente de torte correspondente a cada 
valor da corrente de interrupFao presumida at& a capacidade de interrupG:o nom~ 
nal do fusivel sob condiG& especificadas determinadas tome parks dos ensaios 
de interrupgao prescritos na se$aO 11. 
6.6 comcteristicas dos percussores 
6.6.1 E reconhecido que no future, dois tipos de percussores podem atender to- 
das as exigkcias, sendo suas caracteristicas preferidas dadas na Tabela 7 do A - 
nexo C. Para o presente, levando-se em conta as praticas atuais, os percussores 
podem ter suas caracteristicas de acordo corn os t&s tipos dados na Tabela 8 do 
Anexo C, Percussores dos fusiveis sao operados ou por mola carregada ou por uma 
carga explosiva. 
6.6.2 OS percussores podem XT classificados pela quantidade de energia que e- 
les sao capazes de fornecer a urn dispositivo mecanico, entre dois pontos especi - 
ficados em seu curso e por uma forsa de resistgncia minima. 
6.6.3 A forfa de resistencia 6 a caracteristica que imp&de o retorno do percus 
SOT, apes a opeK&o, mantendo-o entre 05 curses reais minim0 e m&imo, quando 
uma foya externa 15 aplicada. 
7 CONDl@ES PADRONIZADAS DE US0 E DESEMPENHO COM RELApiO A CAPACjDADE DE INTER. 
RUPpiO 
7.1 Generalidades 
7.1.1 Quando usado em sistemas corn tens&s de servi$o menores que a nominal do 
dispositivo fusivel, a capacidade de interrup@o em quiloamperes Go 6 mWl0r 
que a corrente de interrupG;o nominal. 
7.1.2 OS fusiveis limitadores de corrente nao devem ser usados em sistemas de 
tens&s menores que as tens&s nominais dos mesmos, sem que seja verificada a 
tensao de manobra produzida pelo dispositivo fusivel durante sua operagao em re - 
laGSo ao nivel de isolamento do,sistema. 
7.1.3 Recomenda-se que seja efetuada consulta previa ao fabricante. 
7.1.4 Nao foram especificados ensaios para verificar o desempenho do dispositi - 
vo fusivel na faixa de correntes abaixodaquela especificada nos ensaios de in- 
terrup$ao na se+ 11, corn rela$ao 5 sua condiG: de suportar a corrente de 
Licenp de USCI exclusiva para Petrobrks S.A. 
NBR 8669/1984 9 
qualquer combinaG:o tempo-corrente possivel sem deterioragao que leve ou a ape- 
ra$ao prematura ou a falha. 
OS dispositivos fusiveis devem ser capazes de interromper corretamente qualquer 
valor da corrente presumida, independente da componente continua possivel, con - 
tanto que: 
a) a componente alternada nao seja menor que a minima corrente de interrue 
&o e nao major que a corrente de interrupG5o nominal; 
b) a tens& de restabelecimento em frequsncia industrial “50 seja maior 
que aquela especificada na Tabela 9 do Anexo C, e, para condisoes espe - 
ciais ver B-3.4; 
c) a tens50 presumida transitoria de restabelecimento esteja dentro dos 
limites representados pelos ensaios especificados em 11.2; 
d) a freq&cia esteja entre 58 Hz e 62 Hz; 
e) o fator de pot6ncia nao seja menor que aquele representado pelos en- 
saios especificados na Tabela 9 do Anexo C; 
f) a onda presumida TRT, conquanto passe atraves da linha de retardo e “50 
a recruze, nao exceda a linha de referEncia corn OS parsmetros especifi- 
cados em 11.2. 
//eta: Corn refersncia 5s caracteristicas TRT presumidas, a coordenada de tempo 
T3 nao 6 efetiva para o desempenho dos fusiveis (exceto para aqueles fusi - 
veis que causam alto pica de tensso de arco imediatamente depois do ini - 
cio do arco, ver 11.2). 
De acordo corn as condi$es de use indicadas em 7.2, o desempenho de urn disposi - 
tivo fusivel deve atender 5s prescriG&s de 7.3.1 a 7.3.6. 
7.3.1 Urn fusivel enchido corn material granulado adequado “50 deve emitir chama 
ou ~0, embora uma reduzida emissao de chama pelo percussor ou indicador seja 
admissivel, contanto que isto nao cause destruiGao ‘ou falta para a terra. 
7.3.2 Ap& s”a opera&o, OS componentes do dispositivo fusivel, corn excep%l 
daqueles destinados a reposi& depois de cada opera&, devem estar nas condi - 
&es originais. Deve ser possivel remover o fusivel em uma pe~a unica, Hpos a 
Op~r&I. 
7.3.2.1 Todavia, 6 admissivel para OS componentes projetados para fixa@o dos 
elementos fusiveis, em fusiveis recondiciorGveis, estarem ligeiramente danifica - 
do5, desde que tais danos nao sejam suscetiveis de impedir a reposi& do ele- 
mento fusivel fundido, decrescer a capacidade de interrup& do fusivel, modifi - 
sua caracteristicas de opera@& ou aumentar sua eleva~&~ de temperatura em ser- 
viios. 
Licenp de USCI exclusiva para Petrobrks S.A. 
10 NBR 8669/1984 
7.3.3 Quando 05 fusiveis forem equipados corn indicadores ou percussores: 
a) os indicadores n& precisam obedecer as prescri@es especrficas mas 
devem operar plena e visualmente; 
b) os percussores devem obedecer as prescri@es estabelecidas em 6.6. 
7.3.4 A opera~ao n& dew produzir tens&s de manobra maiores que 05 valores 
especificados em 6.3. 
7.3-5 OS valores da corrente de torte correspondentes a cada valor da corrente 
presumida de interrupGao nao devem exceder 05 valores,correspondentes das carat - 
teristicas de torte dados pelo fabricante. 
7.3.6 Ap& sua opera~ao, o dispositivo fusivel deve ser capaz de suportar a 
tenslao de restabelecimento de frequencia industrial entre seus terminais. 
8 ENSAIOS DE TIP0 
a. 1 condi&ks para emcupao 
8.1.1 OS ensaios de tipo sao feitos para verificar se urn tipo ou urn determina- 
do projeto de urn dispositivo fusivel, correspodente as caracteristicas especifi 
cadas, funciona satisfatoriamente sob condisk normais de operasao ou sob con- 
- 
dishes especiais especificadas. 
8.1.~ OS ensaios de tipo sao executados em uma amostra para verificar as carat - 
teristicas de todos 05 dispositivos fusrveis do mesmo tipo. 
8.1.3 Para comodidade do ensaio, e corn acordo previo entre comprador e fabri- 
cante, 05 valores prescritos para 0s enstii’os, em particular as tolerancias, po- 
dem ser mudados de maneira a tornar as condi@es de ensaio mais severas. Quando 
a tolerkcia nao for especificada, ensaios de tipo devem ser levados a valores 
nao menos sever05 que aqueles especificados; 05 limites superiores estao sujei- 
to5 a acordo entre fabricante e comprador. 
8.1.4 OS ensaios especificados nesta Norma s& em principio ensaios de tipo, e 
nao s.50 dados os metodos de amostragem para os ensaios de retina. 
8.1.5 Se o comprador desejar fazer os ensaios de retina, estes ensaios devem 
ser selecionados dentre os de tipo, apes acordo entre fabricante e comprador. 
8.1.6 Quando 05 ensaios forem feitos sobre urn dispositivo fusivel cujo relate- 
rio de enasios de tipo ji tenha side aceito, a responsabilidade do fabricante 
para corn o usuirio 6 limitada aos valores minimos especificados e “50 aos valo- 
res obtidos durante OS ensaios de tipo. Por exemplo, embora ensaios de interrue 
@o tenham side feitos a 103% da tens& de restabelecimento de frequ&cia nomi- 
nal especificada, tal fato nao torna o fabricante responsavel por quaisquer va- 
lores de desempenho para cases superiores a 100% da tensao de restabeleciinento 
de frequkcia nominal especificada. 
Licenp de USCI exclusiva para Petrobrks S.A. 
NBR 8669/1984 11 
8.2 ~cla&~ dos ensuios de tipo 
OS ensaios de tipo sao OS seguintes: 
a) ensaios dieletricos; 
b) ensaios de eleva~ao de temperatura; 
c) ensaios de interrup&o; 
d) ensaios de caracteristicas de twnpo-corrente; 
e) ensaios de estanqueidade ao 6leo (SE) para fusiveis destinados a serem 
usados em 6leo) ; 
f) ensaios de percussores. 
0s resultados de todos os ensaios de tipo devem ser registrados em relatorios 
contend0 os dados necessaries para permitir a verificaG:o da concordancia can 
esta Norma. 
a.3 mscriCoe~ china a todos OS ensaios de tip 
As prescri&s de 8.3.1 a 8.3.~ sao comuns para todos os ensaios de tipo. 
8.3.1 Condi&?s do dispositivo fusivcl a ser ensaindo 
0 dispositivo fusivel deve estar nova, limpo e em boas condi&s 
8.3.2 Montagcm do dispositivo fusive% 
0 dispositivo fusivel a ser ensaiado deve ser montado em uma estrutura rigida, 
na posiGao normal de serviGo para qua1 foi projetado e corn as ferragens de fixa - 
550 aterradas. 
9 ENSAIOS DIEL~TRICOS 
9.1 &?&icas de ensaios 
As praticas normais para os ensaios dieletricos devem 5er as especificadas em 
9.1.1 e 9.1.2 e em 8.3. 
9.1.1 Montagem 
para arranjos multipolares de dispositivos fusrveis, e quando a dista^ncia entre 
polo5 nao for fixada pela sua fabricaG:o, 6 necessario para fins de ensaios,res - 
peitar a dista^ncia minima entre poles de acordo tom o especificado pelo fabr i - 
cante. 
9.1.2 lxga&s ezeiricas 
As ligaG6es eletricas devem ser feitas por meio de condutores nus ligaaos a ca - 
da terminal. Estes condtitores devem projetar-se a partir de cada terminal do 
dispositivo fusivel em uma linha substancialmente reta, paralela ao fusivel e 
par uma distancia “50 sustentada (livre) de, no minima, igual 5 dista^ncia de 
seccionamento do dispositivo fusivel. 
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As tens&s de ensaio especificadas na Tabela 3 do Anexo C, para o dispositivo 
fusivel sob ensaio devem ser aplicadas sucessivamente, corn urn terminal de sa;da 
do gerador de impulse e urn ponto da fonte de freqijsncia industrial ligado a ter - 
ra > entre: 
a) 05 terminais e todas as partes metalicas aterraveis: 
- corn o dispositivo fusivel completamente montado inclusive corn fusivel 
e porta-fusivel; 
- corn o fusivel removido; 
Nota: Para arranjos multipolares de dispositivos fusiveis as tensoes de en 
- 
saio devem ser aplicadas entre: 
- todas a5 partes viva5 de todos os poles (ligados entre si) e todas 
as partes metal icas aterraveis; 
- OS terminais de cada polo e todas as partes metalicas aterraveis 
ligadas corn todas as partes vivas dos outros poles. 
b) entre terminais, somente na base. 
[#o&s: a) Para arranjos multipolares de dispositivos fusiveis 05 terminais de 
urn mesmo lado devem serligados entre si. 
b) As partes metalicas aterraveis devem ser ligadas 5 terra se a distin - 
cia de seccionamento nao for assegurada pelo dispositivo fusivel; ca - 
50 contrario, as partes metalicas devem XT isoladas da terra ou liga - 
das ao ponto media da fonte. 
9.3 Condi&ks atmosfe*ricas ambiente dumnte o ensaio 
9.3.1 OS ensaios devem ser realizados corn as condi$es atmosfericas ambiente o 
mais proximo possivel das padronizadas na NBR 6936 e NBR 5389. 
9.3.2 05 fatores de corre& para densidade e para umidade do ar 550 dados na 
NBR 6936. 
9.4 Tc?'errs~?o de ensaio 
OS valores das tens&s de ensaio sao OS especificados na Tabela 3 do Anexo C. 
9.5 ~nsc;ios de impuZso atmosf&ico 
9.5.1 OS dispositivos fusiveis devem ser submetidos aos ensaios de impulso,que 
devem ser realizados corn impulses de 1,2/50 e de acordo corn a NBR 6336 e 
NBR 5389: 
9.5.2 0 ensaio deve ser executado corn I5 (q uinze) impulses consecutivos,confor - 
me abaixo descrito: 
a) OS valores de tens& suporthel de impulse atmosferico entre poles e 
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NBR 8669/1984 13 
para terra (ve.r Tabela 3 no Anexo C), devem ser aplicados para todas 
as condi&zs de ensaio de 9.2 a; 
b) 05 valores de tensso suportavel de impulse atmosferico atraves da dis - 
tancia de seccionamento (ver Tabela 3 do Anexo C), devem ser apl ica - 
dos nas condiGes de 9.2 b. 
9.5.3 OS dispositivos fusiveis devem ser considerados aprovados nos ensaios se 
o nGwro de descargas disruptivas para terra, entre poles ou entre termi na i 5, 
nas isola&s auto-recuperantes n% exceder a duas para cada condiG% de ensaio 
e se nenhuma descarga disruptiva ocorrer nas iso1as.k II& auto-recuperantes. 
9.5.4 OS dispositivos fusiveis deem ser capazes de suportar OS ensaios especi - 
ficados corn tensk de polaridade negativa e positiva,pork quando houver evid& - 
ciao quanta i polaridade que dara a menor tens% de ruptura, sera suficiente 
realizar somente OS ensaios corn esta polaridade. 
9.6.1 OS dispositivos fusiveis devem set- submetidos aos ensaios de tens& de 
freqdgncia industrial a seco durante I minute, conforme metodo de ensaio P’ez 
crito na NBR 6936 e NBR 5389. 
9.6.2 0 circuit0 de ensaio complete (transformador corn dispositivo de regula 
gem de tens%) deve ter “ma corrente de curto-circuit0 de pelo menus 0,2 A. E 
permitido verificar o valor da corrente de curto-circuit0 a aproximadamente urn 
d&imo da tens% especificada. 
9.6.3 0 ensaio deve ser executado conforme abaixo deserito: 
a) 05 valores de tens% suportavel de freq;‘&cia industrial entre poles 
e para terra (ver Tabela 3 do Anexo C) devem ser aplicados para todas 
as condi&s de ensaio de 9.2 a; 
b) 05 valores de tens& suportkel de freqij&cij industrial atraves da 
dista^ncia de seccionamento devem ser aplicados nas condi&es de en - 
saios de 9.2 b. 
9.6.4 0 dispositivo fusrvel deve ser considerado reprovado se ocorrer urn ou 
mais arcos ou perfura&s. 
9.7.1 OS fusiveis para use externo devem suportar 05 ensaios de tensso.de fre 
qfiGncia industrial sob,chuva nas rnexnas condi&es especificadas em 9.6. Entre - 
tanto, se uma descarga disruptiva ocorrer atraves da isola& auto-recuperante, 
o ensaio devera ser repetido nas mesmas condiG&% e o dispositivo fusivel deve 
ser considerado aprovado se nenhuma descarga cxorrer. 
9.7.2 Ourante o ensaio OS dispositivos fusiveis devem ser submetidos a uma chu - 
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14 NBR 866911984 
va artificial, corn a^ngulo de 45O corn a vertical conforme m&todo de ensaio Pre5 
crito nas NBR 6936 e NBR 5389. 
10 ENSAIOS DE ELEVACAO DE TEMPERATURA 
IO. 1 rr&icus de ensnio 
As praticas normais Para 05 ensaios de eleva~ao de temperatura devem ser as es - 
pecjficadas em 10.1.1 e 10.1.2 e em 8.3. 
10.1.1 Amostru &xmz ensaio 
10.1.1.1 Todos os componentes do dispositivo fusivel sob ensaio devem estar de 
acordo corn a especificaG:o do fabricante. 
10.1.1.2 0 fusivel deve ser CI de mais alta corrente nominal para use na base. 
I o . I .2 /krunjo do equipmento 
10.1.2.1 0 ensaio deve ser feito em urn local fechado substancialmente livre de 
correntes de ar, exceto as geradas pelo aquecimento do dispositivo sob ensaio. 
10.1.2.2 0 dispositivo fusivel deve ser montado na posi& mais desfavor&el 
dentre as especificadas pelo fabricante e ligado ao circuit0 de ensaio por con - 
dutores de cobre nu, come segue: 
a) cada condutor deve ter aproximadamente 1 m de comprimento; 
b) montado em urn piano paralelo 2 superficie de montagem do dispositi - 
vo fusivel podendo ter qualquer dire&o neste piano; 
c) corn se&o de acordd corn a Tabela 10 do Anexo C. 
10.1.2.3 Distkcias normais de isolamento n% precisam ser consideradas. 
10.1.2.4 OS ensaios devem ser feitos corn a corrente nominal do fusivel e a uma 
freqG$cia entre 50 Hz e 62 Hz. Cada ensaio deve ser feito durante urn periodo 
de tempo suficiente para a eleva& de temperatura atingir urn valor constante 
(para fins praticos, esta condiGao 6 dada como obtida quando a variaGZo nao ex - 
ceder 1% por how). 
10.1.2.5 A eleva~ao de temperatura das diversas partes do dispositivo fusivel 
GO deve exceder 05 valores especificados na Tabela 5 do Anexo C, para uma tern - 
peratura ambiente entre 10°C e 4O’C. Nao devem ser aplicados fatores de corre - 
Tao para qualquer temperatura dentro desta faixa. 
10.2 Medidu de tempcratura 
Todas as precau&?s deem ser tomadas para reduzir as “aria&s e os err-05 devi - 
do ao defasamento entre a temperatura do dispositivo fusivel e as varia@ks de 
temperatura do ar ambiente. 
10.2.1 T'emperatura das partcs do dispositivo j-usiveZ 
As temperaturas de “arias partes dos dispositivos fusiveis para as quais OS Ii - 
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NBR 8669/1984 15 
mites Go especificados devem ser determinadas corn dispositivos tais cow: ter- 
mopares, term&metros ou elementos de contato, fixados ao ponto mais quente aces - 
s;vel e de forma a propiciar boa condu&So de calor. 
OS bulbos dos termometros devem ser convenientemente protegidos contra resfria- 
mento externo. A area protegida deve ser desprezivel comparada corn a area de 
resfriamento da parte 2 qua1 o termometro esta fixado. 
10.2.2 Temperatura do GY amhiente 
10.2.2.1 A temperatura do ar ambiente deve ser considerada coma a temperatura 
media do ar envolvendo o dispositivo fusivel ou seus elementos. 
10.2.2.2 Ela dew ser medida durante o ~xiltimo quarto do periodo de ensaio por 
meio de termopares ou termometros a uma distsncia de aproximadamente 1 m do dis - 
positive fusivel. !? admissivel war urn dispositivo fusivel adicional de fabrica - 
Tao igual ao dispositivo fusivel sob ensaio, “ma cuba de 61~ ou qualquer outi- 
meio conveniente para a determina+ da temperatura ambiente. 
11 ENSAIOS DE INTERRUPCAO 
11.1 Pr&cas de ensaio 
As prsticas normais para 05 ensaios de interrup@ devem ser as especificadas 
em 11.1.1 a 11.1.4 e em 8.3. 
11.1.1 Vescri~& dos cnsaios 
11.1.1.1 OS ensaios devem ser realizados de acordo corn OS valores especifica- 
dos na Tabela 9 do Anexo C e devem incluir tr;s grupos de ensaio de acordo corn 
a sua severidade,~conforme abaixo relacionado: 
a) grupo 1: verificaG& da capacidade de interrup@k nominal I, (ver 
notas a, b, c, d e e); 
b) grupo 2: verifica$% de opera& corn correntes presumidas I2 p&i- 
mas aquelas que produzem a mixima energia de arco (ver notas a, b, 
t e d); 
c) grupo 3: verifica$o de opera+ corn a corrente I3 que: 
- para fusiveis para aplica+s gerais, 6 a corrente que causa a 
fusk em 1 h; 
- para fusiveis de retaguarda, 6 a corrente minima de interrup@ 
(ver nota a). 
11.1.1.2 Nao 6 necessario fazer ensaios de interrup& em fusiveis de todas as 
correntes nominais de uma s6rie homogenea. Para as prescri@es a serem atendi- 
das e ensaios a serem efetuados, ver 11.4. 
11.1.1.3 Da mesma forma uma s<rie homogkea pode ser aprovada sem ensaios de 
interrup& por interpolas& entre OS resultadosdos ensaios de fusiveis de 
mais alta e mais baixa tens& nominal correspondentes a uma outra serie homage- 
nea; (ver em 11.5 as prescri@es a serem atendidas). 
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rotas: a) Valores de I,, 12 e I3 sao valores eficazes da co~nponente alternada 
da corrente. 
b) A titulo de guia, o valor da corrente I2 que satisfaz a esta prescri - 
&o pode ser determinado por meio de urn dos dois mgtodos seguintes: 
- obtido da equa&k abaixo, se urn ensaio a uma corrente de 150 vezes, 
a corrente nominal ou maior for feito nas condi&es iniciais de car - 
rente de falta simetrica no grupo de ensaios 1. 
I2 = 
il 
Ji,' 
'1 
Onde: 
'2 
= corrente presumida para o grupo de ensaios 2; 
i, = corrente instantanea no momenta da fusao no ensaio do gru - 
PO 1; 
I1 
= corrente presumida no ensaio do grupo I. 
- tomando entre tres e quatro vezes a corrente que corresponde ao tern - 
po de pre-arco de urn meio ciclo na caracter;stica tempo-corrente 
(ver se+s 12 e 7.4). 
Se uma curva caracterystica de tempo-corrente existe pat-a. tempos 
virtuais menores que meio ciclo, e preferivel usar a corrente tar - 
respondente, nesta caracteristica, a urn tempo de 0,08 de meio ciclo 
normal. 
c) Se ao farer ensaios do grupo 2, as prescri&s do grupo 1 forem corn - 
pletamente satisfeitas em urn ou mais ensaios, entao estes ensaios n% 
precisam ser repetidos como parte do grupo 1. 
d) Se a corrente presumida necessaria para obedecer 2s prescri&s do 
grupo 2 for maior que a capacidade de interrupsao nominal, os es 
saios dos grupos 1 e 2 devem ser substiturdos por seis ensaios corn 
corrente de interrupC:o nominal formando a^ngulos de fechamento tanto 
quanta possivel igualmente distribu;dos de aproximadamente 30° en - 
tre cada ensaio. Para^metros a serem utilizados sa"o os do grupo 2 
(ver Tabela 9 do Anexo C) exceto para a^ngulos de fecija;oe"to e para o 
valor instantaneo da corrente no inicio do arco. 
e) Se for impossivel, mesmo efetuando o fechamento no menor a^ngulo possi - 
vel , iniciar o arco ta"o cede quanta indicado por urn kgulo de 65’ 5 
~0s o zero de tens&, a exigencia de urn ensaio corn inicio ao arco de 
40’ a 65O ap6s o zero da tens& 6 substituida par urn ensaio adicio - 
nal (fazendo-se urn total de t&s) corn inicio do arco de 65’ a 90’ 5 
pOs o zero da tensao. 
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NBR 8669/1984 17 
11.1.2 Amostrn pnra 0 ensaio 
11.1.2.1 0 fusivel deve ser ensaiado em uma base conforme especificado pelo fa - 
bricante. 
11.1.2.2 Efetuando ensaios em fusiveis recondicionaveis devem ser utilirados 
fusiveis e unidades de recondicionamento do mesmo fabricante ou par ele recomen - 
dados. 
11.1.3 Arranjo do equipamento 
Para 05 ensaios dos grupos 1 e 2, os condutores devem set- dispostos tome mostra - 
do na Figura 13 (ver Anexo D), de forma a reproduzir as forGas eletromagneticas 
que possam ocorrer em serviG0. Para impedir que qualquer movimento dos conduto - 
res possa causar esforsos meca^nicos excessivos sobre a base, os condutores de 
vem ser fixados a uma dista^ncia igual a altura do isolador ou 0,50 m se a altu - 
ra do isolador nao exceder 0,50 m. 
Notas: a) 0 dispositivo fusivel deve ser ensaiado na posiG:o vertical salvo se 
for sabido que a posi&o horizontal & mais severa, ca~o em que o dis - 
positive fusivel deve ser ensaiado horizontalmente. 
b) Fusiveis estanques ao oleo devem ser ensaiados em csmaras cheias de 
oleo projetadas para simular condi&s de serviGo. 
11.2 caracteristicas do cirYzuit0 de ensaio 
OS ensaios de interrupG:o devem ser feitos corn corrente alternada monofasica e 
em cada dispositivo fusivel individualmente. 
OS elementos do circuit0 usados para controlar a corrente e o fator de potencia 
devem estar em serie entre si e corn o dispositivo fusivel, coma mostrado nas Fi - 
guras 5 e 6 do Anexo D. Nao devem ser usados reatores sujeitos 2 satura&o. 
A freqU;ncia do circuito de ensaio dew estar entre 58 Hz e 62 Hr. 
Recomenda-se que nao haja distorgao da tensso de restabelecimento de freqii;ncia 
industrial que pode ser prontamente identificada pela inspe&o do oscilograma. 
Quando alguma distorGao for inevit&el, ela nao deve ser tal que necessite q”e 
a tensao do circuit0 aberto seja maior que 107% da tensao correspondente 5 ten - 
Go de restabelecimento exigida nos ensaios dos grupos I e 2, coma especificado 
em 11.1.1. 
Um oscilografo deve ser previsto para medir a tensso de manobra durante OS en - 
saios dos grupos 1 e 2. Urn oscilografo, urn par de esferas ou urn dispositivo e 
quivalente dew ser previsto para medir a ten&o de manobra durante os ensaios 
do grupo 3. 
0 equipamento para protezao contra a tensso de manobra, usado no circuito de en - 
saio, deve ser tal que nenhum arco ocorra durante a opera&o normal de interrue 
GZO do dispositivo fus:vel, “ma vez que urn caminho paralelo atr&<s do equipa 
mento de prote@o reduziria a solicitaGao sobre o dispositivo fusivel. 
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18 NBR 8669/1984 
A onda de tensso de restabelecimento transitoria presumida do circuit0 de en - 
saio dew obedecer 5s duas seguintes exigencias: 
a) sua envoltoria nao deve em tempo algum estar abaixo da linha especifica 
da de refer&cia; 
- 
Nota: Deve ser reforsado o fate que a extensao pela qual a envoltoria pode 
exceder a linha especificada de refercncia exige a anugncia do fabri - 
cante (ver 8.1). 
b) sua parte initial n% deve cruzar a linha especificada de retard0 (se 
houver). 
Estas exig&cias es&o ilustradas na Figura 9 do Anexo D. 
Valores padronizados de refercncia e linhas de retardo, especificados para 05 
varies grupos de ensaios, est.% de acordo corn 11.2.1, 11.2.2 e 11.2.3. 
11.2.1 ~rmpo de ensaio I 
Em principio, os ensaios devem 5er feitos corn valores padronizados de TRT espe - 
cificados em 5.7.3. Todavia, conforme estabelecido no Anexo E, fusiveis limita 
dares de corrente nao sao sensiveis as caracteristicas de TRT, exceto quando a 
- 
mGxima tens% de arco 6 atingida imediatamente apes o inrcio do arco. Conseqiien - 
temente, para comodidade de ensaios, estes podem ser feitos coma segue. 
Urn primeiro ensaio 6 feito corn qualquer TRT presumida conveniente e corn inicio 
do arco de 65’ a 90°, apes a tens& zero. Se durante este ensaio, a maxima cris - 
ta de tens& de arco n& for atingida dentro de urn tempo igual a 2 t 3 apes 0 i - 
nicio do arco, este ensaio sera valido e o ensaio do grupo 1 sera realizado no 
mesmo circuito. Case contrario, o circuit0 dew ser mudado para proporcionar u 
ma TRT corn uma envoltoria que em nenhum moment0 fique abaixo da linha de refe - 
Gncia especificada em 5.7 e corn uma parte initial que nao crux a linha de re - 
tardo especificada. 
Todos os ensaios do grupo 1 s& efetuados neste now circuito. 
11.2.2 &up0 de cnsuio 2 
0s ensaios devem ser feitos corn os valores de TRT presumida especificados na 
Tabela 11 do Anexo C. 
A onda de TRT presumida do circuit0 de ensaio deve obedecer as seguintes pres- 
cri&s: 
a) sua crista maxima na”o deve ser menor que o parsmetro vc espscificado; 
b) a parte ascendente desta envoltoria deve estar entre as duas linhas 
determinadas pela tolerancia de t3. 
~oota: N.$J 6 especificada uma linha de retardo porque a parte initial da onda 
TRT n% 6 de importancia para o desempenho do fusivel (ver Anexo E). 
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N8R 8669/1984 19 
As caracteristicas de TRT n% s% especificadas; a reata^ncia do circuit0 (que 
pode 5er a reata^ncia do transformador CIU a reata^ncia do transfommador e do rea- 
tor) dew ser I igada em derivaG% corn uma resistencia de valor igual a aproxima - 
damente 40 vezes o valor da reatancia. Entretanto, se este valor n& resultar, 
no minimo, em urn amortecimento critico, o valor da resistencia devera ser menor 
de mode a se obter este amortecimento critico (ver Anexo E). 
0 amortecimento critico 6 obtido quando:f 
R= l/20 X 
f. = freqkcia natural do circuit0 sem amortecimento adicional, em hertz; 
fN = freq&ncia industrial em hertz; 
X = reata^ncia do circuit0 para a freqiigncia industrial, em ohms. 
11.3 Pmcedim?nto do ensaio 
11.3.1 ~alibra& do circuito de msaio 
0 dispositivo fusivel ou fusivel sob ensaio deve ser substituido por um elemen - 
to de impedkcia desprezivel comparada corn aquela do circuit0 de ensaio col~lo 
mostrado nas Figuras 5 e 6 do Anexo D. 
0 circuito deve ser ajustado para dar a corrente presumida especificada. lsto 
deve ser verificado por urn registro oscilografico. 
#oh: Para os ensaios di retos do grupo 3, a calibraG:o do circuit0 de ensaio po - 
de nao ser necessaria, mas quando feita, a corrente pode ser medida Par 
um amperimetro corn0 uma alternativa do registro oscilografico. 
Il. 3.2 M&do de ensaio 
0 element0 A (ver Figuras 5 e 6 do Anexo D) e removido e substituido pelo dispo 
sitivo fusivel ou pelo fusivel B sob ensaio. 
A chave de fechamento E t? fechada a urn instante tal que sejanl obtidas as condi - 
qoes especificadas na Tabela 9 do Anexo C. 
Para 05 grupos 1, 2 e 3, as tens&s de manobra devem ser medidas. Para 05 gry 
pas 1 e 2, as correntes de torte devem ser determinadas. 
No grupo 3, a corrente pode ser medida por urn amperimetro coma uma alt.ernativa 
ou uma suplementa5So a urn registro oscilogrSfic0. 
Apes a operaqk do dispositivo fusivel, a tens% de restabelecimento deve ser 
mantida entre 05 terminais do dispositivo fusivel durante OS periodos especifi - 
cados na Tabela 9 do Anexo C. OS primeiros ciclos devem ser registrados par urn 
oscilografo e 05 restantes podem ser observados corn urn voltimetro. 
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20 NBR 8669/1984 
Nota: Durante este periodo, a freqtigncia industrial pode ser menor que o valor 
minimo especificado. 
11.3.3 M&o& de ensaio alterwtivo &xim o grujx 3 
Para evitar o ensaio na tens% especificada durante todo o periodo de ensaio,um 
procedimento alternative para o grupo 3 pode ser adotado, na forma que segue. 
0 dispositivo fusivel a ser ensaiado deve ser ligado a urn circuito de ensaio de 
baixa tens% na major parte do periodo de ensaio e entao ligado a urn circui to 
de alta tens& pat-a a conclus~o do ensaio. 
OS circuitos de ensaio devem: 
a) possuir uma fonte de tens% 5 60 Hz suficiente para assegurar a pas 
sagem da corrente necessaria atraves do dispositivo fusivel sob en - 
saio e m&os para ajustar o circuit0 a fim de manter a corrente cons - 
tante; 
b) possuir urn circuit0 de ensaio de alta ten&o a 60 Hz coma indicado 
em 11.2. Este circuit0 deve ser pre-ajustado para fornecer corrente 
igual aquela da parte do ensaio de baixa tens%, bem coma proporcio - 
nar os para^metros especificados na Tabela 9 do Anexo C; 
c) ser provides de dispositivos queassegurema transferencia da liga& 
da fonte de baixa tensao para a de alta tensso, de maneira que a in - 
terrupF:o de corrente nao seja maior que 0,2 s; todavia, o intervalo 
de tempo entre a reaplicacao da corrente e o inicio do arco deve ser 
suficientemente longo para garantir a inexistencia de assimetria, pa - 
ra avaliar a corrente e constatar a partir do oscilograma que Go ha 
decrescimo sensivel do valor da corrente. 
I I .3.4 mmpretap?o dos oscitogramas 
Para 0s grupos I e 2, a corrente de interrup& presumida deve ser o valor efi - 
caz da componente de torrente alternada, medida no primeiro meio ciclo apes o 
inicio do curto-circuito no ensaio de calibrasao (ver Figuras 7 e 8 do Anex0 
D). Para 0 grupo 3, a corrente de interrup&o deve ser o valor eficaz da corren - 
te simetrica medida no instante do inicio do arco no ensaio de interrup&o (ver 
Figura 9 do Anexo D) ou o valor indicado pelo amperimetro. 
A tensso de restabelecimento de freqijsncia industrial deve ser medida entre a 
crista da segunda meia onda nao afetada e a linha reta traGada entre as cristas 
das meias ondas precedente e seguinte (ver Figuras 7, 8 e 9 do Anexo D). 
11.3.5 PaP&etros a aerem usados n0.s G?nsatis 
0s par%etros a serem usados nos ensaios sao dados na Tabela 3 do Anexo C. 
11.4 ~nsaios de intermp& parn OS fuusiveis de ma s&e homog&ca 
11.4.1 Caractcristicas dos fusiveis de uma s&ie homog&aa 
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NBR 8669/1984 21 
OS fusiveis sao considerados coma pertencentes a uma serie homog&ea quando 
~~a5 caracteristicas obedecem aos seguintes requisites: 
a) tensso nominal, capacidade de interrup$ao nominal e freqtigncia nomi - 
“al devem ser as mesmas; 
b) todos 05 materiais devem ser os mesmos; 
c) todas as dimensks do fusivel, exceto o nLimero de elemento(s) fusi - 
vel(is) conforme detalhado a seguir, de d) a h) devem ser 05 mesmos; 
d) em qualquer fusivel, todos 05 elementos fusiveis principais devem 
ser idcnticos; 
e) a lei de variaGao da se~ao transversal dos elementos fusiveis indi - 
viduais ao longo de seus comprimentos deve ser a mesma para todos os 
elementos fusiveis; 
f) todas as varia&s em espessura, largura e ntimero de elementos fusi - 
veis devem rier monotonas corn relacao ‘a corrente nominal; 
Nota: Fun~ao mon6tona 6 aquela que varia continuamente “uma mesma d i re - 
5% para uma dada dir&o da variavel. 
g) a variasao da dista^ncia, case exista, entre elementos fusiveis indi - 
viduais e da distancia, entre elemento(s) fusivel(is) e 0 involucro 
do fusivel devem ser mon6tonas corn rela~~o 2 corrente nominal; 
h) urn element0 fusivel especial usado para urn indicador ou percussor es - 
ta d i spensado de “e” e “f” acima, por& este element0 deve ser o rnes - 
mo para todos 05 fusiveis. 
11.4.2 Prescri+s de ensaio 
em uma Grie homog&ea de fusiveis, OS ensaios de interrup& precisam ser fe 
to5 somente de acordo corn a Tabela 12 (ver Anexo C). 
OS simbolos na Tabela 12, sao usados corn OS significados seguintes: 
A: fusivel de corrente nominal minima; 
6: qualquer fusivel de corrente nominal entre A e C; 
C: fusivel de corrente nominal maxima. 
05 parsmetros a serem considerados 5%: 
a) sAsBsC: se& dos elementos fusiveis principais em A, 6 e C; 
b) “A”B”C: 
ntimero de elementos fusiveis principais em A, B e C. 
11.4.3 ~nterprctaqio dos cnsaios de intermp&o 
se 05 resultados dos ensaios feitos de acordo corn a Tabela 12 satisfizerem as 
prescrisoes de 7.3, qualquer corrente nominal de fusiveis dentro das series ho - 
,,,ogG”eas deve ser considerada coma obedecendo 2s exiggncias desta especificazao 
relativas 5 interrupG0. 
se um fusivel n& apresentar desempenho satisfatorio de acordo corn 7.3 em uma 
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22 NBR 8669/1984 
ou mais series de ensaios, o n~esmo deve ser excluido da serie homoggnea, mas 
tal falha nao implica na rejeizao de qualquer outra corrente nominal. 
Deve ser notado que uma faixa particular de correntes nominais em um tamanho de 
involucro pode construir uma serie homog&ea para urn grupo de ensaios, porem 
duas ou mais series homog&eas para fins de outros grupos de ensaio. 
OS valores da corrente de interrupsao minima dos fusiveis nao ensaiados sao de - 
terminados a partir do grupo 3 coma segue: 
a) n constante, s crescente: - - 
6 admitido que o tempo de pr&-at-co para I3 dos fusiveis A e B nao 
seja menor do que aquele do fusivel C. 0 ensaio de acordo corn a Tabe - 
la 12 6 portanto considerado coma provando quo 05 fusiveis A e B tern 
uma corrente de interrupgao minima confirmada pela leitura de suas 
caracteristicas tempo-corrente, sendo as correntes correspondentes 
ao tempo pre-arco dadas pela corrente de interrup&o do fusivel C e 
suas caracteristicas tempo-corrente (Figura 11 do Anexo D); 
b) 2 constante, ” crescente: 
as correntes de interrup& mrnima I 3 dos fusiveis A e C podem ser 
0” nao a5 mesmas. Se forem a5 mesmas, I3 6 considerado coma apl ic5 - 
vel ao fusivel B. No case de serem diferentes, uma linha reta 6 tra - 
Gada entre os pontos correspondentes 5s respectivas correntes de in - 
terrupG;o minimanas caracteristicas tempo-corrente dos fusiveis A e 
C. A interseCao desta linha e da caracteristica tempo-corrente do fu - 
sivel B 6 considerada como definindo a corrente de interrup& mini - 
ma do fusivel B (ver Figura 12 do Anexo D). 
!Jota: Se o fabricante declara urn valor de corrente de interrup@o minima i nfe - 
rior aquele deduzido de “a” ou “b” acima, este deve ser provado par urn 
ensaio separado. 
Se duas series homogsneas X e Z de diferentes tens&s nominais VX e Vz passaram 
cm suce550 pelos ensaios, uma terceira serie homog&ea y de uma tensso interme - 
diaria Vy nao precisa, em principio, ser ensaiada, contanto que: 
a) a ten&o nominal VZ nio seja major que 2 VX; 
b) as correntes nominais de y nao estejam fora da faixa das correntes no - 
minais comuns as series X e Z ja ensaiadas; 
c) as correntes de interrupG:o nominais nas tens&s nominais V e 1 se 
x z- 
jam a5 mesmas, ou, se elas forem diferentes, somente o menor valor se - 
ra assumido coma aplicavel a V . 
Y’ 
d) as correntes de interrup&o nominais minimas de fusiveis de mesma~ car - 
rentes nominais par.3 as tens& nominais V e V 
x z 
sejam as niesmas, ou 
se elas forem diferentes, somente o maior valor e assumido coma aplica - 
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NBR 866911984 23 
vel a v ; 
Y 
e) as freqG&cias nominais sejam as mesmas; 
f) todos 05 materiais sejam 05 mesmas; 
g) todas as dimensoes, exceto o comprimento dos fusiveis e dos element05 
fusiveis, sejam as mesmas; 
h) para cada corrente nominal, o nGmero de elementos fusiveis individuais 
e suas se&s transversais sejam as mesmas; tambern a lei regendo a va - 
ria$% da se& transversal expressa coma o nGmero de varia&s par u 
nidade de comprimento possa ser conservada constante quando interpolan - 
do o comprimento dos elementos fusiveis de tens&s nominais intermedia - 
rias; 
i) o comprimento dos elementos fusiveis seja obtido de outros elementos 
fusiveis ja por meio de "ma interpolaG5o linear em fun& da tensso no - 
minal. 
11.6.1 GeneraZidades 
Quando diferentes comprimentos dependentes das correntes nominais Go usados em 
uma faixa de fusiveis, os mesmos, coma urn todo, n& formam uma serie homog;nea 
de acordo corn 05 criterios definidos em 11.4.1. 
De fate, apesar da faixa completa compreender diversas series homogeneas, cada 
uma das quais conformando-se com as prescri&s de 11.4.1, OS fusiveis, coma urn 
todo, Go preenchem OS criterios de "e" e "f" de 11.4.1, porque: 
a) 05 elementos fusiveis t&m 0 mesmo comprimento ma5 0s involucros n%; 
b) a corrente nominal minima para urn comprimento de involucro pode ser 
menor que a corrente nominal maxima para urn involucro menor. 
Contudo,os desempenhos de tais fusiveis sao suficientemente prkimos de forma a 
tornar o ensaio de todas as correntes nominais desnecessario. 
As prescri@Ss de 11.6.2 e 11.6.3, definem as condi&s a set-em satisfeitas pe - 
10s fusiveis, bem coma os ensaios que venham a ser submetidos. 
11.6.2 Prescri$es espcciais 
Em adi& as prescri&s especificadas em 11.4.1 e modificadas em 11.6.1, os fu - 
siveis devem estar de acordo corn as seguintes prescri@es: 
a) nenhum material produtor de gas seja adicionado ao fusivel, corn exce - 
qio de uma carga explosiva para opera& de urn percussor ou indica- 
dor; 
b) nao haja alivio de press&, exceto aquele resultante da operas& de 
percussor a indicador; 
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24 NEIR 86690984 
c) o dizmetro de involucro permane~a constante dentro das toler%cias 
habituais de fabrica& e seu comprimento nao exceda l,6 vezes o corn - 
primento do mais curto. 
11.6.3 Ensaios a serem reaLizados 
A primeira serie homogsnea correspondente tanto 5s correntes nominais minim.35 
quanta ao colnprimento minima do inv6lucro 6 representada pelo sufixo 1 e qua1 
quer outra serie homog&ea pelo sufixo x: 
Ll’ 
Lx = comprimento do involucro; 
A1’ 
Ax = fusivel de menor corrente nominal; 
c1’ 
Cx = fusivel de maior corrente nominal. 
OS ensaios devem ser realizados de acordo corn os itens 11.6.3.1 e 11.6.3.2. 
11.6.3.1 A primeira serie homoge^nea individual 1 dew ser ensaiada de ace i-do 
corn 11.4.2. 
Para qualquer outra serie homogkea indilvidual x: 
a) o fusivel Cx de corrente nominal maxima deve ser ensaiado “os gru - 
pas 1, 2 e 3; 
b) os ensaios dos grupos 1 e 2 para fusivel Ax nao sao exigidos, co” - 
tanto que no involucro I de menor tamanho, o fusivel ensaiado te - 
nha o mesmo n!imero de elementos, ou menos, e de secao igual ou me - 
nor que o fusivel Ax. 
Nao sao exigidos ensaios de interrup&o do fusivel Ax para o grupo 3 contanto 
que: 
“Ax ’ “A, e =Ax ’ sC, 
Onde: 
“A = 
numero de elementos-fusiveis em A 
x’ 
x 
% 
= ser,ao individual dos elementos-fusiveis A 
X. 
A corrente de interrupGao minima do fusivel A x 6 tida coma igual aquela do fusi - 
vel cx; se o fabricante declarar urn valor menor, tal deve ser confirmado em urn 
ensaio separado. 
Nota: lsto corresponde ao terceiro case (s constante, aumento de n) referido na 
Tabela 12 do Anexo C, porque se Ax es& de acordo corn o Segundo case (n 
constante, aumento de s), ja esta isento dos ensaios do grupo 3. 
12 ENSAIO DE CARACTERkTICAS TEMPO-CORRENTE 
12. I i%iticas de ensaio 
As pkaticas normais para os ensaios de caracteristicas tempo-corrente sao as 
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prescritas em 12.1.1 e 12.1.2 e em 8.3. 
12.1.1 Teqx?raturu do ar' ambiente 
As caracteristicas tempo-corrente devem ser verificadas a qualquer temperatura 
do ar ambiente entre lS°C e 4O'C. 
No inicio de cada ensaio, o dispositivo fusivel deve estar aproximadamente a 
temperaura ambiente do ar. 
12.1.2 hwznjo do equipmnento 
OS ensaios devem ser feitos corn o mesmo arranjo de equipamento adotado para 05 
ensaios de eleva& de temperatura, case eles sejam feitos separadamente (ver 
10.1.2), ou para OS ensaios de interrup& (ver 11.1.3). 
Em particular: 
a) a base deve estar de acordo corn a especifica&o do fabricante do fu - 
sivel sob ensaio; 
b) a se~ao e o comprimento dos condutores ligados aos terminais devem 
estar de acordo corn as prescri&s de 10.1.2; 
c) fusiveis estanques ao oleo devem ser ensaiados em uma c%ara de oleo 
a fim de simular as condiCk de servi$o. 
12.2 Procedimcntos d:: ensuio 
OS ensaios para verifica& das caracteristicas tempo-corrente devem ser reali - 
rados de acordo corn 12.2.1 a 12.2.4. 
OS ensaios para verifica& do tempo de pre-arco podem ser realizados corn qua1 
quer tensso conveniente e corn o circuit0 de ensaio montado de tal forma que a 
corrente atravgs do fusivel seja mantida a urn valor sensivelmente constante. 
Dados obtidos nos ensaios de interrup&o podem ser utilizados. 
12.2.2 F&m de tempo 
OS ensaios devem ser realizados nas seguintes faixas de tempo: 
a) de 0,Ol s a 600 s para fusiveis de retaguarda; 
b) de 0,Ol h a 1 h para fusiveis de aplica&s gerais; 
12.2.3 Medida do corrente 
A corrente atraves do fusivel durante OS ensaios de tempo-corrente deve ser me - 
dida por amperimetro, oscilografo ou outro instrument0 conveniente. 
12.2.4 Detennina&z do tempo 
Quando os tempos forem registrados por oscilografos, os tempos de prg-arco de - 
vem ser virtuais ou reais, corn indiaGo do metodo escolhido. 
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26 NBR 86690984 
13 ENSAl DE ESTANOUEIDADE A0 6LE0 
Fusiveis projetados para use imerso no oleo devem ser ensaiados coma segue: 
- o fusivel deve ser imerso em oleo isolante sob uma press& de 7 x 10 4 
N/m=. A corrente nominal do fusivel deve ser mantida atraves do mesmo e a 
temperatura do oleo deve ser elevada (usando aquecimcnto suplementar, se 
necessario) para entre 75’C e 85Oc; esta condiG% deve ser mantida por um 
periodo de ensaios de duas horas. 
A corrente deve ser interrompida, o aquecimento suplementar retirado e o 0 - 
lea resfriado, ou permitido resfriar-se, a uma temperatura de 15’C a ~O’C, 
< 
corn qualquer perrodo de tempo conveniente.Este ciclo deve ser levado a efeito seis vezes e o fusivel deve entao ser 
removido do oleo, limpo externamente e abet-to para inspeGs interna, q”e 
nao deve mostrar sinais de entrada de oleo. 
Nota: Se diversas correntes nominais diferindo somente nos seus elementos fusi - 
veis estiverem envolvidas, o ensaio do fusivel de maior poder de dissipa - 
550 deve ser suficiente. 
14 ENSAIO DE PERCUSSORES 
As caracteristicas dos percussores podem ser verificadas pela caracteristica 
for&deslocamento da mola de acionamento ou por meio de urn pP?ndulo. 
0 use de urn pkdulo coma descrito na RecomendaGao ISO/R442-1565(E) e indicado, 
porem corn valores menores de energia e de velocidade de impacto, conforme espe- 
cificado em ISO/R179-1961(E). Em particular, maquinas para ensaiar percussores 
de tipo media e pesado devem ser do tipo de 4 N.m (4 joules); maquinas para eta 
saiar percussores de tipo leve devem ser do tipo de 0,5 N.m (0,5 joules). 
0 martelo da maquina de ensaio (pendulo) deve possuir uma pena (parte que entra 
em contato corn o corpo de prova) plana de ago corn dureza HV >, 235 e corn uma su - 
perficie corn dimensoes suficientes para o impacto. 0 fusivel deve estar uma po - 
si& tal que o eixo do percussor fique perpendicular a superficie da pena do 
martelo. Corn o p&dulo na posi& de equilTbrio, o percussor, apes o seu curso, 
livre especificado, deve percutir na pena. 0 eixo do percussor deve passar pelo 
centro de percuss% da maquina a ser normal ao piano definido pelo eixo de osci - 
la~ao do p&dulo e este centro. 
15 ENSAIOS ESPECIAIS 
15.1 ~ondi&es para a rcatiza& dos ensaios cspeciais 
Ensaios especiais sao feitos para verificar se urn tipo ou projeto particular de 
dispositivo fusivel corresponde as caracteristicas especificadas e tern desempe - 
nho satisfatorio sob condi&s especiais especificadas. Estes ensaios Go reali - 
zados em uma amostra para verificar as caracteristicas especificadas de ..todos 
os dispositivos fusiveis do mesmo tipo. 
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NBR 8669/1984 27 
Estes ensaios s6 devem ser repetidos se a fabrica& for mudada de tal forma 
que possa alterar o desempenho. 
Por comodidade de ensa io, e corn o consentimento pr&io do fabricante, os “alO - 
res prescritos para 0s ensaios, em particular as tolerancias, podem ser mudados 
de maneira a se tornar as condi&s de ensaio mais severas. 
Salvo especificado em contrario, OS ensaios devem ser real izados de acordo corn 
as praticas prescritas em 15.2, 15.3 e 15.4 e em 8.3. 
15.2 Relagc% dos ensaios especiais 
OS seguintes ensaios devem ser feitos, apk acordo entre fabricante e comprador, 
para certos tipos de dispositivos fusiveis ou para aplicasoes especiais: 
a) ensaios de choque termico (para dispositivos fusiveis destinados a use 
externo) ; 
b) ensaios de dissipa& de pot6nci.a (para dispositivos fusiveis destina - 
dos a use sob condiG6es de resfriamento limitado, diferente daquelas 
dos ensaios de eleva& de temperatura). 
0s resultados de todos os ensaios develn ser registrados em relatorio de ensaios 
contend0 os dados necessaries para comprovar a conformidade corn esta Norma. 
15.3.1 Amostra para 0 er1saio 
A base deve estar de acordo corn as especificaGoes do fabricante do fusivel sob 
ensaio. 
N&a: Se diversas correntes nominais diferindo somente em seus elementos fusi - 
veis, o ensaio do fusivel de msxima dissipaGo de potsncia 6 suficiente. 
15.3.2 Arranjo do cquipcmento 
0 dispositivo fusivel deve ser montado em uma das posi(;&s especificadas pelo 
fabricante e ligado ao circuit0 de ensaio por meio de condutores de cobre nu 
corn ses?io de acordo corn as prescri5oes de 10.1.2 (ver Tabela 10 do Anexo C). 
15.3.3 k&odo de ensaio 
0 dispositivo fusivel 6 submetido durante 1 h a urn valor de corrente escolhido 
de comum acordo entre fabricante e comprador e n%o excedendo a corrente nominal. 
En&, o dispositivo fusivel recebe uma chuva artificial corn urn a^ngulo de apro - 
ximadamente 45' corn a vertical, a uma temperatura nao maior que aquela do am - 
biente de ensaios e corn uma precipita& de aproximadamente 3 mm por minute. Es - 
ta chuva deve ser mantida por 1 min mantendo-se a corrente de ensaio atraves do 
dispositivo fusivel. 
0 dispositivo fusivel nao deve mostrar nenhum sinal externo visivel de dano. 
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28 NBR 8669/1984 
Nota: Devido a grande variedade de projetos, "50 6 possivel estabelecer uma re - 
gra geral para verificar o efeito da entrada de agua. Se urn ensaio sobre 
caracter;stica de "a prova de agua" for solicitado pelo comprador, tal en - 
saio deve ser definido e efetuado par cornurn acordo entre fabricante e corn - 
prador. 
Dispositivos fusiveis usados sob condi6es de resfriamento limitado podem exi - 
gir redus& nos seus valores nominais. Para facilitar esta reduqk, podem ser 
feitos ensaios especiais para determinar o poder de dissipa& do dispositivo 
fusivel. 
Estes ensaios devem set- feitos sob as condi&s especificadas no capitulo 10. 
A dissipa&o de pot&cia 6 determinada quando ela atingir urn valor estacionario 
para o valor de corrente considerado. Este ensaio deve ser feito a 50% e 100% 
da corrente nominal. A dissipaGo de potencia 6 expressa em watts. 
/ANEXO A 
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29 NBR 8669/1984 
ANEXO A - DEFlNlCdES 
A- 1 CARACTER$TICAS ELI?TRICAS 
A-l. 1 cormmte pmSunlidU idc wz circuitn.) 
Corrente que circularia no circuit0 em que se acha inserido o dispositivo de 
prote$z e/au manobra considerado, se cada urn de seu~ poles fosse substituido 
par -urn condutor de impeda^ncia desprezivel. 
A-l.2 va'alor de crista da corrente presumid~ 
Valor de crista da corrente presumida durante intervalo de tempo transitorio 
que segue ao seu estabelecimento, por urn dispositivo de protegao e/w manobra 
ideal, no polo considerado. 
A-1.3~ Corrente presumida de intmrwpc~o (de m dispositivo fusivel) 
Corrente presumida que e avaliada no instante em que se inicia o arto de urn pro 
cesso de interrup&o de urn dispositivo fusivel. 
A-l.4 Corrcntc de torte 
Valor instantaneo maxima da torrente durante a operasao de interrup&, quando 
o dispositivo de proteG% opera dental mode que 60 6 atingido o valor de ctis - 
ta da corrente presumida do circuito. 
A-l.5 Capcrcidnde de intarrup~& idc urn dispositivo fusivel) 
Valor da corrente presumida da interrup& que urn dispositivo fusivel 6 Capi 
de interromper, sob uma ten&o dada e em condi&s especificadas de emprego e 
funcionamento. 
Valor especificado de cot-rate que provoca a fusao de urn element0 fusivel, den - 
tro de urn tempo especificado (tempo conventional). (441-07-17) 
A-1.7 Corrente conventional de n& fus& 
Valor especificado de corrente que urn fusivel 6 capar de conduzir par urn tempo 
especificado (tempo conventional). 
A-1.8 Tempo de fu.60 iou tempo de pm-arm) 
lntervalo de tempo entre o instante em que a corrente atinge valor suficiente 
para fundir o elemento fusivel, e 0 instante em que se inicia 0 arco. 
A-l.9 Tempo de arco 
Interval0 de tempo entre o instante em que se inicia o arco e instante da ex - 
tin&o final do arco. 
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30 NBR 8669/1984 
. 
A-I. IO tempo dc intermp& (de m fusivel) 
Soma do tempo de fusk e do tempo de arco. 
A-l.11 Integral de joub 
Integral do quadrado da corrente num interval0 de tempo especificado. 
A-1.12 l'empo Uirtunl 
Rela~~o entre a integral de joule e o quadrado da corrente presumida do circui - 
to. 
~-1.13 Tenscio de restabelecimento 
Tens& que se manifesta entre OS terminais de urn polo de urn dispositivo de pro - 
t&b e/au manobra, em seguida 2 interrup& da corrente, em dois intervalos de 
tempo sucessivos, sendo que em urn existe ulna tens& transitAria seguido de um 
outro em que existe somente a tensso de freqiikcia nominal do sistema. 
A-1.14 Tmmio dc rcstabelecimcnto transitd~ia 
Tens30 de restabelecimento entre OSterminais do primeiro polo que interrompe a 
corrente, no interval0 de tempo em que ela apresenta uma caracteristica transi - 
toria significativa. 
Tens50 de restabelecimento depois de desaparecerem os fenhenos transitorios de 
tensao. 
~-1.16 T’enscio de restabekcimento transit&h presumidn 
Tens50 de restabelecimento transitoria que se manifesta ap& a interrup&, por 
urn dispositivo de prote&o e/w de manobra ideal, da corrente presumida simetri - 
ca no polo considerado. 
A-l.1 7 Caracteristicas tempo-corrente 
Representa& grafica do tempo de operasso, express0 coma urn tempo virtual, em 
fun& do valor eficaz da corrente presumida simetrica, em condi&es de opera - 
&o especificada. 
A-l.18 Caracteristica de torte 
Representagao grafica da corrente de torte em fun& do valor eficaz da corren - 
te presumida simetrica, em condiG& de opera&o especificadas. 
flota: No case de corrente alternada o valor da corrente de torte g o m&imo va - 
lor instantaneo que pode ser alcanwdo para qualquer grau de assimetria 
da corrente presumida. No case de corrente continua o valor da corrente 
de torte 6 o m&imo valor alcanGado. 
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NBR 8669/1984 31 
A-1.19 Tens& de manok'a 
Valor instant;"% mjxima da tens% que aparece entre OS terminais de urn disposi - 
tivo fusivel durante a sua opera&. 
Nota: A tens% de manobra pode ser o valor instantkeo mkimo da tens% de ar 
- 
co ou da tens% de restabelecimento transitoria. 
A-1120 Corrente minima de intermp& 
Valor minimo de corrente presumida que urn fusivel 6 capaz de interromper a "ma 
tens% especificada e sob condisk de use e desempenho. 
A-1.21 Dissipa& da pot&cia (de urn fusivcZl 
Potgncia liberada par urn fusivel pelo qual passa urn valor especificado de COT - 
rente sob condi&s prescritas de use e desempenho. 
Nota: As condiG6es prescritas de use e desempenho geralmente compreendem urn va 
lor eficar constante de corrente at& serem atingidas as condi@es de es,ta 
- 
biliza& de temperatura. 
- 
A-Z DISPOSITIVOS FUSI\IEIS E SEUS COMPONENTES 
A-2.1 Dispositivo fusivet 
Dispositivo de prote&, que pela fusao de uma parte especialmente projetada e 
dimensionada, abre o circuit0 no qua1 se acha inserido e interrompe a corrente, 
quando esta exceda urn valor especificado durante urn tempo especificado. 
A-2.2 Terminal (de urn dispositivo fusivel) 
Parte condutora de urn dispositivo fusivel destinada a ser ligada a urn condutor 
de urn circuit0 externo. 
~-2.3 R~S@ I& em dispositivo fusivel) 
Pe~a fixa destinada a receber urn fusivel, ou porta-fusivel corn fusivel, e Ii - 
g.S-lo a0 circuit0 externo. 
A-2.4 Porta-fusivel 
Parte de urn dispositivo fusivel destinada a receber urn fusivel, mas nao incluin - 
do este. 
A-2.5 Fusivel 
Parte de urn dispositivo fusivel que deve ser substituida apes cada opera~ao do 
dispositivo fusivel e que contern o element0 fusivel. 
A-2.6 m?mcnto fusivel 
Parte do fusivel que funde quando o dispositivo fusivel opera. (441-07-02) 
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32 NBR 8669/1984 
~-2.7 c0ntat0 du base 
Parte condutora da base, ligada ao terminal e destinada a fazer "ma liga& corn 
o contato fusivel o" tom o contato do porta-fusivel. 
A-2.8 contato do porta-fusivct 
Parte condutora do porta-fusivel destinada a farer "ma liga& corn o contato do 
fusivel e corn o contato da base. 
A-2.9 Contato do fusivel 
Parte condutora do fusivel destinada a fazer "ma liga& corn o contato do ports 
-fusivel o" corn o contato da base. 
A-2.10 Percz~ssor 
Dispositivo meca^nico integrante de urn fusivel e que, quando da opera& deste, 
libera a energia necessaria para acionar outros dispositivos. 
A-2.11 ~ndicador (de m dispositivo fusivell 
Parte de urn dispositivo fusivel destinada a dar "ma indicaGZo visivel de que o 
dispositivo opera". 
A-2.12 FUS~LW~ rccondiciona-oe~ 
Fusivel que, ap6s s"a opera&, pode ser recondicionado para serviGo narmal,por 
meio de "ma unidade de recondicionamento. 
A-2. I 3 Unidadc de rccondicionamcnto de urn fusivcl 
Conjunto de pe~as de reposi& suficiente para recolar urn fusivel recondiciona - 
vel nas suas condi&ks originais ap& sua opera~ao. 
A-3 TERMOS ADICIONAIS 
A-3.1 Disposiiivo fusivel timitaaor ae corrwlte 
Dispositivo fusivel que, durante a sua opera&, dentro de "ma faixa de corren - 
tes especificadas limita a corrente a urn valor mais baixo do que o valor de 
crista da corrente presumida do circuito. 
~-3.2 Dist&%a de seccionamento (de urn dispositivo fusiveli 
Distancia de isolaCao entre IX contatos da base de urn dispositivo fusivel corn o 
fusivel 0" porta-fusivel: 
a) na posi& aberta, para as chaves-fusiveis; o" 
b) removido, para 08 outros ti:pos~. 
A-3.3 Chave fusivel 
Dispositivo fusivel no qual o porta-fusivel pode ser manipulado de forma a ob 
ter "ma dista^ncia de seccionamento, 
- 
sem que haja separa& fisica entre o porta 
-fusivel e a base. 
- 
1~~~x0 8 
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NBR 8669/19&I 33 
ANEXO B - GUIA DE APLlCAcAO 
B-I OBJETIVO 
0 objetivo deste Anexo 6 apresentar recomenda&zs para aplica&, opera~ao e ma - 
nuten&, bem coma auxiliar na obten&o de uma performance satisfatoria dos dis - 
posi tivos fusiveis I imi tadores de corrente. 
B-2. GENERALIDADES 
Urn dispositivo fusivel instalado em urn circuit0 eletrico assegura, durante todo 
0 tempo, uma prote& ao circuit0 e aos equipamentos ligados ao mesmo,contra de 
feitos dentro dos limites de seus valores nominais. A performance do dispositi 
- 
- 
vo fusivel n& dependera somente da qualidade de sua fabrica&, rnas tambern da 
sua correta aplica&, instala@o e de urna manuten& adequada. Se o dispositi - 
vo fusivel Go for corretamente utilizado corn rela~ao a sua aplicasao, instala- 
I+ e manutenGZ0, consideraveis defeitos podem ocorrer. 
E de suma importancia que as prescri&s de seguranga sejam atendidas durante 
todo o tempo, quando da operagao e manuten&o dos dispositivos fusiveis, p&l 
mos de equipamentos ou condutores energizados. 
B-3 APLICACAO 
B - 3.1 M0r1 tagem 
05 dispositivos fusiveis devem ser instalados de acordo corn as instru@es do 
fabricante. Para arranjos multipolares de dispositivos fusiveis, quando a dis - 
ta^ncia entre poles 60 for fixada pela sua constru&, os poles devem ser manta - 
dos corn distancias livres ou maiores que aquelas especificadas pelo fabricante. 
kve ser notado que, quando 05 fusiveis sao submetidos a radia@o solar severa, 
suas caracteristicas podem ser sensivelmente alteradas. 
B-3.2 Sele& da corm?nte norninal do fmive7, 
A corrente nominal de urn fusivel e habitualmente maior que a corrente normal de 
serviGo. Recomenda&s para escolha s% usualmente fornecidas pelo fabricante. 
Se a corrente nominal do fusivel for menor que aquela da base, a corrente nomi - 
nal efetiva do dispositivo fusivei 6 aquela do fusivel. 
A corrente nominal do fusivel deve ser escolhida corn a observancia devida dos 
seguintes parsmetros: 
a) corrente normal e possiveis sobrecargas no circuito, incluindo as har - 
m6nicas; 
b) fen6menos transit6rios nos circuitos, relacionados corn o I igamento ou 
desligamento de equipamentos tais coma transformadores, motores ou ca - 
pacitores; 
c) coordenaG:o corn outros equipamentos de protezao, se houver. 
A corrente nominal G definida corn relacao 5 elevac50 de temperatura de urn fusi - 
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vel , ensaiado individualmente ao ar livre. 
No case em que os fusiveis forem usados em involucros, poderi ser necesssrio re - 
durir a corrente nominal a fim de que sejanl atendidas as prescri&s relativas 
2 eleva~ao de temperatura, e conseqtientemente, os fusiveis podem ter diferentes 
correntes nominais dependendo do tipo de involucro. 
Um guia Gtil para qualquer reduG5o necessaria de valor nominal pode ser obtido 
pela considera&o dos resultados dos ensaios de dissipa& de potsncia ( ver 
15.4). Para tempos muito curtos,geralmente usados no estudo da seletividade, a 
caracteristica tempo/corrente 60 6 sensivelmente modificada montando-se os fu - 
siveis em inv6lucros. 
Em algumas situa&s, o fusivel pode ter contatos especiais para montagem de 
treks fusiveis em urn determinado involucro (par exemplo, no ca~o de uma chave-fu 
sivel a de urn disjuntor corn fusiveis). Em tais cases, ensaios especiais podem 
ser feitos no inv6lucro em questa”o, a fim de determinar a corrente nominal do 
fusivel, para apl icaGao no ci tado invblucro. 
Nota: Fusiveis submetidos a uma corrente excedente 5 corrente nominal por urn 
tempo maior que aquele associado coni a corrente de interrupGao minima po - 
dem estar sujeitos a deterioraGSo que poderia a TXXI turno, influenciar as 
caracterrsticas e a capacidade de interrupwo. 
B-3.3 Selec& da classe dos fusivcis 
me acordo corn o tipo de aplicaG:o 05 fus;veis limitadores de corrente 5% clas - 
sificados em: 
a) fusiveis limitadores de corrente para aplica& geral; 
b) fusiveis limitadores de corrente de retaguarda. 
Conforme sejam utilizados coma urn 6nico dispositivo de proteG:o ou utilizados 
em conjunto corn outros dispositivos de prote&o contra sobrecorrente. 
B-3.3.1 Fusiveis limitadores de cor~ento para cq~lica~& gem1 
0 fusivel limitador de corrente para aplica&o geral,a fim de proporcionar uma 
prow& completa contra sobrecorrente, deve ser capaz de interromper qualquer 
valor de corrente que pode causar sua fusao, at6 sua capacidade de interrupzao 
nominal, mas para fins praticos isto 6 interpretado coma significando qualquer 
valor de corrente que cause a fusao do element0 fusivel em urn tempo menor ou 
igual a 1 h. 
Espera-se que as correntes na faixa entre a corrente nominal e a corrente de fu 
5% de 1 h, para a qua1 05 ensaios 60 estao incluidos nesta Norma, venham a 0 
correr em ~1505 especiai.5 (par exemplo, defeitos monofasicos para a terra em 
sistemas nao aterrados). 
B-3.3.2 Fusk?is limitadores do corrcntc de retaparda 
OS fusiveis de retaguarda sao utilizados nas situa&s onde correntes entre a 
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nominal e a corrente minima de interrup&o nominal s& interrompidas por algum 
outro dispositivo, diretamente associado, ou onde estas correntes Go s,G prov; - 
veis de ocorrer. 
Aktcr: Para muitas aplicaGEes que em principio exigem fusiveis pat-a fins gerais, 
urn defeito na faixa de corrente abaixo da corrente minima de interrup& 
6 extremamente raro; urn fusivel de retaguarda pode, portanto, ser emprega - 
do corn sucesso, mesmo se o tempo de pre-arco correspondente 5 corrente mi - 
nima de interrupsao for consideravelmente inferior a 1 h. 
A tens% nominal do fusivel deve ser escolhida de acordo corn o seguinte: 
a) se usado em urn sistema trifasico aterrado, a tens% nominal do fusi - 
vel deve ser igual 5 maxima tens% entre linhas; 
b) se usado em urn sistema monofasico, a tens% nominal do fusivel deve 
ser no minima igual a 115% da maxima ten&; 
c) se usado em urn sistema trifasico nao aterrado, a possivel 0corrGncia 
de urn defeito duplo para a terra corn urn defeito no lado da linha e ou - 
tro no lado carga do dispositivo fusivel deve ser considerada, benl co - 
mo a possibilidade de interrup+%o de correntes capacitivas no case de 
urn defeito monofasico para a terra. Nao foram especificados ensa ios 
corn respeito a estas condi&zs. 
B-3.5 Set&o do nivel de isolamento 
A Tabela 3 do item 5.6 especifica duas colunas (lista 1 e 2) de valores de ten - 
sao suportavel nominal de impulse atmosferico. 
A escolha entre os valores da lista 1 ou 2 deve ser feita considerando-se o 
grau de exposi& a sobretensk de origem atmosferica e de manobra, tipo de 
sistema de aterramento e da prote&o contra sobretensoes. 
0s equipamentos da lista 1 5% adequados para instalaG;o: 
a) em sistemas e instala@s industriais n% ligados a redes aereas: 
- quando o neutro for solidamente aterrado ou aterrado atraves de uma 
impedkcia de valor baixo comparado ao da bobina de supressSo de ar - 
co adequada para o sistema (dispositivos de prote&o contra sobre - 
tens&s normalmente nZo Go necess5rios); 
- quando o neutro for aterrado atraves de uma bobina de supr~ss~o de 
arco e for prevista uma prote&o adequada contra sobretensao, Par 
exemp lo, em cabo subterraneo de grande comprimento onde dew ser 
previsto dispositivo capaz de descarregar a capacitkcia do cabo; 
b) em sistemas e instala&s industriais ligados a uma rede asrea atra _ 
v&s de transformadores e onde cabos ou capacitores adicionais de at< 
pelo menos 0,05 UF por fase, sao ligados entre os terminais secunda - 
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rios do transformador e terra, no lado dos fusiveis do transformador 
e tk perto quanta possivel dos seus terminais. 
lsto inclui 0s cases: 
- onde o neutro & solidamente aterrado ou aterrado atraves de uma i m - 
pedkcia de valor baixo comparado ao da bobina de supress$~ de ar - 
co adequada para o sistema. Uma prote& contra sobretenseo pode 
5er necess5ria; 
- quando o neutro for aterrado atraves de uma bobina de supress~o de 
arco e for prevista uma adequada prote& contra sobretensoes; 
c) em sistemas e instala&s industriais ligados diretamente a linhas a6 - 
Tea5 : 
- quanta CI neutro for solidamente aterrado ou aterrado atraves de uma 
impeda^ncia de valor baixo comparado ao da bobina de supress& de ar - 
co adequada para wsistema e quando uma adequada prote& contra so - 
bretensk for prevista dependendo da probabilidade de freq;Sncia e 
amplitude das sobretens%s; 
- quando o neutro for aterrado atraves de "ma bobina de supress% de 
arco e quando for prevista uma prote& adequada contra sobreten - 
s&s. 
Em todos OS outros caso~ ou quando urn alto grau de prote& for desejado, OS 5 
quipamentos da lista 2 devem per utilirados. 
#eta: No case da aplicagk da tens& suportavel de impulse atmosferico da lista 
1, urn acordo entre fabricante e comprador pode ser necessario quanta a ma - 
xima tens% de manobra especificada na Tabela 6 do Anexo C. 
6-4 OPERACAO 
B-4.1 Fixa& do fusivc~ 
Cuidados especiais devem ser tomados para garantir que o fusivel esteja fi rme - 
mente fixado quando da sua utiliza& em serviw normal. 
B-4.2 Substitui& dos fusiveis 
E aconselhavel remover ou inserir OS fusiveis corn o circuit0 sem carga. 
Recomenda-se substituir todos OS tr& fusiveis quando o fusivel de umii a duas 
fases de urn circuit0 trifasico tenha operado, a n:o ser que se tenha certeza de 
que nenhuma sobrecorrente passou atraves dos fusiveis que n% operam. 
/ANEXO c 
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ANEXO C - TABELAS 
37 
TABELA 1 - Fatores de corre+ para utilizach de dirporitivos fusiveis em locais corn altitude acima de 1000 m 
Altitude maxima 
hd 
1000 
1500 
3000 
Fator de corre+ 
Tensao nominal e 
niveis de isolamento Corrente nominal 
1,oo I,00 
0,35 0,33 
0,80 0,36 
N&u: Valores intermediaries podem ser obtidos por interpolagao linear. 
TABELA 2 - Fatores de corre~i~ a ~elem aplicados nor ensaios de dirpositivos furheir destinadon 
a UY) em locais corn altitudes acima de 1000 m 
Altitude maxima 
Cd 
IO00 
1500 
3000 
Fator de corrqS’o 
Tensao de ensaio ElevaGao de temperatura 
I ,oo I ,oo 
I,05 I ,02 
I,25 1,08 
Nota: Valores intermedi~rios;podem ser obtidos por interpolasao linear. 
TABELA 3 - Niveis de isolamento nominais 
Ten& 
msxima do 
equipamento 
(kv) 
Ten& suporthel nominal de 
impulse atmosferico 
kV (crista) 
Ten&o suportivel nominal 
5 frequ&cia industrial 
durante I minuto 
Lista I Lista 2 
AtraGs da Atraves da 
Para terra e dista^ncia Para terra e dista^ncia Para terra e 6EE55 
entre poles de seccio entre poles de seccio ,entre poles cionamento 
namento namento 
1 2 3 4 5 6 7 
3,6 20 23 40 46 IO 12 
4,76 40 46 60 70 19 21 
792 40 46 60 70 20 23 
15 95 110 II0 125 34 40 
24 95 II0 125 145 50 60 
25,a 125 145 150

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