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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NOV./1991 Dispositivos-fusíveis de baixa tensão para proteção de semicondutores EB-2139 Palavras-chave: Fusível. Semicondutor. Baixa tensão 21 páginas Origem: Projeto 03:032.02-001/89 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:032.02 - Comissão de Estudo de Fusíveis de Baixa Tensão EB-2139 - Low voltage fuses for the protection of semiconductor devices - Specification Esta Norma foi baseada na IEC 269-4 Esta Norma cancela e substi tui as EB-1249/81, EB-1494/84, EB-1591/85, EB-1592/85, MB-1517/81, MB-1518/81, MB-1519/81, MB-1520/81, MB-1521/81, MB-1522/81, MB-1523/81, MB-1524/81, MB-1525/81, MB-1526/81, MB-1527/81, MB-2002/84, MB-2003/84, MB-2004/84, MB-2005/84 e PB-1179/85 Especificação SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições normais de serviço 5 Classificação 6 Características dos dispositivos-fusíveis 7 Identificações 8 Condições normalizadas de construção 9 Inspeção ANEXO A - Orientação para a coordenação dos fusíveis com os dispositivos semicondutores ANEXO B - Informações a serem fornecidas pelo fabr icante ANEXO C - Tabelas ANEXO D - Figuras 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para dispo- sitivos-fusíveis para equipamentos contendo semicon- dutores em circuitos de tensões nominais até 1000 VCA, ou circuitos de tensões nominais até 1500 VCC. 1.2 Esta Norma complementa a EB-2140, devendo ser elas aplicadas em conjunto. 1.3 Os dispositivos-fusíveis de que trata esta Norma po- dem ser intercambiáveis com outros de mesmas carac- terísticas, desde que suas dimensões sejam compatíveis. Com este propósito, apresenta-se o que se segue: a) características dos dispositivos-fusíveis relativas a: - valores nominais; - elevações de temperatura em condições nor- mais de serviço; - potência dissipada; - características tempo-corrente; - capacidade de interrupção; - características de corrente de corte e caracterís- ticas I2t; - limites de tensão de arco. b) ensaios de tipo para verificação das característi- cas dos dispositivos-fusíveis; c) identificação nos dispositivos-fusíveis; d) disponibilidade e apresentação dos dados técni- cos (ver Anexo B). Nota: A numeração seqüencial das seções desta Norma é idêntica à da EB-2140, para facilitar a utilização. De- ve-se considerar que a informação de seção desta Norma complementa ou, quando conflitante, substi- tui a de mesma numeração na EB-2140. Tal não se aplica aos Anexos. 2 EB-2139/1991 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: EB-2140 - Dispositivos-fusíveis de baixa tensão - Especificação NB-71 - Números normalizados - Procedimento Nota: Os dispositivos-fusíveis para proteção de semiconduto- res devem estar de acordo com todos os requisitos da EB-2140, se não indicado em contrário no decorrer desta Norma. 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.2.14. 3.1 Dispositivos-fusíveis e seus componentes Ver EB-2140. 3.2 Termos gerais 3.2.1 Fusível limitador de corrente Ver EB-2140. 3.2.2 Fusível tipo “g” Ver EB-2140. 3.2.3 Fusível tipo “a” Ver EB-2140. 3.2.4 Temperaturas Ver EB-2140. 3.2.5 Seletividade Ver EB-2140. 3.2.6 Sistema de dispositivos-fusíveis Ver EB-2140. 3.2.7 Tamanho Ver EB-2140. 3.2.8 Série homogênea de fusíveis Ver EB-2140. 3.2.9 Categoria de utilização Não é aplicável. 3.2.10 Dispositivos-fusíveis para uso por pessoas autorizadas Ver EB-2140. 3.2.11 Dispositivos-fusíveis para uso por pessoas não- habilitadas Ver EB-2140. 3.2.12 Não-intercambiabilidade Ver EB-2140. 3.2.13 Dispositivo semicondutor Dispositivo elétrico cujas características essenciais são devidas ao movimento de portadores de carga no interior de um semicondutor. 3.2.14 Fusível para semicondutor Fusível limitador de corrente utilizado para proteção de dispositivos semicondutores capaz de interromper, sob condições especificadas, qualquer corrente compreendi- da na faixa de interrupção. 4 Condições normais de serviço 4.1 Temperatura do ar ambiente Ver EB-2140. 4.2 Altitude Ver EB-2140. 4.3 Condições atmosféricas Ver EB-2140. 4.4 Tensão 4.4.1 Tensão nominal 4.4.1.1 Para corrente alternada, a tensão nominal do fusível é relacionada à tensão aplicada; esta é baseada no valor eficaz de uma tensão alternada senoidal. Em geral, é assumido que o valor de tensão aplicada se mantém o mesmo durante a operação do fusível. Todos os ensaios para verificação dos valores nominais são baseados nes- sa premissa. Nota: Em muitas aplicações, a tensão aplicada é suficientemen- te próxima de uma senóide, durante parte significativa do tempo de interrupção, porém, existem vários casos onde esta condição não ³é satisfeita. 4.4.1.2 O desempenho de um fusível, submetido a uma ten- são aplicada não senoidal, pode ser avaliado comparan- do, em 1ª aproximação, os valores médios aritméticos das tensões aplicadas não-senoidal e senoidal. 4.4.1.3 Para corrente contínua, a tensão nominal é basea- da no valor médio da tensão aplicada. Quando a corrente contínua é obtida por retificação de corrente alternada, a ondulação é assumida de forma a não causar variações superiores a + 5% ou - 9% do valor médio. 4.4.2 Tensão aplicada em serviço 4.4.2.1 Sob condições de serviço, a tensão aplicada é aquela que, na ocorrência de uma falta, conduz a uma elevação de corrente de tal proporção que o fusível irá operar. 4.4.2.2 Para uma corrente alternada, o valor da tensão aplicada em um circuito monofásico é usualmente igual à tensão de restabelecimento na freqüência nominal. Para EB-2139/1991 3 todos os casos diferentes de tensões alternadas senoi- dais é necessário conhecer a tensão aplicada em função do tempo. Para uma tensão unidirecional, os valores im- portantes são: a) o valor médio durante o período completo de inter- rupção do fusível; b) o valor instantâneo próximo ao final do período de arco. 4.4.2.3 Para corrente contínua o valor da tensão aplicada é aproximadamente igual ao valor médio da tensão de restabelecimento. 4.5 Corrente 4.5.1 A corrente nominal de um fusível para semicondutor é baseada no valor eficaz de uma corrente alternada senoidal na freqüência nominal. 4.5.2 Para corrente contínua o valor eficaz da corrente é assumido de modo a não exceder o valor eficaz baseado na corrente alternada senoidal, na freqüência nominal. Nota: Para operação sob correntes que variam em tempos me- nores ou na mesma ordem de grandeza do tempo de resposta térmica do elemento-fusível, a corrente de opera- ção não deve ser estimada apenas com base no seu valor eficaz. Isto ocorre particularmente em baixas freqüências ou quando a corrente apresenta picos salientes separados por intervalos apreciáveis de correntes insignificantes; por exemplo, no caso de conversores de freqüência e aplica- ções de tração. Nestes casos, o fabricante deve ser consul- tado. 4.6 Freqüência, fator de potência e constante de tempo 4.6.1 Freqüência A freqüência nominal refere-se à f reqüência da tensão e cor- rentes senoidais que formam a base dos ensaios de t ipo. Nota: Em particular, quando a freqüência de operação desvia significativamente da freqüência nominal, o fabricante de- ve ser consultado. 4.6.2 Fator de potência Ver EB-2140. 4.6.3 Constante de tempo (τ) Para corrente contínua, as constantes de tempo suscetí- veis de se encontrar na prática são consideradas como correspondentes àquelas da Tabelas 4 do Anexo C. Nota: Existem condições de serviço em que a constante de tempo excede o valor indicado na Tabela. Nestes casos, reco- menda-se utilizar um projeto de fusível, ensaiado e identi- ficado para esta condição ou fusível de capacidadese- melhante, objeto de acordo entre fabricante e usuário. 4.7 Condições de instalação Ver EB-2140. 4.8 Categoria de utilização Não é aplicável. 4.9 Seletividade dos dispositivos-fusíveis tipo “gG” e “gM” Não é aplicável. 4.10 Temperatura no interior de um invólucro Os valores nominais dos fusíveis são baseados em con- dições específicas, que nem sempre correspondem às condições predominantes no local de instalação, as quais incluem as condições atmosféricas locais. O usuário deve consultar o fabricante quanto à necessidade de se revisa- rem os valores nominais. 5 Classificação Ver EB-2140. 6 Características dos dispositivos-fusíveis 6.1 Características de um dispositivo-fusível (base, porta-fusível e fusível) 6.1.1 Base e porta-fusível Ver EB-2140. 6.1.2 Fusível De acordo com o prescrito a seguir: a) tensão nominal (ver 6.2); b) corrente nominal (ver EB-2140); c) tipo de corrente e freqüência (ver 6.4 e EB-2140); d) potência dissipada nominal (ver 6.5 e EB-2140); e) características tempo-corrente (ver 6.6); f) faixa de interrupção (ver 4.3.7.1 e EB-2140); g) capacidade de interrupção nominal (ver 6.7.2 e EB-2140); h) característica da corrente de corte (ver 6.8.1); i) característica I2t (ver 6.8.2); j) dimensões ou tamanho e t ipo de f ixação (se apl icável) ; l) limites da tensão de arco (ver 6.9). 6.2 Tensão nominal Para tensões nominais inferiores a 660 VCA e 750 VCC, ver EB-2140; para tensões superiores, os valores devem ser escolhidos na série R 5 ou R 10 da NB-71. 6.3 Corrente nominal Ver EB-2140. 6.4 Freqüência nominal É a freqüência à qual são referidas as características de operação. 4 EB-2139/1991 6.5 Potência dissipada nominal Em adição às prescrições da EB-2140, o fabricante deve indicar a potência dissipada em função da corrente, para a faixa entre 50% a 100% da corrente nominal ou para 50%, 63%, 80% e 100% da corrente nominal. Nota: Nos casos onde é interessante conhecer a resistência do fu- sível, esta pode ser determinada em função da relação en- tre a potência dissipada e o valor de corrente associado. 6.6 Limites das características tempo-corrente Ver EB-2140. 6.6.1 Características tempo-corrente e zonas tempo-corrente As características tempo-corrente de um fusível depen- dem da construção, assim como, para um dado fusível, da temperatura do ar ambiente e das condições de ar- refecimento. O fabricante deve fornecer as características tempo-corrente, baseadas na temperatura do ar ambien- te de 20°C a 25°C, conforme as condições especificadas em 9.3. As características tempo-corrente de interesse são as características de fusão e características de inter- rupção, tendo a tensão como um parâmetro. As carac- terísticas tempo-corrente são estabelecidas para freqüên- cia nominal. Para CC os valores para constante de tempo são dados na Tabela 4 do Anexo C. Para algumas apli- cações, e em particular para altos valores de corrente presumida (tempos mais curtos), a mesma informação pode ser apresentada na forma de característica I2t. Nes- ta região, é recomendado indicar como alternativa ou em adição à característica I2t. 6.6.1.1 Característica tempo-corrente de fusão 6.6.1.1.1 Em CA, a característica tempo-corrente de fusão deve ser baseada na corrente alternada simétrica, na freqüência nominal. Nota: Isto é de particular importância para faixa de tempo com- preendida entre aproximadamente 10 ciclos de freqüência nominal e um tempo curto o suficiente para que o aqueci- mento seja adiabático. 6.6.1.1.2 Em CC, a característica tempo-corrente de fusão é de particular importância para tempos maiores que 15τ, no circuito considerado; sendo que nesta faixa ela é idên- tica à característica tempo-corrente de fusão em CA. Notas: a) Em razão do grande número de constantes de tempo sus- cetíveis a se apresentar em serviço, é recomendado apresentar dados relativos, a tempos inferiores a 15τ sob forma de característica I2t de fusão. Dependendo do caso, devem ser dados valores da I2t, de forma a cobrir toda a faixa para tempos menores que 15τ. b) O valor de 15τ foi escolhido para evitar os efeitos que di- ferentes taxas de crescimento da corrente têm na carac- terística tempo-corrente de fusão para tempos meno- res. 6.6.1.2 Características tempo-corrente de interrupção 6.6.1.2.1 Em CA, as características tempo-corrente de interrupção devem ser indicadas com a tensão aplicada como parâmetro e um fator de potência estabelecido. Em princípio, elas devem ser baseadas no instante de es- tabelecimento da corrente que conduz ao maior valor de I2t de interrupção (ver 9.7). Os parâmetros da tensão devem ao menos incluir 100%, 75%, 50% e 25% da tensão no- minal. 6.6.1.2.2 Em CC, as características tempo-corrente de interrupção não são aplicáveis porque elas não são sig- nificativas para tempos maiores que 15 τ (ver 6.6.1.1). Pa- ra tempos menores que 15 τ, esta característica deve ser dada para a constante de tempo estabelecida, tendo a tensão aplicada como parâmetro. Os parâmetros da ten- são devem ao menos incluir 100%, 75%, 50% e 25% da tensão nominal. 6.6.2 Tempos e correntes convencionais Não é aplicável. 6.6.3 Regiões de atuação Não é aplicável. 6.6.4 Curvas de sobrecarga 6.6.4.1 Verificação da capacidade de sobrecarga 6.6.4.1.1 O fabricante deve indicar as coordenadas dos pontos ao longo da curva característica tempo-corrente (ver 6.6.1), para os quais a capacidade de sobrecarga se- rá verificada de acordo com o procedimento indicado em 9.4.3.4. 6.6.4.1.2 O número e a posição dos pontos para os quais deve ser verificada a capacidade de sobrecarga são se- lecionados por indicação do fabricante. As coordenadas de tempo para a verificação da capacidade de sobrecar- ga devem estar no intervalo de 0,01 s a 60 s. Outros pon- tos podem ser acrescentados mediante acordo entre fa- bricante e usuário. 6.6.4.2 Curva convencional de sobrecarga 6.6.4.2.1 A curva convencional de sobrecarga é composta de segmentos de reta passando pelos pontos para os quais a capacidade foi verificada. A partir de cada um desses pontos, duas semi-retas são traçadas: a) uma dirigida no sentido de tempo descrescente e paralela ao eixo ordenado; b) a outra dirigida no sentido de tempo crescente e passando pelos pontos de valor I2t constante. 6.6.4.2.2 Esta série de segmentos de reta terminam na semi-reta representante da corrente nominal, constituindo a curva convencional de sobrecarga (ver Figura 1 do Ane- xo D). Nota: Em aplicações práticas, poucos pontos de verificação da capacidade de sobrecarga são suficientes. Quando o nú- mero de pontos de verificação da capacidade de sobrecar- ga aumentar, a curva convencional de sobrecarga tornar- se-á mais precisa. 6.7 Faixa de interrupção e capacidade de interrupção 6.7.1 Faixa de interrupção e categoria de utilização Ver EB-2140. EB-2139/1991 5 6.7.2 Capacidade de interrupção nominal 6.7.2.1 É recomendável que a capacidade seja preferencialmente igual ou superior a 50 kA em CA, e a 8 kA em CC. 6.7.2.2 Para CA, a capacidade de interrupção nominal é ba- seada nos ensaios de tipo, efetuados em um circuito contendo somente impedância linear sob tensão aplica- da senoidal constante de freqüência nominal. 6.7.2.3 Para CC, a capacidade de interrupção nominal é baseada nos ensaios de tipo, efetuados em um circuito contendo somente resistência e indutância linear sob o valor médio da tensão aplicada. Nota: Na prática, a associação de impedâncias não-lineares e de componentes de tensão unidirecionais pode influir sensi- velmente nas condições de interrupção, seja favorável ou desfavoravelmente. 6.8 Características I2t e da corrente de corte 6.8.1 Característica da corrente de corte 6.8.1.1 O fabricante deve fornecer as características da corrente de corte que devem ser representadas, de acor- do com o exemplo mostrado na Figura 3 da EB-2140, a- presentadas em papel log-log com a corrente presumida como abscissa e, se necessário, com e tensão aplicada e/ou a freqüência como parâmetro. 6.8.1.2 Para CA, as característicasda corrente de corte devem representar os valores mais elevados de corrente que podem ocorrer em serviço. Elas devem ser referidas para as condições correspondentes às condições de en- saio prescritas nesta Norma, ou seja, os valores dados de tensão, freqüência e fator de potência. As características da corrente de corte são verificadas nos ensaios espe- cificados em 9.6. 6.8.1.3 Para CC, as características da corrente de corte devem representar os valores mais elevados de corrente que podem ocorrer em serviço, em circuitos com cons- tantes de tempo de 15 ms a 20 ms. Em circuitos com cons- tantes de tempo menores, estes valores são excedidos. O fabricante deve fornecer informações relevantes, sufi- cientes para determinação dos valores mais elevados das características da corrente de corte. Nota: A característica da corrente de corte varia com a constan- te de tempo do circuito. O fabricante deve fornecer as informações necessárias para a determinação dessas va- riações, pelo menos para as constantes de tempo de 5 ms e 10 ms. 6.8.2 Características I2t 6.8.2.1 Características I2t de fusão 6.8.2.1.1 Para corrente alternada, a característica I2t de fu- são deve ser baseada na corrente alternada simétrica à freqüência nominal. 6.8.2.1.2 Para corrente contínua, a característica I2t de fu- são deve ser baseada no valor eficaz da corrente contínua numa constante de tempo de 15 ms a 20 ms. Nota: Para certos fusíveis, a característica I2t de fusão varia com a constante de tempo do circuito. O fabricante deve forne- cer as informações necessárias para determinar estas va- riações, ao menos para as constantes de tempo de 5 ms e 10 ms. 6.8.2.2 Características I2t de interrupção 6.8.2.2.1 Para corrente alternada, as características I2t de interrupção devem ser dadas, tendo a tensão aplicada co- mo parâmetro e para um fator de potência determinado. Em princípio, elas devem ser baseadas no momento de estabelecimento da corrente que conduz ao valor mais elevado de I2t de operação (ver 9.7). Os parâmetros de tensão devem incluir ao menos 100%, 50% e 25% da tensão nominal. 6.8.2.2.2 Para corrente contínua, as características I2t de interrupção devem ser dadas tendo a tensão aplicada co- mo parâmetro e com uma constante de tempo de 15 ms a 20 ms. Os parâmetros de tensão devem incluir ao menos 100% e 50% da tensão nominal. Para determinar as ca- racterísticas I2t de interrupção a tensões menores, utilizar as demais condições dos ensaios, de acordo com a Ta- bela 4 do Anexo C. 6.9 Características da tensão de arco As características da tensão de arco, fornecidas pelo fabricante, devem dar o valor mais elevado (pico) da tensão de arco em função da tensão aplicada ao circuito, no qual o fusível está inserido, e, no caso de CA, para valores do fator de potência especificados na Tabela 5 do Anexo C e, no caso de CC, para constantes de tempo de 15 ms a 20 ms. 7 Identificações 7.1 Identificações nas bases e porta-fusíveis Ver EB-2140. 7.2 Identificações do fusível Os requisitos de 7.2 da EB-2140 são completados pela seguinte indicação: - referência de identificação do fabricante e/ou símbolos que permitam encontrar todas as carac- terísticas listadas em 6.1.2 da EB-2140. 8 Condições normalizadas de construção 8.1 Projeto mecânico Ver EB-2140. 8.2 Propriedades dielétricas Ver EB-2140. 8.3 Elevação de temperatura e potência dissipada do fusível Os fusíveis devem ser projetados e dimensionados de maneira a poder suportar a corrente nominal, quando ensaiados conforme 9.3, sem exceder: 6 EB-2139/1991 a) o limite de elevação de temperatura do ponto mais quente da parte metálica superior do fusível, indi- cado pelo fabricante ou especificado de outro modo (ver Figura 2a e 2b do Anexo D). b) a potência dissipada na corrente nominal indicada pelo fabricante. 8.4 Operação 8.4.1 O fusível deve ser projetado e dimensionado de ma- neira a poder conduzir continuamente toda corrente infe- rior ou igual a sua corrente nominal. 8.4.2 O fusível deve operar e interromper a corrente do circuito para todo o valor de corrente inferior ou igual à capacidade de interrupção nominal e ao menos igual ao valor suficiente para fazer fundir (o)s elemento(s) fusí- vel(is), sem exceder a 30 s. Nota: Em comum acordo entre fabricante e usuário, tempos me- nores podem ser escolhidos para aplicações especiais. 8.5 Capacidade de interrupção O fusível deve ser capaz de interromper, sob uma tensão inferior ou igual à tensão especificada em 5.5, qualquer circuito onde a corrente presumida está compreendida entre a corrente que provoca a fusão do elemento(s) fu- sível(is) em um tempo correspondente ao indicado em 8.4 e a capacidade de interrupção nominal, considerando ainda: a) em corrente alternada, a um fator de potência mai- or ou igual aos valores dados pela Tabela 3 do A- nexo C, para corrente presumida correspondente; b) em corrente contínua, a uma constante de tempo menor ou igual aos valores compreendidos entre 15 ms e 20 ms para a corrente presumida corres- pondente. 8.6 Característica da corrente de corte Ver EB-2140. 8.7 Características I2t 8.7.1 Os valores de I2t de interrupção, determinados conforme especificado em 9.7, não devem exceder àque- les estabelecidos pelo fabricante. 8.7.2 Os valores I2t de fusão, determinados conforme es- pecificado em 9.7, não devem ser inferiores aos valores determinados (ver 6.8.2.1 e 6.8.2.2). 8.8 Seletividade (em relação a sobrecorrentes) para fusíveis “gG” e “gM” Não é aplicável. 8.9 Proteção contra choques elétricos Ver EB-2140. 8.10 Resistência ao calor Ver EB-2140. 8.11 Resistência mecânica Ver EB-2140. 8.12 Resistência à corrosão Ver EB-2140. 8.13 Resistência ao aquecimento anormal e ao fogo Ver EB-2140. 8.14 Características da tensão de arco Os valores da tensão de arco, medidos conforme 9.7.5, não devem ser superiores aos indicados pelo fabricante (ver 6.9). 8.15 Condições especiais de operação As condições especiais de operações, tais como: vibrações excessivas, ambiente agressivo, elevados valores de aceleração, etc., devem ser objeto de acordo entre fabri- cante e usuário. 9 Inspeção 9.1 Geral 9.1.1 Ensaio de tipo e de recebimento Ver EB-2140. Nota: Em adição ao Anexo G da EB-2140, é conveniente que os ensaios de verificação da resistência sejam realizados em 100% do lote. 9.1.2 Temperatura do ar ambiente (a) Ver EB-2140. 9.1.3 Condições do dispositivo-fusível Ver EB-2140. 9.1.4 Arranjo do dispositivo-fusível e dimensões O fusível deve ser montado ao ar livre e fora de correntes de ar e, salvo especificação contrária, na posição vertical (ver 9.3.1). Exemplos de arranjos de ensaio são dados nas Figuras 2a e 2b. 9.1.5 Ensaios dos fusíveis 9.1.5.1 Ensaios completos Os ensaios completos em fusíveis são enumerados na Tabela 1 do Anexo C. A resistencia interna de todos os fusíveis deve ser determinada e registrada no relatório de ensaio. 9.1.5.2 Ensaios de fusíveis de uma série homogênea Para fusíveis de valores intermediários de corrente nomi- nal de uma série homogênea, são dispensados ensaios de tipo se o fusível de maior corrente nominal tiver sido ensaiado segundo o prescrito em 9.1.5.1 e se o fusível de EB-2139/1991 7 menor corrente nominal tiver sido submetido aos ensaios indicados na Tabela 2 do Anexo C. 9.2 Verificação das propriedades dielétricas Ver EB-2140. 9.3 Verificação da elevação de temperatura e potência dissipada 9.3.1 Arranjo do dispositivo-fusível 9.3.1.1 Deve ser usado somente um fusível para o ensaio. O fusível deve ser montado na posição vertical em arran- jo convencional de ensaio. Exemplos são dados nas Figuras 2a e 2b do Anexo C. 9.3.1.2 A densidade de corrente nas barras de cobre que fazem parte do arranjo convencional de ensaio não deve ser inferior a 1A/mm2 nem superior a 1,6A/mm2, estes são baseados na corrente nominal do fusível. A relação entre a largura e a espessura da barra de cobre não deve ex- ceder: a) 10 para correntes nominais menores que 200 A; b) 5 para correntes nominais iguais ousuperiores a 200 A. 9.3.1.3 A temperatura do ar ambiente durante este ensaio deve estar entre 10°C e 30°C. 9.3.1.4 Para o ensaio de elevação de temperatura, as á- reas das seções transversais dos condutores que conec- tam o arranjo convencional de ensaio à fonte de alimenta- ção são de importância. A área da seção transversal deve ser selecionada conforme Tabela 10 da EB-2140, excluin- do a nota; e o comprimento dos condutores deve ter no mínimo 1 m. 9.3.1.5 Para fusíveis destinados a serem utilizados em bases separadas, o ensaio pode ser efetuado com o fu- sível instalado nestas bases, com os condutores de acor- do com a Tabela 10 da EB-2140; nos outros casos, o ensaio deve ser realizado de acordo com as prescrições desta Norma. 9.3.1.6 Para fusíveis especiais, ou de aplicações especiais, que não podem ser montados em arranjos convencionais de ensaio, ou para aqueles que estes arranjos de ensaios não são aplicáveis, devem ser realizados ensaios espe- ciais de acordo com as instruções do fabricante (detalhe de montagem, torque dos parafusos, etc.) e todos os da- dos obtidos devem ser colocados no relatório de ensaio. 9.3.2 Medição da elevação de temperatura Ver EB-2140. 9.3.3 Medição da potência dissipada no fusível A seção 9.3.3 da EB-2140 é complementada com o seguinte: O ensaio de potência dissipada deve ser feito sucessivamente, no mínimo com 50% e 100% da corrente nominal na freqüência nominal. 9.3.4 Método de ensaio Ver EB-2140. 9.3.5 Aceitabilidade dos resultados Ver EB-2140. A potência dissipada não deve exceder os valores especificados pelo fabricante. 9.4 Verificação de operação 9.4.1 Arranjo do fusível Para verificação de operação, os fusíveis devem ser ins- talados conforme descrito em 9.1.4 e 9.3.1. 9.4.2 Temperatura do ar ambiente Ver EB-2140. 9.4.3 Método de ensaio e aceitabilidade dos resultados 9.4.3.1 Verificação das correntes convencionais de não-fusão e fusão Ver EB-2140. 9.4.3.2 Verificação de corrente nominal 9.4.3.2.1 O fusível é ensaiado sob as mesmas condições indicadas em 9.3.1. 9.4.3.2.2 O fusível é submetido a 100 ciclos de ensaio e cada ciclo é composto de um período de 0,1 vez o tempo convencional, especificado na Tabela 2 da EB-2140, com corrente nominal e um período de mesma duração com o circuito desligado. 9.4.3.2.3 Após este ensaio, o fusível não deve apresentar mudanças em suas características (ver 9.3.5). 9.4.3.3 Verificação das características tempo-corrente e região de atuação 9.4.3.3.1 A característica tempo-corrente deve ser verifica- da com base nos resultados obtidos por registros os- cilográficos durante a execução dos ensaios, de acordo com 9.5. Os seguintes períodos são determinados: a) entre o instante de fechamento do circuito até o instante em que a tensão medida mostra o início do arco (tempo de fusão); b) entre o instante de fechamento do circuito até o instante em que o circuito é definitivamente inter- rompido (tempo de interrupção). 9.4.3.3.2 Os valores de tempo de fusão e de interrupção, assim determinados, referidos à abscissa corresponden- te ao valor da corrente presumida, devem estar contidos na zona tempo-corrente indicada pelo fabricante. 9.4.3.3.3 Em CA, para correntes presumidas em que o tempo de fusão possui duração inferior a dez períodos da freqüência nominal e valores de corrente superiores, on- de a fusão é adiabática; a corrente deve ser estabelecida de maneira que a corrente presumida seja simétrica. 9.4.3.3.4 Em CC, as características tempo-corrente, de- terminadas com corrente alternada, se aplicam para tem- pos superiores a 15τ, no circuito considerado. 8 EB-2139/1991 9.4.3.3.5 Para os fusíveis de uma série homogênea (ver 9.1.5.2), quando for efetuado o ensaio completo apenas no fusível de maior corrente nominal, de acordo com 9.5, é suficiente verificar somente o tempo de fusão do fusível de menor corrente nominal. 9.4.3.3.6 As características tempo-corrente de fusão po- dem ser determinadas sob qualquer tensão conveniente e utilizando qualquer circuito linear. Os ensaios para deter- minação das características tempo-corrente de interrup- ção, requerem um valor de tensão e um circuito de carac- terísticas determinadas. 9.4.3.4 Sobrecarga 9.4.3.4.1 O fusível é ensaiado nas condições indicadas em 9.3.1. 9.4.3.4.2 O fusível é submetido a 100 ciclos de carga, cada ciclo com uma duração total igual a 0,2 vez o tempo convencional, sendo o período energizado com um valor de corrente e uma duração correspondente às coordena- das da capacidade de sobrecarga a ser verificada e o pe- ríodo desenergizado formando o resto do ciclo. O tempo convencional é aquele indicado na Tabela 2 da EB-2140. 9.4.3.4.3 Após este ensaio, o fusível não deve apresentar alterações significativas em suas características (ver 9.3.5). Nota: Estes ensaios podem ser considerados para verificar a ca- pacidade de sobrecarga do fusível em CC, para tempos de fusão maiores que 15 τ do circuito correspondente. 9.4.3.5 Proteção de sobrecarga para condutores (somente para fusíveis tipo “gG”) Não é aplicável. 9.4.3.6 Operação dos dispositivos indicadores e percussores, quando existentes. As características dos dispositivos indicadores ou dos percussores e a verificação destas devem ser objeto de um acordo entre o fabricante e o usuário. Nota: Quando o dispositivo-fusível dispuser de contatos auxilia- res às características deste (tensão de isolamento, corren- te, etc.) devem ser fornecidas pelo fabricante. 9.5 Verificação da capacidade de interrupção 9.5.1 Arranjo do dispositivo-fusível As prescrições a seguir são aplicáveis em adição às de 9.1.4 e 9.3.1: Para os ensaios de interrupção, os fusíveis devem ser montados de maneira semelhante à usada na prática, em particular no que concerne à localização dos condutores. Nos casos onde os fusíveis são destinados a ser utiliza- dos fixados somente em uma das extremidades, devem ser assim montados para o ensaio. Fusíveis destinados a ser fixados sempre em ambas as extremidades, assim devem ser ensaiados. 9.5.2 Características do circuito de ensaio Ver EB-2140. 9.5.3 Instrumentos de medição Ver EB-2140. 9.5.4 Calibração do cirucito de ensaio Ver EB-2140. 9.5.5 Método de ensaio 9.5.5.1 Para verificar se o fusível satisfaz as condições de 8.5, os ensaios nos 1,2 e 2a, descritos a seguir, devem ser efetuados com os valores estabelecidos na Tabela 3 (ver 9.5.2), para cada um destes ensaios, salvo especificado em contrário. a) ensaios nos 1 e 2 - três fusíveis devem ser testados sucessivamente para cada um destes ensaios. - se durante o ensaio no 1, as condições prescritas para o ensaio no 2 são encontradas em um ou mais fusíveis, então estes ensaios não necessi- tam ser repetidos por ocasião do ensaio no 2. b) Ensaio no 2a para CA e ensaio no 12a para CC. - para CA, os valores das correntes de ensaio são especificados na Tabela 3 do Anexo C. Para CC os valores das correntes de ensaio estão especi- ficados na tabela 4 do Anexo D. Para os ensaios em CA, o momento do fechamento do circuito, em relação à passagem da tensão aplicada por zero, não tem relevância. c) para um dos ensaios no 2 e para o ensaio no 2a, a tensão de restabelecimento deve ser mantida a um valor de pelo menos 100+15% da tensão nominal. - 30 s após a interrupção para fusíveis que não contenham materiais orgânicos; - 5 min após o funcionamento em todos os outros casos. 9.5.5.2 A comutação para outra fonte de alimentação é admitida após 15 s, se a duração da comutação (intervalo sem tensão) não exceder 0,1 s. 9.5.5.3 Para todos os outros ensaios, a tensão de res- tabelecimento deve ser mantida no mesmo valor por 15 s após a interrupção do dispositivo-fusível. 9.5.6 Temperatura do ar ambiente Ver EB-2140. 9.5.7 Interpretação dos oscilogramas Ver EB-2140. 9.5.8 Aceitabilidade dos resultados Os fusíveis são considerados em desacordo com esta Norma se, durante os ensaios uma ou mais das seguintes falhas ocorrerem: -0 EB-2139/1991 9 a) inflamação do fusível, excluindo rótulos de papel ou dispositivosindicadores de papel; b) danos mecânicos no arranjo convencional de en- saio; c) danos mecânicos no fusível; Nota: Trinca térmica em alguma parte do fusível pode ser aceita, desde que não comprometa a resistência mecânica do fusível e que não haja desprendi- mento de material. d) queima ou fusão dos contatos; e) deslocamentos significativos dos contatos. 9.6 Verificação da característica da corrente de corte 9.6.1 Método de ensaio 9.6.1.1 Os arranjos do ensaio, circuito de ensaio, instru- mentos de medida, calibração do circuito de ensaio e interpretação dos oscilogramas devem ser como os realizados para os ensaios de capacidade de interrup- ção. Os ensaios devem ser realizados para comprova- ção das características dos fusíveis de uma série ho- mogênea. 9.6.1.2 Para CA, os ensaios estão especificados na Tabe- la 5 do Anexo C. Para cada um dos ensaios nos 6 a 10, serão testados dois fusíveis de máxima corrente nominal de uma série homogênea. Complementarmente o ensaio no 6 é realizado para verificação de desempenho em dois fusíveis de menor corrente nominal de uma série homo- gênea. Se, durante o ensaio no 6, os requisitos do ensaio no 7 forem encontrados em uma ou mais amostras, o en- saio no 7 é considerado como satisfeito. 9.6.1.3 Para CC, os ensaios devem ser efetuados como especificado na Tabela 4 do Anexo C. Ensaios realizados de acordo com 9.5 devem ser utilizados para avaliação conforme 9.6.2. 9.6.2 Aceitabilidade dos resultados 9.6.2.1 Para corrente alternada, os valores de crista da corrente não devem ultrapassar os valores indicados pelo fabricante, nas tensões aplicadas especificadas. As características da corrente de corte são verificadas a par- tir dos ensaios nos 6, 7 e 8, e para tensões mais baixas, a partir dos ensaios nos 9 e 10. 9.6.2.2 Para corrente contínua, as características da cor- rente de corte são verificadas a partir dos ensaios nos 11, 12 e 12a da Tabela 4 do Anexo C. 9.7 Verificação das características I2t e seletividade 9.7.1 Método de ensaio O método de ensaio é aquele especificado em 5.6.1. 9.7.2 Aceitabilidade dos resultados 9.7.2.1 Para corrente alternada, as características I2t são verificadas a partir dos ensaios nos 6, 7 e 8, e para tensões mais baixas nos 9 e 10, conforme Tabela 5 do Anexo C. Os valores de I2t devem ser determinados a partir dos os- cilogramas correspondentes. 9.7.2.2 Para corrente contínua, as características de I2t devem ser verificadas a partir dos ensaios nos 11, 12 e 12a, conforme a Tabela 4 do Anexo C. 9.7.2.3 Os valores de I2t de fusão, para cada valor de corren- te presumida, devem ser inferiores àqueles indicados pe- lo fabricante. 9.7.2.4 Os valores de I2t de interrupção, para cada valor de corrente presumida, não devem ser superiores àqueles in- dicados pelo fabricante na tensão aplicada especificada. 9.7.3 Verificação dos valores de I2t de fusão para fusíveis “gG” e “gM” Não é aplicável. 9.7.4 Verificação de seletividade Não é aplicável. 9.7.5 Verificação das características da tensão de arco e aceitabilidade dos resultados dos ensaios 9.7.5.1 Os valores mais elevados de tensão de arco, de- rivados de cada um dos ensaios descritos a seguir, não devem exceder os valores indicados pelo fabricante. 9.7.5.2 Para corrente al ternada, as caracter íst icas da tensão de arco são veri f icadas a part i r dos ensaios indicados nas Tabelas 3 e 5 do Anexo C. Se a tensão de arco obt ida no ensaio no 7 for muito maior do que a tensão obt ida no ensaio no 6, devem ser real izados outros ensaios na corrente I2, a 50% e a 25% da tensão nominal , para determinar o valor máximo da tensão de arco sob essas tensões mais baixas. 9.7.5.3 Para corrente contínua, as características de ten- são de arco são verificadas nos ensaios da Tabela 4 do Anexo C. Nota: Os valores da tensão máxima de arco indicados pelo fa- bricante, ou estimados de outra forma, não podem ser superiores aos limites dados na Tabela 5 da EB-2140. /ANEXOS 10 EB-2139/1991 EB-2139/1991 11 A-1 Noções gerais A-1.1 Aplicações A-1.1.1 Esta orientação é limitada ao uso de fusíveis em circuitos que possuem as características que, em geral, se encontram nos conversores a semicondutores. A-1.1.2 Trata-se do desempenho dos fusíveis sob as con- dições descritas nesta Norma, mas não da adequação dos elementos-fusíveis com respeito aos conversores. Nota: Atenção especial deve ser dada ao fato de que os fusíveis, destinados ao uso em corrente alternada, não são neces- sariamente adequados para uso em corrente contínua. O fabricante deve ser consultado em todos os casos de aplicações em corrente contínua. Deve-se observar, de maneira especial, que a relação entre tensão nominal em corrente alternada e tensão nominal em corrente contínua não pode ser estabelecida de uma forma geral. As poucas referências que são feitas nesta orientação, às operações em corrente contínua, não são referências completas e não abrangem todos os importantes fatores relacionados com este uso. A-1.2 Objetivo O objetivo desta orientação é definir o desempenho es- perado dos fusíveis, com relação aos seus valores no- minais e às características dos circuitos de que fazem parte, de tal maneira que possa servir de fundamento pa- ra a seleção do fusível apropriado. A-2 Definições (ver também Capítulo 3) A-2.1 Corrente pulsante Corrente unidirecional cujo valor instantâneo varia de ma- neira cíclica e inclui intervalos de valores zero ou valores de corrente insignificantes para tempos significativos em relação ao ciclo total. Nota: Uma corrente pulsante típica é a corrente em um retificador monofásico de meia onda. A-2.2 Carga pulsante (em um fusível para semi- condutor). É uma carga onde o valor eficaz da corrente varia de modo cíclico, incluindo intervalos de corrente zero ou valores insignificantes por tempos consideráveis em relação ao ciclo total de carga. Nota: Em um circuito retificador, a carga pulsante pode ser cau- sada por estabelecimento e interrupção cíclica do circuito de corrente contínua, por exemplo, para a partida e parada de um motor. A-3 Capacidade de condução de corrente A-3.1 Corrente nominal A corrente nominal de um fusível para semicondutores é estabelecida pelo fabricante e verificada pelo ensaio de elevação de temperatura (ver 9.3) e pela série de ensaios descrita em 9.4.3.2. Nota: A capacidade de condução de corrente sem deterioração é relacionada às variações de temperatura. Os dados forne- cidos pelo fabricante estabelecem as condições de ensaio (ver 9.1.4 e 9.3). As condições de resfriamento dependem das propriedades físicas dos fusíveis, da circulação do meio de resfriamento, do tipo e da temperatura das cone- xões e dos corpos quentes vizinhos. As indicações sobre as influências e os fatores devem ser obtidos do fabricante. A-3.2 Corrente de serviço intermitente A-3.2.1 Os ensaios de verificação da corrente nominal ser- vem para comprovar se o fusível é capaz de suportar, nas condições de ensaio, no mínimo 100 ciclos de carga de corrente nominal. A-3.2.2 A expectativa de vida, expressa em número de ciclos, aumenta a medida que a corrente de carga real é reduzida em relação à corrente nominal. A-3.2.3 O fabricante deve ser consultado para a deter- minação da capacidade de um dado fusível, em suportar as exigências de um serviço intermitente determinado, uma vez que são verificados nos ensaios especificados somente os requisitos mínimos. A-3.3 Corrente de sobrecarga A-3.3.1 A capacidade de sobrecarga (ver 6.6.4.1), indicada pelo fabricante, é baseada em uma ou mais coordenadas da curva característica tempo-corrente, para as quais foi verificada nas condições idênticas àquelas indicadas pa- ra corrente nominal (ver 9.4.3.4). A-3.3.2 A característica convencional de sobrecarga obtida desses pontos de verificação é uma estimativa prudente da capacidade de sobrecarga (ver 6.6.4.2 e Figura 1 do Anexo D). A-3.3.3 Como a sobrecarga real raramente mostra a mes- ma função do tempo, quando sobrecarga convencional, ela deve ser transformada em umasobrecarga convencio- nal equivalente como a seguir: a) o valor máximo da sobrecarga real é igualada ao valor máximo de uma sobrecarga convencional equivalente; b) a duração da sobrecarga convencional equivalente deve ser tal que seu I2t torna-se igual ao I2t da so- brecarga real integrada em um tempo de 0,2 vez o tempo convencional do fusível. A-3.3.4 Qualquer valor de carga de duração próxima a 0,2 vez, o tempo convencional deve ser considerado co- mo uma carga contínua, no que diz respeito ao fusível. A-3.3.5 Entretanto, uma vez que a verificação da capacida- de de sobrecarga é baseada em 100 ciclos, os casos prá- ticos de sobrecarga repetitiva podem necessitar da a- plicação de um fator de redução. O fabricante deve forne- cer informações sob consulta. ANEXO A - Orientação para a coordenação dos fusíveis com os dispositivos semicondutores 12 EB-2139/1991 A-3.4 Valor de crista da corrente (corrente de corte) A-3.4.1 O valor de crista máximo da corrente é obtido quan- do o fusível opera sob condições adiabáticas. A-3.4.2 Sob condições onde a taxa de elevação da corren- te é praticamente constante, o valor instantâneo de cor- rente alcançado no final do período de fusão aumenta com a raiz cúbica da taxa de elevação. Para muitos fusíveis, isto corresponde essencialmente ao valor de crista. A-3.4.3 Para os fusíveis cujo valor de crista é alcançado mais tarde (no período de arco), não é possível fazer con- sideração geral e a informação deve ser obtida do fabri- cante. A-4 Características da tensão A-4.1 Tensão nominal A-4.1.1 A tensão nominal (ver 6.2) de um fusível para pro- teção de dispositivos semicondutores é um valor de ten- são senoidal aplicada com freqüência nominal (ou, em al- guns casos, a uma tensão em corrente contínua) deter- minada pelo fabricante. A-4.1.2 Toda informação sobre o fusível é relacionada à tensão nominal. A-4.1.3 É insuficiente qualquer comparação entre fusíveis de diferentes fabricantes baseada apenas na tensão no- minal. A-4.2 Tensão aplicada em serviço A-4.2.1 A tensão aplicada em serviço é a tensão que causa a circulação da corrente de falta em um circuito. Na maio- ria dos casos, é possível considerar a tensão em vazio no circuito de falta como igual à tensão aplicada, consideran- do que a influência da queda de tensão pode ser des- prezada. Nota: A tensão aplicada pode ser afetada por todas as operações do fusível ou pela tensão de arco de outro fusível. A-4.2.2 Durante o período de fusão, a tensão aplicada e a indutância própria do circuito determinam a taxa de cres- cimento da corrente de falta (em geral cresce de zero até seu valor de crista). Dado um circuito, isto é, para uma in- dutância própria conhecida, é o valor de I2t que determina o final do período de fusão, e é a integral da tensão aplica- da durante este período que determina, aproximadamen- te, o valor instantâneo da corrente ao término do período de fusão. A-4.2.3 Durante o período de arco, a diferença entre a ten- são de arco e a tensão aplicada determina a taxa de va- riação da corrente. Em geral, apresenta uma diminuição do valor de crista, para zero. O valor zero é alcançado no instante onde a integral desta diferença iguala-se à inte- gral da tensão aplicada sobre o período de fusão. Durante o tempo no qual a tensão de arco é inferior à tensão a- plicada, a corrente continua a aumentar; mas na maioria dos casos, este tempo é curto e o aumento corresponden- te da corrente pode ser desprezado. A-4.2.4 Para um fusível operando na zona adiabática ou quase adiabática, o I2t de fusão é uma quantidade bem definida. Para períodos de arco iguais, o I2t de arco pode apresentar valores muito diferentes. Isto é minimizado quando a tensão de arco atinge seu máximo, durante a parte inicial do período de arco. A-4.3 Tensão de arco O valor de pico da tensão de arco indicada pelo fabrican- te é aquele que é obtido sob as condições mais desfavo- ráveis. A característica da tensão de arco é dada em função da tensão aplicada. O valor de pico da tensão de arco deve ser limitado a um valor que possa ser suporta- do pelos dispositivos semicondutores. A-5 Potência dissipada A-5.1 Potência dissipada nominal A-5.1.1 A potência dissipada nominal é baseada na corren- te nominal e nas condições de ensaio normalizadas (ver 9.1.4 e 9.3.1). A-5.1.2 O coeficiente de variação da resistência com a temperatura do fusível provoca um aumento da potência dissipada em uma taxa mais elevada que o quadrado da corrente. A-5.1.3 Por esta razão, o fabricante deve fornecer infor- mações sobre a relação entre a corrente e a potência dissipada, sob a forma de uma característica da potência dissipada, ou pela forma de pontos discretos. A-5.1.4 A característica da potência dissipada pode des- viar-se do valor nominal, devido à diferença entre as condições de instalação e as de ensaio (ver 8.3). A-5.2 Fatores que influenciam na potência dissipada A-5.2.1 Devido à significante influência, na potência dis- sipada da relação entre a corrente real e a corrente no- minal, pode ser desejável utilizar fusíveis com correntes nominais maiores do que aquelas determinadas por servi- ço intermitente e sobrecarga. Contudo, a corrente nomi- nal mais elevada implica valor I2t mais elevado. A utiliza- ção de um fusível de corrente nominal mais elevada, com- patível com uma proteção adequada, pode ao mesmo tempo reduzir a potência dissipada e resolver os proble- mas de serviço intermitente e da sobrecarga. A-5.2.2 A utilização de um fusível de uma tensão nominal mais elevada conduz a potências dissipadas mais eleva- das. Se sua utilização é possível, a despeito de maiores valores de tensão de arco, obter-se-á uma redução de I2t do arco, que pode permitir a seleção de um fusível com corrente nominal mais elevada, resultando numa redução da potência dissipada. A-5.2.3 Os fusíveis com partes de materiais ferrosos po- dem apresentar aumento significativo da potência dissipa- da quando operando com freqüência maior que a freqüên- cia nominal. A-5.3 Influência mútua A-5.3.1 Uma conexão elétrica muito curta, entre o fusível e o correspondente dispositivo semicondutor, fornece um acoplamento térmico importante entre os dois. EB-2139/1991 13 A-5.3.2 Deste modo, qualquer redução da potência dis- sipada do fusível pode aumentar a capacidade de condu- ção da corrente no dispositivo semicondutor. A-6 Característica tempo-corrente A-6.1 Característica de fusão A-6.1.1 Uma corrente pulsante, como a que surge nos ramos dos retificadores ou dos inversores, não pode ser considerada somente com base no seu valor eficaz. Em caso extremo, é necessário assegurar que um único pul- so não pode danificar o fusível. Se uma sobrecarga de curta duração (por exemplo inferior a 0,1 s) é considerada de acordo com 9.4.3.4, é necessário considerar os valo- res instantâneos para estimar acorrente eficaz e não as- sumir o valor eficaz médio que a corrente de sobrecarga poderia atingir. A-6.1.2 Qualquer corrente de freqüência superior à freqüência nominal, não excerce praticamente nenhuma influência na característica I2t de fusão, exceto na região mencionada no parágrafo anterior. Para os valores de corrente presumida para as quais o tempo de fusão, à freqüência nominal, é inferior a um quarto de ciclo, a tendência nas freqüências mais altas é atingir tempos de fusão menores. Para freqüência inferior à freqüência nomi- nal, o efeito é oposto ao mencionado anteriormente, mas atenção é dada ao fato de que o aumento do tempo de fusão pode ser ainda mais pronunciado, particularmente, em direção aos valores mais elevados de corrente pre- sumida. A-6.1.3 Para os valores mais baixos de corrente presumi- da, o único efeito de uma corrente assimétrica (corrente alternada com uma componente transitória de corrente contínua) é um ligeiro acréscimo do valor eficaz da corrente. A-6.1.4 Na zona adiabática, esta influência é melhor considerada por um acréscimo ou decréscimo da taxa de crescimento, substituindo a corrente real pela corrente si- métrica, que tema mesma taxa de crescimento (ou uma taxa similar) durante o tempo de fusão. A-6.1.5 Na zona crítica onde a característica de I2t de fu- são se distancia da zona adiabática, é necessário distin- guir entre uma assimetria começando por uma grande alternância e uma assimetria começando por uma menor alternância. A maior alternância dará um decréscimo no valor de I2t de fusão e a menor, um acréscimo. A-6.1.6 Quando é considerada a capacidade do fusível de suportar uma corrente assimétrica, o valor de crista da assimetria deve ser levado em consideração. A-6.1.7 No caso de interrupção em corrente contínua, a característica I2t de fusão, baseada na corrente alternada, pode não se aplicar totalmente ou ser apenas aplicada parcialmente, dependendo dos parâmetros do circuito. A-6.1.8 Se a constante de tempo do circuito é menor que o tempo mais curto considerado, a corrente presumida é a divisão da tensão aplicada pela resistência. A-6.1.9 Se o circuito contém uma indutância própria con- siderável, pode ser utilizada a zona adiabática da ca- racterística I2t de fusão, desde que, a abscissa corres- ponda à taxa de crescimento, em vez da corrente pre- sumida, isto é, a taxa de crescimento da corrente contínua é determinada como sendo a tensão aplicada dividida pe- la indutância própria. Isto pode ser assumido, principal- mente, quando o valor da corrente presumida (tensão aplicada dividida pela resistência) é consideravelmente superior (três vezes ou mais) à corrente de corte na taxa de crescimento considerada. A-6.1.10 Para o restante dos casos de interrupção em CC, é muito difícil formular conclusões significativas a respei- to do tempo de fusão a ser esperado da característica I2t normal de fusão, baseada em CA; o fabricante deve ser consultado. Entretanto, a maioria dos casos são cobertos pelo método da taxa de crescimento equivalente. A-6.1.11 A característica I2t normal de fusão não fornece muitas informações sobre o comportamento no caso de corrente não senoidal, a menos que seja um outro caso onde a taxa de crescimento seja predominante (isto é, pa- ra correntes mais elevadas), ou onde o valor de corrente é tão mais baixo que o longo tempo envolvido permite a utilização do valor eficaz. A-6.2 Característica I2t de interrupção A-6.2.1 Para uma dada corrente presumida, a diferença entre a característica I2t de fusão e a característica I2t de interrupção é o máximo valor possível de I2t de arco sob as condições para as quais o I2t de interrupção é estabeleci- do. Os dados fornecidos pelo fabricante são baseados em valores baixos de fator de potência (isto é, inferior a 0,3) e no valor eficaz da tensão aplicada. A-6.2.2 O pior caso é alcançado quando o valor instantâ- neo da tensão aplicada for o mais elevado possível, tanto durante o período de fusão como durante o período de arco. Visto que esta situação é de rara ocorrência, pode- se tirar proveito deste fato. A-6.2.3 Para a mesma tensão aplicada e a mesma corren- te presumida de curto circuito, maior freqüência implica menor valor de indutância própria, o tempo de arco decresce. Da mesma forma, menor freqüência implica maior valor de indutância própria, o tempo de arco aumen- ta e, em ambos os casos, nos limites práticos, o tempo de arco é inversamente proporcional à freqüência. Nota: Em virtude de tempos de arco muito longos e da liberação de energia correspondente, não é garantido que os fusíveis possam ser utilizados em freqüência inferior à freqüência nominal. O fabricante deve ser consultado todas as vezes que a freqüência de serviço for inferior à freqüência nomi- nal. A-6.2.4 A influência da corrente assimétrica deve ser leva- da em consideração na seleção do valor máximo de tem- po de arco. Nos casos de aplicações de fusíveis CA em CC (ver A-1.1), o fabricante deve ser consultado. A-7 Capacidade de interrupção A-7.1 Nos valores nominais, a capacidade de interrupção para corrente alternada não senoidal raramente é crítica para fusíveis usados para proteção de dispositivos se- micondutores. 14 EB-2139/1991 A-7.2 Para valores elevados de tensão (fusíveis de alta tensão), a tarefa de interrupção de pequenos valores de corrente pode ser um problema, mas este problema nor- malmente não se aplica na faixa de corrente que é de interesse nesta Norma (ver 8.4). A-7.3 A capacidade de interrupção não é comprometida por freqüências superiores à freqüência nominal, desde que o valor máximo da taxa de crescimento da corrente para freqüência nominal não seja excedido. Em freqüên- cias inferiores à freqüência nominal, a energia liberada no fusível é maior que a freqüência nominal. Informações a- dicionais, que podem incluir um ensaio em freqüência in- ferior à nominal, conforme 9.5.5.1, devem ser obtidos do fabricante. A-7.4 Para capacidade de interrupção em CC (ver A-1.1), a energia liberada no fusível é na maioria dos casos maior que a freqüência nominal. Freqüentemente, o desempe- nho satisfatório pode ser obtido somente utilizando-se um fusível de tensão nominal, em corrente alternada, sen- sivelmente mais elevada que a tensão de alimentação em corrente contínua. Informações adicionais devem ser ob- tidas do fabricante. A-8 Comutação A-8.1 Correntes de curto-circuito em instalações com semicondutor, normalmente envolvem circuitos contendo vários braços, entre os quais, a comutação pode ocorrer durante a interrupção do fusível. Esta comutação pode ser causada por uma troca cíclica na tensão alternada de alimentação, por disparo do tiristor ou por tensão de arco de outro fusível. A-8.2 As comutações influem no desempenho do fusível por alterarem a configuração do circuito, as constantes do circuito e a tensão aplicada (por exemplo, adicionando uma tensão de arco). A-8.3 Uma outra forma não intencional de comutação, que pode comprometer o desepenho do fusível, é aque- la que é provocada pelo aparecimento de uma falta se- cundária. /ANEXO B EB-2139/1991 15 O fabricante deve fornecer as seguintes informações em seu catálogo de fusíveis para proteção de dispositivos semicondutores: Nota: A informação deve ser dada separadamente para CA e, onde aplicável, para CC. a) nome do fabricante (marca registrada); b) designação de tipo ou referência de catálogo do fa- bricante; c) tensão nominal (ver 4.4.1); d) corrente nominal (ver 4.5); e) freqüência nominal ou freqüências (ver 6.4); f) capacidade de interrupção nominal (à tensão no- minal e a diferentes tensões de serviço) (ver 6.7.2 e 9.5); g) características tempo-corrente de fusão e de in- terrupção (gráficos) e classe de aplicação (sím- bolos), onde aplicável (ver 6.6.1 e 9.4.3.3.1); h) característica I2t de fusão (ver 6.8.2.1 e 9.7.2); i) característica I2t de interrupção relacionada à tensão com indicação do fator de potência ou constante de tempo (ver 6.8.2.2 e 9.7.2); j) tensão de arco a 25%, 50% e 100% da tensão nominal ou sob forma de gráfico (ver 6.9 e 9.7.5); l) característica da corrente de corte (ver 6.8.1 e 9.6); m) elevação de temperatura em corrente nominal sob condições convencionais de ensaio e indicação de um ponto de medição definido (ver 8.3 e 9.3.5); n) potência dissipada para no mínimo 50% e 100% da corrente nominal, em pontos determinados ou sob forma de gráfico para esta faixa (parâmetros adicionais podem ser 63% e 80%) (ver 9.3.4.2 e 8.3); o) tensão m ínima de operação do indicador (ver 9.4.3.6); p) corrente admissível em função da temperatura do ar ambiente (gráfico) (ver 9.4.3.2); q) instruções de montagem e, se necessário, com as dimensões (croqui); r) capacidade de condução de corrente sob con- dições especiais de montagem (por exemplo área da seção transversal dos condutores conectados, resfriamento inadequado, fontes de calor adicio- nais, etc.). Nota: No caso de condições especiais, o fabricante deve ser consultado. ANEXO B - Informações a serem fornecidas pelo fabricante /ANEXO C 16 EB-2139/1991 ANEXO C - Tabelas Ensaio Seção Nº de fusíveis a ensaiar Elevação de temperatura e potência dissipada 9.3 1 Verificação da correntenominal 9.4.3.2 1 Para corrente alternada Verificação da capacidade de interrupção Ensaio nº 2 a (A) 1 Ensaio nº 2 (A) 9.5 3 Ensaio nº 1 (A) 3 Verificação das características da corrente de corte Ensaio nº 10 (B) 2 Ensaio nº 9 (B) 9.6 2 Ensaio nº 8 (B) 2 Ensaio nº 7 (B) 2 Ensaio nº 6 (B) 2 Verificação da capacidade de sobrecarga (C) 9.4.3.4 1 Para corrente contínua Verificação da capacidade de interrupção Ensaio nº12 a 1 Ensaio nº 12 9.5 3 Ensaio nº 11 3 (A) Válido para característica I2t de fusão, se a temperatura do ar ambiente é de (20 ± 5)°C. (B) Os ensaios são válidos para característica da corrente de corte, I2t, da tensão de arco e I2t de fusão. (C) O número de pontos onde a capacidade de sobrecarga é verificada deve ser determinado pelo fabricante. Tabela 1 - Ensaios completos Ensaio Seção Nº de fusíveis a ensaiar Elevação de temperatura e potência dissipada 9.3 1 Ensaio nº 6 (para CA) 9.6.2 2 Ensaio nº 11 (para CC) 9.6.2 3 Nota: Os valores das correntes de ensaio são especificados na Tabela 4 deste Anexo. Tabela 2 - Ensaios em fusíveis de menor corrente nominal de uma série homogênea EB-2139/1991 17 Tabela 3 - Valores para os ensaios de verificação de capacidade de interrupção de dispositivos-fusíveis em CA (de acordo com 9.5.5.1) Ensaio Nº 11 Nº 12 Nº 12 a Valor médio da tensão de restabelecimento (A) 115 % da tensão nominal (B) Corrente presumida de ensaio I1 I2 I2a Tolerância da corrente % (B) não aplicável Constante de tempo τ (C) 15 ms a 20 ms (A) Esta tolerância inclui as ondulações. (B) Com o consentimento do fabricante, o limite superior pode ser excedido. (C) Em algumas aplicações práticas, podem ser encontrados valores de constantes, inferiores àqueles indicados nos ensaios e que po- dem conduzir a um melhor desempenho do dispositivo-fusível. Constantes de tempo maiores podem trazer efeitos negativos ao desempenho do dispositivo-fusível, em particular com respeito à tensão nominal. Para estas aplicações, outras informações devem ser obtidas do fabricante. I1 = Corrente usada para designar a capacidade de interrupção nominal (ver 6.7). I2 = Corrente que deve ser escolhida de maneira a obter a máxima energia de arco. Nota: Esta condição pode ser considerada satisfatória, se, no instante de início do arco, a corrente atingir um valor entre 0,5 e 0,8 vez a corrente presumida. I2a = Corrente que conduz a um tempo de fusão de pelo menos 30 s. Com o consentimento do fabricante, este limite pode ser ultrapassado. +10 -0 +5 -9 Tabela 4 - Valores para os ensaios de verificação de capacidade de interrupção de dispositivo-fusíveis em CC (de acordo com 9.5.5.1) Ensaio Nº 1 Nº 2 Nº 2a Tensão de restabelecimento à freqüência industrial (C) 100+5 % da tensão nominal Corrente presumida de ensaio I1 I2 I2a Tolerância da corrente (A) Não aplicável Quando I1 é igual ou me- (B) Fator de potência nor que 20 kA: 0,2 a 0,3 0,3 a 0,5 Quando I1 é maior que 20 kA: 0,1 a 0,2 Ângulo de estabelecimento após a Não apli- Não espe- passagem da tensão por zero cável cificado Início do arco após a passagem da tensão por zero 65° a 90° Não aplicável (A) A tolerância pode ser ultrapassada com o consentimento do fabricante. (B) Fatores de potência menores que 0,3 podem ser permitidos com o consentimento do fabricante. (C) Para circuitos monofásicos, o valor eficaz da tensão aplicada é praticamente igual ao valor eficaz da tensão de restabelecimento na freqüência industrial. I1 = Corrente usada para designar a capacidade de interrupção nominal. I2a = Corrente que deve ser escolhida de maneira que o ensaio seja feito sob condições que obtenham a máxima energia de arco. Nota: Esta condição pode ser considerada satisfatória, se a corrente no início do arco (valor instantâneo) estiver entre 0,6 e 0,75 vezes a corrente presumida (valor eficaz da componente alternada). Como um guia para aplicação prática, o valor da corrente I2 pode características de tempo-corrente. I2a = Corrente que conduz a um tempo de fusão entre 30 s e 45 s. Com o consentimento do fabricante, este limite superior pode ser ultrapassado. -0 -0% +10% 0 -0 +20 º 22 18 EB-2139/1991 Ensaio No 6 No 7 No 8 No 9 No 10 Tensão de restabelecimento à freqüência industrial em percentual da tensão nominal (B) Corrente presumida de ensaio I1 I2 I6 I7 I8 Não Tolerância da corrente ± 10% apli- ± 30% Não aplicável cável Para I1 - 20 kA: 0,2 a 0,3 (C) Para I1 > 20 kA: 0,1 a 0,2 Ângulo de estabelecimento após a Não passagem da tensão por zero apli- 0 Não aplicável cável 65° Não Início do arco após a passagem da tensão por zero a apli- 65° a 90° 90° cável (A) Pode-se admitir uma tolerência de + 5% do valor da tensão. A tolerância pode ser excedida com o consentimento do fabricante. (B) Para circuitos monofásicos, o valor eficaz da tensão aplicada pode ser considerado, para fins práticos, como igual ao valor eficaz da tensão de restabelecimento. (C) Em alguns casos práticos podem ser encontrados valores de fator de potência inferiores àqueles que são indicados para o ensaio, mas, admite-se que este fato não influa sensivelmente no desempenho do dispositivo-fusível. Entretanto, um valor consideravelmente mais elevado pode conduzir a um melhor desempenho, principalmente com relação aos valores de I2t de interrupção. Para esses casos, informações adicionais devem ser obtidas junto ao fabricante. I1 = Corrente que é usada na designação da capacidade de interrupção nominal (ver 6.7, da EB-2140). I2 = Corrente que deve ser escolhida de maneira que o ensaio seja realizado sob condições que se aproximem daquelas de máxima energia de arco. I6 = ( ), valor médio geométrico I1 e I2. I7 = 0,5 I1 a I1 I8 = 0,25 I1 a I1 Nota: Os ensaios nos 6, 7 e 8 são para determinar as características sob tensão nominal. Os ensaios nos 9 e 10 constituem a base para a determinação das características em tensões mais baixas. Tabela 5 - Valores para os ensaios de verificação das características da corrente de corte, I2t e da tensão de arco de dispositivos-fusíveis em CA (de acordo com 9.6 e 9.7) 100%(A) 50%(A) 2 5 % (A) Fator de potência -0 +20 I1 x I2 /ANEXO D EB-2139/1991 19 ANEXO D - Figuras Nota: x e y são pontos correspondentes à capacidade de sobrecarga verificadas. Figura 1 - Exemplo de curva convencional de sobrecarga 20 EB-2139/1991 Figura 2 (a) - Arranjo convencional de ensaio Nota: Dimensões expressas em milímetros (valores aproximados) Unid.: mm Legendas: (1) Parafusos de fixação. (2) Pontos alternativos de medição da tensão para determinação da potência dissipada. (3) Blocos de material isolante (por exemplo, madeira); (4) Base de apoio de material isolante (por exemplo, de madeira compensada de 16 mm). (5) Superfície de acabamento em preto-fosco. (6) Posição do termopar instalado no ponto mais quente da parte metálica superior do fusível in- dicada pelo fabricante ou especificada de outra maneira. (7) Superfície dos contatos do arranjo de ensaio que deve ser estanhada. (8) Abraçadeiras de material isolante. Se for necessá- rio, as duas abraçadeiras superiores podem ser montadas com folga. (9) O corpo do fusível pode ser redondo ou retangular. EB-2139/1991 21 Nota: Pontos de medição E Elevação de temperatura S Potência dissipada Figura 2(b) - Arranjo convencional de ensaio
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