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24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/18
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário natalia.mateini @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 24/10/21 09:58
Enviado 24/10/21 10:03
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 4 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir. 
O brasileiro tem fama de ser solidário nas situações mais extremas, mas não cultiva
tradicionalmente o hábito de doar tempo, dinheiro e objetos para causas
importantes. No relatório World Giving Index 2019, estudo internacional que mede o
nível de solidariedade das nações, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países. O
ranking é feito pela Charities Aid Foundation e é representado, no Brasil, pelo IDIS
(Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social). 
Em tempos de covid-19, contudo, a solidariedade se manifestou no cotidiano de
pessoas, empresas e outras organizações da sociedade, criando uma rede de apoio
para muitos trabalhadores informais, pequenos empreendedores, pro�ssionais
autônomos e trabalhadores que perderam a fonte de renda. Até o �nal de junho de
2020, 425 mil pessoas e instituições haviam doado quase R$6 bilhões para o
combate aos efeitos da pandemia, segundo o Monitor de Doações Covid-19, que
registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa. 
A solidariedade é uma maneira de a sociedade participar das mudanças que
precisam ser feitas no mundo. A ideia é que, se cada um �zer a sua parte, por menor
que ela seja, podemos juntos ajudar a reduzir as vulnerabilidades às quais estão
sujeitos brasileiros e brasileiras que vivem na pobreza, com fome, sem teto e sem
alguém com quem possam contar. Fazendo isso, ajudamos a criar uma sociedade
mais justa e mais segura para todos nós. 
Ser solidário não exige, necessariamente, um grande esforço. Ao contrário, qualquer
ato conta, e muito.
Disponível em <https://meubolsoemdia.com.br/Materias/solidareidade-na-pand
emia>. Acesso em 03 ago. 2021. 
 
UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTO
0,5 em 0,5 pontos
p
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/18
Resposta Selecionada: c. 
Com base na leitura, avalie as a�rmativas.
I. Os atos de solidariedade cresceram durante a pandemia, con�rmando o
estereótipo do brasileiro solidário e melhorando a posição do país no ranking do
World Giving Index.
II. Durante a pandemia, a sociedade brasileira tem revelado a solidariedade por
meio de atos direcionados a grupos vulneráveis.
III. Uma sociedade justa é caracterizada por atos solidários que envolvem
doações �nanceiras e por ações que evidenciam a empatia pelo outro.
É correto o que se a�rma em
II e III, apenas.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
e.
Observe a ilustração a seguir.
 
Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em
13 ago. 2021. 
 
É correto dizer que a charge
evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a
todos, especialmente aos mais necessitados, que precisam dos
auxílios governamentais. 
 
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/18
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente fraca e não saber lidar com
a frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo atrás", disse a norte-
americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por
equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são submetidos na competição mais
importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde
mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso desmistifica o assunto",
afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de
um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma ruptura do
ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais
difícil de mensurar e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é um ato de coragem
muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha uma repercussão ainda
maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta
de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013,
2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e carregava nas costas a
certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles
ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse,
mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas em algum momento esse
foco pode ser diferente", destaca a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta Bassan, destacando as
pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa que cursou uma
faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi imposto
socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque estaria decepcionando
mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante nos esportes nesse
momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundoquer que
façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
"Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo
estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão impulsiva, mas sim alguma
questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais — e,
com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas
escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas,
queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos profissionais (individuais e coletivos)
não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a sensação de
incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela sensação
de completo esgotamento físico e mental que impede a realização de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades profissionais, sociais,
entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique: quando não estamos
dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma patologia, como a depressão ou a ansiedade
— mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de um psicólogo
ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente, mas, em alguns, a
intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é esperado que atletas de alto desempenho tenham
acompanhamento psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes fundamentais para o
sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde do corpo
e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/18
Resposta Selecionada: d. 
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que todos estamos
submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto, autoconhecimento e
coragem ao desistir da competição quando percebeu que poderia se machucar. 
É correto o que se afirma somente em
II e III.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos
econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de
covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix.
Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam
em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no
número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%.
Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se
manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o
desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da
microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil
registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em
dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de
9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 5
Leia a charge a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/18
Resposta Selecionada: c. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social natural.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são falsas.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
c.
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos de Angola, tendo se
difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante
o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu
nome refere-se às antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição, a
capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um jogo de rua, uma
malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo
uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades ligadas ao esporte e à
educação. A indumentária é simples, com calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o
participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada
a populações que viviam à margem da sociedade.
Pergunta 7
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do mundo corporativo de forma satírica. Os
personagens Dogbert (o cachorro) e Boss participam da tirinha a seguir. Nela, sãocontratados os serviços de pesquisas de
Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de Boss.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/18
Resposta
Selecionada:
b.
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta por apenas um elemento, o que é insuficiente
para retratar com fidelidade a população de usuários dos produtos da empresa.
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a intenção de gerar resultados enviesados para
agradar Boss e, dessa forma, não traz qualquer conclusão relevante a respeito dos produtos.
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não
justi�ca a I.
Pergunta 8
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso,
seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos
por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a
variedade e a fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um
áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos.
Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande
vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário
de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de
ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica.
Não só preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6%
de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com
resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda,
perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por
outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos
permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a
duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte,
consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será que
o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção?
“Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade
para manter uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio
de falar por telefone”.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/18
Resposta Selecionada: b. 
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações
indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de
respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir
uma resposta imediata e de interromper o que se está fazendo no momento.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com
que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por
telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior
quando não têm essa ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à
falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador
do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o
momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la,
a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco,
já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você
também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta
rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder
também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma
resposta imediata que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões
sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma
conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu
dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem
o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua
personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana
da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwA
R0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste emocional e à falta de infraestrutura durante a
pandemia elevou os níveis de sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos mais
estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na
pandemia de covid-19: um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em
parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas de isolamento e
distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto
emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde mental e ajude a
sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é aquele povo alegre, sempre
disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na celebração, na sensação de
prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser um problema. "Nossa
maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e transformamos esses
sentimentos em ansiedade, depressão e estresse", acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser naturalmente cordial e alegre, tem se
estressado de maneira moderada com o isolamento social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é individualista, apesar da fama de solidário.
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar
melhor com o sofrimento.
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece ser um contrassenso, já
que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às
pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária de forma coletiva estão
conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de pessoas mais
resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação direta com o individualismo.
"Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele, que é
idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS
(Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma boa oportunidade para
começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito
que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estresse-do-brasileiro-durante-a-pand
emia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: c. 
Leia a charge.
 
O objetivo da charge é
criticar os discursos propagados em redes sociais que se opõem à ciência.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Pergunta 11
Resposta Selecionada: a. 
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas tecnologias, frutos do desenvolvimento
científico, são usadas para negar a ciência.
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico com as novas tecnologias, que permitem
assimilar o conhecimento de forma mais rápida.
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas atualmente, com o desenvolvimento científico
contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham moradias robustas.
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do que qualquer outra geração anterior. Pessoas
são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram em residências robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade,
domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus
computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma ciência que é tão
presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). Acesso em 02
ago. 2021.
 
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 12
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas.
 
Texto 1
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando
uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de cerceamento
moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política.
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos, mas, para a maioria, ela é, na verdade, a
história da indústria da fome e da miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um gigantesco
apartheid.
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo: ECA/USP/CNPq, 1994.
 
0,5 em 0,5 pontos
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24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos exilados políticos, daqueles que deixam sua terra.
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a
indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos da pandemia na falta de segurança
alimentar.
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já foram destituídos de seus direitos básicos.
Texto 2 
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em insegurança alimentar. Número corresponde a
41% da população. Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados do Programa
Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem com fome ou com algum grau de
insegurança alimentar. Os números são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo
IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um
terço na população, segundo dadosdo Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas).
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando há preocupação ou incerteza quanto ao
acesso aos alimentos no futuro, além de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade de
alimentação consumida.
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave, em que a qualidade e a
quantidade desejadas em relação aos alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa situação, a
fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a dificuldade para garantir alimentação de
qualidade e quantidade (segurança alimentar) esteja ainda maior.
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da sua pior recessão. Apesar da manutenção
do auxílio emergencial às famílias, o valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o difícil
acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais pobres.
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma
III, apenas.
Pergunta 13
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11% entre 2020 e 2021.
II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por muitas pessoas.
III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em 2019.
IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu 28% durante o período da
pandemia.
 
Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia acelerou esse processo.
Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a 152 milhões de
usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez com que os indicadores
de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos analisados. As residências da
classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com internet em
casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90% das casas das Classes D e E
se conectam à rede exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo escolar de 2020 revelou que
apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem que chega a
65% no caso das escolas públicas do ensino médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio
Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é necessário também
capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do 5G (...). Segundo o
ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão a
infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de
alta velocidade para todas as escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-pais-tem-aumento-7-em-re
lacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
II e IV.
Pergunta 14
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por
unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 15
I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o registro sanitário, que ocorre após a
fase IV dos ensaios clínicos, os quais compõem a terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu
desenvolvimento.
II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas durante a fase IV dos ensaios clínicos.
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, complementado pelo artigo do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de diversas etapas, tratando-se, portanto, de
um processo de alto investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde as novas propostas de vacinas
são identificadas. Na segunda etapa, há a realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo
demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos
(fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da
vacina. A fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de estimular o sistema
imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando
metodologias de análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada. A fase III é a última fase
de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a
finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a
população. A fase IV é o estudo pós comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às
pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral,
os participantes devem representar o grupo de indivíduos/população para os quais o produto foi desenvolvido e aqueles
que mais poderiam se beneficiar da intervenção. Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o
número esperado de casos é suficiente para a realização do estudo e interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-uma-vacina>. Acesso em 31 jul.
2021 (com adaptações).
 
 
Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB) coordena todos os ensaios clínicos, desde a
fase I até a fase IV, para os imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela garante a
internalização do conhecimento adquirido com a realização desses estudos e contribui para a integração de todas as
etapasdo processo de pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza atividades de
farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja, realiza monitoramento contínuo da segurança
desses produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 13/18
Resposta Selecionada: d. 
III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos contra um microrganismo como o
coronavírus e o monitoramento da segurança das vacinas em uso pela população são efetuados
durante as fases II e IV dos ensaios clínicos, respectivamente.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 16
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império Romano teve 175 imperadores.
Nesse número, estão computados os governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois
da divisão definitiva em 395 d.C. E estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram
a governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao final do reinado e
morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações
palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em
São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem aquela
que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros fenômenos associados a
sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as
palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas
mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do
estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em
qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de
20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas
20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas
de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era
não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição
da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja,
enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa
Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos do Ocidente
apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores, observamos
que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as
demandas que o cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de
governo. Em seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de sobrevivência por volta dos 13
anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode
ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar
naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou
que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra
também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma linha de história
quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos
fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram
e competem por poder e recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 14/18
Resposta Selecionada: c. 
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do Ocidente que governaram
por conta própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer
um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte violenta de um imperador
romano cresce indefinidamente.
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva a probabilidade
acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de
morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de
governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram
reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir
de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com
Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>. Acesso
em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 17
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão
trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não
basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas:
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD
Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é
considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisaque mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o que é conhecido
popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os dados de
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta
Selecionada:
b.
ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD
Contínua.
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por
desocupados.
Pergunta 18
Leia as informações a seguir.
Ética
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/18
Resposta
Selecionada:
e.
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o
comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações
presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque
considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres,
mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos
respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 19
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil
em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios em quatro
anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e
58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões, com maior intensidade
no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico,
chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de
queda no Sul e Sudeste.
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8
por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se de alguma
mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada
pela própria dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de queda de homicídios que
abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele documento,
apontamos as principais razões que estariam influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a
mudança no regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na
população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo
importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram fortemente na retirada de
armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao
controle da criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do aumento dos homicídios,
entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas
maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais,
que eclodiu em meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio
Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou supremacia clara, é
inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico
internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas
maiores facções penais se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de
facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam por que os
supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de homicídio, em 2017, e
maiores quedas em 2018.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/18
Resposta Selecionada: c. 
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número de homicídios da região
Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e
Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas, que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução substancial dos homicídios, em
2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas com
causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos
homicídios. Em 2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano de 2018
figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito, ou simplesmente responder: morreu por
quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
Pergunta 20
Leia os textos 1 e 2.
 
Texto 1
Com -2,3ºC no extremo sul, cidade de São Paulo registra menor temperatura em uma região em 17 anos
Bairros mais gelados, segundo o CGE, foram Marsilac e Capela do Socorro, no Extremo Sul. Temperatura
média na cidade foi de 5,4ºC. Foram 224 pessoas acolhidas das ruas da cidade na madrugada desta terça
(20) por causa do frio, segundo a prefeitura.
Por G1 SP – 20.07.2021.
A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira (20) a temperatura mais baixa em uma região da cidade desde 2004,
quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, começou a coletar os dados.
Em Engenheiro Marsilac, no extremo Sul, os termômetros chegaram a -2,3ºC nesta madrugada. Capela do Socorro, na
Zona Sul, também teve temperatura negativa, e a estação meteorológica do CGE marcou -1,3ºC.
Essas temperaturas não fazem parte do recorde da cidade como um todo, que é feito a partir de uma média de todas as
29 estações meteorológicas. Em todo o município, a rede de estações meteorológicas do CGE da Prefeitura de São Paulo
registrou a média de 5,4ºC nesta terça, disse o órgão.
Disponívelem <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/20/cge-registra-frio-intenso-e-com-temperaturas-negativas-em-sao-paulo.ghtml>.
Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
 
Texto 2
Treze moradores de rua morreram de frio apenas neste ano na cidade de SP, diz movimento 
Movimento Estadual da População em Situação de Rua pede por políticas públicas mais eficazes para essa
parcela da população. Prefeitura de São Paulo nega que hipotermia tenha sido causa das mortes registradas
das pessoas em situação de rua 
Moniele Nogueira, SP1 e G1SP – 19.07.2021
O Movimento Estadual da População em Situação de Rua afirma que 13 pessoas já morreram vítimas do frio nas ruas da
capital paulista somente neste ano.
O último caso ocorreu nos arredores do Terminal Parque Dom Pedro II, no Centro da capital, nesta segunda-feira (19). O
corpo de um homem, de aproximadamente 60 anos, foi encontrado por pessoas que passavam na região, em torno das
5h, e acionaram o Samu. Assim que chegaram ao local, os socorristas registraram o óbito da vítima. A ocorrência foi
registrada no 1º Distrito Policial da Sé.
Segundo a Polícia Militar, só a perícia poderá atestar o motivo da morte, mas a principal hipótese é que o homem tenha
sofrido problemas relacionados ao frio, já que a cidade de São Paulo enfrentou uma madrugada de temperaturas muito
baixas.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da capital, Berenice Giannella, diz que o número de óbitos de
moradores em situação de rua está incorreto e nega que hipotermia, ou seja, a queda excessiva da temperatura corporal,
tenha sido a causa das mortes registradas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:03 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70994809_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/18
Domingo, 24 de Outubro de 2021 10h03min07s GMT-03:00
Resposta Selecionada: e. 
I. Se, no dia 20 de julho de 2021, a menor temperatura registrada pelo CGE foi de -2,3ºC e a média foi
de 5,4ºC, então, é possível afirmar que a máxima temperatura registrada por uma das estações do
CGE foi de 13,1ºC.
II. A onda de frio em São Paulo provocou mortes de dezenas de moradores de rua, mesmo com as
políticas públicas consideradas suficientemente eficazes pelo Movimento Estadual da População em
Situação de Rua.
III. No momento da redação da notícia, a hipótese de a morte do homem nos arredores do Terminal
Parque Dom Pedro II ter sido provocada por hipotermia ainda não havia sido confirmada.
"O que a gente teve foi há três semanas, foram três mortes. Uma foi homicídio, e as outras duas ainda estão sob
investigação. Nós não sabemos se foi em decorrência do frio ainda", disse Giannella. "Esta noite também tivemos essa
morte, e a pessoa não foi identificada ainda, não sabemos se foi em decorrência do frio ou não, estamos aguardando o
IML".
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/19/13-moradores-de-rua-foram-vitimas-fatais-do-frio-apenas-neste-ano-na-cidade-
de-sp-diz-movimento.ghtml>. Acesso em 22 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
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