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Prévia do material em texto

23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/19
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário polyana.oliveira2 @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 23/10/21 13:35
Enviado 23/10/21 13:42
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 7 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a
importância da inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda
Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma
rápida e impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo
isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou
intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia, novas barreiras
surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras
pessoas, está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou
falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a
contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade
e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela
Lei Nº 12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em
transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm
de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato
com pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online
aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o uso por pessoas
de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por
pessoas com de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é
justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do
IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência visual no estado
de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de
de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTOCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/19
Resposta Selecionada: d. 
importância da consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão
que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus
serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser
desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02
ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência.
(Brasil-2010). 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os
mais prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do
coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos
portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia. 
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 2
Observe a ilustração a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/19
Resposta
Selecionada:
e.
 
Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em
13 ago. 2021. 
 
É correto dizer que a charge
evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a
todos, especialmente aos mais necessitados, que precisam dos
auxílios governamentais. 
 
Pergunta 3
IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes
Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o celular é meio utilizado pelos alunos de
todas as redes
Leia os quadrinhos e a notícia.
Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (14) os dados da Pnad Contínua
(Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua) que analisa o uso da televisão e da internet pelas famílias
brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que estudantes de escolas particulares têm mais acesso à internet
que aqueles da rede pública.
A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que ficaram mais evidentes após a pandemia de
covid-19, que impôs isolamento social e ensino remoto. De acordo com os dados da Pnad de 2019, 88,1% dos
0,5 em 0,5 pontos
https://noticias.r7.com/educacao/pesquisa-internet-foi-o-maior-problema-das-escolas-em-2020-10032021
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/19
Resposta Selecionada: e. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a internet tem atualmente como fonte de
pesquisa para os mais variados assuntos.
II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela desigualdades entre as regiões brasileiras e entre
alunos de escolas particulares e de escolas públicas.
III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes da rede pública não utilizam a internet para
o estudo: usam essa rede apenas para assistirem a vídeos e a programas de entretenimento.
IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer situação, as informações encontradas no
Google são verdadeiras.
estudantes brasileiros acessaram a internet. No entanto, a pesquisa mostra uma diferença social: 98,4% dos estudantes
da rede privada tiveram acesso à rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de 83,7%.
A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de estudantes
da rede pública que utilizaram a internet foi de 68,4% e 77,0%, respectivamente; nas demais regiões, esse percentual
variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica ainda maior quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o
percentual de uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a totalidade dos estudantes nas
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste".
O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes tanto na rede pública (96,8%) quanto na
rede privada (98,5%). A diferença volta quando o foco está na posse do aparelho. Nas escolas particulares, 92,6% dos
alunos tinham telefone celular para uso pessoal;esse percentual era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A
maior diferença ocorreu na região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o próprio aparelho celular.
Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país, um contingente de 26,3 milhões de pessoas,
a parcela que tinha acesso à Internet nesse aparelho era de 97,8%, acima da parcela estimada para o total da população
de 10 anos ou mais de idade (91,0%).
A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o computador — 81,8% dos estudantes da rede
privada acessavam a internet pelo computador; esse percentual era apenas 43,0% entre os estudantes da rede pública.
O uso da televisão para acessar a Internet ocorria para 51,1% dos estudantes da rede privada, sendo esse percentual o
dobro do apresentado entre estudantes da rede pública (26,8%). No uso do tablet, a diferença chega a quase três vezes. 
Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet foi assistir a vídeos, inclusive programas,
séries e filmes (93,4%), ao passo que, entre os estudantes da rede privada, o maior percentual ocorreu na
finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail (97,2%).
Disponível em <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14042021>. Acesso em 25 set.
2021 (com adaptações).
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo atrás", disse a norte-
americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por
equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são submetidos na competição mais
importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde
mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso desmistifica o assunto",
afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de
um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma ruptura do
ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais
difícil de mensurar e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é um ato de coragem
muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha uma repercussão ainda
maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta
de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013,
2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade.
0,5 em 0,5 pontos
https://noticias.r7.com/educacao/36-dos-estudantes-tiveram-dificuldade-com-a-internet-06112020
https://noticias.r7.com/educacao/whatsapp-se-tornou-ferramenta-para-estudantes-sem-conexao-22032021
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/19
Resposta Selecionada: d. 
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente fraca e não saber lidar com
a frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que todos estamos
submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto, autoconhecimento e
coragem ao desistir da competição quando percebeu que poderia se machucar. 
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e carregava nas costas a
certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles
ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse,
mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas em algum momento esse
foco pode ser diferente", destaca a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta Bassan, destacando as
pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa que cursou uma
faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi imposto
socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque estaria decepcionando
mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante nos esportes nesse
momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que
façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
"Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo
estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão impulsiva, mas sim alguma
questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais — e,
com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas
escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas,
queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos profissionais (individuais e coletivos)
não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a sensação de
incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela sensação
de completo esgotamento físico e mental que impede a realização de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades profissionais, sociais,
entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique: quando não estamos
dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma patologia, como a depressão ou a ansiedade
— mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de um psicólogo
ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente, mas, em alguns, a
intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos,a psiquiatra diz que é esperado que atletas de alto desempenho tenham
acompanhamento psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes fundamentais para o
sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde do corpo
e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II e III.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/19
Resposta
Selecionada:
c.
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos de Angola, tendo se
difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante
o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu
nome refere-se às antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição, a
capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um jogo de rua, uma
malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo
uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades ligadas ao esporte e à
educação. A indumentária é simples, com calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o
participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada
a populações que viviam à margem da sociedade.
Pergunta 6
Leia a charge e o texto a seguir.
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos com telas pode atrasar o
desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente evidência no debate sobre
quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de
uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5
anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar computador, tablet, celular ou qualquer
aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas por semana. Isso aumentou para
cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola
primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento do tempo de uso de telas antes que
qualquer atraso no desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O maior tempo da tela pode ser um aspecto
simultâneo a outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o que a criança
faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem estar perdendo
oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as crianças passam correndo e praticando
outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do estudo, dizem que, ainda
assim, faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as "interações
interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais vulneráveis aos danos causados pelo uso de
telas e qual impacto que isso pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, porque há também formas positivas de usar
telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/19
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do uso das tecnologias nas relações
interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma brincadeira produtiva e
interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar negativamente no
desenvolvimento infantil.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 7
I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde pública brasileira,
impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo de eventos adversos e pelo sentimento de
segurança gerado pela eliminação de doenças.
Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança decorrente da eliminação de
doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde
mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores
preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o movimento
antivacina também pode contribuir para os indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha, também avalia que o
movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado podem
impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em
risco, colaborando para o retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de
forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano também registraram um
maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso, publicado em 1998 pelo
médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e
retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das
Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada com todas as
vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças
perderam a oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidadede vida das pessoas e redução da mortalidade”, conta a
médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova
disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde 1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança, imunogenicidade e
eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a vacina passa por uma
avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios laboratoriais
para o controle de qualidade de produtos com interesse para a saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam no aumento da
proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na maioria das vezes
estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente
(transplantados ou com HIV). Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
(CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há nenhuma dúvida com relação a
isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional
de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e
Adolescentes, sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de vacinação do
Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/19
Resposta Selecionada: d. 
II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento antivacina, responsável pela
proliferação de fake news.
III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem parâmetros internacionais
de segurança, imunogenicidade e eficácia.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir.
As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de dados', diz especialista;
como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de contágio, conceitos e modelos
matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em
entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está
muito longe de nos preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do futuro?", realizado pelo Instituto
Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática) em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na formação que damos aos
jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa volta, que
é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e
Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para entendermos o comportamento do novo
coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há pouco
tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base
Nacional Curricular Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais simples (como entender a
probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em hospitais para
adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da computação e da tecnologia da
informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes podem ser
feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de
senhas de 8 dígitos eu consigo fazer?
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no ensino da matemática), o
que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos para o século
21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado adequado em matemática,
segundo os dados da Prova Brasil 2017.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou questões lógicas, por
exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico negligenciado", prossegue
Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma
"abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões
e os usos para eles na vida real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da matemática, a forma como
isso vai acontecer ainda é uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os alunos provavelmente
terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam seguros, estáveis e
prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma oportunidade
de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não
estava funcionando".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pela-pandemia-do-coronavirus.ghtml
>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/19
Resposta Selecionada: d. 
I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns conceitos, como média e
mediana, sem que se estabeleça relação do conteúdo com o cotidiano do aluno.
II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática descontextualizado e impediu os
alunos de realizarem abordagens exploratórias.
III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a responsável pela expansão do
contágio de covid-19, uma vez que as projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19,houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos
econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de
covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix.
Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam
em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no
número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%.
Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se
manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o
desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da
microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil
registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em
dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de
9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 10
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso,
seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: b. 
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações
indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de
respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir
uma resposta imediata e de interromper o que se está fazendo no momento.
por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a
variedade e a fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um
áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos.
Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande
vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário
de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de
ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica.
Não só preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6%
de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com
resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda,
perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por
outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos
permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a
duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte,
consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será que
o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção?
“Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade
para manter uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio
de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com
que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por
telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior
quando não têm essa ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à
falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador
do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o
momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la,
a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco,
já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você
também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta
rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder
também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma
resposta imediata que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada“geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões
sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma
conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu
dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem
o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua
personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana
da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwA
R0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Pergunta 11
Resposta Selecionada: c. 
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir.
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por
unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 12
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança 
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos históricos e sociais do Brasil,
como a escravidão e as desigualdades econômicas.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos do passado, pois a
escravidão acabou.
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação da mulher negra.
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.
 
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 13
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Leia o poema.
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada 
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário 
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição. 
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição das roupas no guarda-roupa de
acordo com os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de suas roupas
penduradas, a perda de um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato de que suas roupas estão
desbotadas e roídas pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas revelam aspectos da sua vida.
É correto o que se afirma apenas em
IV.
Pergunta 14
Resposta Selecionada: a. 
I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho das exportações
brasileiras de proteína animal, considerados os períodos 2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve
a maior variação positiva, seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra de exatamente metade
das compras de carne de frango realizadas pela China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia
somadas.
III. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango observada na tabela refere-se
ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de
dólares.
Leia a tabela a seguir.
 
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 14/19
Pergunta 15
Resposta
Selecionada:
e.
Leia as informações a seguir.
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o
comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações
presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque
considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres,
mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos
respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 16
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império Romano teve 175 imperadores.
Nesse número, estão computados os governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois
da divisão definitiva em 395 d.C. E estãoexcluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram
a governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao final do reinado e
morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações
palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em
São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem aquela
que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros fenômenos associados a
sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as
palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas
mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do
estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em
qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de
20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas
20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas
0,5 em 0,5 pontos
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23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do Ocidente que governaram
por conta própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer
um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte violenta de um imperador
romano cresce indefinidamente.
de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era
não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição
da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja,
enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa
Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos do Ocidente
apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores, observamos
que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as
demandas que o cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de
governo. Em seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de sobrevivência por volta dos 13
anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode
ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar
naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou
que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra
também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma linha de história
quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos
fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram
e competem por poder e recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva a probabilidade
acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de
morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de
governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram
reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir
de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com
Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>. Acesso
em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 17 0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/19
Resposta Selecionada: d. 
I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o registro sanitário, que ocorre após a
fase IV dos ensaios clínicos, os quais compõem a terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu
desenvolvimento.
II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas durante a fase IV dos ensaios clínicos.
III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos contra um microrganismo como o
coronavírus e o monitoramento da segurança das vacinas em uso pela população são efetuados
durante as fases II e IV dos ensaios clínicos, respectivamente.
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, complementado pelo artigo do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de diversas etapas, tratando-se, portanto, de
um processo de alto investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde as novas propostas de vacinas
são identificadas. Na segunda etapa, há a realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo
demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos
(fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da
vacina. A fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de estimular o sistema
imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando
metodologias de análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada. A fase III é a última fase
de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a
finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a
população. A fase IV é o estudo pós comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às
pessoas.
Oscritérios para seleção dos participantes do ensaio dependem fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral,
os participantes devem representar o grupo de indivíduos/população para os quais o produto foi desenvolvido e aqueles
que mais poderiam se beneficiar da intervenção. Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o
número esperado de casos é suficiente para a realização do estudo e interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-uma-vacina>. Acesso em 31 jul.
2021 (com adaptações).
 
 
Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB) coordena todos os ensaios clínicos, desde a
fase I até a fase IV, para os imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela garante a
internalização do conhecimento adquirido com a realização desses estudos e contribui para a integração de todas as
etapas do processo de pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza atividades de
farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja, realiza monitoramento contínuo da segurança
desses produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 18
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e
a charge.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/19
Resposta Selecionada: a. 
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um saldo positivo de cerca de mais de
1,5 milhão de vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na charge, é responsável pela ampliação de
vagas formais em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa empreendedora pelo desemprego
registrado em 2020 e 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 19
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas diferentes regiões brasileiras, segundo dados
fornecidos pelas secretarias de saúde dos estados em 15 de agosto de 2021.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/19
Resposta Selecionada: d. 
I. A região Sudeste concentra o maior número de casos de covid-19 e responde por aproximadamente
38% do total de casos observados no país.
II. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como a proporção entre o número de óbitos e o
número de casos, é da ordem de 25%.
III. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste correspondem a aproximadamente 10% do total de
mortos pela doença.
 
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 20
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil
em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios em quatro
anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e
58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões, com maior intensidade
no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico,
chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de
queda no Sul e Sudeste.
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8
por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se de alguma
mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada
pela própria dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 13:43 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946606_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/19
Sábado, 23 de Outubro de 2021 13h42min49s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número de homicídios da região
Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e
Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas, que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes.
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de queda de homicídios que
abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele documento,
apontamos as principais razões que estariam influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a
mudança no regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na
população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo
importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram fortemente na retirada de
armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao
controle da criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do aumento dos homicídios,
entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas
maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais,
que eclodiu em meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio
Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou supremacia clara, é
inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico
internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas
maiores facções penais se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de
facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam por que os
supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de homicídio, em 2017, e
maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução substancial dos homicídios, em
2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas com
causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos
homicídios. Em 2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendocom que o ano de 2018
figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito, ou simplesmente responder: morreu por
quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
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