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CartilhadeValorizacaoProfissional_TO_PaginacaoCORRETA_versao01_04_2016

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Prévia do material em texto

1
2
DIRETORIA
Presidente: Dr. Roberto Mattar Cepeda, 
CREFITO-8 nº 6036-F
Vice-Presidente: Dra. Luziana Carvalho 
de Albuquerque Maranhão, CREFITO-1 nº 
1067-TO
Diretor-Tesoureiro: Dr. Wilen Heil e Silva, 
CREFITO-2 nº 280007-F
Diretor-Secretário: Dr. Cássio Fernando 
Oliveira da Silva, CREFITO-9 nº 15728-F 
CONSELHEIROS EFETIVOS
Dra. Elineth da Conceição da Silva Braga, 
CREFITO-12 nº 19958-F
Dr. Leonardo José Costa de Lima, 
CREFITO-3 nº 1257-TO
Dr. Marcelo Renato Massahud Junior, 
CREFITO-4 nº 60044-F
Dra. Patrícia Luciane Santos de Lima, 
CREFITO-8 nº 3907-TO
Dra. Patrícia Rossafa Branco, CREFITO-8 
nº 29271-F
SUPLENTES DE CONSELHEIROS
Dra. Ana Rita Costa de Souza Lobo, 
CREFITO-11 nº 6723-TO
Dr. Augusto Cesinando de Carvalho, 
CREFITO-3 nº 6076-F
Dr. Cleber Murilo Pinheiro Sady, 
CREFITO-7 nº 5773-F
Dra. Fernanda Vieira Guimarães Torres, 
CREFITO-10 nº 22007-F
Dr. Glademir Schwingel, CREFITO-5 nº 
15500-F
Dr. José Wagner Cavalcante Muniz, 
CREFITO-12 nº 9860-F
Dra. Maria Luiza Vautier Teixeira, 
CREFITO-8 nº 786-TO
Dra. Maria Severa Alcantara, CREFITO-12 
nº 3473-TO
Dr. Ricardo Lotif Araujo, CREFITO-6 nº 
33481-F
EXPEDIENTE
CARTILHA DE VALORIZAÇÃO E DIGNIDADE 
PROFISSIONAL DA TERAPIA OCUPACIONAL
PRODUÇÃO/DIAGRAMAÇÃO: 
Assessoria de Comunicação do COFFITO: Thaise de Moraes - MTB 12818
Revisão e Padronização: Emanuelly Araújo da Silva
Sede do COFFITO: SRTVS, Quadra 701, Conjunto L, Edifício Assis Chateubriand, Bloco II, Salas 
602/614 - Brasília/DF
@2015-COFFITO. É proíbida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa dos autores.
QUADRIÊNIO 2012-2016
3
SUMÁRIO
1. PALAVRA DO PRESIDENTE 
2. RESOLUÇÃO-COFFITO Nº 368 
Adota o Referencial Nacional de Honorários Terapêuticos Ocupacionais 
como padrão mínimo remuneratório-deontológico para o exercício 
profissional da Terapia Ocupacional e dá outras providências. 
3. RNHTO - 1a EDIÇÃO DO REFERENCIAL NACIONAL DE 
HONORÁRIOS DE TERAPIA OCUPACIONAL - RNHTO
ABRATO e COFFITO apresentam atualização do Referencial Nacional de 
Honorários Terapêuticos Ocupacionais
4. RESOLUÇÃO-COFFITO Nº 445/2012 
Fixa e estabelece os Parâmetros Assistenciais Terapêuticos 
Ocupacionais nas diversas modalidades prestadas pelo Terapeuta 
Ocupacional e dá outras providências.
5. CÓDIGO DE ÉTICA EXCLUSIVO
5.1 RESOLUÇÃO-COFFITO Nº 425/2013
Normativa exclusiva e em consonância com os avanços da profissão.
6. NOVAS NORMATIZAÇÕES DA SAÚDE SUPLEMENTAR
6.1 LEI N° 13.003/2014 - Novas regras de contratualização na Saúde 
Suplementar 
6.2 RN Nº 363/2014 - Definições para contratos na Saúde Suplementar
6.3 RN Nº 364/2014 - Índice de reajuste na Saúde Suplementar
6.4 RN Nº 365/2014 - Substituição de prestadores na Saúde Suplementar
7. ESPECIALIDADES
4
5
6
14
41
43
57
60
62
68
71
78
http://Clique aqui 
http://www.coffito.org.br/site/index.php/home/resolucoes-coffito/685-resolucao-n-443-de-3-de-setembro-de-2014.html
4
1. PALAVRA DO PRESIDENTE 
Prezado Colega:
Historicamente evoluímos no âmbito do reconhecimento social, no desenvolvimento 
tecnológico dos recursos terapêuticos e na pesquisa científica. Lamentavelmente 
o avanço na valorização profissional não aconteceu nas mesmas proporções. 
Várias foram as razões que levaram a essa situação, entre elas: a pouca 
politização e representação dos nossos profissionais e a falta de uma Política 
Nacional de remuneração justa para os profissionais da saúde deste país.
As Gestões 2008-2012 e 2012-2016 do COFFITO assumiram um compromisso, 
junto à sociedade brasileira, de resgatar a dignidade e a valorização dos 
prestadores e dos usuários, dos serviços de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional 
desse país.
Dignidade, qualidade, e resolutividade têm valor para quem presta e para quem 
recebe o serviço de Saúde. O COFFITO atualizou o RNHTO, editou e publicou 
a resolução que acolhe o nosso referencial de honorários como padrão ético 
remuneratório e editou e publicou a resolução que dispõe sobre os parâmetros 
assistenciais.
Todos esses documentos fazem parte desta cartilha. Leia com atenção! Contamos 
com a sua colaboração para o cumprimento das referidas resoluções e para a 
denúncia daqueles que descumprirem as normatizações estabelecidas pelo 
COFFITO. 
Tomamos os cuidados de divulgar amplamente o RNHTO, as resoluções e o novo 
código de ética. Seguindo essa premissa, esta cartilha oferece uma compilação 
deste material para torná-lo ainda mais acessível, estando agora também 
disponível no site do COFFITO e no aplicativo do Sistema COFFITO/CREFITOs. 
Os CREFITOs se comprometeram em reunião de presidentes do Sistema 
COFFITO/CREFITOs, a fiscalizar, orientar e punir aqueles que descumprirem as 
normatizações vigentes.
O profissional da Saúde não tem PREÇO; mas, sim, valor!
“A educação não muda o mundo, muda as pessoas e são as pessoas que mudam 
o mundo.” (Paulo Freire)
Acredite! A dignidade e a valorização da NOSSA profissão estão em SUAS mãos.
Um forte abraço,
Dr. Roberto Mattar Cepeda
Presidente do COFFITO 
5
2. RESOLUÇÃO-COFFITO Nº 368, DE 20 
DE MAIO DE 2009
Adota o Referencial Nacional de Honorários Terapêuticos Ocupacionais 
como padrão mínimo remuneratório-deontológico para o exercício 
profissional da Terapia Ocupacional e dá outras providências.
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso 
das atribuições conferidas pelo art. 5º da Lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 
1975, em sua 183ª Reunião Plenária Extraordinária, realizada no dia 20 de maio 
de 2009, em sua subsede, situada na Rua Napoleão de Barros, nº 471, Vila 
Clementino, São Paulo-SP;
CONSIDERANDO que é seu dever zelar e trabalhar, por todos os meios ao seu 
alcance, pelo perfeito desempenho ético da Terapia Ocupacional e pelo prestígio 
e bom conceito dessa profissão e dos que a exercem legalmente (Art. 5º, inciso 
XII, da Lei n.º 6.316, de 17.12.75); CONSIDERANDO que para exercer a Terapia 
Ocupacional de maneira digna, o terapeuta ocupacional deve ter boas condições 
de trabalho e manter-se atualizado, aperfeiçoando seus conhecimentos técnicos, 
científicos e culturais em benefício da sociedade brasileira e do desenvolvimento 
do exercício da sua profissão; CONSIDERANDO que é dever do terapeuta 
ocupacional apoiar as iniciativas que visem à defesa dos legítimos interesses da 
classe; CONSIDERANDO que o terapeuta ocupacional deve assumir o seu papel 
na determinação dos padrões desejáveis do ensino e do exercício da Terapia 
Ocupacional; CONSIDERANDO que é proibido ao Terapeuta Ocupacional 
prestar sua atividade profissional por preço ínfimo e utilizar-se de referenciais 
de honorários incompatíveis com a dignidade profissional; CONSIDERANDO 
que o REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS TERAPÊUTICOS 
OCUPACIONAIS (RNHTO) foi desenvolvido a partir de um adequado estudo 
técnico-administrativo, realizado pela Associação Brasileira de Terapeutas 
Ocupacionais, demonstrando, objetivamente, os custos e os preços para os 
procedimentos terapêuticos ocupacionais; CONSIDERANDO que o terapeuta 
ocupacional deve utilizar-se de um referencial de honorários próprio de sua classe 
que represente critérios objetivos de comportamento deontológico;
RESOLVE :
Art. 1º Adotar o Referencial Nacional de Honorários Terapêuticos Ocupacionais 
como padrão mínimo remuneratório-deontológico para o exercício profissional do 
terapeuta ocupacional perante os serviços terapêuticos ocupacionais prestados 
por intermédio do Sistema de Saúde vigente no país.
Art. 2º Os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional adotarão 
6
todas as medidas fiscalizatórias de caráter educativo, preventivo e punitivo, a fim 
de se fazer cumprir os dispositivos da presente resolução, levando-se em conta a 
repercussão deontológica que possa advir de seu descumprimento.
Parágrafo único. As medidas que serão adotadas pelos Conselhos Regionais 
para atingir os objetivos institucionais da presenteresolução observarão as 
circunstâncias impostas pelo exercício profissional de acordo com os critérios 
de razoabilidade e proporcionalidade, aferidos pela situação econômica dos 
beneficiários do Sistema de Saúde no Brasil. 
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA
Diretora-Secretária
 ROBERTO MATTAR CEPEDA
 Presidente do Conselho
3. 1ª EDIÇÃO DO REFERENCIAL NACIONAL DE 
HONORÁRIOS DE TERAPIA OCUPACIONAL - 
RNHTO
Como fruto do trabalho iniciado no II Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional 
em Fortaleza, no ano de 1991, a Associação Brasileira dos Terapeutas 
Ocupacionais - ABRATO apresenta a versão atualizada do Referencial Nacional 
de Honorários de Terapia Ocupacional (RNHTO), documento que decorre dos 
Procedimentos de Terapia Ocupacional, estruturados pelo esforço coletivo de 
diversos profissionais e entidades representativas da Terapia Ocupacional nos 
últimos 18 anos.
Esta versão foi construída tendo como suporte os resultados de fóruns de 
discussão solicitados pela ABRATO às associações regionais, que tiveram o 
propósito de identificar os valores praticados para remuneração dos procedimentos 
terapêuticos ocupacionais nas diversas regiões do Brasil. Além disso, estudos 
que levantaram os custos operacionais para a realização dos atendimentos de 
Terapia Ocupacional e os valores cobertos pelos planos de saúde, na atualidade, 
também foram considerados.
7
Este Rol foi enviado ao COFFITO que, exercendo seu papel como Tribunal 
Superior da Ética Profissional, zelando pelo exercício adequado da Fisioterapia 
e da Terapia Ocupacional, submeteu o mesmo à consulta pública buscando, 
no período de abril e maio de 2009, consolidá-lo pela classe dos terapeutas 
ocupacionais.
Compilando todas as informações obtidas com as iniciativas descritas 
anteriormente, a Comissão Nacional de Honorários de Fisioterapia e de Terapia 
Ocupacional do COFFITO elaborou esta primeira versão que tem, por objetivo, 
ser adotado pelo Sistema de Saúde Brasileiro como referencial deontológico 
mínimo para a remuneração do Profissional de Terapia Ocupacional.
O RNHTO, em consonância com a visão de homem inerente à Terapia 
Ocupacional um ser em atividade, inserido em um contexto social, influenciando 
e sendo influenciado dinamicamente pelo mesmo terá, como base, a linguagem 
da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), a fim de compatibilizar as 
nomenclaturas dos procedimentos às recomendações da Organização Mundial 
de Saúde, visualizando o reconhecimento universal das ações do Terapeuta 
Ocupacional Brasileiro.
Este trabalho, desenvolvido por diversos atores, não tem a pretensão de 
ser definitivo, muito pelo contrário, simboliza um passo inicial em direção ao 
reconhecimento da excelência da assistência Terapêutica Ocupacional prestada 
aos usuários do Sistema de Saúde Brasileiro, abalizada na remuneração 
profissional digna e coerente. 
Maio de 2009
Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais
Comissão Nacional de Honorários de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional 
COFFITO
8
Orientações Gerais 
1 - Do Referencial
1.1 - Este REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS de TERAPIA 
OCUPACIONAL é o instrumento básico para remuneração do trabalho do 
TERAPEUTA OCUPACIONAL no Sistema de Saúde Brasileiro, assegurando sua 
aplicação nos diversos tipos de Serviços de Terapia Ocupacional.
1.4 - Este referencial contempla 9 Grupos que compõem os Procedimentos de 
Terapia Ocupacional, registrados no 2º Cartório de Títulos e Documentos do 
Recife/PE e publicado no Diário Oficial da União nº 141, Ano CXLIV, Seção 3, 
páginas 91 e 92, em 24 de julho de 2007, homologados durante a Assembléia 
Geral da ABRATO e referendado em Plenária Final do X Congresso Brasileiro de 
Terapia Ocupacional, realizado em Goiânia/GO.
1.5 - Os valores do referencial de remuneração dos atos terapêuticos ocupacionais 
estão expressos em Coeficiente de Honorários de Terapia Ocupacional (CHTO) 
cujo valor mínimo é de R$0,30.
2 - Das Comissões Nacionais e Regionais
2.1 - A negociação para aplicação deste referencial junto ao Sistema de Saúde 
Suplementar será realizada pela Comissão Nacional de Honorários de Fisioterapia 
e Terapia Ocupacional do COFFITO.
2.2 - Serão constituídas Comissões Regionais de Honorários de Terapia 
Ocupacional sob a coordenação do representante regional na Comissão Nacional.
2.3 - Poderão ser criadas Comissões Sub-Regionais constituídas por um ou mais 
municípios, sob orientação das Comissões Regionais.
2.4 - Cabe à Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais e à Comissão 
Nacional de Honorários de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do COFFITO 
definir alterações neste Referencial sempre que julgar pertinente a correção, 
atualização ou modificação do conteúdo do mesmo além do estudo e adequação 
do RNHTO aos moldes do Sistema de Saúde Brasileiro, nos limites de suas 
respectivas competências institucionais. 
9
Instruções Gerais para Utilização
1) O presente REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS DE TERAPIA 
OCUPACIONAL tem como finalidade estabelecer ÍNDICES MÍNIMOS 
QUANTITATIVOS para a adequada assistência terapêutica ocupacional, tornando 
viável sua realização.
2) Para se chegar ao valor final do procedimento o número em CHTO deve 
ser multiplicado pelo coeficiente. Por exemplo, o valor da consulta de Terapia 
Ocupacional é de 150 CHTO x 0,30 = R$45,00.
3) CONDIÇÕES DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR E COMPLEMENTAÇÃO DE 
HONORÁRIOS DE TERAPIA OCUPACIONAL:
a) Este Referencial constitui referência para os casos de internação em 
ACOMODAÇÕES COLETIVAS (enfermarias ou quarto com dois leitos ou mais);
b) Quando o paciente estiver internado em ACOMODAÇÕES INDIVIDUAIS 
(quarto individual ou apartamento), os honorários profissionais deverão ser 
acrescidos de 100% (cem por cento);
c) Os honorários de Terapia Ocupacional terão acréscimo de 30% nos atendimentos 
de urgência e emergência realizados no período das 19h às 7h do dia seguinte ou 
em qualquer horário de sábados, domingos e feriados.
d) Quando os procedimentos forem realizados em ambientes especiais, como 
piscinas e ambientes de equoterapia os honorários terão acréscimo de 30%, 
levando em consideração o aumento dos custos operacionais.
4) Este referencial tem como princípio a remuneração profissional de acordo com 
a complexidade das alterações de funcionalidade, incapacidades e participação 
social apresentadas em cada caso, portanto, não visa à descrição de métodos e/
ou técnicas específicas.
5) Considerando a Resolução WHO 54.21 da Organização Mundial de Saúde, 
recomenda-se a utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, 
Incapacidade e Saúde (CIF) para a descrição das alterações funcionais, 
alterações estruturais, limitações de atividades, restrições da participação social 
e envolvimento dos fatores ambientais, contidos neste Rol, nos prontuários e 
relatórios eventualmente necessários.
6) Os valores serão cobrados em reais e poderão ser negociados dentro de uma 
“banda” de até 20% de variação para menos, buscando respeitar as diferenças 
regionais, sendo os valores máximos regidos pelas condições do mercado. Os 
10
valores serão submetidos a reajuste anual, aplicando-se o índice acumulado ao 
ano do IPC/FIP-Setor Saúde, e/ou outros que o substitua, repondo as perdas 
inflacionárias no período.
7) O RNHTO deve ser submetido periodicamente a um processo de atualização 
com o objetivo de acrescentar, excluir ou modificar procedimentos de acordo 
com a deliberação da ABRATO, visando à contemplar os avanços tecnológicos e 
científicos na área da Terapia Ocupacional.
 
CÓDIGO PROCEDIMENTO REFERENCIAL
GRUPO 01 - CONSULTA
20.07.100-1 CONSULTA 150 CHTO
GRUPO 02 - AVALIAÇÃO
20.07.100-2 AVALIAÇÃO DO 
DESEMPENHO 
OCUPACIONAL
135CHTO
20.07.100-3 AVALIAÇÃO DOS 
COMPONENTES 
DE DESEMPENHO 
OCUPACIONAL
135CHTO
20.07.100-4 AVALIAÇÃO PARA 
PRESCRIÇÃO DE 
RECURSOS DE 
AJUDA TÉCNICA 
E ADAPTAÇÃO 
AMBIENTAL*
135CHTO
20.07.100-5 AVALIAÇÃO DAACESSIBILIDADE/
ERGONOMIA 
NO DOMICÍLIO, 
CRECHE, ESCOLA, 
EMPRESA, ESPAÇOS 
COMUNITÁRIOS (***)
234CHTO
 
11
CÓDIGO PROCEDIMENTO REFERENCIAL
GRUPO 03 - APLICAÇÃO DE TESTES (POR SESSÃO)
20.07.100-1 APLICAÇÃO DE TESTES 300CHTO
GRUPO 04 - APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES TERAPÊUTICAS 
OCUPACIONAIS
20.07.100-2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 
OCUPACIONAL
135CHTO
20.07.400-1 ESTIMULAÇÃO, TREINO E/OU 
RESGATE DAS ATIVIDADES 
DAS ÁREAS DE DESEMPENHO 
OCUPACIONAL
117CHTO
20.07.400-2 TRATAMENTO DOS 
COMPONENTES DE 
DESEMPENHO OCUPACIONAL
117CHTO
20.07.400-3 APLICAÇÃO DE MÉTODOS/ 
TÉCNICAS/ABORDAGENS 
ESPECÍFICAS
117CHTO
20.07.400-4
 20.07.400-41
 20.07.400-42
ADEQUAÇÃO AMBIENTAL
ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE 
DOMICILIÁRIO
ADEQUAÇÃO DE UNIDADES DE 
CONTROLE AMBIENTAL*
234CHTO
117CHTO
20.07.400-5 REALIZAÇÃO DE OFICINAS 
TERAPÊUTICAS**
84CHTO
20.07.400-6 ATENDIMENTO GRUPAL/ 
GRUPO DE ATIVIDADES**
84CHTO
0.07.400-7 2ATIVIDADES EM GRUPO** 84CHTO
20.07.400-8 ACOMPANHAMENTO 
TERAPÊUTICO***
300CHTO
12
CÓDIGO PROCEDIMENTO REFERENCIAL
GRUPO 05 - DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
20.07.500-1
PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO 
DE RECURSOS DE 
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
(MATERIAL NÃO INCLUSO)***
200CHTO
20.07.500-2
TREINAMENTO DO USO DE 
PRÓTESE, ÓRTESE E/OU 
OUTROS DISPOSITIVOS DE 
TECNOLOGIA ASSISITIVA (POR 
SESSÃO)
117CHTO
20.07.500-3
AJUSTE DE ÓRTESES E/OU 
DEMAIS DISPOSITIVOS DE 
TECNOLOGIA ASSISTIVA
150CHTO
20.07.500-4 PREPARAÇÃO PRÉ-PROTÉTICA 117CHTO
GRUPO 06- ERGONOMIA/ATIVIDADES DE TRABALHO
20.07.600-1
PLANEJAMENTO 
ERGONÔMICO DA EMPRESA 
(***)
500CHTO
20.07.600-2 READAPTAÇÃO PROFISSIONAL* 117CHTO
20.07.600-3 TREINAMENTO PARA ATIVIDADE LABORATIVA* 117CHTO
GRUPO 07- ORIENTAÇÕES E CAPACITAÇÕES
20.07.700-1 ORIENTAÇÃO FAMILIAR** 117CHTO
20.07.700-2 ORIENTAÇÕES EXTERNAS*** 234CHTO
20.07.700-3 ORIENTAÇÃO A CUIDADORES(*) (**) 117CHTO
20.07.700-4 CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES(*) (**) 135CHTO
20.07.700-5 ORIENTAÇÕES A OFICINEIROS** 117CHTO
20.07.700-6 ORIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE ** 117CHTO
 
13
CÓDIGO PROCEDIMENTO REFERENCIAL
GRUPO 08 - CONSULTORIA / SUPERVISÃO / ASSESSORIA / APOIO / 
AUDITORIA
20.07.800-1 PLANEJAMENTO GLOBAL *** 400CHTO
20.07.800-2 CONSULTORIA / SUPERVISÃO ** 300CHTO
20.07.800-3 SUPERVISÃO TÉCNICA TERAPÊUTICA OCUPACIONAL 300CHTO
20.07.800-4 SUPERVISÃO TÉCNICA EM SERVIÇO 300CHTO
20.07.800-5 ASSESSORIA TÉCNICA *** 400CHTO
20.07.800-6 ASSESSORIA POLÍTICA *** 400CHTO
20.07.800-7 APOIO INSTITUCIONAL *** 400CHTO
20.07.800-8 AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE*** 400CHTO
GRUPO 09 - CONTEXTOS DE ATENDIMENTO
20.07.900-1 ATENDIMENTO HOSPITALAR* 117CHTO
20.07.900-2 ATENDIMENTO AMBULATORIAL* 117CHTO
20.07.900-3 ATENDIMENTO DOMICILIÁRIO 234CHTO
20.07.900-4 INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA* 117CHTO
OBSERVAÇÕES
A precificação dos procedimentos descritos no RNHTO deve respeitar, em 
situações especiais, as observações descritas na legenda abaixo:
* Quando houver deslocamento do profissional sofrerá acréscimo de 100%.
** Por paciente/pessoa.
*** Por hora-técnica.
Os valores expressos não cobrem materiais especiais, distintos aos utilizados em 
consultas e sessões convencionais de Terapia Ocupacional. 
14
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O RNHTO
O RNHTO tem, em seu escopo, a complexidade do caso envolvendo os problemas 
de saúde do paciente e os diversos recursos necessários para atendimento na 
determinação dos valores em reais.
Este referencial determina valores mínimos para pagamento de atendimentos de 
Terapia Ocupacional e não indica que valores anteriormente pagos devam ser 
reduzidos aos indicados neste referencial.
Todas as áreas de atuação da Terapia Ocupacional estão contempladas neste 
referencial, pois o foco deste é a autonomia, independência e funcionalidade que 
podem ou não sofrer consequências geradas por diferentes situações, patologias, 
alterações funcionais, estruturais restrições da participação social.
4. RESOLUÇÃO-COFFITO N° 445, DE 26 
DE ABRIL DE 2014
Conquista profissional que se reflete em 
atenção à sociedade
O COFFITO, por meio da Resolução-COFFITO nº 445, atualizou e adequou 
os procedimentos da Terapia Ocupacional, criando, dessa maneira, uma 
material norteador aos profiissionais. 
Altera a Resolução-COFFITO n° 418/2011, que fixa e estabelece os Parâmetros 
Assistenciais Terapêuticos Ocupacionais nas diversas modalidades 
prestadas pelo Terapeuta Ocupacional.
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso 
das atribuições conferidas pela Resolução-COFFITO nº 413/2012, em sua 232ª 
Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 8 de julho de 2014, na sede do 
COFFITO, em Brasília-DF, RESOLVE:
Art. 1º Incluir o seguinte considerando no texto da Resolução-COFFITO nº 
418/2011:
“CONSIDERANDO as previsões normativas da Lei Federal nº 6.839/1980;”
15
Art. 2º O artigo primeiro da Resolução-COFFITO nº 418/2011 passará a viger 
com a seguinte redação, cujos anexos de I a XII vigerão com as modificações 
acrescentadas por força da presente Resolução.
“Artigo 1º Estabelecer na forma desta Resolução e de seus Anexos I a XII os 
Parâmetros Assistenciais Terapêuticos Ocupacionais em todo território nacional, 
cuja aplicabilidade é adstrita ao profissional terapeuta ocupacional e/ou a pessoa 
jurídica que tenha por atividade básica o exercício da Terapia Ocupacional, sem 
que possa obrigar a qualquer outra classe profissional que não seja de Terapeuta 
Ocupacional, como, também, não obriga a outros estabelecimentos de saúde, 
nos termos da norma do artigo 1º da Lei Federal nº 6.839/1980, ainda que esse 
exercício profissional ocorra nos estabelecimentos de saúde.”
Art. 3º O artigo 4º da Resolução-COFFITO nº 418/2011 passará a viger com a 
seguinte redação:
“Artigo 4º Os Parâmetros Assistenciais Terapêuticos Ocupacionais, objeto desta 
Resolução, são instituídos no âmbito dos estabelecimentos de saúde cuja Terapia 
Ocupacional seja a atividade básica, não abrangendo os demais estabelecimentos 
que estejam sob a normatização prevista pela Lei Federal n° 6.839/1980.”
Art. 4º Revoga-se o parágrafo primeiro do artigo 4º da Resolução-COFFITO nº 
418/2011, renumerando-se os demais.
Art. 5º Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO.
Art. 6º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
Cássio Fernando O. da Silva
Diretor-Secretário
 
Roberto Mattar Cepeda
Presidente do Conselho
16
ANEXO I
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA OCUPACIONAL EM 
CONTEXTOS HOSPITALARES, DE MÉDIA OU ALTA COMPLEXIDADE, EM 
INTERNAÇÃO, LEITO-DIA E AMBULATÓRIO HOSPITALAR
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
 
Descrição Geral
Atuação do terapeuta ocupacional em instituições hospitalares de saúde de 
pequeno, médio ou grande porte, seja hospital geral ou especializado, nos níveis 
secundário e terciário de atenção à saúde, inclusive os hospitais psiquiátricos e 
penitenciários, em todas as fases do desenvolvimento ontogenético, com ações 
de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção e reabilitação do 
cliente/paciente/usuário.
Procedimento de avaliação, intervenção e orientação, realizado em regime 
ambulatorial (hospitalar) ou internação, com o cliente/paciente/usuário internado 
e/ou familiar e cuidador, em pronto atendimento, enfermaria, berçário, CTI, 
UTI (neonatal, pediátrica e de adulto), unidades semi-intensivas, hospital-dia, 
unidades especializadas, como unidade coronariana, isolamento, brinquedoteca 
hospitalar, unidade materno-infantil, unidade de desintoxicação, de quimioterapia, 
radioterapia e hemodiálise. 
Considerando:
Avaliação: Procedimento que identifica as habilidades e limitações do paciente/
cliente/usuário para a realização das Atividades da Vida Diária, Atividades 
Instrumentais de Vida Diária, atividades educacionais, de trabalho, lúdicas, de 
lazer, descanso, sono e participaçãosocial, incluindo: fatores do cliente, tais 
como as estruturas e funções corporais; padrões de desempenho (hábitos, 
rotinas, papéis e padrões de comportamento); contextos e ambientes – cultural, 
físico, ambiental, social e espiritual e as demandas das atividades que afetem 
o desempenho ocupacional, entre outros, e favorece diagnóstico terapêutico 
ocupacional e elaboração do plano terapêutico.
São consideradas consultas as intervenções diretas ao cliente/paciente/usuário e 
familiares ou cuidadores, sendo:
ORIENTAÇÃO FAMILIAR: procedimento no qual se desenvolvem estratégias 
para realizar orientações à família do cliente/paciente/usuário, necessárias para 
efetivar o processo terapêutico ocupacional.
ORIENTAÇÃO A CUIDADORES: procedimento realizado com o objetivo de 
orientar cuidadores de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, para 
17
facilitar a realização das Atividades de Vida Diária, Atividades Instrumentais de 
Vida Diária e de Lazer, com segurança e prevenção de agravos e acidentes. 
Pode incluir atendimento terapêutico individual ou em grupo ao cuidador para 
prevenção de agravos e acidentes à saúde deste.
1.1 EM ENFERMARIA GERAL/LEITO COMUM/HOSPITAL-DIA
 
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o 
contrato terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas 
ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho 
ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a 
primeira consulta e consultas posteriores. 
Enfermaria/Leito 
Comum: 
1 consulta/45 min.
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional ao 
cliente/ paciente/ usuário individualmente. 
Enfermaria/Leito 
Comum:
12 clientes/
pacientes/ usuários 
/ turno 6 horas
ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE ATIVIDADES/ 
GRUPO DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR
Procedimento realizado com número de participantes 
no qual cada um realiza individualmente e de forma 
independente sua atividade ou seu projeto, mantendo 
com o terapeuta ocupacional uma relação individual e 
estabelecendo com os demais membros uma relação de 
independência, porém interativa.
Um grupo de 
no máximo 10 
clientes/pacientes/
usuários/ou 
acompanhante/
cuidador com 
duração mínima de 
1 hora
ATIVIDADES EM GRUPO
Procedimento realizado com número de participantes 
caracterizado pela realização de uma atividade ou um 
projeto desenvolvido em grupo, através da relação de 
trabalho em conjunto e do convívio com questões do 
cotidiano, por meio de conduta sistematizada, promotora 
das relações interpessoais.
Um grupo de 
no máximo 10 
clientes/pacientes/
usuários/ou 
acompanhante/
ou cuidador com 
duração mínima de 
1 hora
Paciente: sob o ponto de vista terapêutico ocupacional, com dependência 
parcial no desempenho ocupacional e nas necessidades humanas básicas, 
atividades e participação social, devido a transtornos de origem clínica, 
ocupacional e psicossocial.
18
 1.2 EM ENFERMARIAS/UNIDADES ESPECIALIZADAS 
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o 
contrato terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas 
ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho 
ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a 
primeira consulta e consultas posteriores. 
Enfermarias/ 
Unidades 
Especializadas:
1 consulta/ 45 min. 
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional ao 
cliente/paciente/usuário individualmente.
Enfermarias/ 
Unidades 
Especializadas:
10 atendimentos/
turno 
ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE ATIVIDADES/ 
GRUPO DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR
Procedimento realizado com número de participantes 
no qual cada um realiza individualmente e de forma 
independente sua atividade ou seu projeto, mantendo 
com o terapeuta ocupacional uma relação individual e 
estabelecendo com os demais membros uma relação de 
independência, porém interativa.
Um grupo de no 
máximo 10 clientes/
pacientes/usuários 
ou acompanhante/
ou cuidador com 
duração mínima de 
1 hora
ATIVIDADES EM GRUPO
Procedimento feito com número de participantes 
caracterizado pela realização de uma atividade ou um 
projeto desenvolvido em grupo, através da relação de 
trabalho em conjunto e do convívio com questões do 
cotidiano, por meio de conduta sistematizada, promotora 
das relações interpessoais.
Um grupo de no 
máximo 10 clientes/
pacientes/usuários 
ou acompanhante/
ou cuidador com 
duração mínima de 
1h30
Paciente: sob o ponto de vista terapêutico ocupacional, com dependência parcial 
no desempenho ocupacional e nas necessidades humanas básicas, atividades 
e participação social, devido a transtornos de origem clínica, ocupacional e 
psicossocial, necessitando de cuidados de complexidade intermediária. São 
consideradas consultas as intervenções diretas ao paciente/cliente/usuário e 
familiares ou cuidadores.
19
1.3 EM UNIDADES, TERAPIA INTENSIVA / SEMI-INTENSIVA / 
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA (ADULTO E PEDIÁTRICO)
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o 
contrato terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas 
ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho 
ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a 
primeira consulta e consultas posteriores.
Unidade Terapia 
Intensiva/ 
Semi-Intensiva/ 
Urgência/
Emergência
1 consulta/ 45 min.
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional ao 
cliente/paciente/usuário individualmente.
Enfermarias/ 
Unidades 
Especializadas 
(pediátrica/
neonatal; adultos):
8 atendimentos/
turno
Paciente de cuidado semi-intensivo: paciente recuperável, com risco 
iminente de morte, passível de instabilidade das funções vitais, requerendo 
assistência clínica permanente e especializada da equipe de saúde.
Paciente de cuidado intensivo: paciente grave e recuperável, com risco 
iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo 
assistência clínica permanente e especializada da equipe de saúde.
20
1.4 EM UNIDADES DE CUIDADOS PALIATIVOS 
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
 
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o 
contrato terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas 
ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho 
ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a 
primeira consulta e consultas posteriores.
Unidade de 
Cuidados 
Paliativos:
1 consulta/Hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional ao 
cliente/paciente/usuário individualmente.
Unidade de 
Cuidados 
Paliativos
1atendimento/45 
min.
ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE ATIVIDADES/ 
GRUPO DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR EM 
UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS
Procedimento realizado com número de participantes no 
qual cada um realiza sua atividade ou seu projeto com 
assistência, mantendo com o terapeuta ocupacional 
uma relação individual e estabelecendo com os demais 
membros uma relação interativa.
Um grupo de no 
máximo 5 clientes/
pacientes/usuários 
ou acompanhante/
ou cuidador com 
duração mínima de 
1 hora
Cuidados paliativos: compreende o oferecimento de cuidados a clientes/
pacientes/usuários que estão “fora de possibilidades curativas”, oferecido em 
equipe multiprofissionalde saúde.
21
1.5 EM CONTEXTO AMBULATORIAL INTRA-HOSPITALAR
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o 
contrato terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas 
ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho 
ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a 
primeira consulta e consultas posteriores.
Unidade 
Ambulatorial
1 Consulta/45 min.
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional ao 
cliente/paciente/usuário individualmente em atendimento 
ambulatorial a paciente clínico ou em cuidados paliativos.
Unidade 
Ambulatorial
12 atendimentos/
turno
ATENDIMENTO GRUPAL EM UNIDADE 
AMBULATORIAL
Procedimento realizado com número de participantes no 
qual cada um realiza sua atividade ou seu projeto com 
assistência, mantendo com o terapeuta ocupacional 
uma relação individual e estabelecendo com os demais 
membros uma relação interativa.
Um grupo de 
no mínimo 5 e 
no máximo 15 
clientes/pacientes/
usuários/ ou 
acompanhante 
ou cuidador com 
duração mínima de 
1 hora
Paciente clínico: sob o ponto de vista clínico, não internado no hospital, com 
dependência parcial no desempenho ocupacional e nas necessidades humanas 
básicas, atividades e participação social, devido a transtornos de origem 
clínica, ocupacional e psicossocial, necessitando de cuidados de complexidade 
intermediária.
Paciente de cuidados paliativos: compreende a oferta de cuidados a 
pacientes que estão “fora de possibilidades curativas”, oferecidos em equipe 
multiprofissional de saúde.
Nota explicativa:
1. Considera-se ambulatório especializado de média ou alta complexidade 
aqueles destinados ao atendimento/acompanhamento diferenciado de clientes/
pacientes com comprometimentos que se enquadrem ao perfil de cliente/
paciente atendidos em ambulatórios especializados intra-hospitalares, excluindo-
se unidades ou centros de reabilitação.
22
ANEXO II
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL EM 
CONTEXTO AMBULATORIAL EXTRA-HOSPITALAR DE MÉDIA OU ALTA 
COMPLEXIDADE 
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
Descrição Geral
Procedimento de avaliação, intervenção e orientação, realizado com o cliente 
em nível ambulatorial, geral ou especializado, atendimento pré e pós-cirúrgico 
visando aplicação de procedimentos especializados e/ou de alta complexidade 
e seguimento terapêutico, promovendo o desempenho ocupacional e qualidade 
de vida.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA 
Procedimento que inclui a coleta de dados e o 
contrato terapêutico ocupacional. Avaliação das 
áreas ocupacionais, habilidades e contextos de 
desempenho ocupacional. Antecede os demais 
procedimentos. Inclui a primeira consulta e 
consultas posteriores.
Ambulatório Geral
1 consulta/45min
Ambulatório Especializado 
de Média Complexidade 
1 consulta/45min
Ambulatório de Alta 
Complexidade em 
Reabilitação 
1 consulta/45min
ESTIMULAÇÃO, TREINO E/OU RESGATE DAS 
ATIVIDADES DAS ÁREAS DO DESEMPENHO 
OCUPACIONAL
Procedimento no qual se desenvolvem 
condutas sistematizadas que constituem o 
programa terapêutico ocupacional ao cliente/ 
paciente/usuário, família e/ou comunidade. 
Compõe-se de intervenções/abordagens com a 
utilização de atividades humanas, organizadas 
e qualificadas de acordo com o planejamento/
projeto terapêutico ocupacional.
Ambulatório Geral
12 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
Ambulatório Especializado 
de Média Complexidade
10 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h 
Ambulatório de Alta 
Complexidade em 
Reabilitação 
8 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
23
TRATAMENTO DAS HABILIDADES DE 
DESEMPENHO OCUPACIONAL
Procedimento que visa aplicar métodos, 
técnicas e/ou abordagens que recuperem ou 
melhorem as habilidades de desempenho 
ocupacional (habilidades práxica e motora, 
habilidades perceptivas e sensoriais, habilidade 
de regulação emocional, habilidades cognitivas, 
habilidades sociais e de comunicação) 
relacionado às atividades do cotidiano.
Ambulatório Geral
12 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
Ambulatório Especializado 
de Média Complexidade
10 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
Ambulatório de Alta 
Complexidade em 
Reabilitação
8 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
APLICAÇÃO DE MÉTODOS/ TÉCNICAS/ 
ABORDAGENS ESPECÍFICAS
Procedimento que inclui a aplicabilidade de 
métodos/técnicas/abordagens com objetivo de 
favorecer o desempenho ocupacional.
Ambulatório Geral
12 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
Ambulatório Especializado 
de Média Complexidade
10 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
Ambulatório de Alta 
Complexidade em 
Reabilitação
8 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
ADEQUAÇÃO AMBIENTAL
a) ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE 
DOMICILIÁRIO:
Procedimento que inclui a realização de 
Procedimento que inclui a realização de 
modificações e/ou adaptações no ambiente 
domiciliar (leiaute, objetos, mobiliários e/ou 
equipamentos), visando facilitar a realização 
das Atividades da Vida Diária (AVD) e Atividades 
Instrumentais da Vida Diária (AIVD).
b) ADEQUAÇÃO DE UNIDADES DE 
CONTROLE AMBIENTAL:
Procedimento que inclui a educação para o 
uso de dispositivo tecnológico visando ao 
desempenho ocupacional com mais segurança, 
autonomia e independência.
Ambulatório Geral
8 pacientes/turno de 6h
Ambulatório Especializado 
de Média Complexidade
6 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
Ambulatório de Alta 
Complexidade em 
Reabilitação 
4 clientes/pacientes/
usuários/turno de 6h
24
ATENDIMENTO GRUPAL - REALIZAÇÃO DE 
OFICINAS
Procedimento realizado em grupo, caracterizado 
pela conduta sistematizada, promotora das 
relações interpessoais entre seus participantes, 
com caráter de construir projetos terapêuticos 
individuais e coletivos, que auxiliem no processo 
de promoção ou resgate da contratualidade, 
participação e autonomia e interação com as 
demandas do cotidiano.
Um grupo de no máximo 15 
clientes/pacientes/usuários 
com duração mínima de 1h30
ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE 
ATIVIDADES
Procedimento realizado com número de 
participantes no qual cada um realiza 
individualmente e de forma independente sua 
atividade ou seu projeto, mantendo com o 
terapeuta ocupacional uma relação individual 
e estabelecendo com os demais membros uma 
relação de independência, porém interativa.
Um grupo de no máximo 15 
clientes/pacientes/usuários 
com duração mínima de 1h30
ATIVIDADES EM GRUPO
Procedimento realizado com número de 
participantes caracterizado pela realização 
de uma atividade ou um projeto desenvolvido 
em grupo, através da relação de trabalho 
em conjunto e do convívio com questões do 
cotidiano, por meio de conduta sistematizada, 
promotora das relações interpessoais.
Um grupo de no máximo 15 
clientes/pacientes/usuários 
com duração mínima de 1h30
ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO
Procedimento realizado em ambiente interno ou 
externo, que visa estimular o cliente/paciente/
usuário a praticar e transferir aprendizado 
e vivenciar atividades na comunidade, 
favorecendo sua inclusão. 
Em Grupo: um grupo de 2 a 
6 clientes/pacientes/usuários 
a cada 2 horas 
Individual: 1 cliente/ 
paciente/ suário/hora
PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE 
RECURSOS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Procedimento que inclui prescrição e confecção 
de recursos de tecnologia assistiva com objetivo 
de favorecer a acessibilidade e melhora da 
capacidade funcional do indivíduo.
Prescrição: 1 cliente/
paciente/usuário /hora
Confecção: no mínimo uma 
hora/recurso
25
TREINAMENTO DO USO DE PRÓTESE, 
ÓRTESE E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE 
TECNOLOGIA ASSISTIVA
Procedimento que visa treinar o cliente/paciente/
usuário para a utilização de prótese, órtesee/
ou outros dispositivos de tecnologia assistiva, 
industrializada ou personalizada
6 clientes/ pacientes/ 
usuários /turno
AJUSTE DE ÓRTESES E/OU DEMAIS 
DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Procedimento realizado periodicamente para 
avaliar o quadro evolutivo dos ganhos e/
ou perdas funcionais, realizando os ajustes 
necessários. 
6 clientes/ pacientes/
usuários/turno
HABILITAÇÃO, REABILITAÇÃO, 
READAPTAÇÃO PROFISSIONAL 
Procedimento que prepara o trabalhador com 
sequelas da doença ou do acidente para o 
retorno às atividades laborais. Pode incluir a 
prescrição/confecção, treino e monitoramento 
de produtos/dispositivos de tecnologia assistiva. 
Inclui qualificação para o mercado de trabalho 
ordinário, atendimento nas oficinas protegidas 
de produção e oficinas protegidas terapêuticas.
Em Grupo:
um grupo de 5 a 15 clientes/ 
pacientes/ usuários com 
duração mínima de 1h30 
Individual:
6 clientes/pacientes/
usuários/turno
Nota explicativa:
1. Considera-se ambulatório especializado de média complexidade aqueles 
destinados ao atendimento exclusivo e diferenciado de clientes/pacientes com 
comprometimentos neurológicos, ortopédicos, cardiorrespiratórios, pediátricos, 
geriátricos, de saúde mental; queimados; dependentes de álcool e drogas; com 
transtornos psiquiátricos infantojuvenis; e outros que se enquadrem ao perfil de 
cliente/paciente atendido em ambulatórios especializados extra-hospitalares, 
incluindo centro de reabilitação.
2. Considera-se ambulatório de alta complexidade aqueles destinados ao 
atendimento/acompanhamento em reabilitação física, mental, auditiva, visual 
e de múltiplas deficiências em ambulatórios especializados extra-hospitalares, 
incluindo-se centro de reabilitação.
26
ANEXO III
 
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL 
EM CONTEXTOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR (VISITA, ASSISTÊNCIA, 
ACOMPANHAMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR)
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais. 
Descrição Geral
Procedimentos que envolvem visita e atendimento aos clientes/pacientes/
membros da comunidade e/ou familiares e cuidadores, orientações de manejo 
no contexto do cliente (casa, escola, trabalho, associações, etc.), objetivando a 
promoção do desempenho ocupacional em suas áreas ocupacionais, habilidades 
e contextos, incluindo-se cuidados paliativos. 
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o 
contrato terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas 
ocupacionais, habilidades e contextos de desempenho 
ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui 
a primeira consulta e consultas posteriores.
Em domicílio: 3 
consultas/turno
No território: 3 
consultas/turno
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional ao 
cliente/paciente/usuário individualmente.
Em domicílio: 3 
atendimentos/turno
No território: 3 
atendimentos/turno
ATENDIMENTO EM GRUPO
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional a 
grupos de clientes/pacientes/ membros da comunidade 
e/ou familiares.
Um grupo de 5 a 10 
clientes/pacientes/ 
usuários, com 
duração mínima de 
30 minutos
27
ADEQUAÇÃO AMBIENTAL
a) ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE DOMICILIÁRIO:
Procedimento que inclui a realização de modificações e/
ou adaptações no ambiente domiciliar (leiaute, objetos, 
mobiliários e/ou equipamentos), visando facilitar a 
realização das Atividades da Vida Diária (AVD) e 
Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD).
b) ADEQUAÇÃO DE UNIDADES DE CONTROLE 
AMBIENTAL:
Procedimento que inclui a educação para o uso de 
dispositivo tecnológico visando ao desempenho 
ocupacional com mais segurança, autonomia e 
independência.
3 pacientes/clientes/
usuários/turno
PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE RECURSOS DE 
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Procedimento que inclui prescrição e confecção de 
recursos de tecnologia assistiva com objetivo de 
favorecer acessibilidade e melhora da capacidade 
funcional do indivíduo.
Prescrição: 3 
pacientes/clientes/
usuários/turno
Confecção: 3 
pacientes/clientes/
usuários/turno
TREINAMENTO DO USO DE PRÓTESE, ÓRTESE 
E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA 
ASSISTIVA
Procedimento que visa treinar o paciente/usuário/ 
cliente para a utilização de prótese, órtese e/ou outros 
dispositivos de tecnologia assistiva, industrializada ou 
personalizada. 
3 pacientes/clientes/
usuários/turno
AJUSTE DE ÓRTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS 
DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Procedimento realizado periodicamente para avaliar o 
quadro evolutivo dos ganhos e/ou perdas funcionais, 
realizando-se os ajustes necessários.
3 pacientes/clientes/
usuários/turno
28
ANEXO IV
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL EM 
ATENÇÃO BÁSICA
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
Descrição Geral
Conjunto de ações integradas que envolvem a atuação da Terapia Ocupacional 
visando realizar a atenção à saúde no território (promoção, proteção, prevenção de 
agravos, diagnóstico, tratamento, acompanhamento, reabilitação e manutenção 
da saúde) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos 
específicos. Desenvolver atividades de vigilância à saúde, por meio de visitas 
e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade. 
Desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos sociais e setores afins, 
voltados para a promoção da saúde.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato 
terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas ocupacionais, 
habilidades e contextos de desempenho ocupacional. 
Identificação de necessidades sócio-ocupacionais, 
identitárias, dos modos de vida, do autocuidado, das 
atividades da vida diária, das atividades instrumentais de 
vida diária, do trabalho, das expressões estéticas e culturais, 
do lazer e da vida cotidiana, ocupacionais e econômicas, 
diagnóstico territorial, planejamento e avaliação de ações, 
nas áreas de vulnerabilidade para a construção de projetos 
contextualizados e o desenvolvimento socioambiental 
cultural. Antecede os demais procedimentos. Inclui a primeira 
consulta e consultas posteriores.
Em domicílio:
1 consulta/hora
No território: 
1 consulta/hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS (QUANTITATIVO) 
Assistência prestada pelo Terapeuta Ocupacional ao cliente/
paciente/usuário individualmente.
Em domicílio:
6 atendimentos/
turno
No território: 
6 atendimentos/
turno
ATENDIMENTO EM GRUPO
Assistência prestada pelo Terapeuta Ocupacional a grupos de 
clientes/pacientes/ membros da comunidade e/ou familiares.
Um grupo de 5 
à 10 clientes/ 
pacientes/ 
usuários, com 
duração mínima 
de 30 minutos
29
ANEXO V
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL EM SAÚDE 
DO TRABALHADOR
Assistência prestada pelo Terapeuta Ocupacional a grupos de clientes/pacientes/ 
membros da comunidade e/ou familiares.
Descrição Geral
Procedimentos que envolvem visita e atendimento ao trabalhador em seu local 
de trabalho, formal ou informal, objetivando realizar ações em benefício desse 
trabalhador, atuando na promoção da saúde e na prevenção, tratamento e 
reabilitação de doenças e acidentes de trabalho, levando-se em consideração as 
condições e organizações do trabalho enquanto determinantes de adoecimento.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato 
terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas ocupacionais, 
habilidades e contextos de desempenho ocupacional, análise 
de local de trabalho, avaliação ergonômica, fatores de risco 
ocupacional. Antecede os demais procedimentos. Inclui a 
primeira consulta e consultas posteriores.
1 consulta/hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo Terapeuta Ocupacional ao 
trabalhadorindividualmente.
12 
atendimentos/
turno
ATENDIMENTO EM GRUPO
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional a grupos de 
trabalhadores.
Um grupo 
de 5 a 10 
trabalhadores, 
com duração 
mínima de 30 
minutos
ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO
Procedimento que inclui a realização de modificações e/
ou adaptações no ambiente de trabalho (leiaute, objetos, 
mobiliários e/ou equipamentos), visando facilitar a realização 
das Atividades da Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais 
da Vida Diária (AIVD).
Prescrição:
1 trabalhador/
hora
Confecção:
No mínimo uma 
hora/recurso
30
PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE RECURSOS DE 
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Procedimento que inclui prescrição e confecção de recursos de 
tecnologia assistiva com objetivo de favorecer acessibilidade 
e melhora da capacidade de trabalho do indivíduo.
06 
trabalhadores/
turno
TREINAMENTO DO USO DE PRÓTESE, ÓRTESE E/OU 
OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Procedimento que visa treinar o cliente/paciente/usuário 
para a utilização de prótese, órtese e/ou outros dispositivos 
de tecnologia assistiva, industrializada ou personalizada.
06 
trabalhadores/
turno
AJUSTE DE ÓRTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS DE 
TECNOLOGIA ASSISTIVA
Procedimento realizado periodicamente para avaliar o quadro 
evolutivo dos ganhos e/ou perdas funcionais, realizando os 
ajustes necessários.
06 
trabalhadores/
turno
 ANEXO VI
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL EM 
SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS DE 
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais
Descrição Geral
Procedimento que envolve a atenção em Terapia Ocupacional para a prevenção 
à violação dos direitos de pessoas, familiares – em todas as suas formas de 
composição – e de comunidades; o desenvolvimento social e cultural; programas, 
projetos, serviços e benefícios socioassistenciais.
 
31
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a identificação de necessidades 
sócio-ocupacionais, identitárias, dos modos de vida, 
do autocuidado, das atividades da vida diária, das 
atividades instrumentais de vida diária, do trabalho, 
das expressões estéticas e culturais, do lazer e da vida 
cotidiana, ocupacionais e econômicas, diagnóstico 
territorial, planejamento e avaliação de ações, nas 
áreas de vulnerabilidade para a construção de projetos 
contextualizados e o desenvolvimento socioambiental e 
cultural e ações junto às comunidades tradicionais para 
o desenvolvimento dos potenciais econômicos, culturais, 
de redes de suporte e de trocas afetivas, econômicas e de 
informação, valorizando saberes, modos de vida, laços de 
apoio pré-existentes, facilitando o acesso a experiências 
diversas de manifestações culturais, artísticas expressivas, 
esportivas, ritualísticas e linguísticas.
Mínimo de 1 
consulta/hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo Terapeuta Ocupacional 
contemplando atenção individual, grupal e comunitária 
em ações para proteção e atenção integral, 
encaminhamentos, oficinas sócio-ocupacionais, 
culturais, expressivas e de geração de renda e de valor, 
para o acompanhamento de ações para convivência 
e fortalecimento de redes de relações, constituição 
de cooperativas e outras formas associativas, ações 
no domicílio e territoriais notadamente para crianças, 
jovens, pessoas com deficiência e idosas, comunidades 
tradicionais, ações territoriais para o desenvolvimento 
socioambiental, cultural e econômico.
Individual: 12 
paciente/usuário/
cliente/turno
Oficinas Sócio-
ocupacionais, 
Culturais, 
Expressivas:
Um grupo de 5 a 15 
pacientes/usuários/ 
clientes) por turno 
de duas horas.
Oficinas de 
Geração de Renda 
e de valor:
Um grupo de 5 a 15 
pacientes/usuários/ 
clientes) por turno 
de 4 horas.
32
 ANEXO VII 
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL,SERVIÇOS, 
PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEÇÃO SOCIAL 
ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE 
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
Descrição Geral
Procedimento que envolve a atenção em Terapia Ocupacional em situação 
de vulnerabilidade, de ameaça ou violação de direitos (como violência física, 
psicológica, sexual, econômica, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas 
socioeducativas em meio aberto) para pessoas, famílias – em todas as suas 
formas de composição –, grupos e comunidades; o fortalecimento das redes 
de relações e o desenvolvimento de potencialidades, participação social; o 
desenvolvimento social, cultural e econômico em programas, projetos, serviços e 
benefícios socioassistenciais.
 
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a identificação de necessidades 
sócio-ocupacionais identitárias, dos modos de vida, 
do autocuidado, das atividades da vida diária, das 
atividades instrumentais de vida diária, do trabalho, 
das expressões estéticas e culturais, do lazer e da 
vida cotidiana, ocupacionais e econômicas, diagnóstico 
territorial, planejamento e avaliação de ações, nas 
áreas de vulnerabilidade para a construção de projetos 
contextualizados e o desenvolvimento socioambiental 
cultural.
Mínimo de 1 consulta/
hora
33
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Atendimento prestado pelo terapeuta ocupacional 
a pessoas, grupos, famílias e comunidades, 
contemplando atenção individual, grupal e comunitária 
em acompanhamento sistemático e monitorado em 
serviço ou programas de orientação e apoio sociofamiliar, 
plantão social, abordagem de rua, abordagem territorial, 
cuidado domiciliar, serviço de habilitação e reabilitação 
na comunidade das pessoas com deficiência, 
em comunidades tradicionais, constituição de 
cooperativas e outras formas associativas, elaboração 
e acompanhamento de programas de participação 
cultural, medidas socioeducativas em meio aberto, 
instituições do sistema educacional e de valorização de 
modos de vida em situações marcadas pela diferença 
cultural, de saberes e de práticas e por desigualdade 
social, mas sem ruptura de vínculos.
Individual: 10 pessoas/
turno
Oficinas 
Sociocupacionais, 
Culturais, Expressivas: 
Um grupo (de 5 a 15 
pacientes/usuários/ 
clientes) por turno de 
duas horas 
Oficinas de Geração 
de Renda e de Valor: 
Um grupo (de 5 a 15 
pessoas) por turno de 4 
horas
Reuniões e Ações 
Comunitárias: Duas 
reuniões/turno
ANEXO VIII
 
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL SERVIÇOS, 
PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEÇÃO SOCIAL 
ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
Descrição Geral
Procedimento que envolve a atenção em Terapia Ocupacional em situação de 
violação de direitos, que se encontram sem referência e/ou em situação de 
ameaça, necessitando ser retirados/sair de seu núcleo de pertencimento e/ou de 
sua comunidade, território ou mesmo país (refugiados, asilados) para pessoas, 
famílias – em todas as suas formas de composição, grupos e comunidades.
34
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a identificação de necessidades 
sócio-ocupacionais e identitárias, dos modos de vida, do 
autocuidado, das atividades da vida diária, das atividades 
instrumentais de vida diária, do trabalho, das expressões 
estéticas e culturais, do lazer e da vida cotidiana, ocupacionais 
e econômicas, diagnóstico territorial, planejamento e 
avaliação de ações, nas áreas de vulnerabilidade para a 
construção de projetos contextualizados e o desenvolvimento 
socioambiental e cultural.
Mínimo de 1 
consulta/hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Atendimento prestadopelo terapeuta ocupacional 
a pessoas, grupos, famílias e comunidades, incluindo 
comunidades tradicionais, na atenção integral e 
acompanhamento sistemático e monitorado, no 
fortalecimento das redes de relações, no desenvolvimento 
de potencialidades e da participação social; no 
desenvolvimento social, cultural e econômico; programas, 
projetos, serviços e benefícios socioassistenciais, 
encaminhamentos, oficinas sócio-ocupacionais, e de 
geração de renda, reabilitação e reinserção social e 
preparação para saída do egresso; atendimento integral 
institucional, casa, lar; república; casa de passagem, 
albergue; família substituta; família acolhedora; medidas 
socioeducativas restritivas e privativas de liberdade 
(semiliberdade, internação provisória e sentenciada); 
trabalho protegido, programas de participação cultural e 
de valorização de modos de vida em situações marcadas 
pela diferença cultural, de saberes e de práticas, e por 
desigualdade social.
Individual: 10 
pessoas/turno.
Oficinas 
Sociocupacionais, 
Culturais, 
Expressivas: um 
grupo (de 5 a 15 
pacientes/usuários/ 
clientes) por turno 
de duas horas.
Oficinas de 
Geração de Renda 
e de Valor: um 
grupo (de 5 a 15 
pessoas) por turno 
de 4 horas.
Reuniões e Ações 
Comunitárias: 
duas reuniões/
turno.
35
ANEXO IX
 
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL EM 
SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS CULTURAIS
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
Descrição Geral
Procedimento que envolve ações voltadas para a proteção e promoção do 
patrimônio cultural, da diversidade étnica, expressiva, artística e cultural.
 
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a identificação de potencialidades, 
necessidades sócio-ocupacionais e identitárias, dos modos 
de vida, das expressões estéticas e culturais, do lazer e da 
vida cotidiana e econômica, diagnóstico socioambiental, 
planejamento e avaliação de ações e projetos para o 
desenvolvimento socioambiental e cultural.
Mínimo de 1 
consulta/hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Atendimento prestado pelo terapeuta ocupacional às 
pessoas, grupos e comunidades, incluindo as comunidades 
tradicionais, junto a instituições, programas e projetos 
do Sistema Nacional de Cultura. Compõem-se de ações 
voltadas à inclusão cultural, pertencimento e protagonismo, 
buscando o acesso aos meios de formação, criação, 
difusão e fruição artístico-cultural, a fim de que os sujeitos 
se constituam como atores principais da produção e 
transformação das dinâmicas culturais e identitárias.
Individual: 6 
pessoas/usuário/
cliente/turno
Grupo: grupo (de 5 
à 15 pessoas) com 
duração mínima de 
30 minutos.
Oficinas de 
Produção 
Artística: duas 
oficinas/turno.
36
ANEXO X 
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL EM 
SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS EDUCATIVOS FORMAIS E NÃO 
FORMAIS
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
Descrição Geral
Procedimento que envolve o atendimento terapêutico ocupacional nas ações e 
programas educacionais que visam ao desenvolvimento de potencialidades e 
elaboração de programas, projetos e ações junto ao ensino regular, à superação 
das desigualdades educacionais e à inclusão escolar, à formação para o trabalho, 
à promoção da sustentabilidade socioambiental, às especificidades socioculturais 
e linguísticas de cada comunidade, à promoção da participação e à cidadania 
de crianças, jovens, adultos e idosos considerando também as necessidades 
específicas das populações do campo e das comunidades tradicionais, garantindo-
se a equidade educacional.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a identificação de atividades 
comunicativas, dos saberes e da vida ocupacional e 
expressiva que constituem práticas histórico-culturais 
integrantes da história, trajetória e memória de pessoas, 
grupos e comunidades para mediação sócio-ocupacional, 
visando à emancipação social e o pertencimento 
socioeducativo em contextos educacionais formais e não 
formais.
Mínimo de 1 
consulta/hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Atendimento prestado pelo terapeuta ocupacional a 
pessoas, grupos e comunidades, incluindo as comunidades 
tradicionais, junto a instituições, programas e projetos 
educacionais. Compõem-se de ações voltadas à inclusão 
escolar, universalização do ensino, ao acesso às Tecnologias 
de Informação e Comunicação, respeitando a diversidade 
cultural, de gênero, de raça, de religião e as relações 
intergeracionais.
Individual: 10 
pessoas/estudante/
turno
Grupo: grupo (de 5 
a 15 pessoas) com 
duração mínima de 
30 minutos.
37
ANEXO XI
 
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL EM 
SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS, ECONÔMICOS, 
DIVERSAS MODALIDADES ASSOCIATIVAS E COM COMUNIDADES 
TRADICIONAIS
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
Descrição Geral
Procedimento que envolve a atenção em Terapia Ocupacional:
1) em programas e projetos de desenvolvimento socioambiental, ações territoriais e 
comunitárias voltadas para a construção e consolidação de modelos sustentáveis 
de desenvolvimento socioeconômico e outras tecnologias de suporte para a 
inclusão sociocomunitária junto a pessoas, grupos, famílias e comunidades em 
situação de vulnerabilidade ou mesmo de urgência devido a catástrofes e eventos 
sociais graves como conflitos seguidos de violência;
 2) em programas e projetos sócio-ocupacionais, econômicos e cooperativas ou 
outras formas associativas e/ou individuais de geração de renda e a criação de 
alternativas de produção de bens, de serviços, de saberes e de formação de 
valores junto a pessoas, grupos e comunidades em situação de vulnerabilidade 
ou de urgência, devido a catástrofes e eventos sociais graves, como conflitos 
seguidos de violência e guerras;
3) em serviços, programas e projetos com comunidades tradicionais, as ações 
voltadas para o desenvolvimento dos potenciais econômicos, culturais, de 
redes de suporte e de trocas afetivas, econômicas e de informação, valorizando 
saberes, modos de vida, laços de apoio pré-existentes, facilitando o acesso 
a experiências diversas de manifestações culturais, artísticas, expressivas, 
esportivas, ritualísticas e linguísticas.
38
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a identificação de necessidades 
sócio-ocupacionais identitárias, dos modos de vida, 
do autocuidado, das atividades da vida diária, das 
atividades instrumentais de vida diária, do trabalho, 
das expressões estéticas e culturais, do lazer e da vida 
cotidiana, ocupacionais e econômicas, diagnóstico 
territorial, planejamento e avaliação de ações, nas 
áreas de vulnerabilidade para a construção de projetos 
contextualizados e o desenvolvimento socioambiental e 
cultural.
Mínimo de 1 
consulta/hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Atendimento prestado pelo Terapeuta Ocupacional a 
pessoas, grupos, famílias e comunidades contemplando 
atenção individual, grupal e comunitária em 
acompanhamento sistemático e monitorado em serviço ou 
programas de orientação e apoio sociofamiliar, abordagem 
territorial e comunitária, cuidado domiciliar, serviço de 
habilitação e reabilitação na comunidade das pessoas com 
deficiência, em comunidades tradicionais, constituição de 
cooperativas e outras formas associativas, elaboração e 
acompanhamento de programas de participação cultural, 
medidas socioeducativas em meio aberto, instituições do 
sistema educacional e de valorização de modos de vida em 
situações marcadas pela diferença cultural, de saberese de 
práticas e por desigualdade social.
Individual: 10 
pessoas/turno
Oficinas Sócio-
ocupacionais, 
Culturais, 
Expressivas: um 
grupo (de 5 a 15 
pessoas) por turno 
de duas horas.
Oficinas de 
Geração de Renda 
e de Valor: Um 
grupo (de 5 a 15 
pessoas) por turno 
de 4 horas
Reuniões e Ações 
Comunitárias: 
duas reuniões/turno
 
39
ANEXO XII
 
PARÂMETROS DE ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICO OCUPACIONAL EM 
EDUCAÇÃO
Aplica-se exclusivamente aos que estiverem obrigados pela Lei nº 6.839/1980 
a se inscreverem no CREFITO e cujos sócios e/ou responsáveis técnicos sejam 
exclusivamente terapeutas ocupacionais.
Descrição Geral
Procedimento que envolve ações terapêuticas ocupacionais no ensino regular ou 
especial que visam facilitar o processo de ensino/aprendizado, a superação das 
desigualdades educacionais e a inclusão escolar, a formação para o trabalho, a 
promoção da participação e da cidadania de crianças, jovens, adultos e idosos.
PROCEDIMENTO PARÂMETRO
CONSULTA
Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato 
terapêutico ocupacional. Avaliação das áreas ocupacionais, 
habilidades e contextos de desempenho ocupacional, 
análise do ambiente escolar, avaliação ergonômica, fatores 
de risco ocupacional. Antecede os demais procedimentos. 
Inclui a primeira consulta e consultas posteriores.
Mínimo de 1 
consulta/hora
ATENDIMENTO POR TURNO DE 6 HORAS 
(QUANTITATIVO)
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional ao aluno/
professor/pais/membros da equipe individualmente.
Individual: 10 
aluno/professor/
pais/membros da 
equipe 
Grupo: grupo (de 5 
à 15 pessoas) com 
duração mínima de 
30 minutos
ATENDIMENTO EM GRUPO
Assistência prestada pelo terapeuta ocupacional a grupos 
de alunos/professores/pais/membros da equipe.
Um grupo de 5 a 10 
alunos/professores/
pais/membros 
da equipe, com 
duração mínima de 
30 minutos
40
ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO
Procedimento que inclui a realização de modificações e/
ou adaptações no ambiente escolar (brinquedos, material 
pedagógico, leiaute, objetos, mobiliários e/ou equipamentos), 
visando facilitar a realização das Atividades da Vida Diária 
(AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD).
Prescrição: 1 
aluno/hora
Confecção: No 
mínimo uma hora/
recurso
PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE RECURSOS DE 
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Procedimento que inclui prescrição e confecção de 
recursos de tecnologia assistiva com objetivo de favorecer 
acessibilidade e melhora do processo ensino/aprendizagem.
6 alunos/
professores/pais/
membros da 
equipe/turno
TREINAMENTO DO USO DE PRÓTESE, ÓRTESE 
E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA 
ASSISTIVA
Procedimento que visa treinar o aluno e/ou professor para 
a utilização de prótese, órtese e/ou outros dispositivos de 
tecnologia assistiva, industrializada ou personalizada.
6 alunos/
professores/pais/
membros da equipe 
/turno
AJUSTE DE ÓRTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS 
DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Procedimento realizado periodicamente para avaliar o 
quadro evolutivo dos ganhos e/ou perdas funcionais, 
realizando os ajustes necessários.
6 alunos/
professores/pais/
membros da equipe 
/turno 
41
Em 2013, depois de 35 anos, o COFFITO editou e publicou um novo 
Código de Ética para a Fisioterapia e para a Terapia Ocupacional e, entre 
as grandes novidades, está a de dedicar uma resolução exclusiva para 
cada uma das profissões, respeitando as suas especificidades. 
A nova redação surgiu da necessidade de acompanhar os avanços da 
Terapia Ocupacional nas últimas décadas e, a partir disso, cumprir as 
funções primordiais da autarquia, ou seja, a de assegurar bom exercício 
das profissões e a de proteger a sociedade. 
PRINCIPAIS MUDANÇAS
• Cumprir os Parâmetros Assistenciais e o Referencial Nacional de Honorários 
normatizados pelo COFFITO. 
• Os honorários devem considerar como parâmetro mínimo o Referencial 
Nacional de Honorários da Terapia Ocupacional.
• Ao exercer docência, preceptoria, pesquisa e produção científica, o terapeuta 
ocupacional norteará sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos princípios 
deontológicos éticos e bioéticos da profissão e da vida humana, observando: 
que é o responsável por intervenções e trabalhos acadêmicos executados 
por alunos sob sua supervisão; que é o responsável por ações realizadas por 
residentes sob sua preceptoria. 
• Publicidade: nos anúncios, placas e impressos, bem como divulgação na 
internet, devem constar o nome do terapeuta ocupacional, da profissão e o 
número de inscrição do Conselho Regional.
• Os materiais publicitários podem conter os títulos das especialidades 
profissionais, desde que sejam reconhecidas pelo Conselho Federal. A 
divulgação do título de formação acadêmica stricto sensu também está 
contemplada no novo Código. 
PROIBIÇÕES
• Deixar de atender a convocação do Conselho Regional de Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional a que pertencer ou do Conselho Federal de Fisioterapia 
e de Terapia Ocupacional.
• Praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo Conselho Federal 
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
5. CÓDIGO DE ÉTICA EXCLUSIVO PARA 
A TERAPIA OCUPACIONAL
42
• Dar consulta ou prescrever tratamento de forma não presencial salvo em 
casos regulamentados pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia 
Ocupacional.
• Prescrever tratamento terapêutico ocupacional sem realização de consulta 
prévia diretamente com o cliente, exceto em caso de indubitável urgência.
• Imagens com “antes e depois”: Inserir em anúncio ou divulgação profissional, 
bem como expor em seu local de atendimento nome, iniciais de nomes, 
endereço ou fotografia, inclusive aquelas que comparam quadros anteriores 
e posteriores ao tratamento realizado, ou qualquer outra referência que 
possibilite a identificação do cliente, famílias grupos e comunidades; salvo 
para divulgação em comunicações e eventos de cunho acadêmico e científico 
com a autorização prévia destes, mediante autorização formal.
• Prestar ao cliente, famílias, grupos e comunidades, assistência que, por sua 
natureza, incumbe a outro profissional.
• Concorrer, de qualquer modo para que outrem exerça ilegalmente atividade 
privativa do terapeuta ocupacional.
• Utilizar para fins de identificação profissional titulações outras que não 
sejam aquelas reconhecidas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de 
Terapia Ocupacional, salvo titulação acadêmica stricto sensu, ou omitir sua 
titulação profissional sempre que se anunciar em eventos científicos, anúncio 
profissional e outros.
• Substituir a titulação de terapeuta ocupacional por expressões genéricas tais 
como: terapeuta de mão, terapeuta funcional, terapeuta corporal, terapeuta 
holístico, entre outros.
• Deixar de comunicar formalmente à instituição onde trabalha da necessidade 
de registro no Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional 
da circunscrição, salvo nos casos das empresas legalmente desobrigadas de 
tal registro.
• Deixar de comunicar formalmente ao Conselho Regional de Fisioterapia 
e Terapia Ocupacional da região, que trabalha em empresa legalmente 
dispensada de registro, para fins de cadastro.
• Ensinar procedimentos próprios da Terapia Ocupacional, visando à 
formação profissional de outrem, que não seja acadêmico ou profissional de 
Terapia Ocupacional.
• Mesmo na condição de docente, o terapeuta ocupcional não pode se 
manifestar, divulgar, ou fomentar conteúdo que atente de forma depreciativa 
contra órgão e entidades de classe, assim como à moral de seus respectivos 
representantes, utilizando-se de qualquer meio de comunicação.
43
5.1- RESOLUÇÃO-COFFITO Nº425, DE 08 DE JULHO DE 
2013
Estabelece o Código de Ética e Deontologia da Terapia Ocupacional
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, no 
exercício de suas atribuições, nos termos das normas contidas no artigo 5º, incisos 
II e XI, da Lei Federal nº 6.316 de 17 de dezembro de 1975, em sua 232ª Reunião 
Plenária Ordinária, realizada em 08 de Julho de 2013, na Sededo COFFITO, em 
Brasília - DF, R E S O L V E aprovar o Código de Ética e Deontologia da Terapia 
Ocupacional, nos termos das normas contidas na presente Resolução:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O Código de Ética e Deontologia da Terapia Ocupacional, trata dos 
deveres do terapeuta ocupacional, no que tange ao controle ético do exercício de 
sua profissão, sem prejuízo a todos os direitos e prerrogativas assegurados pelo 
ordenamento jurídico. 
§ 1º: Compete ao Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional 
zelar pela observância dos princípios deste código, funcionar como Conselho 
Superior de Ética e Deontologia Profissional, além de firmar jurisprudência e 
atuar nos casos omissos.
§ 2º: Compete aos Conselhos Regionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, 
em suas respectivas circunscrições, zelar pela observância dos princípios e 
diretrizes deste código, e funcionar como órgão julgador em primeira instância.
§ 3º: A fim de garantir a execução deste Código de Ética e Deontologia da Terapia 
Ocupacional, cabe aos inscritos e aos interessados comunicar e observar as 
normas relativas ao Código de Processo Ético para que os Conselhos Regionais 
e Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, possam atuar com clareza e 
embasamento, fatos que caracterizem a não observância deste Código de Ética.
Art. 2º O profissional que infringir o presente código, se sujeitará às penas 
disciplinares previstas na legislação em vigor.
CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS
Art. 3º Para o exercício profissional da Terapia Ocupacional é obrigatória à inscrição 
no Conselho Regional da circunscrição em que atuar na forma da legislação em 
vigor, mantendo, obrigatoriamente, seus dados cadastrais atualizados junto ao 
sistema COFFITO/CREFITOS.
44
§ 1º: O terapeuta ocupacional deve portar sua identificação profissional sempre 
que em exercício.
§ 2º: A atualização cadastral deve ocorrer minimamente a cada ano, respeitadas 
as regras específicas quanto ao recadastramento nacional.
Art. 4º O terapeuta ocupacional presta assistência ao ser humano, tanto no 
plano individual quanto coletivo, participando da promoção, prevenção de 
agravos, tratamento, recuperação e reabilitação da sua saúde e cuidados 
paliativos, bem como estabelece a diagnose, avaliação e acompanhamento do 
histórico ocupacional de pessoas, famílias, grupos e comunidades, por meio da 
interpretação do desempenho ocupacional dos papéis sociais contextualizados, 
sem discriminação de qualquer forma ou pretexto, segundo os princípios do 
sistema de saúde, de assistência social, educação e cultura, vigentes no Brasil.
Art. 5º O terapeuta ocupacional avalia sua capacidade técnica e somente aceita 
atribuição ou assume encargo quando capaz de desempenho seguro para o 
cliente/paciente/usuário, família/grupo/comunidade, em respeito aos direitos 
humanos.
Parágrafo Único: No exercício de sua atividade profissional o terapeuta ocupacional 
deve observar as recomendações e normatizações relativas à capacitação e à 
titulação, emanadas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Art. 6º O terapeuta ocupacional protege o cliente/paciente/usuário/família/grupo/ 
comunidade e a instituição/programa em que trabalha contra danos decorrentes 
de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe 
profissional, advertindo o profissional faltoso.
Parágrafo Único: Se necessário, representa à chefia imediata, à instituição, ao 
Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional e/ou outros órgãos 
competentes, a fim de que sejam tomadas medidas cabíveis, para salvaguardar 
a saúde, a participação social, o conforto e a intimidade do cliente/ paciente/ 
usuário/ família/grupo/comunidade ou a reputação profissional dos membros da 
equipe.
Art. 7º O terapeuta ocupacional deve comunicar à chefia imediata da instituição 
em que trabalha ou à autoridade competente, fato que tenha conhecimento que 
seja tipificado como crime, contravenção legal ou infração ética.
Art. 8º O terapeuta ocupacional deve se atualizar e aperfeiçoar seus 
conhecimentos técnicos, científicos e culturais, capacitando-se em benefício do 
cliente/paciente/usuário/família/grupo/comunidade e do desenvolvimento de sua 
profissão, devendo se amparar nos princípios bioéticos de beneficência e não 
maleficência, inserindo-se em programas de educação continuada e de educação 
permanente.
Art. 9º Constituem-se deveres fundamentais do terapeuta ocupacional, segundo 
sua área e atribuição específica:
I - assumir responsabilidade técnica por serviço de Terapia Ocupacional, em 
caráter de urgência, quando designado ou quando for o único profissional do 
45
setor, atendendo à Resolução específica;
II - exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e obedecer aos preceitos 
da ética profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a 
honra, o prestígio e as tradições de sua profissão;
III - utilizar todos os conhecimentos técnico-científicos a seu alcance e aprimorá-
los contínua e permanentemente, para promover a saúde e o bem estar, favorecer 
a participação e inclusão social, resguardar os valores culturais e prevenir 
condições sócio-ambientais que impliquem em perda da qualidade de vida do 
cliente/paciente/usuário/família/grupo/comunidade;
IV - manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de 
sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua 
direção, salvo em situações previstas em lei;
V - colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em caso 
de guerra, catástrofe, epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem pessoal 
incompatível com o princípio de bioética de justiça;
VI - oferecer ou divulgar seus serviços profissionais de forma compatível com a 
dignidade da profissão e a leal concorrência;
VII - assumir seu papel na determinação de padrões desejáveis do ensino e do 
exercício da Terapia Ocupacional;
VIII - contribuir para promover a universalização dos direitos sociais, o respeito 
e a promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser 
humano, oportunizando no âmbito de sua atividade profissional, o acesso e o 
exercício dos mesmos;
IX - contribuir, com seu trabalho, para a eliminação de quaisquer formas de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, 
preenchendo e encaminhando formulários oficiais de notificação compulsória 
ou quaisquer dessas ocorrências às autoridades competentes ou outros quando 
constatadas;
X - cumprir os Parâmetros Assistenciais e o Referencial Nacional de Procedimentos 
Terapêuticos Ocupacionais normatizados pelo COFFITO;
XI - cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos neste Código, independente 
da função ou cargo que ocupar, e levar ao conhecimento do Conselho Regional 
de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional o ato atentatório a qualquer de seus 
dispositivos, salvo as situações previstas em legislação específica.
Artigo 10. É proibido ao terapeuta ocupacional, nas respectivas áreas de atuação:
I - negar a assistência ao ser humano ou à coletividade em caso de indubitável 
urgência;
II - recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando:
 a) desnecessário;
 b) proibido por lei ou pela ética profissional;
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 c) atentatório à moral ou à saúde do cliente/paciente/usuário;
 d) praticado sem o consentimento do cliente/paciente/usuário, ou por escrito de 
seu representante legal ou responsável, quando se tratar de menor ou pessoa 
incapaz;
III - praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo Conselho Federal de 
Fisioterapia e Terapia Ocupacional;
IV - autorizar a utilização ou não coibi-la, mesmo a título gratuito, de seu nome 
ou de sociedade de que seja sócio, para atos que impliquem na mercantilização 
da Saúde, da Assistência Social e da Terapia Ocupacional em detrimento da 
responsabilidade social e socioambiental;

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