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LABORATÓRIO LAMARCK docx vigilancia

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LABORATÓRIO LAMARCK
ANÁLISES CLÍNICAS E CITOPATOLÓGICAS
LABORATÓRIO LAMARCK
ANÁLISES CLÍNICAS E CITOPATOLÓGICAS
POSTO DE COLETA
	
	Sumário
Identidade Organizacional do Posto de Coleta do Laboratório Lamarck...............................03
Organograma..........................................................................................................................04
Fluxograma.............................................................................................................................05
Manual de Biossegurança em posto de coleta de Análises Clínicas.......................................06
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço da Saúde – PGRSS....................................24
Planta do Posto de Coleta......................................................................................................46
Pop Higienização das mãos....................................................................................................47
Pop Limpeza e desinfecção de superfícies fixas (bancadas)...................................................49
Pop Coleta, armazenamento e transporte de amostras biológicas........................................51
Pop Higienização do chão, paredes e janelas do posto de coleta..........................................59
Pop Higienização da geladeira e centrifuga............................................................................61
Pop Critérios para aceitação e rejeição de amostras.............................................................63
Placa de higienização das mãos..............................................................................................66
Controle de higienização rápida das bancadas......................................................................68
Registro de temperatura ambiente e caixa de coleta............................................................69
Instruções para coleta de fezes..............................................................................................70
Instruções para coleta de Urina Rotina – EAS........................................................................71
	
	
	
	
	
	
	
	
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DO POSTO DE COLETA DO LABORATÓRIO LAMARCK
MISSÃO
Realizar coletas para a análise laboratorial de interesse da Saúde Pública com qualidade e responsabilidade, contribuindo sempre para a melhoria da saúde da população.
VISÃO
Ser reconhecido pela excelência na realização das coletas para análises laboratoriais em saúde pública na cidade de Matias Cardoso uma vez que o Laboratório Matriz fica situado na cidade de Manga - MG.
VALORES
· Competência e qualificação profissional;
· Ética e respeito ao bem comum;
· Solidariedade e espírito de unidade;
· Responsabilidade e compromisso com a missão institucional;
· Empreendedorismo e atuação proativa;
· Inovação;
· Respeito ao meio ambiente
O posto de Coleta, situado na cidade de Matias Cardoso – MG, funciona de Segunda a Sexta – Feira das 07:00 as 11:00
ORGANOGRAMA
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES
Dr. Lucas Figueiredo de Freitas - Biomédico/Responsável Técnico:
Profissional de nível superior preparado cientificamente para a responsabilidade técnica administrativa e capaz de atuar nos diferentes níveis de complexidade no âmbito de diagnóstico laboratorial.
Capaz de se integrar com os demais profissionais da área, com competência para a promoção de saúde e prevenção de doenças, para supervisão técnica dos ensaios, interpretação, análise crítica dos resultados e gestão dos serviços de saúde e laboratoriais, assumindo toda a responsabilidade cientifica, orientado pela conduta ética e pelos interesses da sociedade brasileira.
Ludmila Plácido Alves – Auxiliar de Análises Clínicas:
	Profissional de nível médio preparado para auxiliar nos mais diversos setores das análises clínicas. Auxilia no preparo de materiais biológicos para as análises em hematologia, bioquímica, urinálise, parasitologia e outros. Auxilia na operação de equipamentos e também lida com o público, uma vez que pode ter contato direto com os pacientes.
Dentre as funções exercidas, podemos citar:
· Coleta de sangue;
· Manter o paciente orientado sobre o processo que está sendo feito;
· Auxiliar no diagnóstico de doenças;
· Manusear e garantir o funcionamento dos equipamentos do laboratório;
· Realizar a lavagem e esterilização das vidrarias, prezando pela biossegurança e gerenciamento de resíduos sólidos em saúde;
· Garantir a manutenção da qualidade e boas práticas laboratoriais, como o registro de controles de qualidade (Registro de controle de temperatura, registro de desinfecção de equipamentos e bancadas, etc);
· Zelar pela salubridade e organização do setor de coleta e área técnica.
FLUXOGRAMA
Fase Pré-Analítica
Atendimento ao cliente e cadastro de dados pessoais
Coleta
 
	
Preparação das amostras a serem enviadas para o Laboratório Matriz
TRANSPORTE DAS AMOSTRAS
Chegada das amostras na Matriz.
Realização das Análises
Fase Pós-Analítica
Conferência, digitação, organização e entrega dos laudos via e-mail.
Impressão dos laudos no Posto de Coleta e entregue aos pacientes.
MANUAL DE BIOSSEGURANÇA EM POSTO DE COLETA DE ANÁLISES CLINICAS
LABORATÓRIO LAMARCK
ANÁLISES CLÍNICAS E CITOPATOLÓGICAS
Elaborado por: Jocléssio de J. Leite – Biomédico
Lucas Figueiredo de Freitas - Biomédico
MATIAS CARDOSO-MG
NOVEMBRO 2021
INTRODUÇÃO
Ambientes laboratoriais são locais que podem expor as pessoas que nele trabalham ou circulam a riscos de diversas origens. A manipulação de produtos químicos, microorganismos e parasitas com risco de infectividade e morbidade é bastante variada, sobretudo nos laboratórios clínicos públicos na área de saúde.
A Biossegurança por ser um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, é de fundamental importância em laboratórios clínicos.
Portanto, neste material serão abordados cuidados que devem ser tomados e medidas que reduzem ao máximo a exposição aos riscos que afetam a saúde de profissionais, que estão em contato com equipamentos, substâncias químicas e espécimes biológicos em laboratórios.
 PRINCÍPIOS DA BIOSSEGURANÇA
O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se promova a contenção do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos ao trabalhador, pacientes e meio ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado. O termo “contenção” é usado para descrever os métodos de segurança utilizados na manipulação de materiais infecciosos ou causadores de riscos em meio laboratorial, onde estão sendo manejados ou mantidos.
O objetivo da contenção é reduzir ou eliminar a exposição da equipe de um laboratório, de outras pessoas e do meio ambiente em geral aos agentes potencialmente perigosos. As contenções de riscos representam-se como a base da biossegurança e são ditas primárias ou secundárias.
A contenção primária, ou seja, a proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho contra a exposição a agentes infecciosos é obtida através das práticas microbiológicas seguras e pelo uso adequado dos equipamentos de segurança.
A contenção secundária compreende a proteção do ambiente externo contra a contaminação proveniente do laboratório e/ou setores que manipulam agentes nocivos. Esta forma de contenção é alcançada tanto pela adequada estrutura física do local como também pelas rotinas de trabalho, tais como descarte de resíduos sólidos, limpeza e desinfecção de artigos e áreas, etc.
 TIPOS DE RISCOS
As normas de biossegurança englobam medidas que visam evitar riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes.
RISCOS FÍSICOS
Consideram-se agentes de riscos físicos as diversas formas de energia, originadasdos equipamentos e são dependentes dos equipamentos, do manuseio do operador ou do ambiente em que se encontra no laboratório.
Pode-se citar alguns exemplos: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultra-som, etc.
Estufas, muflas, banhos de água, bicos de gás, lâmpadas infravermelhas, mantas aquecedoras, agitadores magnéticos com aquecimento, incubadoras elétricas, fornos de microondas e autoclaves são os principais equipamentos geradores de calor. Suas instalações devem ser feitas em local ventilado e longe de materiais inflamáveis, voláteis e de equipamentos termossensíveis.
RISCOS BIOLÓGICOS
Os materiais biológicos abrangem amostras provenientes de seres vivos como plantas, bactérias, fungos, parasitas, animais e seres humanos (sangue, urina, escarro, peças cirúrgicas, biópsias, entre outras).
RISCOS DE ACIDENTES
Considera-se riscos de acidentes qualquer fator que coloque o trabalhador ou aluno em situação de perigo e possa afetar sua integridade e bem estar físico. São exemplos de riscos de acidentes: equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico e armazenamento inadequado, etc.
RISCOS QUÍMICOS
Consideram-se agentes de riscos químicos os produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
A classificação das substâncias químicas, gases, líquidos ou sólidos devem ser conhecidas por seus manipuladores. Nesse aspecto, tem-se solventes orgânicos, explosivos, irritantes, voláteis, cáusticos, corrosivos e tóxicos. Eles devem ser manipulados de forma adequada em locais que permitam ao operador a segurança pessoal e do meio ambiente, além dos cuidados com o descarte dessas substâncias.
RISCOS ERGONÔMICOS
Considera-se riscos ergonômicos qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Tais riscos referem-se as condições dos projetos dos laboratórios como a distância em relação à altura dos balcões, cadeiras, prateleiras, gaveteiros, capelas, circulação e obstrução de áreas de trabalho. Os espaços devem ser adequados para a execução de trabalhos, limpeza e manutenção, garantindo o menor risco possível de choques acidentais.
 MÉTODOS DE CONTROLE DE AGENTES DE RISCOS
 Boas práticas de laboratório (BPL)
Todo pessoal do laboratório deve:
· Conhecer os riscos biológicos, químicos, radioativos, tóxicos e ergonômicos com os quais se tem contato no laboratório;
· Ser treinado e aprender as precauções e procedimentos de biossegurança;
· Seguir as regras de biossegurança;
· Evitar trabalhar sozinho com material infeccioso. Uma segunda pessoa deve estar acessível para auxiliar em caso de acidente;
· Ser protegido por imunização apropriada quando disponível;
· Manter o posto de coleta limpo e arrumado, devendo evitar o armazenamento de materiais não pertinentes ao trabalho do laboratório;
· Usar roupas protetoras de laboratório (uniformes, aventais, jalecos, máscaras), que devem estar disponíveis e serem usadas inclusive por visitantes;
· Usar luvas sempre que manusear material biológico. As luvas devem ser usadas em todos os procedimentos que envolverem o contato direto da pele com toxinas, sangue, materiais infecciosos ou animais infectados;
· Anéis ou outros adereços de mão que interferem o uso da luva devem ser retirados;
· As luvas devem ser removidas com cuidado para evitar a formação de aerossóis e descontaminadas antes de serem descartadas;
· Trocar de luvas ao trocar de material;
· Não tocar o rosto com as luvas de trabalho;
· Não tocar com as luvas de trabalho em nada que possa ser manipulado sem proteção, tais como maçanetas, interruptores, etc;
· Não descartar luvas em lixeiras de áreas administrativas, banheiros, etc.;
· Retirar o jaleco ou avental antes de sair do posto de coleta;
· Aventais devem ter seu uso restrito ao posto de coleta. Não devem ser usados em áreas não laboratoriais tais como áreas administrativas, recepção, cantina, etc.;
· Não aplicar cosméticos;
· Não retirar canetas ou qualquer outro instrumento do laboratório sem descontaminar antes;
· Evitar o uso de lentes de contato. Se houver necessidade de usá-las, proteja os olhos com óculos de segurança. Lentes de contato não devem ser manuseadas nas áreas de trabalho. Em caso indispensável do ajuste das mesmas, isto deverá ser feito após lavagem das mãos, fora do ambiente de atividade prática;
· Cabelos compridos devem estar presos durante o trabalho. O uso de jóias ou bijuterias deve ser evitado;
· Lavar as mãos sempre após manipulação com materiais sabidamente ou com suspeita de contaminação. Lavar as mãos sempre após remoção das luvas, do avental ou jaleco e antes de sair do laboratório;
· Restringir o uso de agulhas, seringas e outros objetos perfurocortantes;
· Extremo cuidado deve ser tomado quando da manipulação de agulhas para evitar a auto-inoculação e a produção de aerossóis durante o uso e descarte;
· Nunca tente recapear agulhas;
· As agulhas ou qualquer outro instrumento perfurante e/ou cortante devem ser desprezados em recipiente resistente, inquebrável, de abertura larga;
· O uso de seringas e agulhas deve ser restrito à coleta de sangue. Não usar para aspirar fluido de frascos. Pipetas devem estar disponíveis para tal fim;
· Não transitar nos corredores com material patogênico a não ser que esteja acondicionado conforme normas de biossegurança;
· Não fumar, não comer, não beber no local de trabalho onde há qualquer agente patogênico. Não estocar comida ou bebida no laboratório;
· Descontaminar a superfície de trabalho sempre que houver contaminação com material infectante e no final do dia, de acordo com as rotinas estabelecidas no manual de limpeza e desinfecção;
· Descontaminar todo material líquido ou sólido antes de reusar ou descartar;
· Não levar as mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;
· Todos os procedimentos técnicos devem ser realizados com o mínimo de produção de aerossóis;
· Não manter plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado com o trabalho dentro do Posto de coleta;
· As unhas devem ser curtas;
· Colocar todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e a prova de vazamento, antes de removê-los do posto de coleta para a matriz;
· Descontaminar todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção;
· Saber a localização do mais próximo lava olhos, chuveiro de segurança e extintor de incêndio. Saber como usá-los;
· Ao sair do posto de coleta, verificar se tudo está em ordem. Caso for o último ao sair, desligar os equipamentos e as luzes, exceto quando indicado pelas normas do Laboratório;
· Estabelecer normas de PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO (POP), para todas as seções. Este POP tem por finalidade estabelecer regras para a melhoria da qualidade de trabalho dentro de um laboratório. Trata-se de um protocolo que descreve cada atividade realizada dentro do laboratório, desde a utilização dos materiais até normas de biossegurança. Faz-se necessário ressaltar que dentro das responsabilidades do POP estão também descritos os resíduos gerados e qual a procedência de seu descarte;
· Todo novo funcionário ou estagiário deve ter treinamento e orientação específica sobre BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS e PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA aplicados ao trabalho que irá desenvolver.
 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Considera-se EPI todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, não sendo adequado o uso coletivo por questões de segurança e higiene. Sua função é prevenir ou limitar o contato entre o operador e o material infectante.
A maioria dos EPIs, se usados adequadamente promovem também uma contenção da dispersão de agentes infecciosos no ambiente, facilitandoa preservação da limpeza do laboratório. A utilização dos EPIs encontra-se regulamentada pelo MTE através da NR-6, em que estão definidas as obrigações do empregador e do empregado.
LUVAS:
Devem ser usadas em todos os procedimentos com exposição a sangue, hemoderivados e fluidos orgânicos. Luvas apropriadas para a manipulação de objetos em temperaturas altas ou baixas devem estar disponíveis nos locais onde tais procedimentos são realizados. Em casos de acidente, luvas grossas de borracha devem ser usadas nos procedimentos de limpeza e na retirada de fragmentos cortantes do chão ou de equipamentos, com auxílio de pá e escova. Luvas de material adequado devem ser utilizadas na manipulação de substâncias químicas perigosas. NÃO usar luvas fora da área de trabalho. O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS porque elas podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar as mãos quando removidas.
TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS
AVENTAL OU JALECO:
Seu uso deve ser obrigatório e restrito aos laboratórios. Os aventais de tecido devem ser SEMPRE de mangas compridas, comprimento pelo menos até a altura dos joelhos e devem ser usados abotoados. Deve ser dada preferência às fibras naturais (100%algodão) uma vez que as fibras sintéticas se inflamam com facilidade.
Quando retirado do laboratório para ser lavado, o avental deverá ser acondicionado em saco plástico. Os aventais descartáveis também devem ter as mangas compridas com punhos e serem fechados dorsalmente.
OUTROS EQUIPAMENTOS:
· Visores ou óculos de proteção e protetor facial (protegem contra salpicos, borrifos, gotas e impacto);
· Máscaras e respiradores (tecido, fibra sintética descartável, filtros para gases, pó, etc., dependendo da necessidade);
· Dispositivos de pipetagem (pêras, pipetadores automáticos, etc).
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC
São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio ambiente e da pesquisa desenvolvida.
CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (CSB)
As CSB são equipamentos projetados para proteger o operador, o ambiente laboratorial e o material de trabalho da exposição a aerossóis e salpicos resultantes do manuseio de materiais que contêm agentes infecciosos. As CSB são providas de filtros de alta eficiência.
O mais utilizado atualmente é o filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air) que apresenta uma eficiência de 99,93% para partículas de 0,3μ de diâmetro. No entanto, estes equipamentos devem ser utilizados de forma correta, caso contrário a proteção que oferecem pode ficar muito reduzida.
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA
Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão e cotovelos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.
LAVA OLHOS
Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão acoplados a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.
EXTINTOR DE INCÊNDIO
Os extintores são utilizados para acidentes envolvendo fogo. Podem ser de vários tipos, dependendo do material envolvido no incêndio.
 ESTRUTURA FÍSICA DO POSTO DE COLETA
• Pias para lavar as mãos e para utensílios.
• Bancadas com armários.
• Iluminação natural= 1/5 da área do piso. 
• Ventilação natural = ½ do vão iluminante.
• Quando da utilização de iluminação e ventilação artificiais, estas deverão atender às normas da ABNT.
• O ambiente deverá ter temperatura compatível com os produtos armazenados.
• Instalações para gás, conforme normas vigentes.
• As instalações sanitárias deverão ter: 
a) Piso de material resistente, liso, lavável e impermeável, inclinado para o ralo, de preferência com tampa escamoteável, os quais serão providos de sifões. 
b) Paredes revestidas até 2m no mínimo, com material resistente, liso, impermeável e lavável. 
• Quando houver apenas duas instalações sanitárias, masculina e feminina, estas deverão ser anexas ao local de colheita de exames.
• Lava olhos – prever água e esgoto.
• O ralo deverá ser sifonado com tampa escamoteável.
• Copa para funcionários – obrigatório quando tiver mais de 30 empregados. 
• Local para paramentação, armário para guarda de pertences de funcionários.
• Lixo: Abrigo externo à edificação para o armazenamento dos resíduos até o momento da coleta.
• Deverá ser atendida a RDC 306 quanto à destinação correta dos RSS.
• DML com tanque coberto.
• Deverão ter entrada independente, não podendo suas dependências ser utilizadas para outro fim, nem servir de passagem para outro local do edifício. 
• Piso de material resistente, liso, lavável e impermeável.
• Paredes pintadas de cor clara, com barra de 2m, no mínimo, também de material liso, resistente e impermeável.
• O compartimento destinado a colheita ginecológica deverá ter mesa/ maca apropriada. Preferencialmente o sanitário deverá ser de uso exclusivo desta sala ou ficar próximo a ela.
• Forro liso, pintado de cor clara e de material adequado.
• Compartimentos separados até o forro destinados a:
    Recepção e colheita, com área mínima de 10m²;
    Secretaria e arquivo,com área mínima de 10m²;
• Pé direito mínimo de 3 a 4m conforme o caso.
• Laboratório com área mínima de 20m².
 PRIMEIROS SOCORROS
Os primeiros socorros devem ser ministrados o mais próximo possível do momento do acidente, sendo que, dependendo da gravidade, o acidentado deverá ser encaminhado ao hospital mais próximo, imediatamente.
Acidentes com exposição da pele a produtos químicos
· Lavar todas as áreas do corpo afetadas por 15 a 20 minutos com água corrente;
· Não use sabão ou detergente até verificar as normas de risco e segurança do reagente em questão;
· Encaminhar a pessoa ao hospital se a irritação persistir, se houver um dano aparente ou se as normas de segurança do produto assim exigirem.
Acidentes com exposição dos olhos a produtos químicos
· Lavar os olhos durante 15 a 20 minutos em água corrente. Manter os olhos abertos enquanto se efetua a lavagem;
· Sempre procurar atendimento médico no hospital em caso de exposição dos olhos a materiais perigosos;
· Um lava-olhos e um chuveiro de emergência devem estar acessíveis nos laboratórios onde reagentes perigosos para a pele e os olhos são usados;
· Os funcionários devem estar a menos de 25 m e devem atravessar no máximo uma porta para chegar ao local onde estejam o lava-olhos e o chuveiro de emergência.
Acidentes por ingestão de produtos químicos
· Bochechar com água, sem ingerir, se a contaminação for apenas bucal;
· Caso tenha havido ingestão, beber água ou leite em abundância;
· Se necessário, provocar vômito pela estimulação mecânica da faringe;
· Jamais provocar vômitos se o acidentado estiver desacordado, ou se ingerir substância corrosiva, cáustica ou volátil;
· Deslocar rapidamente o acidentado para o hospital.
Acidentes com material perfurocortante ou material biológico
· Lavar exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao sangue ou líquido orgânico;
· Lavar as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância;
· Não provocar maior sangramento do local ferido e não aumentar a área lesada, a fim de minimizar a exposição ao material infectante;
· O uso de anti-sépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70% pode ser adotado.
 INCÊNDIOS NO POSTO DE COLETA
Antes de utilizar qualquer reagente químico, os funcionários do posto de coleta devem familiarizar-se com os riscos potenciais de incêndio associados a esse reagente. Estas informações podem ser encontradas nas especificações do reagente. As informações devem incluir produtos de decomposição, temperaturas críticas e o tipo de equipamento mais indicado para conter o incêndio se porventura o reagente pegar fogo.
Classes de Incêndios
Classe A – combustíveis comuns como madeira, papel, tecidos, plásticos, etc.
Classe B – líquidos combustíveis e inflamáveis;
Classe C – fogo em equipamentos elétricos;
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO - CO2
· Indicado para incêndios de classe "C“e “B” e sem grande eficiência para a classe "A";
· Não possui contra-indicação.
Modo de usar:
· Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para a base do fogo;
· Não toque no difusor, poderá congelar e "colar" na pele causando lesões.
Processo de extinção do fogo: Abafamento.
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA
· Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe "A";
· Contra-indicado para as classes "B" e "C".
Modo de usar:
· Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
Processo de extinção do fogo: Resfriamento.
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO – PQS
· Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe “B”, "C" e sem grande eficiência para a classe "A";
· Não possui contra-indicação.
Modo de usar:
· Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
Processo de extinção do fogo: Abafamento.
Os laboratórios devem estar equipados com um número suficiente de extintores de incêndio do tipo correto para ser usado nos materiais que estão sendo manipulados.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Os objetivos da Prevenção de Combate a Incêndio é garantir a segurança à vida das pessoas que se encontram no interior do prédio, quando da ocorrência de um princípio de incêndio; a prevenção da conflagração e propagação do incêndio, envolvendo todo o edifício; a proteção do conteúdo, a estrutura do edifício e minimizar os danos materiais e patrimoniais.
Esses objetivos são alcançados pelo:
· Controle da natureza e da quantidade de materiais combustíveis constituintes e contidos no edifício;
· Dimensionamento de sistemas de combate a incêndio (extintores e/ou hidrantes);
· Treinamento de pessoal habilitado a combater um princípio de incêndio e coordenar a evacuação da área;
· Gerenciamento e manutenção dos sistemas de proteção contra incêndio instalado;
· Acesso para os equipamentos de combate a incêndio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A informação e a conscientização do trabalhador sobre os fatores de risco presentes no seu local de trabalho e o impacto destes sobre a sua saúde e segurança, são fundamentais para que a sua participação seja efetiva e resulte em mudanças de comportamento que possam evitar a exposição desnecessária ao risco.
REFERÊNCIAS
ALVES, M. R. Manual de biossegurança- Unifil. Londrina, 2008.
ARAÚJO, W. T. Manual de Segurança do Trabalho. São Paulo: DCL, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12693:2010-Sistemas de Proteção por Extintores de incêndio. Rio de Janeiro,2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14725-4:2009-Produtos Químicos- Informações sob segurança, saúde e meio ambiente-Parte 4: Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ). Rio de Janeiro,2009.
BRASIL. Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 Aprova a Norma Regulamentadora NR - 6. Equipamento de Proteção Individual - EPI. Atualizada pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010. Ministério do trabalho e Emprego.Brasília,2010.
BRASIL. Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 Aprova a Norma Regulamentadora NR - 23. Proteção contra incêndios. Atualizada pela Portaria SIT n.º 221, de 06 de maio de 2011. Ministério do Trabalho e Emprego. Brasília, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança em Laboratórios Biomédicos e de Microbiologia. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. . Brasília: Ministério da Saúde, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.204, de 20 de outubro de 2010. Aprova Norma Técnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública. Brasília: Ministério da Saúde,2010.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria Nº 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Brasília, 2005.
LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA - LACEN. Manual de Biossegurança. Secretaria do Estado de Saúde. Florianopólis, 2009.
OLIVEIRA, R. F. A. Caderno de Gestão da Segurança Química em Laboratórios. Associação Brasileira de Química. Rio de Janeiro,2011.
SOARES, L. F. P. Manual de Biossegurança. Laboratório da Área básica Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2008.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DA SAÚDE - PGRSS
Elaborado por: Lucas Figueiredo de Freitas - Biomédico
MATIAS CARDOSO – MG
NOVEMBRO 2021
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE – PGRSS
I – OBJETIVOS
· GERAL: O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde tem o objetivo de definir medidas de segurança e saúde para o trabalhador, garantir a integridade física do pessoal direta e indiretamente envolvido e a preservação do meio ambiente.
· ESPECÍFICO: Minimizar os riscos qualitativa e quantitativamente, reduzindo os resíduos perigosos e cumprindo a legislação referente a saúde e ao meio ambiente.
II – EQUIPE DE TRABALHO
	NOME
	FUNÇÃO’
	Lucas Figueiredo de Freitas
	Biomédico – Responsável técnico
	Ludmila Plácido Alves
	Auxiliar de Análises Clínicas
III – DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL
· O laboratório Lamarck é atendido pela empresa de coleta e tratamento de resíduos sólidos - COLEFAR.
A – CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
A-1 – IDENTIFICAÇÃO
Razão social: Conceição Amélia Barbosa Félix - ME
Nome Fantasia: Posto de Coleta do Laboratório Lamarck
CNPJ: 28.031.216/0001-33
Quanto à propriedade:Privada
Endereço: Rua Machado de Assis, 516, Centro
CEP: 39.478-000
Telefone: (38) 9 9129 9590 / (31) 9 9617 7540 
Município: Matias Cardoso
Estado: MG
Número de Habitantes: 11.360 (IBGE: 2021)
Tipo de estabelecimento: Posto de Coleta de Análises clínicas
Horário de funcionamento: Das 07:00 às 11:00. De segunda-feira a sexta-feira.
Número de atendimentos:1500 exames
Responsável técnico pelo estabelecimento: Lucas Figueiredo de Freitas
Responsável pelo PGRSS: Lucas Figueiredo de Freitas
A-2 – CAPACIDADE OPERACIONAL
	UNIDADE
	PACIENTE/MÊS
	Posto de Coleta de Análises Clínicas
	1500
A-3 – ESPAÇO FÍSICO
	Área total do terreno: 125 m²
	Quantidade de prédios: 01
	Número de pavimentos: 01 Térreo
	Área total construída: 125 m²
A-4 – ORGANOGRAMA
A-5 – RESPONSABILIDADES DO PGRSS
	NÍVEL
	RESPONSÁVEL
	RESPONSABILIDADES
	Secretaria municipal de saúde
	Secretária municipal de saúde
	Assegurar que o RSS sejamanuseado de forma a garantir a segurança do pessoal direta e indiretamente envolvidos e do meio ambiente
	Responsável pelo PGRSS
	Responsável técnico
	Implementar e assegurar a manutenção do PGRSS e a aplicação das normas de segurança e legislação específica da saúde e do meio ambiente
	Gerência
	Administração
	Garantir a execução do PGRSS e das normas de manejo interno de resíduos
A-6 – REPRESENTANTES DAS ÁREAS
	GRUPOS
	REPRESENTANTES
	Técnicos de saúde nível superior
	01 Biomédico
	Técnicos de saúde nível médio
	01 Auxiliar
A-7 – CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS
	LOCAL
	RESÍDUOS SÓLIDOS
	EFLUENTES LÍQUIDOS
	Sala de espera
	Papel, saco plástico e copo plástico
	---
	Sala de coleta
	Luva, algodão, agulha, seringa
	Água servida
	Sanitários
	Papel higiênico, absorvente, toalha de papel
	Agua servida, esgoto
OBS: Os resíduos produzidos pelo posto de coleta são separados e encaminhados para o Laboratório Matriz, na cidade de Manga - MG, onde existe coleta e tratamento de esgoto.
IV – DEFINIÇÃO DO PGRSS
1 – CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
	A classificação do RSS objetiva destacar a composição desses resíduos segundos as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para seu manejo seguro.
	A classificação adotada é baseada na resolução RDC da ANVISA Nº 222 de 28 de março de 2018, resolução CONAMA Nº 358 de 29 de abril de 2005.
	Os resíduos gerados são:
1. Grupo A1: Sobra de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
2. Grupo A2: Não há geração.
3. Grupo A3: Não há geração.
4. Grupo A4: Sobra de amostras de laboratório e seus recipientes contendofezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e não sejam suspeitos de conter agentes Classe de risco 04.
5. Grupo A5: Não há geração.
6. Grupo B:Resíduos químicos – São oriundos dos equipamentos automáticos ou não, utilizados nos laboratórios químicos, assim como, dos reagentes de laboratórios clínicos.
7. Grupo C: Não há geração.
8. Grupo D: São os resíduos comuns, idênticos aos resíduos domiciliares.
9. Grupo E: São os resíduos perfuro cortantes – Agulhas, pipetas, ponteiras, tubos de micro hematócrito, tubos de ensaio de vidro ou plástico, cacos de vidro ou plástico, lâminas de vidro, de bisturi, lancetas, etc.
2 – MANEJO DE RESÍDUOS
	O manejo dos resíduos consta das seguintes etapas:
1. GERAÇÃO
2. COLETA
3. SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
4. TRATAMENTO
5. DESCARTE
6. DISPOSIÇÃO FINAL
3 – GERAÇÃO
	LOCAL
	DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
	QUANTIDADE GERADA POR MÊS
	Sala de espera
	Papel, saco plástico e copo plástico
	20 litros
	Sala de coleta
	Luva, algodão
	20 litros
	
	Agulha, seringa
	40 litros
	Sanitários
	Papel higiênico, absorvente, toalha de papel
	50 litros
LABORATÓRIO LAMARCK
ANÁLISES CLÍNICAS E CITOPATOLÓGICAS
4 – SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
	LOCAL
	DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
	GRUPO
	EST. FÍS
	RECIPIENTE UTILIZADO
	
	
	A
	B
	E
	D
	S
	L
	DESCRIÇÃO
	CAP
	SIMBOLOGIA/IDENTIFICAÇÃO
	
	
	
	
	
	R
	NR
	
	
	
	
	
	Sala de espera
	Papel, saco plástico e copo plástico
	
	
	
	
	X
	X
	
	Lixeira rígida de cor branca, com tampa e pedal, revestida de saco impermeável, resistente, preto.
	15 litros
	
	Sala de coleta
	Luva e algodão contaminados com líquidos biológicos
	X
	
	
	
	
	X
	
	Lixeira rígida, impermeável, cor branca, com pedal e tampa revestida de saco plástico impermeável de cor branco leitoso, resistente.
	15 litros
	
	
	Agulha, seringa
	
	
	X
	
	
	X
	
	Caixa coletora, na embalagem original
	07 litros
	
	Sanitários
	Papel higiênico, absorvente, toalha de papel
	
	
	
	
	X
	X
	
	Lixeira rígida de cor branca, com tampa e pedal, revestida de saco preto impermeável, resistente.
	15 litros
	
5 – COLETA
	A coleta dos resíduos gerados é realizada pelo pessoal que executa as várias atividades dentro do laboratório clínico e são acondicionados em recipientes adequados a cada tipo de resíduo, com identificação especificada.
6 – COLETA INTERNA
	A coleta interna consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo de resíduos destinados à apresentação para a coleta externa. É realizada em sentido único, não coincidente com períodos de maior fluxo de pessoas.
Grupo A: Os resíduos do grupo A são recolhidos de 2ª a 6ª feira às 11:00. Pelo tamanho do estabelecimento, este recolhimento é efetuado pela funcionária de serviços gerais. Esta funcionária, provida de luvas de borracha, máscara e óculos de proteção faz o recolhimento no laboratório e encaminha para a área de expurgo. Este recolhimento acontece quando não há atendimento. Os sacos cheios são retirados das latas de lixo e são fechados com um nó e são substituídos por sacos novos. A capacidade desses sacos é de 15 litros. Esses sacos são depositados em um recipiente coletor com capacidade de 200 litros.
Grupo B: Os resíduos do grupo B, gerados em quantidades reduzidas permanecem armazenados em seus locais de geração, até o esgotamento do volume do reservatório, sendo depois, descartados na rede de esgoto com diluição, tendo em vista que os produtos químicos que compõe a mistura não são, de acordo com a FISQP, nocivos à saúde pública e ao meio ambiente, na concentração descartada.
Grupo D:Os resíduos do Grupo D são gerados em pouquíssima quantidade e são recolhidos pela funcionária de serviços gerais.
Grupo E: Os resíduos perfurocortantes permanecem armazenados em seus locais de geração, acondicionados em recipientes próprios. Quando estão cheios ou que se justifique a sua retirada, segue os procedimentos do grupo A.
7 – ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
Os resíduos gerados são armazenados em tonéis fornecidos pela empresa de coleta de lixo infectante. Esse tonel permanece fechado com tampa e guardado na sala de expurgo da unidade de saúde.
8 – TRATAMENTO
Não há tratamento para diminuir a carga bacteriana.
9 – COLETA EXTERNA E TRANSPORTE
Após o acondicionamento, os resíduos infectantes são recolhidos quinzenalmente pela empresa especializada, enquanto que os resíduos comuns são recolhidos diariamente pelo serviço de coleta urbana da cidade.
10 – ETAPA TERCEIRIZADA
	COLETA EXTERNA
	COLETA DO GRUPO (X) A (X) B (X) E
	EMPRESA
	CNPJ
	LICENÇA DE OPERAÇÃO
	ENDEREÇO
	RESPONSÁVEL
	
	
	
	
	NOME
	RG
	COLEFAR
	11.399.773/0001-09
	Licença Transporte FEAM: LO Nº 23436442/2018
Validade: 07/08/2028
Licença Armaz. FEAM: RAS Nº 06117/2014
Validade: 01/12/2018
Licença Operação FEAM: LO Nº 008/2013
Validade: 18/07/2019
	AV. JUCA PINTO, 1136
DIST. INDUSTRIAL, IGUATAMA / MG
	Milena Avelar Dornelas 
	CREA 219331/D
11 – TRATAMENTO EXTERNO
	Os resíduos do grupo D, que são coletados pela limpeza urbana são encaminhados para o aterro municipal de Manga-MG, que é um aterro controlado. Os resíduos do grupo B é descartado na rede de esgoto e tratado pela estação de tratamento de esgoto da COPASA.
12 – DESTINAÇÃO FINAL
Os resíduos do grupo A, após descaracterização, assim como os do grupo E são coletados pela empresa COLEFAR que é contratada pelo Laboratório Lamarck.
	Os resíduos do grupo B são diluídos e descartados pelo ralo da sala de lavagem para o esgoto sanitário.
	Os fluidos corpóreos provenientes das coletas, depois da execução dos exames, são despejados na pia da área de lavagem.
	Os resíduos do grupo D são coletados pela limpeza urbana da cidade e encaminhados para aterro controlado.
V – MAPEAMENTO DOS RISCOS ASSOCIADOS AO RSS
	LOCAL
	RISCOS BIOLÓGICOS
	RISCOS QUÍMICOS
	RISCOS ERGONÔMICOS
	RISCOS ACIDENTES
	Sala de espera, Emissão de laudos e conferência de exames
	
	
	Levantamento e transporte manual de pesos, postura inadequada.
	Acondicionamento inadequado, inexistência de identificação nos recipientes.
	Sala de coleta
	Microorganismos
	
	Levantamento e transporte manual de pesos, postura inadequada
	Iluminação inadequada, materiais perfurocortantes, acondiconamento inadequado, inexistência ou incorreção na identificação dos recipientes e sacos coletores.
	Sanitários
	Microorganismos
	
	Levantamento e transporte manual de pesos, postura inadequada.
	Acondicionamento inadequado, inexistência ou incorreção na identificação dos recipientes e sacos coletores.
VI – CONTROLE DE RISCOS
	ONDE
	O QUE
	QUEM
	COMO
	QUANDO
	AÇÃO
	Sala de coleta.
	Risco biológico:Contaminação por agentes biológicos.
	Biomédico, técnico de análises clínicas, auxiliares de laboratório, auxiliar de serviços gerais
	Lesão por corte e perfuração causada por resíduo perfurocortante. Contato com materiais contaminados com fluidos orgânicos.
	Horário de coleta interna, transporte e transbordo para abrigo externo. Na segregação e acondicionamento.
	Cursos de capacitação. Utilização do EPIs necessários. Segregação correta. Acondicionamento em recipientes específicos para cada tipo de resíduo, identificação correta dos recipientes e sacos coletores.
	Todo o estabelecimento
	Risco ergonômico: Lesões causadas por esforço físico intenso, postura inadequada, levantamento de peso excessivo, quedas.
	Biomédico, técnico de análises clínicas, auxiliares de laboratório, auxiliar de serviços gerais
	Levantamento e transporte manual de pesos.
	Horário de coleta interna, transporte e transbordo para abrigo externo.
	Cursos de capacitação. Utilização de coletores apropriados para o transporte.
	
	Risco de acidentes: Lesões causadas por materiais perfurocortantes.
	Biomédico, técnico de análises clínicas, auxiliares de laboratório, auxiliar de serviços gerais
	Contato com materiais contaminados por resíduos de produtos ou substâncias químicas perigosas.
	Horário de coleta interna, transporte e transbordo para abrigo externo. Na segregação e acondicionamento.
	Cursos de capacitação. Utilização do EPIs necessários.Segregação correta. Acondicionamento em recipientes específicos para cada tipo de resíduo, identificação correta dos recipientes e sacos coletores.
	Sala de coleta, área técnica, área de lavagem, expurgo.
	Risco químico: Intoxicação, contaminação ou lesão causados por produtos e substâncias químicas tóxicas.
	Biomédico, técnico de análises clínicas, auxiliares de laboratório, auxiliar de serviços gerais
	Contato com materiais contaminados por resíduos e produtos químicos perigosos.
	Horário de coleta interna, transporte e transbordo para abrigo externo. Na segregação e acondicionamento.
	Cursos de capacitação. Utilização de EPIs necessários. Segregação incorreta. Acondicionamento em recipientes específicos para cada tipo de resíduo. Identificação correta dos recipientes.
VII – CONTROLE DE RISCOS – EPI
	LOCAL
	RISCO
	EPIs NECESSÁRIOS
	SITUAÇÃO EPIs
	OBSERVAÇÕES
	Sala de coleta
	Microorganismos, levantamento e transporte manual de pesos, postura inadequada. Acondicionamento inadequado, inexistência de identificação nos recipientes e sacos coletores.
	Luvas de borracha, máscara cirúrgica.
	OK
	Os EPIs são utilizados pelo pessoal de coleta, transporte de resíduos e limpeza.
	Sanitários
	Microorganismos, levantamento e transporte manual de pesos, postura inadequada. Acondicionamento inadequado, inexistência de identificação nos recipientes e sacos coletores.
	Luvas de borracha, máscara cirúrgica.
	OK
	Os EPIs são utilizados pelo pessoal de coleta, transporte de resíduos e limpeza.
VIII – PRIORIZAÇÃO DE AÇÕES COM BASE NOS RISCOS IDENTIFICADOS
	LOCAL
	RISCO
	CATEGORIA DE RISCO
	PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
	Sanitários
	Microorganismos
	Médio
	Baixo
	
	Levantamento e transporte manual de pesos, postura inadequada.
	Baixo
	Baixo
	
	Acondicionamento inadequado, inexistência de identificação nos recipientes e sacos coletores.
	Baixo
	Baixo
	Sala de coleta
	Microorganismos
	Alto
	Alto
	
	Levantamento e transporte manual de pesos, postura inadequada.
	Baixo
	Baixo
	
	Iluminação e acondicionamento inadequados, inexistência ou incorreção na identificação dos recipientes coletores.
	Baixo
	Baixo
IX – DADOS DO PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRSS
Nome: Lucas Figueiredo de Freitas
Formação profissional: Biomédico habilitado em Análises Clínicas . Formado pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE. Inscrito no conselho regional de biomedicina 3ª região sob o nº 11370.
_________________________________
Assinatura do responsável pela elaboração do PGRSS
________________________________
Assinatura do responsável legal
X – REFERÊNCIAS
1. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. Janeiro e fevereiro. 1993.
2. DEFFUNE, L. J. MACHADO, P.E.A. Faculdade de Medicina de Botucatu (UNEP) Normas de Biossegurança para área Hospitalar e Laboratorial. Parte I e II, São Paulo. 1994 e 1995. Newslab 32, 33, 34, 94, 95, 96.
3. MOURA, Mª Lúcia P.A. Coordenação do PNC DST/AIDS do Ministério da Saúde. Biossegurança para os Trabalhadores de Saúde. Brasília. Maio. 1993.
4. Sociedade Brasileira De Patologia Clínica. Programa de Excelência para Laboratórios Médicos. Saúde, Segurança e Meio Ambiente. 1ª edição. Rio de Janeiro. 1996.
5. Lei Federal Nº8078, Código de Defesa do Consumidor. Brasília. Setembro. 1990.
6. Gerenciamento de resíduos de Serviços de Saúde – Brasília 2001.
7. Resolução RDC Nº 222 de 28 de Março de 2018.
8. Ministério da Saúde – Resolução Diretoria Colegiada RDC Nº 153, 14 de Junho 2004.
9. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – Resolução Nº 358 de 29 de abril de 2005.
10. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – Resolução Nº 357 de 17 de março de 2005.
 
 
	PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO P.O.P 01
	TAREFA: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
	EXECUTANTE: Todos os Envolvidos.
	FINALIDADE: Remover a microbiota transitória da pele para prevenção e controle de infecção no contato direto com o paciente.
	MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
· Lavatório de mãos com torneira.
· Sabonete líquido.
· Papel toalha.
	DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
1. Tempo do procedimento: 40-60 segundos.
2. Retirar adornos: anéis, pulseiras, relógios.
3. Abrir a torneira, molhar as mãos evitando encostá-las na pia.
4. Aplicar na palma das mãos sabonete líquido.
5. Ensaboar a palma das mãos friccionando-as entre si.
6. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, e vice-versa, entrelaçando os dedos.
7. Entrelaçar os dedos friccionando os espaços interdigitais.
8. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta e vice-versa, segurando os dedos com movimentos de vai e vem.
9. Esfregar o polegar direito com auxílio da palma da mão esquerda e vice-versa utilizando movimento circular.
10. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita fechada em concha e vice-versa, com movimento circular.
11. Esfregar o punho esquerdo com auxílio da palma da mão direita e vice-versa, com movimento circular.
12. Enxaguar as mãos, sem encostá-las na pia, para remoção dos resíduos do sabonete líquido.
13. Secar as mãos e punhos com papel toalha.
14. Descartar o papel toalha na lixeira de resíduo comum.
	DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485 de 11 de novembro de 2005. Aprova a norma regulamentadora n. 32 sobre a segurança e saúde no trabalho e estabelecimentos de saúde.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: 2009. 105p.
	
	Nome
	Assinatura
	Data
	Elaborado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Aprovado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Implantado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Substitui POP:
	
	Revisado por:
	
	
	___/___/___
	Revisado por:
	
	
	___/___/___
	Revisado por:
	
	
	___/___/___
	Revisado por:
	
	
	___/___/___
	Revisado por:
	
	
	___/___/___
	Desativado por:
	
	
	___/___/___
	Razão:
 
	PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO P.O.P 02
	TAREFA: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES FIXAS (BANCADA).
	EXECUTANTE: Biomédico, Auxiliar de Análises Clínicas.
	FINALIDADE: Remover resíduos de matéria orgânica e inorgânica presentes nas superfícies fixas e das bancadas do Posto de Coleta e promover a destruição de microrganismos evitando a sua disseminação.
	MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
· EPI’s: máscara, luva multiuso para limpeza de superfícies, gorro, óculos de proteção, avental.
· Hipoclorito de sódio a 01%.
· Sabão líquido.
· Gaze ou compressa.
· Pano limpo.
· Água corrente.
	DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
15. Higienizar as mãos adequadamente de acordo com o POP 01.
16. Utilizar EPI’s.
17. Friccionar as superfícies fixas e bancadas, com pano limpo, gaze ou compressa embebida em sabão líquido e água, com movimentos paralelos de sentido único.
18. Enxaguar com pano limpo, gaze ou compressa embebida em água para remoção de sujidades e resíduos do sabão líquido.
19. Secar completamente toda a superfície com pano limpo ou algodão, proporcionando a adequada ação desinfetante do produto.
20. Embeber o pano com o hipoclorito a 01%.
21. Friccionar todas as superfícies fixas e das bancadas, com pano limpo, até a secagem total do produto desinfetante.
22. Lavar e secar as luvas utilizadas para a realização da limpeza e desinfecção e posterior remoção das mesmas.
23. Realizar a higienização das mãos de acordo com o POP 01.
	DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485 de 11 de novembro de 2005. Aprovam a norma regulamentadora n. 32 sobre a segurança e saúde no trabalho e estabelecimentos de saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: 2010. 117p. Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Higiene, desinfecção ambiental e resíduos sólidos em serviços de saúde. 3ªed. Rev e Amp. APECIH. 2013.
	
	Nome
	AssinaturaData
	Elaborado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Aprovado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Implantado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Substitui POP:
	
	Revisado por:
	
	
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	Revisado por:
	
	
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	Revisado por:
	
	
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	Revisado por:
	
	
	___/___/___
	Revisado por:
	
	
	___/___/___
	Desativado por:
	
	
	___/___/___
	Razão:
 
 
 
	PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO P.O.P 03
	TAREFA: COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS MATIAS CARDOSO – MANGA/MG.
	EXECUTANTE: Auxiliar de Análises Clínicas, Biomédico.
	FINALIDADE: Padronizar e estabelecer regras e recomendações quanto ao acondicionamento e transporte de amostras biológicas resultantes de coleta do posto de coleta de Matias Cardoso.
	CONDIÇÕES GERAIS: A qualidade dos resultados dos exames laboratoriais está intimamente relacionada à fase pré-analítica, que se inicia desde o preenchimento correto da requisição, preparação do paciente, coleta e identificação da amostra, armazenamento temporário da amostra no local da coleta, transporte ao laboratório, até o recebimento e cadastramento das amostras no laboratório.
	CADASTRO:
Todas as coletas devem ser previamente cadastradas no posto de coleta, caso isso não ocorra, deve-se colher todos os dados do paciente na requisição do exame como:
Nome completo;
Sexo;
Data de Nascimento;
RG e CPF;
Nº da carteira do SUS;
Nome da mãe;
Telefone para contato;
Nome do Solicitante.
	DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Procedimentos:
Condições para a coleta:
· Sala bem iluminada e ventilada;
· Pia;
· Cadeira reta com braçadeira regulável ou maca;
· Garrote;
· Algodão hidrófilo;
· Álcool iodado a 1% ou álcool etílico a 70%;
· Agulha descartável;
· Seringa descartável;
· Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;
· Tubos de ensaio com tampa;
· Etiquetas para identificação de amostras;
· Caneta;
· Recipiente de boca larga, com parede rígida e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2%;
· Avental e máscara;
· Luvas descartáveis;
· Estantes para tubos;
O que deve ser feito antes da coleta da amostra de sangue?
· Identifique os tubos para colocação da amostra;
· Escreva na etiqueta os dados do paciente: nome, número do registro, data de nascimento, sexo, data da coleta, número ou código de registro da amostra e o nome da instituição solicitante;
Técnicas para coleta de sangue com seringa e agulha descartáveis:
· Coloque a agulha na seringa sem retirar a capa protetora;
· Não toque na parte inferior da agulha;
· Movimente o êmbulo e pressione-o para retirar o ar;
· Ajuste o garrote e escolha a vela;
· Faça a anti-sepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70% ou álcool iodado a 1%.
· Não toque mais no local desinfetado;
· Retire a capa da agulha e faça a punção;
· Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir na seringa;
· Colete aproximadamente 10 ml de sangue. Em crianças, colete de 2 a 5 ml;
· Separe a agulha da seringa com o auxílio de uma pinça, descarte a agulha em recipiente de boca larga, paredes rígidas e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2%;
· Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo;
· Transfira o sangue para os tubos de ensaios correspondentes aos exames a serem realizados, escorra delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemólise da amostra;
· Descarte a seringa em lixo infectante.
Coleta com sistema a vácuo e coleta múltipla
· Rosqueie a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora de plástico da agulha;
· Ajuste o garrote e escolha a veia;
· Faça a anti-sepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70% ou álcool iodado a 1%. Não toque mais no local desinfetado;
· Remova o protetor plástico da agulha. Faça a punção;
· Introduza o tubo no suporte, pressionando-o ate o limite;
· Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo;
· Separe a agulha do suporte com o auxílio de uma pinça.
· Descarte a agulha em recipiente de boca larga, paredes rígidas e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2%;
· Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo.
Como fazer uma coleta múltipla?
· Utilize o sistema a vácuo. Troque os tubos à medida que for colhendo as amostras desejadas. Todos os demais procedimentos são iguais ao do sistema a vácuo.
Descarte de rejeitos produzidos na coleta:
Como é feito o descarte de agulhas, seringas, algodão e coágulos?
O descarte do lixo produzido deve ser feito de acordo com as normas estabelecidas para o trato do lixo hospitalar. Todos os objetos perfurocortantes devem ser descartados em um recipiente de boca larga, paredes rígidas e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2%, que deve ser preparado diariamente.
Após imersão total por 24 horas, no mínimo, deve ser realizada a autoclavação desse material. O algodão e os coágulos devem ser colocados em sacos plásticos e identificados como material potencialmente infectante. Todo esse material deve ser encaminhado ao lixo hospitalar.
Descontaminação de materiais reutilizáveis
Os materiais reutilizáveis devem ser colocados em desinfetante próprio, pelo tempo de contato recomendado e depois autoclavados. A seguir, devem ser lavados normalmente como material médico-hospitalar.
ATENÇÃO!
- Jamais reencape agulhas
- Nunca descarte material contaminado sem a prévia descontaminação.
Material para preparar e armazenar o soro:
· Tubos de ensaio;
· Pipeta Pasteur ou pipeta automática de 0,5 a 1,0 ml;
· Etiquetas;
· Caneta;
· Estante para tubos;
· Centrífuga;
· Geladeira;
· Congelador;
· Avental e máscara;
· Luvas descartáveis;
· Recipiente de boca larga, com parede rígida e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2%;
Separação e armazenamento de soro:
· Deixe a amostra em temperatura ambiente até a retração do coágulo. A amostra pode ficar em temperatura ambiente por 3 horas no máximo. Após este período o sangue pode hemolisar;
· Após a retração do coágulo, o material pode permanecer em geladeira, de 4° a 8° C, por 12 horas no máximo, a fim de evitar hemólise;
· A temperatura ambiente em laboratórios clínicos deve estar entre 20°C e 26°C, para manter a estabilidade das reações sorológicas e a confiabilidade dos resultados;
· Após a retração do coágulo você pode separar o soro de duas maneiras: espontânea ou mecânica;
Separação Espontânea;
1- Aspire e transfira cuidadosamente o soro para um tubo limpo, previamente identificado. Use uma pipeta Pasteur ou automática.
Cuidado: não toque o coágulo para que as células não se misturem com o soro.
2- Guarde em geladeira por 72 horas, no máximo, ou em congelador a -20°C, até o envio ao laboratório.
Separação Mecânica:
1- Centrifugue o sangue por 10 minutos a 1.500 RPM;
2- Retire o tubo, após a completa parada da centrífuga;
3- Aspire, transfira cuidadosamente e guarde o soro até o envio ao laboratório, conforme descrito na separação espontânea.
A separação mecânica possibilita a obtenção de maior volume do soro.
Toda amostra armazenada em geladeira ou congelador deve estar tampada e devidamente identificada.
Material para preparar e armazenar o sangue total:
Utilizar os mesmos procedimentos para preparo e armazenagem de soro. A diferença está no fato de que O SANGUE TOTAL NÃO DEVE SER CONGELADO, apenas refrigerado. 
Acondicionamento das amostras para transporte:
· Sacos plásticos;
· Caixa térmica;
· Gelo reciclável ou comum;
· Fita adesiva;
· Etiqueta, envelope e caneta;
· Comunique o envio das amostras ao destinatário, com a data e o horário de chegada prevista;
· Acondicione as amostras em saco plástico, transparente, bem vedado;
· Coloque o saco com amostra em caixa térmica para transporte contendo gelo reciclável. Caso você não
· Disponha de gelo reciclável, coloque cubos de gelo dentro de um saco plástico bem vedado, evitando o vazamento da água quando o gelo descongelar. A quantidade de gelo utilizada deve corresponder a, no mínimo, 1/3 do volume (cubagem) da embalagem;
· Coloque em um envelopeprotegido com um saco plástico as informações devidamente conferidas relativas à amostra;
· Prenda, com fita adesiva, esse envelope na parte interna da tampa da caixa térmica;
· Cole, na parte externa da tampa, uma etiqueta com o nome da instituição destinatária, endereço, nome do responsável pelo recebimento, nome da instituição remetente, endereço, telefone, fax, horário de envio e validade da embalagem.
· O prazo de validade da embalagem depende do tipo de gelo utilizado:
· Gelo reciclável - até 30 horas de validade;
· Gelo comum - até 15 horas de validade.
· Esses prazos de conservação valem somente para embalagens transportadas em temperaturas de no máximo 28°C.
No transporte de amostras biológicas deve-se obedecer rigorosamente as normas de biossegurança vigentes. Para tanto, deve-se observar o que se segue:
a) A temperatura adequada ao se transportar cada tipo de amostra. Quando for necessária refrigeração, as amostras devem ser condicionadas juntamente com gelo reciclável;
b) As amostras devem ser encaminhadas dentro de sacos plásticos e acondicionadas dentro de caixas impermeáveis e higienizáveis que garantam a estabilidade das mesmas até a chegada ao laboratório;
c) A caixa de transporte deve portar a identificação de “Infectante” ou “Risco Biológico”;
d) Não colocar as amostras soltas dentro da caixa. Utilizar frasco com parede rígida para acondicionamento ou estante para transporte de tubos;
e) Enviar as amostras de escarro, fezes e urina no frasco original de coleta;
Condições de Transporte:
O transporte de material biológico em veículos com circulação de pessoas deve ser feito em condições de segurança e em áreas separadas dos passageiros, sendo que deve ser observado o que se segue:
a) As caixas devem vir bem vedadas e fixadas para não virar durante o transporte e protegidas do sol e da umidade;
b) O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as amostras. Para isso, o veículo deve conter um kit com EPI: guarda pó, luvas de procedimentos, uma pá com escova (caso tenha que recolher material derramado), pano de limpeza, um frasco com álcool 70% para limpeza do local e das mãos, saco para lixo infectante e fita adesiva;
c) Em caso de acidentes com as amostras, todos os materiais recolhidos e utilizados na operação devem ser colocados no saco para lixo infectante bem fechado com a fita adesiva, para que sejam esterilizados e descartados adequadamente.
	REFERÊNCIAS:
RESOLUÇÃO – RDC/ANVISA Nº302, de 13 de outubro de 2005. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/rdcs/RDC%20N%C2%BA%20302-2005. pdf. Último acesso em: 01 de julho de 2014.
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina. Disponível em: http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/MCT01.pdf. Último acesso em: 01 de julho de 2014.
	
	Nome
	Assinatura
	Data
	Elaborado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Aprovado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Implantado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
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	Razão:
                                                                                                           
	PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO P.O.P 04
	TAREFA: HIGIENIZAÇÃO DO CHÃO, PAREDES E JANELA DO POSTO DE COLETA.
	EXECUTANTE: Equipe de limpeza, Auxiliar de Análises Clínicas.
	FINALIDADE: Remover resíduos de matéria orgânica e inorgânica presentes no chão, nas paredes e janela do laboratório e promover a destruição de microrganismos evitando a sua disseminação.
	MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
· EPI’s: máscara, luva multiuso para limpeza de superfícies, gorro, óculos de proteção, avental, botas de PVC.
· Hipoclorito de sódio a 01%.
· Sabão líquido ou detergente.
· Pano limpo.
· Baldes.
· Rodo.
· Água corrente.
	DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
24. Higienizar as mãos adequadamente de acordo com o POP 01.
25. Utilizar EPI’s.
26. Utilizar placas sinalizadoras a fim de evitar possíveis acidentes.
27. Certificar se os produtos de higiene utilizados são registrados pela ANVISA e utilizar a quantidade necessária para uma boa higienização.
28. Nunca varrer as superfícies a seco, pois esse ato favorece a disseminação de partículas e microorganismos presentes no solo.
29. Utilizar panos limpos e específicos para cada local a ser higienizado.
30. Utilizar a técnica de dois baldes, um com água e detergente e outro com água limpa.
31. Logo após ensaboar com a água e detergente, puxar o excesso de água com rodo e logo após enxaguar com água limpa do outro balde. Puxar o excesso da água de enxágüe e secar com pano limpo.
32. Para realizar a limpeza de parede e janela, pegar outro pano embebido em detergente e ensaboar todas as superfícies de modo que retire todas as possíveis sujidades.
33. Logo após, pegar o pano limpo e enxaguar toda a área ensaboada, utilizando a água limpa do outro balde. Torcer o pano e proceder a secagem com pano menos úmido e limpo.
34. Após a realização da limpeza do setor, verificar a organização do mesmo, observando se está tudo limpo e adequado.
35. Lavar os panos utilizados de forma manual, organizando todo o material utilizado no expurgo.
36. Fazer a higienização da bota e demais EPIs com sabão líquido ou detergente, após enxaguar, utilizar hipoclorito de sódio a 01%.
37. Descartar todos os EPIs descartáveis, tomar banho e vestir o uniforme.
	DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485 de 11 de novembro de 2005. Aprovam a norma regulamentadora n. 32 sobre a segurança e saúde no trabalho e estabelecimentos de saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: 2010. 117p. Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Higiene, desinfecção ambiental e resíduos sólidos em serviços de saúde. 3ªed. Rev e Amp. APECIH. 2013.
	
	Nome
	Assinatura
	Data
	Elaborado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Aprovado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Implantado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
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	Razão:
	PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO P.O.P 05
	TAREFA: HIGIENIZAÇÃO DA GELADEIRA E CENTRÍFUGA.
	EXECUTANTE: Equipe de limpeza, Auxiliar de Análises Clínicas, Biomédico.
	FINALIDADE: Remover resíduos de matéria orgânica e inorgânica presentes nos equipamentos utilizados no Posto de Coleta e promover a destruição de microrganismos evitando a sua disseminação.
	MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
· EPI’s: máscara, luva multiuso para limpeza de superfícies, gorro, óculos de proteção, avental, botas de PVC.
· Hipoclorito de sódio a 01%.
· Sabão líquido ou detergente.
· Pano limpo.
· Baldes.
· Compressa ou gaze.
· Água corrente.
	DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Limpeza da geladeira
1. Desligar a geladeira.
2. Retirar os materiais existentes, passando-os para a outra geladeira ou caixa térmica com gelox suficiente para manter a temperatura de 02 a 08 ºC.
3. Fazer a limpeza interna e externa com água e sabão.
4. Fazer a desinfecção com hipoclorito embebido gaze ou compressa.
5. Secar.
6. Ligar a geladeira.
7. Quando atingir a temperatura entre 2ºC e 8ºC, recolocar os materiais retirados.
8. Realizar esse procedimento semanalmente ou sempre que houver suspeita de contaminação do equipamento.
Limpeza da Centrífuga
1. Desligar a centrífuga da tomada.
2. Retirar os poços, passando-os para um balde com solução de água e detergente neutro.
3. Lavar cada poço comauxílio de uma esponja dupla face.
4. Enxaguar com água corrente e deixar secar em cima de papeis toalhas.
5. Lavar com água, detergente neutro e esponja o interior e exterior da centrífuga.
6. Enxaguar de maneira que não estrague o equipamento (com auxílio de pano úmido e limpo).
7. Fazer a desinfecção com hipoclorito embebido gaze ou compressa.
8. Secar com um pano limpo e seco.
9. Recolocar os poços em seus devidos lugares.
10. Realizar esse procedimento semanalmente ou sempre que houver suspeita de contaminação do equipamento.
	DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485 de 11 de novembro de 2005. Aprovam a norma regulamentadora n. 32 sobre a segurança e saúde no trabalho e estabelecimentos de saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: 2010. 117p. Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Higiene, desinfecção ambiental e resíduos sólidos em serviços de saúde. 3ªed. Rev e Amp. APECIH. 2013.
	
	Nome
	Assinatura
	Data
	Elaborado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Aprovado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Implantado por:
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	Razão:
	PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO P.O.P 06
	TAREFA: CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
	EXECUTANTE: Auxiliar de Análises Clínicas, Biomédico.
	FINALIDADE: Estabelecer critérios para aceitação e rejeição de amostras garantindo a qualidade e confiabilidade no processo pré-analítico.
	CONDIÇÕES GERAIS: O Laboratório Lamarck divulga e estabelece, conforme as boas práticas laboratoriais e garantia de qualidade, os critérios para a aceitação e rejeição de amostras que devem ser adotados por todos os responsáveis pela identificação, coleta e envio de amostras biológicas para essa instituição. Os critérios estabelecidos fazem parte da garantia da qualidade do processo pré-analítico, que uma vez seguido, favorecem a rastreabilidade, confiabilidade e credibilidade dos nossos resultados.
	DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
As amostras enviadas ao Laboratório Matriz deverão vir acompanhadas da requisição médica, devidamente preenchida, contendo:
· Nome completo;
· Data de nascimento;
· Sexo;
· RG, CPF, Número do SUS;
· Nome da Mãe;
· Nome do Profissional solicitante;
· Hipótese diagnóstica, se houver;
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA
Qualquer amostra deve vir identificada com etiqueta autocolante ou manuscrita, em letra legível, contendo: nome do paciente completo e data de nascimento.
OBS: A identificação deve ser legível e de maneira que se possam visualizar as características da amostra. As amostras devem ser transportadas em CAIXAS TÉRMICAS com GELO RECICLÁVEL, e deverá ser entregue o mais rápido possível.
CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
· Amostras sem identificação;
· Sem requisição ou requisição incompleta;
· Dados incorretos ou incompletos sobre o paciente, a amostra ou solicitação médica;
· Identificação errada ou duvidosa da amostra. Entrega da amostra fora do tempo viável para realização dos ensaios;
· Volume de amostra insuficiente;
· Tubo quebrado ou com vazamento de amostra;
NOTA: As não conformidades com as amostras serão informadas via telefone e/ou e-mail do responsável pelo Laboratório Matriz (Biomédico)
	
	Nome
	Assinatura
	Data
	Elaborado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Aprovado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Implantado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
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	Razão:
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS 
 (COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
CONTROLE DE HIGIENIZAÇÃO RÁPIDA DAS BANCADAS
PROCEDIMENTO:
1- Retirar todo o material de cima das bancadas;
2- Desinfetar toda a bancada com Hipoclorito a 01%
3- Retornar todo o material para a bancada após secagem da mesma.
Mês:____________________
Ano:____________________
	Data
	Horário
	Responsável
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	REGISTRO DE TEMPERATURA AMBIENTE / CAIXA DE COLETA
	Unidade:_____________ 
	Equipamento:
	Setor:
	Período:____________________________
	Faixa de temperatura permitida: __________________ °C 
	
	Dia
	Hora
	Temperatura (°C)
	Responsável
	
	
	Momento
	Mín.
	Máx.
	
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	04
	 
	 
	 
	 
	 
	05
	 
	 
	 
	 
	 
	06
	 
	 
	 
	 
	 
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	08
	 
	 
	 
	 
	 
	09
	 
	 
	 
	 
	 
	10
	 
	 
	 
	 
	 
	11
	 
	 
	 
	 
	 
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Supervisionado por:_________________________________ Data: ___/___/___
Obs:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
	INSTRUÇÕES PARA COLETA DE FEZES
	DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES
1. Coletar as fezes inicialmente em recipiente limpo, sem misturar com a urina.
2. Colocar no frasco de boca larga, comprado na farmácia ou fornecido pelo laboratório, uma pequena quantidade de fezes retirada de pontos diferentes da amostra.
3. Identificar, escrevendo o nome do paciente e levar o frasco ao laboratório, de preferência no mesmo dia.
4. No caso do paciente que tenha hábito de evacuação à tarde ou à noite, o frasco deve ser embrulhado em papel e sacola plástica e conservado na geladeira até a hora da entrega, no dia seguinte.
 EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES – MIF
1. O paciente deve coletar no frasco com conservante MIF, fornecido pelo laboratório, uma pequena quantidade de fezes, de pontos diferentes, a cada dia, durante 3 dias alternados.
2. Manter o frasco em temperatura ambiente.
	DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Pop-Instru%C3%A7%C3%B5es-Para-Coleta-De/31015601.html
	
	Nome
	Assinatura
	Data
	Elaborado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Aprovado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Implantado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
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	INSTRUÇÕES PARA COLETA DE URINA ROTINA EAS
	DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Orientar ao paciente a colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções;
•              Manter dieta hídrica habitual;
Para coleta masculina, instruir o paciente a:
•              Expor a glande e lavá-la com água e sabão (não usar antisséptico);
•              Enxugar com toalha de pano limpa ou de papel descartável, ou com uma gaze;
•              Com uma das mãos, expor e manter retraído o prepúcio;
•              Com a outra mão, segurar o frasco de coleta destampado e identificado;
•              Desprezar no vaso sanitário o primeiro jato urinário;•              Sem interromper a micção, urinar diretamente no frasco de coleta até completar 20 a 50 ml;
•              Desprezar o restante da urina existente na bexiga no vaso sanitário e fechar o frasco de urina.
Para coleta feminina, instruir a paciente a:
•              Lavar a região vaginal, de frente para trás, com água e sabão (não usar antisséptico);
•              Enxugar com toalha de pano limpa ou de papel descartável, ou com uma gaze;
•              Sentar no vaso sanitário e abrir as pernas;
•              Com uma das mãos, afastar os grandes lábios;
•              Com a outra mão, segurar o frasco de coleta destampado e identificado;
•              Desprezar no vaso sanitário o primeiro jato urinário;
•              Sem interromper a micção, urinar diretamente no frasco de coleta identificado até completar 20 a 50 ml;
•              Desprezar o restante da urina existente na bexiga no vaso sanitário e fechar o frasco de urina.
•              Excetuando os casos de urgência, a urina deve ser coletada 3 a 5 dias após o término do sangramento menstrual;
•              Encaminhar à área técnica a amostra devidamente identificada e cadastrada no sistema.
Observações:
•              Para coletas realizadas em casa o paciente deve ser informado que o prazo para entregar a urina no laboratório é de 1 hora em temperatura ambiente ou refrigerada;
•              Usar frasco limpo e adequado (comprado em farmácia ou fornecido pelo laboratório se for paciente interno);
•              Sempre que possível colher urina de criança no próprio laboratório tomando cuidados especiais com assepsia.
•              A Coleta com coletor de urina infantil somente é realizada nas dependências do laboratório.
	DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
WILKISOM, J.M. et al. Fundamentos de enfermagem, São Paulo: Roca, 2010.
ARCHER, E. B. et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
	
	Nome
	Assinatura
	Data
	Elaborado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Aprovado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Implantado por:
	Lucas Figueiredo de Freitas
	
	09/11/2021
	Substitui POP:
	
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	Desativado por:
	
	
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	Razão:
Lucas Figueiredo de Freitas
Biomédico/Responsável técnico
Ludmila Plácido Alves
Auxiliar de Análises Clínicas

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