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Guia de Ergonomia na Indústria Brasileira Como reduzir acidentes e aumentar a produtividade adaptando o espaço de trabalho G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Sum ário Introdução Capítulo 1 - O que é ergonomia? 1.1: Conforto térmico 1.2: Iluminação natural 1.3: Ventilação natural 1.4: Níveis de ruído Capítulo 2Capítulo 2 - Ergonomia no espaço de trabalho Capítulo 3 - Doenças ocupacionais por problemas ergonômicos 3.1: Doenças ocupacionais comuns no Brasil 3.1.1: LER e DORT 3.1.2: Problemas na coluna 3.1.2.1: Principais fatores de risco para problemas de coluna lombar 3.1.3: Asma ocupacional 3.1.4: Dermatose ocupacional 3.1.5: Perda auditiva 3.1.6: Doenças psicossociais 3.1.7: Contaminações e intoxicações Capítulo 4 - Ergonomia em fábricas - Desafios e oportunidades 4.1: Benefícios da ergonomia 4.2: Aplicações práticas de ergonomia nas manufaturas 4.2.1: Exemplos práticos de ergonomia em fábricas e suas soluções 4.2.2: Uso de robótica para auxiliar na ergonomia Sumário G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Introdução 03 Introdução A indústria mundial vem se adaptando a cada dia com novas tecnologias e demandas para melhorar as condições no local de trabalho e operações. No Brasil, além da NR-12, Norma Regulamentadora de Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, há também a NR-17, Norma Regulamentadora de Ergonomia. Através da NR-17 temos as diretrizes sobre as possibilidades no chão de fábrica e as condições de operação no dia de trabalho. Neste material, iNeste material, iremos explorar os benefícios do investimento em ergonomia na indústria como um todo, além de apresentarmos exemplos práticos de como analisar e lidar com problemas ergonômicos nas indústrias. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 1 - O que é ergonom ia? O que é ergonomia? 04 Ergonomia é o estudo da organização do ambiente de trabalho e das interações entre o homem e as máquinas ou equipamentos. O objetiO objetivo dessa análise é trazer conforto ao trabalhador, prevenir doenças ocupacionais e realizar uma boa interação entre o ambiente de trabalho, as capacidades físicas e psicológicas do empregado e a eficiência do sistema como um todo. Os estudos eOs estudos ergonômicos se dividem em categorias como Iluminação, Ruído, Postura e Calor. A seguir, um breve resumo sobre as condições ideais e nocivas de cada categoria. Conforto térmico A tabela que determina o quão confortável é trabalhar em determinado ambiente de acordo com a temperatura está indicada abaixo. Alguns ambientes e espaços de trabalho (minas, indústrias de metais etc.) podem possuir temperaturas médias mais altas. Intervalo de Temperatura 20°C ≤ ICF ≤ 29°C 30°C ≤ ICF ≤ 39°C 40°C ≤ ICF ≤ 45°C Acima de 45°C Acima de 54°C Nível de Desconforto Térmico Confortável Desconfortável Altamente Desconfortável, evite esforço Perigoso Insolação Iminente G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 1 - O que é ergonom ia? 05 Iluminação natural Os níveis de iluminação devem ser aplicados de acordo com as regras na NBR 5413 dentro da NR-17 para iluminação natural. Essas regras dependem do cálculo de iluminância, medida de fluxo de luz sobre espaço de 1m² cuja unidade é dada em lux e medida por um luxímetro. Assim, é recomendado que a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não fique abaixo de 70% da iluminância média determinada de maneira prévia para aquele espaço. Caso os índices estejam abaixo, é necessário usar iluminação complementar. Ventilação natural A ventilação natural é um complemento às normas de conforto térmico. Em resumo, a umidade relativa do ar não deve ser inferior a 40% e a velocidade do ar não pode ser superior a 0,75m/s. No caso de galpões, o índice de temperatura efetiva deve ficar entre 20°C e 23°C. Esses índices ajudam a manter o espaço de trabalho agradável e saudável, evitando cansaço, desidratação e dores de cabeça frequentes. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 1 - O que é ergonom ia? 06 Níveis de ruído A NR-17, com referências na NBR 10152, determina que “o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 decibéis (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 decibéis”. Na tabela abaixo, há um resumo da intensidade versus duração máxima do ruído: Fonte NR-15 NÍVEL DE RUÍDO Db (A) 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 98 100 102 104 105 106 108 110 112 114 115 MÁX EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSSÍVEL 8 horas 7 horas 6 horas 5 horas 4,5 horas 4 horas 3,5 horas 3 horas 2,66 horas 2,25 horas 2 horas 1,75 horas 1,25 horas 1 hora 45 minutos 35 minutos 30 minutos 25 minutos 20 minutos 15 minutos 10 minutos 8 minutos 7 minutos G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 2 - Ergonom ia no espaço de trabalho Ergonomia no espaço de trabalho 07 O objetivo da ergonomia é adaptar o trabalho às pessoas, e não o contrário. Trata da forma de estruturar o espaço ao redor dos colaboradores tendo consciência dos movimentos realizados para cada tarefa. Ou seja, os mOu seja, os movimentos devem ser pensados ergonomicamente, tendo em vista fatores como: • Força utilizada; • Grupo muscular utilizado; • Número de vezes que o movimento é repetido; • Peso dos objetos carregados (em caso de manipulação de itens). Esses são alguns exemplos de dados sobre ergonomia relevantes que podem reduzir o número de doenças ocupacionais em fábricas e manufaturas em indústrias de todos os tamanhos: de instalações de multinacionais a pequenos e médios fabricantes. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 3 - Doenças ocupacionais por problem as ergonôm icos Doenças ocupacionais por problemas ergonômicos 08 Doenças ocupacionais são aquelas que ocorrem no espaço de trabalho decorrentes da atividade praticada pelos profissionais. AAo contrário dos acidentes típicos, que normalmente ocorrem por falhas na segurança ou no treinamento dos trabalhadores, as doenças ocupacionais estão mais ligadas às questões de ergonomia porque surgem diretamente das atividades realizadas. A A versão mais recente do Anuário Estatístico de Previdência Social (AEPS) da Secretaria de Previdência/Ministério da Economia, em fevereiro de 2021, trouxe os dados de 2018 sobre doenças ocupacionais no Brasil. No levantamento, ainda é reconhecida a dificuldade de acompanhamento do número real de casos pela grande quantidade de subnotificações, em especial no caso de doenças ocupacionais, que normalmente possuem taxas mais baixas de registros no CAT (1,63% do número total de casos). Uma das principais razões é o entendimento incorreto de que só devem ser notificados os casos com afastamento de trabalho relevantes, quando, pela lei, é necessário que todas as situações de doença ocupacional sejam notificadas. Ainda assim, houAinda assim, houve queda no número de doenças ocupacionais registradas no AEPS mais recente. De 2018 para 2019, foi registrado uma queda de 14,53%, saindo de 10.983 para 9387 casos. Acidentes típicos, por outro lado, passaram de 341.700 para 360.320, um aumento de 5,45%. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 3 - Doenças ocupacionais por problem as ergonôm icos 09 Em termos de impactos econômicos, o Ministério da Economia afirmou que entre janeiro e dezembro de 2019 foram autorizados 193.660 auxílios acidentários no Brasil, incluindo acidentes típicos e doenças ocupacionais em função do exercício diário das atividades profissionais. Indo além, a OIndo além, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou que as perdas por acidentes e doenças no trabalho cheguem a 4% do PIB mundial. Caso a proporção seja mantida para o Brasil, as perdas passariam de 200 bilhões de reais. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 3 - Doenças ocupacionais por problem as ergonôm icos 10 Doenças ocupacionaiscomuns no Brasil LER e Dort A Lesão por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) estão entre as doenças ocupacionais mais frequentes nos registros brasileiros. As duas são causadas por problemas ergonômicos decorrentes de postura inadequada no ambiente de trabalho e repetição de movimentos nas tarefas. Estão normalmente associadas aos membros superiores e ombros dentro dos registros em fábricas. Problemas na coluna Problemas de postura e coluna são cada vez mais comuns e, no espaço de trabalho, tornam-se recorrentes por fatores internos dos trabalhadores (ausência de atividade física e não manutenção da postura nas tarefas) e externos (falta de ergonomia na função). G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 3 - Doenças ocupacionais por problem as ergonôm icos 11 Problemas na coluna Principais fatores de risco para problemas de coluna lombar: 1. Os principais fatores de risco relacionado ao trabalho para o desenvolvimento de problemas na coluna: 2. Sobrecarga Física - trabalhadores com sobrecarga física apresentam maiores problemas na coluna cervical e nos ombros; 3. Sobrecarga biomecânica estática . (segura pesos parados por longos períodos); 4. Sobrecarga biomecânica, dinâmica ou de repetição.( as atividades sempre são com grandes pesos); 5. Inexperiência: t5. Inexperiência: trabalhadores inexperientes apresentam maior índice de problemas em membros superiores; 6. Técnicas incorretas para execução de tarefas, por exemplo inclinações laterais ou posteriores com peso sobre os ombros; 7. Ambiente físico: a) Espaço, ferramentas, acessórios, equipamentos e mobiliários inadequados; b) Desrespeito postural a angulações, posicionamento e distâncias; c) Utilização de instrumenc) Utilização de instrumentos ou assentos de veículos que transmitem vibração excessiva; d) Ambiente de trabalho inadequado, tais como: ventilação, temperatura e umidade. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 3 - Doenças ocupacionais por problem as ergonôm icos 12 Asma ocupacional A asma ocupacional normalmente ocorre em locais relacionados à manipulação de algodão, madeira e borracha, além de outros materiais que emitem partículas pequenas aspiráveis. É através do acúmulo das partículas no pulmão a longo prazo, causando a obstrução das vias respiratórias, que se dá a asma ocupacional. Dermatose ocupacional A dermatose ocupacional vem da exposição contínua e direta da pele a produtos químicos como graxas e óleos mecânicos. Os danos a longo prazo podem ser diversos, em casos extremos, os colaboradores podem exigir indenizações por danos estéticos. Perda auditiva A perda auditiva é outra doença ocupacional comum nas empresas brasileiras. Ela pode ser total ou parcial, de acordo com a exposição a ruídos e a constância da emissão. É ainda mais sutil que as outras doenças ocupacionais, já que pode começar de forma imperceptível e levar anos para impactos realmente graves. Em ambientes com muitos barulhos, exames frequentes nos trabalhadores são recomendados. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 3 - Doenças ocupacionais por problem as ergonôm icos 13 Doenças psicossociais Doenças ocupacionais psicossociais podem surgir por vários motivos. Algumas das doenças mais comuns são depressão ou síndrome de burnout. Em algumas indústrias, é observada menor satisfação de funcionários em tarefas repetitivas, monótonas e perigosas, podendo contribuir para formação de um quadro psicossocial. Contaminações e intoxicações Produtos químicos e substâncias variadas que emitem vapores tóxicos podem levar a contaminações e intoxicações por contato direto, inalação ou ingestão. Os problemas podem surgir de maneira abrupta ou progressiva, mas ambos são caracterizados como doenças ocupacionais. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 4 - Ergonom ia em fábricas - Desafios e oportunidades Ergonomia em fábricas Desafios e oportunidades 14 A análise do posto de trabalho é o estudo de uma parte do sistema onde atua um trabalhador. O posto de trabalho é o elo em um sistema homem-máquina-ambiente, pois envolve o homem, o equipamento utilizado e o espaço onde os dois atuam. Contudo, paContudo, para que os melhores resultados sejam alcançados, é necessário que os três elementos estejam balanceados. Desenhos ergonômicos que priorizam apenas um dos três pilares irão causar problemas a longo prazo. O tO trabalhador moderno deve atuar com ferramentas de trabalho modernas e tecnologias inovadoras, isso exige novos conhecimentos e habilidades pessoais específicas para garantir maior conforto, segurança e produtividade. Por isso, as fábricas e manufaturas que tiverem interesse em otimizar seus resultados precisam garantir que as ferramentas necessárias para a realização das tarefas tornam a vida do trabalhador mais ágil e eficiente. É preciso abrir mão do conceito de fábrica e indústria como ambiente perigoso, entulhado e sem planejamento ergonômico, na indústria 4.0 é fundamental que as máquinas, equipamentos, ferramentas, materiais e o próprio espaço sejam adaptados às características do trabalho e à capacidade do trabalhador. Dessa forma, é possíDessa forma, é possível reduzir a fadiga, o estresse, esforços repetitivos da musculatura e, consequentemente, aumentar a produtividade e a satisfação da equipe. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 4 - Ergonom ia em fábricas - Desafios e oportunidades 15 Benefícios da ergonomia Contudo, de acordo com alguns pesquisadores, a ergonomia só será aceita caso a relação custo-benefício seja positiva economicamente. Por isso, é importante destacar alguns dos resultados diretos do investimento em ergonomia, como: • Alguns estudos mostram aumento da produtividade em 10% nos casos em que houve conscientização dos trabalhadores; • No mesmo estudo, mostrou-se que a aplicação de ergonomia gerou economia de 25% em manutenção e aumento de 36% na produtividade em empresas do setor alimentício. O pesquisador fO pesquisador francês Henri Savall, especialista em ergonomia, também observou que: - Houve redução de 3% nas faltas em postos de trabalho com investimento em ergonomia; - Diminuição de matéria-prima e produtos não conformes em 25%; - 95% dos pedidos de clientes foram entregues dentro do prazo estipulado; - Queda no número de acidentes; - Melhoria na qualidade dos produtos; - Algumas emp- Algumas empresas observaram queda de 50% nos retrabalhos; - Retenção da força de trabalho dentro da empresa com menor número de saídas. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 4 - Ergonom ia em fábricas - Desafios e oportunidades 16 Aplicações práticas de ergonomia nas manufaturas Alguns dos pontos a serem observados na hora de um planejamento ergonômico incluem: • Posição do trabalhador durante as horas de serviço (em pé, sentado) e a interação com o meio (se está sentado, qual o tipo de cadeira, qual a posição, para onde olha, quanto tempo fica na mesma posição etc.); • Espaço ao • Espaço ao redor do trabalhador (presença de máquinas ou equipamentos muito próximos, tamanho do confinamento e espaço para movimentação voluntária etc.); • Condições de temperatura, pressão, incidência de luz solar e ventilação; • Movimentação realizada no trabalho (presença de movimentos repetitivos ou de grande esforço etc.); • Contato com superfícies abrasivas ou elementos nocivos e tóxicos; • P• Precisão exigida para a tarefa; • Ferramentas utilizadas. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 4 - Ergonom ia em fábricas - Desafios e oportunidades 17 Exemplos práticos de ergonomia em fábricas e suas soluções Um fator fundamental para evitar problemas de ergonomia nas empresas é o estabelecimento de um Comitê de Ergonomia. Imagine a situação em que um funcionário apresenta problemas no ombro direito depois de meses de esforço repetitivo. Sem uma análisesobre a tarefa executada, seria quase impossível adivinhar que a lesão surgiu da necessidade de pegar caixas numa prateleira na altura da cabeça. Caso as caixas estiCaso as caixas estivessem colocadas no máximo na altura da barriga do funcionário, essa lesão teria sido evitada, o que poderia poupar à empresa as indenizações decorrentes da doença ocupacional. Entender ergonomia é analisar quais os riscos presentes na forma de trabalho executada pelo colaborador e como isso pode ser evitado. No caso das indústrias, tudo deve ser pensado ergonomicamente, em especial as linhas de produção. As bancadas dAs bancadas devem ter no máximo 90 centímetros de altura para facilitar a manipulação de objetos, devem ser estudados o número de vezes que uma ação é executada, se a pessoa precisa girar o tronco para relocar o objeto, qual o peso de cada item manipulado (ferramenta ou produto) etc. Olhar para os processos de maneira holística, ou seja, universal, permite desenvolver soluções simples e eficazes. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 4 - Ergonom ia em fábricas - Desafios e oportunidades 18 Empresas estão instalando furadeiras e parafusadeiras nos tetos, por exemplo. Dessa forma, os colaboradores usam as ferramentas sem precisar sentir o peso ao utilizá-las, além disso, não precisam mover o corpo para procurá-las. Aliviar o peso de uma Aliviar o peso de uma ferramenta é uma medida ergonômica. Não é preciso pensar apenas na reestruturação dos espaços de trabalho para oferecer espaços mais amplos e arejados, cadeiras confortáveis para execução de tarefas sentados ao invés de em pé. As soluções As soluções vão surgir de acordo com a realidade das indústrias e das tarefas executadas, mas uma análise detalhada feita por especialista é fundamental. Paletização automatizada com a UR Paletização manual Parafusamento automatizado com a UR Parafusamento manual G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Capítulo 4 - Ergonom ia em fábricas - Desafios e oportunidades 16 4.2.2: Uso de robótica para auxiliar na ergonomia Outra forma de reduzir lesões ocupacionais por tarefas repetitivas e pouco ergonômicas é com o uso da robótica. Com o uso de robôs colaborativos, é possível realizar uma implementação rápida de uma tecnologia com pouco impacto no chão de fábrica, quase nenhuma mudança de layout na linha de produção e, diante de avaliação de segurança prévia, sem a necessidade de células de segurança. Assim, os pAssim, os processos de parafusamento podem ser automatizados, o que libera trabalhadores para funções de maior valor agregado para a fábrica e elimina as chances de LER nos punhos e cotovelos. O mesmo O mesmo vale para tarefas de paletização. Os trabalhadores podem ser reempregados no gerenciamento dos robôs colaborativos e em tarefas mais analíticas, somado a isso, também se beneficiam com a redução de problemas nas costas por esforço repetitivo. A A robótica colaborativa também traz outros benefícios, como: maior precisão nas aplicações, redução de downtime e maiores índices de qualidade no produto final. Tudo isso aliado à liberação de trabalhadores para tarefas mais relevantes e ergonômicas. G uia de Ergonom ia na Indústria Brasileira / Contaroa A Universal Robots foi cofundada em 2005 pela empresa CTO, Esben Østergaard, que queria tornar a tecnologia de robôs acessível a to-dos, desenvolvendo em tamanhos pequenos, fáceis de usar, com preços acessíveis robôs industriais fl exíveis e seguros para trabalhar. Desde que o primeiro robô foi lançado, em 2008, a empresa tem ex-perimentado um crescimento considerável com os robôs de uso amigável, agora vendidos em mais de 50 países em todo o mundo.A empresa, que faz parte da Teradyne Inc., está sediada Odense, na Dinamarca, e tem subsidiárias e escritórios regionais nos Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Itália, Repúblicaregionais nos Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Itália, República Tcheca, China, Cingapu-ra, Índia, Japão, Taiwan e Coréia do Sul. Para mais informações, visite https://www.universal-robots.com/br/ https://www.universal-robots.com/br/ https://www.facebook.com/UniversalRobotsLatam https://www.linkedin.com/company/universal-robots-latam https://twitter.com/ur_brasil https://www.youtube.com/channel/UC9lUtWTFc0ZLIRQJEFrlwfA?view_as=subscriber
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