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Morte celular Necrose e Apoptose

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Universidade Federal do Piauí
Campus Senador Helvídio Nunes de Barros 
Curso de Bacharelado em Enfermagem 
Disciplina: Patologia e processos gerais
Prof. Dr. Delmo de Carvalho Alencar
Picos – PI
2022
Morte Celular:
Necrose e Apoptose
MORTE CELULAR
 Parada permanente das atividades biológicas
necessárias à manutenção do equilíbrio celular.
 Células são expostas a uma perturbação da
homeostase, que transpassa um ponto irreversível
de restauração, levando à morte.
MORTE CELULAR
 Morte celular é um processo e, como tal, uma
sucessão de eventos, sendo às vezes muito difícil
estabelecer qual é o fator que determina a
irreversibilidade da lesão, ou seja, o chamado
ponto de não retorno.
Tumefação 
mitocondrial
Bolhas e 
descontinuidade 
nas membranas
MORTE CELULAR
 O agente agressor pode causar morte rapidamente,
não havendo lesões degenerativas que a precedam;
 Se a morte celular ocorre no organismo vivo e é
seguida de autólise, o processo recebe o nome de
NECROSE.
 Autólise significa degradação enzimática dos
componentes celulares por enzimas da própria
célula liberadas de lisossomos.
MORTE CELULAR
 Um outro tipo de morte celular ocorre por um
processo ativo no qual a célula sofre contração e
condensação de suas estruturas, fragmenta-se e
fagocitada por células vizinhas ou por macrófagos
residentes, não ocorrendo nela o fenômeno de
autólise. Esse tipo de morte celular é denominado
APOPTOSE.
VISÃO GERAL DA LESÃO CELULAR E 
MORTE CELULAR
NECROSE X APOPTOSE
se
Patológica
Fisiológica / Patológica
NECROSE X APOPTOSE
 Morte celular no organismo vivo e seguida de
autólise: NECROSE;
 Morte celular com contração e condensação das
estruturas celulares, fragmentação e fagocitose
dos fragmentos celulares. Sem autólise:
APOPTOSE.
NECROSE X APOPTOSE
CARACTERÍSTICA NECROSE APOPTOSE
Tamanho da célula Aumentado (tumefação) Reduzido (retração)
Núcleo Picnose Cariorrexe
Cariólise
Fragmentação em fragmentos do 
tamanho de nucleossomas
Membrana plasmática Rompida Intacta; estrutura alterada, 
especialmente a orientação dos 
lipídios 
Conteúdos celulares Digestão enzimática; extravasam 
da célula
Intactos; podem ser liberados nos 
corpos apoptóticos
Inflamação adjacente Frequente Não
Papel fisiológico
ou patológico
Invariavelmente patológica 
(finalização da lesão celular 
irreversível) 
Sempre fisiológica, eliminação 
de células não desejadas; pode 
ser patológica após algumas 
formas de lesão celular, 
especialmente lesão de DNA e 
proteína
Necrose
NECROSE
A aparência morfológica da NECROSE 
resulta da desnaturação das proteínas 
intracelulares e da digestão enzimática da 
célula.
NECROSE
 Tipo de morte celular que está associado à perda da
integridade da membrana e extravasamento dos
conteúdos celulares;
 Ocorre liberação de enzimas para o meio
extracelular promovendo inflamação e destruição do
tecido.
Dissolução das 
células
Inflamação
CARACTERÍSTICAS DA 
NECROSE
 Aumento do volume do citoplasma;
 Destruição de organelas;
 Rompimento da membrana plasmática com
extravasamento do conteúdo intracelular;
 Reação inflamatória. Exclusiva de 
necrose
NECROSE
 Morfologia: caracterizada por alterações no citoplasma e no
núcleo das células lesadas.
 Alterações citoplasmáticas: aumento da eosinofilia,
vacuolado, descontinuidade das membranas, dilatação
acentuada das mitocôndrias, rompimento dos lisossomos e
figuras de mielina citoplasmáticas.
 Alterações nucleares: degradação da cromatina e do DNA –
Cariólise, Picnose e Cariorrexe.
 Destino das células necróticas: as células necróticas podem
persistir por algum tempo ou ser digeridas por enzimas e
desaparecer.
Dentro de 1-2 dias, o núcleo da célula morta desaparece totalmente.
NECROSE
Funções vitais Lisossomos (HIDROLASES)
Ca
Citoplasma
AUTÓLISE
HIDROLASES
Alterações
Morfológicas
(PROTEASES, LIPASES, GLICOSIDASES, 
RIBONUCLEASES E DESOXIRIBONUCLEASES)
• Nucleares
–PICNOSE: Núcleo reduz de tamanho e a cromatina é
condensada.
- CARIORREXE: O núcleo é fragmentado e a
cromatina está irregular.
- CARIÓLISE: Perda do núcleo e digestão da
cromatina.
• Citoplasmáticas
– Aumento da acidofilia, Citoplasma torna-se
granuloso e tende a formar massas amorfas de
limites imprecisos (rompimento das membranas).
NECROSE
A) Hipófise normal;
B)e C) Exemplos de 
alterações morfológicas 
evidenciadas na necrose
A) B)
C)
Causas e tipos
• As necroses são classificadas de acordo com a morfologia 
ou a etiologia da lesão:
1. Necrose de coagulação (Necrose isquêmica / Infarto)
2. Necrose liquefativa (Coliquativa)
3. Necrose gangrenosa
4. Necrose caseosa
5. Necrose gordurosa
• Qualquer agente lesivo pode causar necrose devido a:
TIPOS DE NECROSE
 Coagulação
 Liquefativa
 Gangrenosa
A necrose de um conjunto de células em um 
tecido ou órgão resulta em morte de todo o 
tecido e, algumas vezes, do órgão inteiro.
 Caseosa
 Gordurosa
 Fibrinóide
NECROSE POR COAGULAÇÃO
 Esse tipo de necrose modifica a consistência do citoplasma
que se coagula (solidifica), pois as proteínas intracelulares
do citoplasma encontram-se normalmente em estado de gel.
 A necrose de coagulação pode ser denominada também de
necrose isquêmica.
 Causas: isquêmicas (que levam à hipóxia) e físicas
(principalmente calor).
 Aspecto macroscópico: cor amarelada pálida, sem brilho,
de limites mais ou menos precisos. O aspecto físico por
perda de água e coagulação das proteínas.
 Ocorre em tecidos com parênquima mais rígido (músculos,
glândulas e rim).
NECROSE POR COAGULAÇÃO
 Exemplo: o coração, primeiro ocorre a necrose de
coagulação e a morte se concretiza com a cicatrização.
Necrose por Coagulação - Isquêmica
• Células com citoplasma de aspecto coagulado – acidófilo e 
granuloso, gelificado (firme).
contornos celulares nítidos (dias); 
arquitetura tecidual se perde.
• Inicio
• Evolução
• Causa mais frequente: isquemia (obstrução vascular).
• Macroscopia:
• Área esbranquiçada, fazendo saliência na superfície do 
órgão.
• Hiperemia compensatória em torno da área afetada
(halo vermelho).
A necrose de coagulação é característica de infartos (áreas de 
necrose isquêmica) em todos os órgãos sólidos, exceto o cérebro.
Necrose por Coagulação - Isquêmica
Proteínas Estruturais
Enzimas
Proteólise (Tecido persiste por dias / sem.)
Digestão das células mortas
FAGOCITOSE
Necrose liquefativa
• Consistência mole, semifluida ou liquefeita.
• Causa mais frequente: anóxia do tecido nervoso, supra-renal e
mucosa gástrica.
• LIQUEFAÇÃO causada pela liberação de grande quantidade 
de ENZIMAS LISOSSÔMICAS.
Infec. Bacterianas / 
Infec. Fúngicas
“liquefazer”
FAGOCITOSE
NECROSE DE LIQUEFAÇÃO
 Esse tipo de necrose ocorre em tecidos/órgãos sem tecido
conjuntivo para coagular/fibrosar, como por exemplo,
sistema nervoso central.
 A zona de necrose adquire consistência mole, semifluida ou
até mesmo liquefeita. Ocorre ação de enzimas hidrolíticas
potentes, com dissolução rápida e total do tecido morto
acumulando em pseudocistos.
 Prevalece autólise e heterólise sobre a desnaturação das
proteínas. No abscesso que é uma reação inflamatória
ocorre destruição por bactérias e sistema imunológico
produzindo pus.
 Exemplo: anóxia do sistema nervoso, suprarrenal e mucosa
gástrica.
NECROSE DE LIQUEFAÇÃO
 Associada à infecção por microorganismos;
 Há presença de pus – material amarelado com presença de
leucócitos mortos;
 Lesão isquêmica no tecido nervoso leva a este tipo de
necrose.
Por motivos desconhecidos, a morte por hipóxia, de 
células do SNC, com frequência leva a necrose 
liquefativa
Digestão das células mortas Massa viscosa líquida.
Exemplos:
• Infartos no cérebro
• Infecções bacterianas
Migração de leucócitos
PUS
• Comum na tuberculose
• Área necrosada com aspecto macroscópico de MASSA DE
QUEIJO (lt. caseum).
• Microscopia: transformação em uma massa homogênea,Necrose Caseosa
acidófila, com picnose e cariorrexe e perda total da
morfologia.
• Decorre de mecanismos imunitários envolvendo macrófagos
e células T.
Diferente da necrose de coagulação
- Arquitetura do tecido destruída;
- Contornos celulares não distinguidos.
Necrose caseosa é frequentemente localizada dentro de uma borda 
inflamatória nítida foco de inflamação (GRANULOMA)
NECROSE CASEOSA
 Lesão ocorre por mecanismo imunitário de agressão
evolvendo macrófagos e células T (ação antígenos-
anticorpo).
 A célula necrosada apresenta-se como massa
homogênea, acidófila e com alguns núcleos picnóticos. É
específica da tuberculose.
 Patogenia: a morte do tecido com bacilo de Koch fica rico
em proteínas, principalmente a albumina levando à
coagulação das proteínas e liquefação, ficando
esbranquiçada (aspecto de queijo), sem brilho, friável e
seca. O granuloma da tuberculose é uma massa eosinofílica.
NECROSE CASEOSA
 No microscópio vê-se uma substância totalmente destruída
rica em proteína (massa eosinofílica) centralmente e
podendo ser possível ver células gigantes ao redor;
 Associada à infecção pela bactéria causadora da
tuberculose;
 Há formação de uma massa esbranquiçada e com presença
de granulomas (um tipo de inflamação no tecido, em forma
de nódulo, formado em consequência da reação de células
imunológicas que tentam eliminar “agentes estranhos” ao
corpo).
A necrose gangrenosa não é um padrão específico de morte
celular. É um tipo de necrose isquêmica. Costuma acometer as
extremidades.
(gangrena úmida).
Necrose Gangrenosa
• Desidratação do tecido necrosado origina a GANGRENA
SECA (mumificação). Acontece frequentemente nas
extremidades de pacientes diabéticos. (coloração variando de
castanho para roxo azulado e até mesmo preto).
Cor Pigmentos hemoglobínicos.
• GANGRENA ÚMIDA OU PÚTRIDA (infecção bacteriana)
MICROORGANISMOS 
ANAERÓBIOS
(produzem enzimas que
liquefazem os tecidos mortos,
produzindo gases e odor fétido,
acumulando em bolhas)
• GANGRENA GASOSA Clostridium
perfringens
GÁS (toxina)
Gangrena (úlcera)
Necrose Gordurosa
• Áreas focais de destruição gordurosa;
• Tipicamente resultantes da liberação de lipases pancreáticas
ativadas na substância do pâncreas e na cavidade peritoneal
(Acontece em casos de pancreatite aguda)
Céls. acinares e ductos 
Enzimas
Adipócitos (Digestão de Membranas)
Lipases (triglicerideos)
Ác. Graxos
 Ocorre quando há extravasamento de lipases para o tecido adiposo. 
NECROSE GORDUROSA
 A esteatonecrose, ou Necrose enzimática do tecido adiposo,
ou ainda necrose de gordura, compromete os adipócitos.
 Fisiopatologia: lipases presentes no pâncreas são secretadas
na luz do intestino e circulação levando a metabolização dos
lipídios em ácidos graxos. Essas lipases são liberadas em
excesso em trauma do tecido adiposo ou na pancreatite
aguda (por processos infecciosos, viral, bacteriano ou
principalmente por abuso de álcool).
 Aspecto Macroscópico: é semelhante a pingos de vela,
deixa de ser amarelo homogêneo.
 Aspecto Microscópico: nos adipócitos se observa como
uma substancia arroxeada e o espaço às vezes só com um
ponto (núcleo).
NECROSE GORDUROSA
 Pancreatite: o pâncreas ao sofrer agressões, entra em
exaustão e começa a produção de lipases em excesso (o
pâncreas “soa” lipase) e “pinga” na cavidade peritoneal e
atinge a gordura peritoneal que tem acúmulo de gordura
permitindo que os vasos se deslizem e não ocorra sua
compressão. O problema é porque a lipase vai necrosar o
tecido e produzir sua digestão, se for grande a necrose do
tecido peritoneal levará fragilidade dos vasos, porque essa
gordura é quem protege os vasos da compressão quando se
deita ao dormir, assim sem ela pode ocorrer isquemias, por
isso a pancreatite é grave.
 Obs: um exemplo de lipólise são as manchas roxas que
ficam após uma batida.
Reações imunes Antígenos Anticorpos
Tecidos (vasos)
Fibrina
Amorfa e róseo-brilhante 
Fibrinoide
Necrose Fibrinoide
 Acomete vasos sanguíneos após reação
imunológica, degenerando as paredes
dos vasos;
 Quando complexos Ag-Ac não são bem
transportados e se depositam nas
paredes dos vasos.
 Gera o extravasamento de fibrina (proteína) para os tecidos.
(MÉDICO PATOLOGISTA – MARINGÁ-PR): Assinale a alternativa
correta:
a) A necrose de coagulação é a forma de necrose tecidual na qual a
arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por, pelo
menos, alguns dias. É característica de infartos (áreas de necrose
isquêmica) em todos os órgãos sólidos, principalmente no cérebro.
b) Necrose liquefativa não é observada em infecções bacterianas e nas
infecções fúngicas, porque os micróbios não estimulam o acúmulo
de células inflamatórias no tecido.
c) A necrose caseosa é encontrada mais frequentemente em focos de
infecção tuberculosa. A área de necrose caseosa é frequentemente
encerrada dentro de uma borda inflamatória nítida; essa aparência
é característica de um foco de inflamação conhecido como
granuloma.
d) A necrose gangrenosa é um padrão específico de morte celular.
EVOLUÇÃO DA NECROSE
 Células mortas se comportam como corpo
estranho dentro do nosso organismo,
desencadeando reação para sua remoção.
Regeneração
• Quando o tecido necrosado tem CAPACIDADE DE
REGENERAÇÃO, as células mortas são reabsorvidas e fatores de
crescimento são liberados pelas células vizinhas, induzindo a
multiplicação de células parenquimatosas. Ocorre a substituição do
tecido morto por outro idêntico. Ocorre no fígado.
Evolução
•
Cicatrização
• SUBSTITUIÇÃO DO TECIDO NECROSADO POR TECIDO 
CONJUNTIVO CICATRICIAL.
A cicatrização se inicia após a difusão de mediadores para o tecido não
lesado:
1. Prostaglandinas por células lesadas ainda não mortas;
2. Peptídeos quimiotáticos;
3. Fibrinopeptídeos;
4. Liberação de histamina de mastócitos.
Encistamento
• Quando o material necrótico é absorvido lentamente por ser muito
volumoso. Há reação inflamatória com exsudação de fagócitos na
periferia da lesão e formação de cápsula que encista o tecido morto
(cisto).
Evolução
•
•
Eliminação
• Se o material necrótico atinge a parede de uma estrutura canalicular
que se comunica com o meio externo, o material necrosado é lançado
nesta estrutura e daí eliminado, originando uma cavidade. É comum na
tuberculose (cavernas tuberculosas).
Calcificação
Certos tipos de necrose tendem frequentemente à calcificação. Ex.:
comum na necrose caseosa.
Apesar do elevado teor de cálcio em tecidos necrosados, pouco se sabe
sobre os mecanismos que regulam a calcificação (mecanismos
desconhecidos).
Extravasamento de proteínas Circulação
Necrose tecido-específica (sangue / soro)
Por exemplo:
Músculo cardíaco
Creatina cinase e Troponina 
Epitélio do ducto hepático biliar
Fosfatase alcalina (resistente à temperatura)
Hepatócitos 
Transaminases (TGO e TGP).
Aplicação Clínica
Apoptose
APOPTOSE
 Morte não-acidental;
 Desenvolvimento e a manutenção dos organismos
multicelulares: interação entre as células que o constituem;
 Desenvolvimento embrionário;
 Durante muito tempo, a morte celular foi considerada um
processo passivo de caráter degenerativo, entretanto, nem
todos os eventos de morte celular são processos passivos;
 Organismos multicelulares são capazes de induzir à morte
celular programada como resposta a estímulos intracelulares
ou extracelulares;
 A apoptose requer energia e síntese protéica para a sua
execução.
APOPTOSE
Necrose: acontece em situações tipicamente patológicas que 
ocorrem num tecido após dano severo, ou seja, é uma morte 
acidental.
Apoptose: acontece em situações fisiológicas, como na 
embriogênese e em processos de metamorfose e de regulação 
do desenvolvimento e renovação celular, ou seja, é uma morte 
programada.
Enquanto estímulos patológicos brandos tendem a induzir a 
morte celular por apoptose, estímulos mais severos levam à 
necrose.
APOPTOSE
 Processo altamente regulado;
 Ascélulas destinadas a morrer ativam enzimas que
degradam seu DNA nuclear e as proteínas;
 A membrana plasmática permanece intacta;
 A célula apoptótica se torna alvo de fagocitose;
 A célula é eliminada e o conteúdo não extravasa;
 Necrose e apoptose podem coexistir.
APOPTOSE
Fisiológico Patológico
APOPTOSE Brando Severo
APOPTOSE NECROSE
APOPTOSE
 Formação de estruturas;
 Destruição de estruturas;
 Involução dependente de hormônios;
 Controlar o número de células;
 Eliminar células infectadas;
 Eliminar células com lesão no DNA.
Necessária em condições fisiológicas...
APOPTOSE
 Estímulos nocivos;
 Lesão no DNA, radiação, drogas;
 Doenças viróticas;
 Tumores.
Necessária em condições patológicas...
L
APOPTOSE
 Eliminação de membranas interdigitais;
 Renovação celular;
 Regulação imunológica;
 Regressão das mamas e do útero após a
gestação.
Mecanismo geneticamente programado 
de autodestruição
Pode ser 
fisiológico:
Pode ser 
patológico:
 Lesão por estímulos nocivos;
 Doenças viróticas (hepatites);
 Morte celular em tumores.
CARACTERÍSTICAS DA 
APOPTOSE
 Condensação do núcleo e do citoplasma;
 Formação de circunvoluções na membrana;
 As organelas intracelulares permanecem intactas até quase
o final do processo;
 A célula é fragmentada em corpos apoptóticos, não
ocorrendo extravasamento do material citoplasmático;
 A célula morta é removida do tecido por células vizinhas ou
por fagócitos especializados.
Programa de suicídio estritamente regulado
•Ativação de enzimas
- Degradação do próprio DNA
- Degradação das proteínas nucleares
- Degradação de proteínas citoplasmáticas
Apoptose
Apoptose: causas fisiológicas
•Objetivos
Eliminar céls. não + necessárias
•Condições fisiológicas:
- Embriogênese
- Involução hormônio-dependente (desmame / endométrio)
- Linfócitos autorreativos (evitar doençasA.I.)
- Linfócito T citotóxicos
Apoptose: causas patológicas
•Objetivos
Eliminar células irreversivelmente lesadas
•Condições patológicas:
- Lesão de DNA (radiação), para evitar replicação de DNA lesado;
- Infecções (HIV / hepatites virais)
- Acúmulo de PTN anormais, que culminará em estresse do RE e 
morte apoptótica das células.
Mecanismos da Apoptose
(8, 9 e 10)
(3, 6 e 7)
Vírus
Fosfatidilserina
Via Mitocondrial (Intrínseca) da Apoptose
Vias de Apoptose
Privação de Fator de Crescimento
• Céls. sensíveis a hormônio (mama))
Lesão ao DNA
• Prevenção do câncer
Apoptose de Linfócitos Autorreativos
• Via mitocondrial e via Fas
Apoptose Mediada por Linfócitos T Citotóxico
• Antígenos estranhos (Céls. Infectadas ou Câncer)
• Ativação direta das caspases efetoras
Vias de Apoptose
Acúmulo de Proteínas Anormalmente Dobradas: Estresse do RE
Alzheimer, Parkinson, Huntington
Autofagia

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