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AP2 - Drielle Rocha Leite - Estágio III 2021 2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CURSOS DE LICENCIATURA
DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO - BIOLOGIA/QUÍMICA
Avaliação Presencial 2 – AP2
Disciplina: Estágio Supervisionado III
Coordenadora da Disciplina: Profª Rozana Gomes
	CURSO: Ciências Biológicas
	POLO: Nova Friburgo
	ALUNA: Drielle Rocha Leite
	MATRÍCULA: 17212020026
	
	DATA: 30 / 11 / 2021
Não se esqueça de colocar as referências bibliográficas ao final do trabalho.
1) Resenha Crítica do texto: Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social, de Attico Chassot
CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, n. 22, p. 89-100, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n22/n22a09.pdf Acesso em: 08 jul. 2019.
1. Identificação da obra
A obra publicada sob o título “Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social”, escrita pelo autor Attico Chassot, mestre em Educação e doutor em Ciências Humanas. Foi professor de Universidades como a PUC-RS e FAPA. Nos anos de 2000 e 2001 foi protagonista na autorização para a criação da UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. É Professor-pesquisador e Orientador de doutorado na REAMEC - Rede Amazônica Ensino de Ciência e Professor Visitante Sênior na UNIFESSPA - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará em Marabá. A obra é apresentada em doze páginas, se organiza em cinco eixos que reúnem discussões sobre o papel da ciência no processo do ensino-aprendizagem, levando a uma reflexão a respeito de uma educação acessível a todos e que respeite as peculiaridades humanas. 
2. Descrição da obra
O texto apresenta a escola num contexto histórico, através da globalização, perdendo a característica de única detentora do conhecimento. Ao longo dos anos, o acesso à informação vem sendo cada vez mais fácil pela sociedade em geral, e os alunos começam a trazer para a sala de aula estas informações. Muitas vezes o professor, que em uma visão antiquada era fonte de conhecimento, acaba aprendendo muito com os alunos, que passam os dias antenados nas atualizações mundiais através dos mais variados meios de comunicação, entre eles destacando a televisão e a internet. Diante deste contexto vemos que a “educação bancária”, muito bem descrita por Paulo Freire, onde o detentor do conhecimento, o professor e a instituição de ensino depositavam o conhecimento no aluno, que até então era considerado ser passivo no conhecimento. 
Diante de tantas informações, surge uma dúvida: será que os alunos sabem interpretar os conhecimentos que os meios de comunicação lhes proporcionam? Surge aí o conceito de alfabetização cientifica. 
Chassot apresenta a ciência como uma linguagem, assim como a língua portuguesa, e essa linguagem descreve os fenômenos naturais. Ser alfabetizado cientificamente significa compreender e interpretar tais fenômenos com base nas diversas divisões da ciência sejam elas linguagens, códigos, ciências da natureza, matemática, ciências humanas e suas tecnologias. Em todos os níveis de ensino, a escola, espaço formal de ensino, é responsável por essa alfabetização. 
O aluno alfabetizado cientificamente é capaz de definir os fenômenos naturais dos não naturais, o mundo em que vive de um não-mundo. Sobre essa visão, ele é capaz de excluir de sua linguagem manifestações ditas sobrenaturais. O cidadão que é alfabetizado cientificamente é ainda incluído na sociedade, uma vez que ele é capaz de tomar decisões fundamentadas e interpretar a sociedade de maneira crítica; ela permite ao homem fazer uma leitura do mundo onde ele vive. 
Quanto ao mundo, ele existe independente da ciência, mas o homem através da tecnologia, que é aplicação da ciência consegue modificar este mundo a seu favor. Um exemplo disso são as usinas hidrelétricas, onde o homem aproveita dos recursos naturais aplicando seu conhecimento e transformando o mundo sem mudar as leis da natureza. Isso só é possível pela alfabetização cientifica. O homem lê o mundo e o transforma. 
Mas uma questão é: como fazer uma alfabetização cientifica? É possível aplicar esse conceito em qualquer nível de ensino e com qualquer pessoa, pois contribui para as compreensões de conhecimentos, procedimentos e valores que permitam aos estudantes a tomada de decisão, e a percepção das utilidades de ciência e suas aplicações na melhoria da qualidade de vida.
3. Apreciação crítica
Podemos observar que ao longo do texto o autor nos apresenta a inclusão da globalização e a sua importância no âmbito escolar. Antes a fonte de todo o conhecimento se restringia ao professor, mas, com o avanço da tecnologia, ele passa a aprender com seus alunos, pois estes já chegam à sala de aula antenados com o que está acontecendo no mundo, através do mais variados meios de comunicação.
O aluno era considerado pela escola um ser passivo. Porém, juntamente com os avanços surgem também algumas dúvidas: Será que os alunos sabem digerir as mais diversas informações que lhe são dadas?
Chassot apresenta então a ciência como uma linguagem. Ser alfabetizado cientificamente significa saber interpretar e compreender o que está diante dele através das mais diversas linguagens. Em todos os níveis de alfabetização a escola é responsável por está formação do aluno.
Um aluno cientificamente alfabetizado é também um cidadão consciente capaz de transformar o que está ao seu redor, apresentando uma postura mais crítica das coisas.
O homem através da tecnologia, que é aplicação da ciência, consegue transformar o mundo. O avanço da comunicação portátil é um bom exemplo: Hoje a maioria das pessoas não consegue viver sem o celular.
Contudo devemos responder a alguns questionamentos: Para quem serve e para quem é útil a educação cientifica? Segundo Chassot, ela serve para todos, pois permite aos alfabetizados uma nova cultura, uma postura diferente, mais crítica, um olhar novo sobre o mundo que habitamos. Assim, o aluno poder usar o seu conhecimento das mais variadas ciências para interpretar e transformar o seu ambiente de acordo com as suas necessidades.
 Mas será mesmo que é possível essa mudança? A educação brasileira caminha pelos mais diversos caminhos ainda existe muito que evoluir. Em muitos casos é melhor manter o aluno alienado sem fazê-lo questionar afinal é muito mais fácil manipular um cidadão assim.
O texto de Chassot termina com um questionamento: Para quem é útil a alfabetização cientifica que fazemos? A alfabetização cientifica é para todos, pois proporciona aos alfabetizados uma nova cultura, um olhar crítico sobre o mundo, com olhar de mudanças positivas. 
A cartilha desta alfabetização envolve todas as ciências de maneira que suas inter-relações fiquem expostas e os alunos as usem como ferramentas para interpretar o mundo e ter capacidade de transformá-lo de acordo com suas necessidades. Desta interpretação surge o conceito de tecnologia e sua dependência com a ciência.
4. Considerações finais
A obra fornece subsídios à educação científica, com sólidos conhecimentos acerca dos problemas envolvidos no direcionamento do tema ao público-alvo. O autor se empenhou em apresentar de forma clara e detalhada as circunstâncias e características da obra, nos levando a compreender as idéias básicas das várias linhas de pensamento, bem como a descobrir uma nova maneira de ver o que já havia sido estudado.
É uma leitura que não exige muitos conhecimentos prévios para ser entendida, mas requer algumas pesquisas quanto aos autores e contextos apresentados, tendo como público-alvo professores e pesquisadores, fazendo com que, com o estudo desta obra, se possa analisar cada vez mais a inclusão da globalização e a sua importância no âmbito escolar
5. Referências bibliográficas
CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, n. 22, p. 89-100, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n22/n22a09.pdf Acesso em: 08 jul. 2019.
Naína Tumelero (2019). Resenha crítica: confira um passo a passo completocom exemplos. [online] Blog do Mettzer. Disponível em: https://blog.mettzer.com/resenha-critica/. Acesso em: 30 Jun. 2021.
2) Quais conhecimentos de sua disciplina que você considera importantes para promover a alfabetização científica para a educação básica?
Os objetivos do ensino de Ciências apresentam diferentes dimensões, com isso, essas dimensões foram divididas em três eixos, que foram chamados de Alfabetização Científica (Sasseron; Carvalho, 2011, p.75-76), são eles: Compreensão básica de termos, conhecimentos e conceitos científicos fundamentais (aprender ciências), compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e políticos que circundam sua prática (aprender a fazer ciências) e o entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia e meio ambiente (aprender sobre ciências).
O ensino por investigação é um dos conhecimentos que a disciplina de ciências nos tende a proporcionar aos alunos, esta metodologia de ensino se trata de uma perspectiva de ensino ou uma abordagem didática (Sasseron, 2015) em que as estratégias utilizadas servem ao propósito de possibilitar a realização de uma investigação pelos estudantes por meio da mediação do professor.
A Biologia pode ser uma das disciplinas escolares mais interessantes ou mais enfadonhas para os estudantes, dependendo do modo como ela for abordada. A motivação dos estudantes com os temas de ensino é um aspecto fundamental para a promoção da aprendizagem. Explorar os temas fazendo conexões com o cotidiano dos estudantes ou com os debates presentes na mídia é uma forma de gerar interesse levando ao envolvimento afetivo necessário ao engajamento nas atividades. Nesse sentido, a vida cotidiana oferece uma gama de oportunidades que podem ser exploradas do ponto de vista dos conceitos biológicos.
O comportamento e o desenvolvimento humano, os processos de saúde e doença, assim como a relação das pessoas com o ambiente despertam interesse na compreensão sobre os organismos vivos e suas inter-relações. Questões como essas trazidas para a escola são particularmente interessantes para o desenvolvimento do terceiro eixo estruturante da Alfabetização Científica, em que são estabelecidas relações entre conceitos, modelos e ideias científicas relevantes às tomadas de decisões necessárias na vida em sociedade. 
Levar o ensino de Ciências por investigação para a sala de aula não é uma tarefa fácil, o professor precisa articular os conhecimentos pedagógicos e biológicos em situações de aprendizagem que sejam adequadas e relevantes para um determinado grupo de estudantes inserido em um contexto específico, o que pode ser desafiador mesmo para professores experientes.
REFERÊNCIAS
CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, n. 22, p. 89-100, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n22/n22a09.pdf Acesso em: 08 jul. 2019.
SASSERON, L. H. Alfabetização científica, ensino por Investigação e Argumentação: relações entre Ciências da Natureza e Escola. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v.17, n.espec, 2015.
SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P de. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, v.16, n.1, p.59-77, 2011.
na 
perspectiva investigativa implica em ingressar os estudantes 
nas formas científicas de se conhecer o mundo, ou seja, nas 
práticas da comunidade científica. Além disso, envolve a 
compreensão de que o este tipo de conhecimento é 
socialmente construído, validado e comunicado por meio das 
instituições culturais da ciência. Nesse sentido, o professor de 
ciências tem o papel de mediar a interação dos aprendizes com

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