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Banco de Petições Atualização 2017

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Banco de Petições Atualização 2017/Agravo interno/Dedecisão monocrática que dá provimento ao Recurso Especial.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO RELATOR (...) DA (...) TURMA DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Autos: REsp n. (...)
				(...), por seus advogados subscritores, nos autos do recurso especial em epígrafe interposto por (...), vem,respeitosamente, perante Vossa Excelência, diante da r. decisão monocrática de fls.(...),
INTERPOR O PRESENTE AGRAVO INTERNO,
o que faz com fundamento nos artigos 258 e 259 do Regimento Interno deste E. Superior Tribunal de Justiça, 1.021 e seguintes do Código de Processo Civil e pelas razões a seguir aduzidas:
			A ação da qual foi extraído o presente recurso se resume a ação de execução de título extrajudicial promovida pela recorrente em face do ora agravado e sua ex-esposa, tendo, anos após sua citação, bloqueado de sua conta corrente vinculada a poupança – o que não é poupança propriamente dita – o montante de (...) (e-STJ fl....) por decisão copiada a e-STJ fl. ...
			O D. Juízode 1º Grau proferiu decisão não acolhendo da impugnação do agravado (e-STF fls.., respectivamente), tendo ele apresentado o agravo de instrumento que origina este Recurso Especial.
			O agravo foi improvido pelo Tribunal Paulista tendo em vista que o ora agravado não logrou êxito em comprovar a impenhorabilidade de algo que não se presta a sua sobrevivência, tampouco a aplicabilidade do dispositivo legal questionado (art. 833, inc. X, do CPC), pois se constatou que a conta do agravado se trata de uma conta fácil do Banco (...), modalidade que integra conta corrente e conta poupança sob o mesmo número, constituindo uma forma de remuneração em conta corrente (e-STFfls...).
			As provas levadas aos autos do agravo instrumental de origem foram analisadas pelo E. TJSP.
			Inconformado, o agravado interpôs o presente Recurso Especial buscando reexame de matéria fático-probatória, pois revolve provas dos autos e confronta a premissa fática estabelecida pelo E. TJSP para modificar penhora estabelecida pela instância ordinária, em flagrante contrariedade ao entendimento deste Excelso Tribunal, notadamente a Súmula de n. 7 desta Corte: “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial”.
			O dispositivo legal questionado nada menciona sobre contas correntes com rendimentos de poupança:
CPC, Art. 833. São impenhoráveis:
X – a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos.
			Neste diapasão, o entendimento da jurisprudência bandeirante é enfático:
Tribunal de Justiça de São Paulo. “Execução. Penhora. Conta poupança integrada à conta-corrente. Inaplicabilidade do artigo 649, X doCPC [atual art. 833, X]. Impugnação rejeitada. Agravo improvido. A proteção legal que assegura a impenhorabilidade limitada a quarenta salários mínimos em caderneta de poupança não alcança a hipótese deconta integrada (corrente e poupança). Na verdade, ela não constitui verdadeira caderneta de poupança, mas simples forma de remuneração dos depósitos em conta-corrente, assegurando imediata disponibilidade namedidadesua utilização pelo respectivo titular” (1241285007 – Agravo de Instrumento – Relator(a): Antonio Rigolin – Comarca: Bauru – Órgão julgador: 31ª Câmara de Direito Privado – Data do julgamento: 03.02.2009 – Data de registro: 19.02.2009 – cumprimento de sentença).
			Nada obstante, a exegese da impenhorabilidade prevista no aludido dispositivo é a de garantir ao executado a existência de meios de subsistência mesmo em caso de vir a ter seus bens constritos para satisfação de dívida exequenda, e não importâncias mantidas a fim de produzir renda enquanto não empregadas.
			No caso em tela, ao dar interpretação extensiva ao referido texto legal, afasta-se o bloqueio de valores mantidos e favorecendo uma parte não necessariamente desigual, que se vale de todos os expedientes possíveis e imagináveis, para furtar-se ao cumprimentode suasobrigações.
			Destarte, entende também o E. TJSP:
Tribunal de Justiça de São Paulo. “Ação Monitoria – Em fase de execução – Penhora online – Impugnação – Alegação de que os valores bloqueados têm caráter alimentar – Indeferimento – Ausência de comprovação do alegado – Inaplicabilidade do artigo 649, incisos IV e X, do CPC [atual art. 833, IV e X]- Decisão mantida – Recurso improvido” (0150428-14.2011.8.26.0000 – Agravo de Instrumento – Relator(a): Mario de Oliveira – Comarca: São Paulo – Órgão julgador: 19ª Câmara de Direito Privado – Data do julgamento: 15.08.2011 – Data de registro: 28.09.2011 – Outros números: 01504281420118260000).
			Quanto à diferenciação entre caderneta de poupança e conta- corrente com rendimentos de poupança, a doutrina é clara: nesta, existe a remuneração mensal conjugada com a possibilidade de ordens de pagamento por parte do correntista (Danilo Silva Bittar. Repensando a impenhorabilidade da conta-poupança. Repertório IOB de jurisprudência: civil, processual, penal e comercial, n. 11, p. 395- 389, 1º quinz. jun. 2012), ao passo que naquela, o cliente entrega quantia pecuniária à instituição financeira, que adquire sua propriedade e resta obrigada a restituí-la quando lhe for exigida, havendo remuneração do período de sua permanência (Fábio Ulhoa Coelho, Manual de direito comercial. 18. ed. rev. e atual. 2007, p. 450).
			Isto posto, o recurso especial é manifestamente contrário ao art. 833, X do CPC, seja pela busca inadmissível de reexame de matéria fático-probatória (Súmula 7 do E. STJ), seja pela legalidade da decisão de primeira instância, razão pela qual requer-se ao Nobre Ministro Relator a reconsideração da r. Decisão monocrática, com fulcro no art. 259 do Regimente Interno deste Superior Tribunal de Justiça, para o fim de negá-loprovimento.
			Caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, requer seja o vertente agravo regimental remetido à Colenda (...) Turma deste Excelso Tribunal ao qual se requer o provimento para que seja reformada a decisão monocrática e, ao final, negado provimento ao Recurso Especial interposto (art. 259, caput, RISTJ).
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade..., de ... de ...
Advogado
OAB/UF
Banco de Petições Atualização 2017/Agravo interno/Dedecisão monocrática que nega seguimento ao Recurso Especial.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO RELATOR (...) DA (...) TURMA DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Autos: REsp n. (...)
			(...), por seus advogados subscritores, nos autos do recurso especial em epígrafe interposto por (...), vem,respeitosamente, perante Vossa Excelência, diante da r. decisão monocrática de fls.(...), interpor opresente
AGRAVO INTERNO,
o que faz com fundamento nos artigos 258 e 259 do Regimento Interno deste E. Superior Tribunal de Justiça, arts. 1.021 e seguintes do Código de Processo Civil e pelas razões a seguir aduzidas:
OBJETO DESTE RECURSO
			É obter a reforma da r. decisão interlocutória que não admitiu o Recurso Especial oportunamente interposto (fls... dos autos), aduzindo, para tanto, que a o acórdão objeto do recurso interposto decidiu diante das circunstâncias fáticas próprias do processo ‹sub judice›, sendo certo, por este prisma, aterem-se às razões do recurso a uma perspectiva de reexame desses elementos.
			Entrementes, esse não foi o fim colimado pelos agravantes no seu Recurso Especial que a decisão agravada não guarda, data maxima venia, relação com o recurso interposto e sua admissibilidade, o que se demonstrará:
EXPOSIÇÃO DO DIREITO
			Como afirmado, os recorrentes, mãe e filhos são réus na ação em que sua irmã e também filha, a recorrida, questiona, por reputar inoficiosa, a doação que sua mãe levou a efeito a um dos filhos.
			Os recorrentes foram vencedores em primeiro grau de jurisdição e, surpreendidos pela reforma total da decisão monocrática, se viram diante de flagrante afronta ao Código Civil, Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, que
no seu art. 549 estabelece:
“Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de queo doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.”
			Certo é que, diferentemente do quanto sustentado genericamente pela decisão ora agravada, de maneira alguma há o revolvimento de questões fáticas.
			Ao revés, a questão tratada no acórdão e no Recurso Especial interposto é puramente jurídica, ou seja, a de saber se recorrida poderia, com supedâneo no art. 549 do Código Civil, aqui questionado, se opor a eventual doação inoficiosa levada a efeito por sua mãe, ora recorrida, antes da abertura dasucessão.
			Observe-se, que o fundamento do Recurso Especial, em razão da negativa de vigência e interpretação data venia equivocada do direito lá agitado, é a inferência que se extrai do art. 549 do Código Civil, cuja correta interpretação, não empreendida, lamentavelmente, pelo acórdão recorrido, indica que antes da delação da herança não há partilha, nem monte partível, nem “de cujus” e tampouco legítima, de tal sorte que filho algum da recorrente poderia reivindicar qualquer coisa relativa à herança, pois não há herança, mas patrimônio!
			Logo, a questão aqui discutida é tipicamente objeto da angusta via do Recurso Especial.
			Acrescente-se a relevância do que aqui se trata, posto que o direito de propriedade da recorrente doadora, mãe da autora, ora recorrida, não pode ser tratado como se fosse ela a “de cujus”.
			Ela está viva e será ela titular de seus bens e gestora de seu patrimônio, deles dispondo livremente até o momento de sua morte (inclusive ajudando ou premiando quem lhe aprouver), sem ter que prestar contas de seus atos a filhos ressentidos, revelando-lhes e tornando públicos seus negócios, riscos, fracassos ou sucessos.
			Impossível, portanto, sustentar que o recurso adere a questões de natureza fática na medida em que se questiona a possibilidade ou não, com fundamento no dispositivo de lei federal violado (CC, art. 549), de discutir inoficiosidade de doação de pai para filho antes da abertura dasucessão.
			Como se sustentou alhures, no recurso cujo seguimento se nega, não é de hoje que a doutrina, interpretando o art. 1.176 do Código anterior, equivalente ao art. 549 do atual Código Civil aqui tido como violado, ensina a impossibilidade da discussão, ora travada, antes da abertura da sucessão do doador.
			É esta a lição que inça da vetusta doutrina de Itabaiana de Oliveira, segundo o qual:
“a redução das doações ‘inter vivos’ na parte inoficiosa somente pode ser pedida pelosherdeiros necessários, E DEPOIS DA MORTE DO DOADOR; procedendo-se, para esse fim, ao respectivo inventário dos bens pertencentes ao ‘de cujus’, inclusive aos doados, computado o valor destes ao tempo da doação, porque é essa época a que se refere o art. 1.176 do Cód. Civil, quanto à inoficiosidade, e não à época da morte do doador” (Tratado de Direito das Sucessões. 5. ed. atualizada pelos Dês. Décio Itabaiana, Paulo Dourado de Gusmão e Paulo Pinto. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, p. 323).
			Carvalho Santos advertiu:
“a reducção só poderá ser pleiteada após a abertura da successão, emvirtude da qual terá o legitimário direito à legitima: em primeiro logar, porque, não havendo herança de pessoa viva, não poderia haver legítima, nem tampouco acção de redução, visando integrá-la; em segundo logar, porque em vida daquelle de quem pretendem herdar, não podem ospresumidos legitimarios impedir qualquer accto que elle queira praticar, allegando que possa implicar, ou que implica realmente, emlesão irreparável ao seu direito á legitima; nem intervir em outros actos para reconhecer si são sinceros ou simulados, e, si, por isso podem ou não expor a perigos e prejuizos os seus possíveis direitos; nem, enfim, praticar actos conservatorios...” (cf. J. M. de Carvalho Santos, Código Civil Brasileiro Interpretado. 2. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1938, vol. XXIV, p. 129).
			A finalidade social da norma é frear os ímpetos de herdeiros afoitos que, após esbanjar ou dissipar, por sua própria inabilidade ou prodigalidade, os bens que receberam, contra os pais litigarão, comoocorre no vertente caso, motivados pelo “gosto pelo ócio ou pelos regalos da vida fácil, consequência da expectativa de gorda herança, como sustenta Lacerda De Almeida” (Carvalho Santos, ob. cit., vol. XXII, p. 35/36).
			Neste sentido é que há muito tempo o Supremo Tribunal Federal, resolvendo caso de doação inoficiosa (RE 53.483), do qual foi relator o eminente Min. Hahnemman Guimarães, já assentava e proclamava que:
“pertencendo aos herdeiros necessários a ação para anular a doação inoficiosa, só é admissível depois da morte do doador”; É que não pode, em vida, um filho pretender anular doação feita pelo pai a um de seus irmãos. Tal fato é tão comezinho, pois não poderia o filho disputar uma herança que ainda não existia.” (cf. Jurisprudência Brasileira, vol. 53, p. 227 a228).
			Portanto, de acordo com a correta interpretação do art. 549 do Código Civil que se pleiteia no recurso cujo seguimento foi negado pela decisão recorrida sob argumento de se tratar de questão de fato, se antes da morte do doador é impossível aferir-se a legítima, por não existir monte partível e por ser vedado disputar a herança de pessoa viva, forçoso é concluir que, ao contrário da pálida “tese” sustentada pelo acórdão recorrido, a ação de qualquer herdeiro necessário para anular doação inoficiosa “somente pode ser admitida após o óbito do doador.”
			Diante do exposto, não há falar-se em análise fática, comoequivocadamente faz crer a fundamentação da negativa de seguimento do Recurso Especial.
			Trata-se de verdadeira negativa de vigência de Lei Federal (CC, art. 549).
			Portanto, não há comodeixar de reconhecer que o Recurso Especial, em verdade, está fundamentado no inciso III, “a”, do art. 105 da Constituição Federal, fazendo-se mister seu conhecimento e provimento.
PEDIDO
			Em razãodo exposto, requer-se ao Nobre Ministro Relator a reconsideração da r. Decisão monocrática, com fulcro no art. 259 do Regimente Interno deste Superior Tribunal de Justiça, para o fim de dar provimento aorecurso.
			Caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, requer que seja o vertente agravo interno remetido à Colenda Turma deste Excelso Tribunal e que a ele seja dado provimento para apreciação e acolhimento do Recurso Especial Interposto (art. 259, caput, RISTJ).
REQUERIMENTO
			Isto posto, serve a presente para requerer a V. Excelência que, protocolada esta petição na Secretaria desse Eg. Tribunal, intime-se a agravada para responder, querendo, no prazo de dez (15) quinze dias, cumpridas as necessárias formalidades legais.
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade..., de ... de ...
Advogado
OAB/UF
Banco de Petições Atualização 2017/Arguição de falsidade/ARGUIÇÃO DE FALSIDADE DE DOCUMENTO NOVO.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...)
Processo nº (…)
			(...), já qualificado nos autos da ação ordinária que move em face de (...), por seus procuradores, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, expor e requerer o quantosegue:
			Atendendo ao respeitável despacho de fls. (...), para falar sobre o documento apresentado pela ré a fls., vem o autor dizer o seguinte:
			Tal documento, apresentado pela ré como prova de suas alegações de fls. (...), é manifestamente falso, porque (dar a fundamentação, indicando em que ponto o documento está falsificado).
			Assim sendo, o Autor requer que, intimada a parte contrária (Códigode Processo Civil, art. 432), se digne V. Exa. Ordenar exame pericial,por perito especializado (Código de Processo Civil, arts. 432 e 478),para proceder ao exame do documento, protestando desde logo pelaindicação de seu Assistente Técnico e pela apresentação de quesitos.
			Finalmente, espera que, ao final, seja declarada a falsidade do documento de fls. (...) (Código de Processo Civil, art. 19, II), com julgamento
da presente arguição como questão principal (Código de Processo Civil, art. 430, parágrafo único e art. 433 do Código de Processo Civil).
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade..., de ... de ...
Advogado
OAB/UF
Banco de Petições Atualização 2017/Arguição de falsidade/EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO - JUIZ - AMIZADE COM A PARTE.doc
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 00ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DE SÃO PAULO - SP
NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 146 - No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
Art. 313 - Suspende-se o processo: 
III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;
Ação de Execução
Proc. nº. 555.00.000.9918866-6
Intermediado por seu mandatário ao final firmado, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, a empresa ZETA PARTICIPAÇÕES S/A, pessoa jurídica de direito privado, com sua sede sito na Rua Xista, nº 0000, em São José dos Campos(SP), Inscrita no CNPJ(MF) sob o nº 11.222.333/0001-44, para, tempestivamente, com estribo no art. 146 c/c arts. 145, inc. I, ambos do Novo Código de Processo Civil, arguir 
SUSPEIÇÃO,
o que faz em razão das justificativas de ordem fática e de direito, tudo abaixo estipulado.
TEMPESTIVIDADE 
 
Consoante o quadro fático abaixo narrado, verifica-se que o episódio em liça acontecera no dia 00/11/2222, data em que circulou notícia no Jornal Xista – ora colacionada como meio de prova da pretensão -- , cujo teor ora anexamos. (doc. 01)
 
Destarte, à luz do art. 146, caput, Novo Código de Processo Civil, temos que o presente pleito é tempestivo, uma vez que promovido dentro do prazo de 15(quinze) dias da ciência dos fatos, maiormente quando da primeira oportunidade de falar nestes autos. (CPC/2015, art. 148, § 1º)
ALÍGERAS CONSIDERAÇÕES FÁTICAS 
 
Segundo a notícia estampada à fl. 43 do Jornal Xista, edição do dia 00/11/2222 (doc. 01), consta que Vossa Excelência compareceu à solenidade de inauguração de uma filial da empresa Beta S/A, a qual figura como credora na ação de execução ajuizada contra a Executada. Na referida matéria encontramos uma foto onde consta Vossa Excelência ao lado do diretor-presidente(Branco das Quantas) da empresa acima aludida e, mais, com comentário do colunista Xisto Sampaio nos seguintes termos:
“Ao lado de 
Branco das Quantas o Magistrado Fulano de Tal, prestigiando a inauguração da nova filial da empresa Beta S/A.”
 
Assim, é inconteste o vínculo de amizade entre Vossa Excelência e a parte adversa, quando assim chegou a prestigiar a inauguração de uma filial. Não estamos tratando, por evidente, de ato público, onde ocasionalmente Vossa Excelência poderia se mostrar presente. Muito pelo contrário, é, em verdade, um ato típico de solenidade particular, onde, obviamente, comparecem aqueles que têm vínculos de proximidade. 
 
Não bastasse a prova documental aqui colacionada, uma das pessoas que tivera presente na referida festa, abaixo arrolada como testemunha, constatou longas conversas entre Vossa Excelência e o representante legal da empresa Beta S/A, seguindo outros rumores de que não fora o primeiro encontro desta ordem.
Por este norte, justifica-se o aviamento deste pleito. 
NO ÂMAGO DA PRETENSÃO (MERITUM CAUSAE) 
 
Há, dessa maneira, notória condução de Vossa Excelência no trato de amizade com a parte adversa (segundo a ótica do CPC/2015 – art. 145, inc. I), porquanto: (i) comprovou-se que sua presença na inauguração da filial se deu pelo fato único de vínculo de amizade; (ii) tem-se relato de testemunha também evidenciando considerações acerca da proximidade com a parte adversa em outras ocasiões. 
Talvez sejam apenas impressões. Entretanto, essa situação causou verdadeiro mal-estar para a Executada, que, diante de tal situação, ineditamente -- uma vez que, jamais e em tempo algum ocorrera tal situação -- resolveu usar do presente intrumento jurídico.
Uma vez havendo esses destaques fáticos, Vossa Excelência, deveria(ou deve) se julgar suspeito, não contrariando o estabelecido no Código e, de outra sorte, se eximindo de qualquer suspeita das partes, sobrelevando assim, a imparcialidade na condução processual. Essas circunstâncias fáticas nitidamente afastam a isenção de animus, sem o necessário equilíbrio e senso de Justiça. 
 
A propósito, colhemos do aresto a seguir que, em casos análogos, justificam a suspeição pela evidente parcialidade, em razão de amizade:
EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. AMIZADE ÍNTIMA DEMONSTRADA (ART. 135, I, DO CPC). TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO POR TELEFONE. PRESENÇA DE APENAS UMA DAS PARTES ACOMPANHADA DE ADVOGADO. ACORDO FRUSTRADO. NOMEAÇÃO DO DEVEDOR COMO DEPOSITÁRIO DO BEM APREENDIDO. PARCIALIDADE DO MAGISTRADO CONFIGURADA. AFRONTA AO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE. NULIDADE DOS ATOS DECISÓRIOS. PROCEDENTE. 
1. No caso, depois de determinada a busca e apreensão do veículo, o juiz requerido, acatando a solicitação pessoal e verbal da parte ré/devedora, confessa que, através de um mero telefonema, tentou viabilizar, informalmente, um “acordo” com o advogado do banco credor a fim de liberar o veículo outrora apreendido por força de ordem judicial por ele mesmo emitida. Admite, ainda, que, em razão, tão só, do insucesso do procedimento dito “conciliatório”, nomeou “o próprio requerido depositário do bem. ”. 2. Assim, revela-se, no mínimo, contraditório o ato praticado pelo excepto, pois, apesar de afirmar que não deferiria contra um grande amigo ordem liminar de busca e apreensão, nomeou o réu/devedor depositário do bem que houvera apreendido, mediante uma solicitação verbal, após a incontroversa frustração de um “acordo” informalmente formulado. 3. Essa conduta processual tendenciosa adotada pelo excepto em favor da parte ré/devedora, provocando inequívoca dúvida acerca dos motivos de ordem pessoal que efetivamente influenciaram na sua decisão, deve ser prontamente recusada, eis que macula a necessária imparcialidade do juiz, pressuposto processual subjetivo. 4. A dita parcialidade se constata não só pelo fato de o juiz excepto haver tentado realizar um acordo sem a presença de ambas as partes no momento da supramencionada “conciliação”, mas, principalmente, em razão da nomeação do réu/devedor depositário do bem anteriormente apreendido judicialmente, sob o simplório fundamento de que aquela, concessa venia, viciada tentativa de “acordo”, restou frustrada, causando evidente prejuízo à parte contrária. 5. Assim, restou delineado nos autos, em especial nas próprias razões apresentadas pelo magistrado excepto e nos atos processuais que ele mesmo afirma haver praticado, que houve comprometimento da isenção necessária para um processo justo e equânime, eis que a irregular tentativa de acordo serviu de fundamento para o ato decisório que beneficiou uma das partes litigantes, fazendo-se necessária a sua substituição, e, consequentemente, a declaração de nulidade das decisões proferidas a partir do fato que ocasionou a sua suspeição, qual seja, a tentativa de “conciliação”. 6. Procedente. (TJPI; ExSusp 2012.0001.002942-9; Tribunal Pleno; Rel. Des. Haroldo Oliveira Rehem; DJPI 22/07/2014; Pág. 9)
 
Com esse enfoque doutrina Elpídio Donizetti que:
“ 
O juiz tem o dever de oferecer garantias de imparcialidade aos litigantes. Não basta ao juiz ser imparcial, é preciso que as partes não tenham dúvida dessa imparcialidade. Havendo motivos que levem as partes a duvidar da lisura da atuação, deve o juiz abster-se de julgar a causa, sob pena de ser recusado (art. 137). “ (DONIZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. 14ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. Pág. 292)
Como dito anteriormente, tal situação causa verdadeiro constrangimento para a Executada, pois não costuma usar desse tipo de expediente jurídico, vez que teve sempre
como princípio básico acreditar na isenção dos juízes brasileiros, e, para continuar acreditando e acabar com esse rumores e boatos que envolvem o nome desse respeitado magistrado, espera que Vossa Excelência se julgue suspeito para conduzir o processo de execução em espécie.
PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
Em arremate, uma vez evidente a amizade íntima entre este condutor e parte adversa, espera-se que Vossa Excelência, de plano, considere-se suspeito para dirigir o processo em tela, determinando a remessa dos autos ao seu substituto legal. (CPC/2015, art. 146, § 1º) 
 
Não sendo esse o entendimento, almeja a autuação deste arrazoado como figura processual de incidente de suspeição, onde pede-se que este Magistrado ofereça, no prazo de (15) quinze dias, as razões que o convence de forma contrária, com a posterior remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (CPC/2015, art. 146, § 1º, segunda parte) para o devido julgamento. 
 
 
O patrono da Excipiente, no exercício de seu mister, à luz do que preceitua o art. 425, inc. IV, do CPC/2015, declara, sob as penalidades da Lei, que os documentos colacionados são autênticos. 
 
Protesta-se provar o alegado por todos os meios de provas admitidos, nomeadamente pela oitiva da testemunha abaixo arrolada, razão qual se pede a expedição de Carta Precatória para tal finalidade processual. 
 Respeitosamente pede deferimento.
 São Paulo(SP), 00 de abril de 0000.
 P. p Beltrano de Tal
 Advogado – OAB (SP) 112233
ROL TESTEMUNHAL
XISTO SAMPAIO, brasileiro, casado, jornalista, com endereço sito na Rua Dr. Quantas, nº 000, em Curitiba(PR).
 
Data supra.
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Banco de Petições Atualização 2017/Ações de Familia/Alimentos.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...)
				(...), por seus advogados e procuradores (documento 1), vem,respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor em face de (...) a presente:
AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO LIMINAR DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS
o que faz com fundamento na Lei n. 5.478, de 25 de julho de 1968, no art. 693, parágrafo único do Código de Processo Civil e nas razões de fato e de direito a seguir aduzidos:
I – FATOS E DIREITO
			O requerente é filho do requerido, já qualificado, conforme consta da inclusa cópia da certidão de nascimento (documento2).
			O dever alimentar dos pais está previsto expressamente no art. 229 da Constituição Federal.
			No mesmo sentido, o artigo 1.634, I, do Código Civil dispõe que a criação e a educação dos filhos menores competem aos pais. Este dever de sustento, criação e educação também é previsto no art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei8.069/90).
			Verifica-se, portanto, que compete ao requerido, na medida das suas possibilidades e da necessidade do filho, ora requerente, prover- lhe o sustento.
			De fato, o Código Civil confere o direito de pleitear alimentos dos parentes, notadamente entre pais e filhos nos termos do art. 1.694 e 1.696.
			Preceitua o § 1º do art. 1.694 do Código Civil, os requisitos para a concessão dos alimentos são a necessidade do alimentando e a capacidade do alimentante.
			Ora, o requerido é (...) percebendo mensalmente (...), nos termos dos documentos anexos (documento 3).
			Determina o art. 1.695 do Código Civil: “São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.”
			E o requerido necessita da satisfação das seguintes necessidades de natureza alimentar:
			(Descrever todos as despesas do alimentando, juntando e citando os respectivos documentos que as comprovam)
			Assim, uma vez constatado o evidente e incontroverso parentesco, a possibilidade do alimentante e a necessidade do alimentando, reconhece-se o dever de prestar alimentos de tal sorte que se requer desde já sua fixação em R$ (...) à título de alimentos definitivos.
TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA – ARTS. 294, 297, 300 E 301 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E ART. 4º DA LEI5.478/68
			Nas ações de alimentos, é cabível a fixação de alimentos provisórios, nos temos do art. 4º da Lei 5.478/68:
“Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.”
			No vertente caso, em razão das dificuldades financeiras por que passa a genitora do menor, mister se faz a fixação, como tutela de urgência, determinando seu pagamento exclusivamente pelo requerido.
			Isto porque o requerido goza de estável situação econômica e financeira e deve arcar com as necessidades do seu filho, mormente no presente caso em que não paira qualquer dúvida sobre a paternidade, o que torna injustificável a inércia que priva o requerente, seu filho, do necessário ao sustento.
			Posta assim a questão, requer-se a Vossa Excelência a fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de R$ (...), a serem depositados na conta corrente (...) para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos desta exordial.
PEDIDO
			Diante do exposto, a presente ação deve ser julgada totalmente procedente, determinando Vossa Excelência:
I- a fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de R$ (...),mensais, com atualização pela variação do (...), a serem depositados na conta corrente (...) para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos destaexordial;
II- seja expedido ofício ao empregador do requerido para que informe os rendimentos exatos por ele auferidos (art. 5º, § 7º, da Lei n. 5.478/1968), sob as penas da lei, cujo documento deverá vir para os autos até a data daaudiência;
III- seja citado o requerido pelo correio para comparecer na audiência do art. 695 do Código de Processo Civil;
IV- ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pelo requerido, querendo, no prazo do art. 335 do Código de Processo Civil, sob pena de revelia, sejam fixados os alimentos definitivos no valor de R$ (...) mensais, com atualização desde a propositura da presente ação pela variação do (...) acrescido de eventuais despesas extraordinárias que surgirem durante a tramitação da presente ação;
V- a intimação do Ministério Público (art. 698 do CPC) para que se manifeste no presente feito em razão do interesse deincapaz;
VI- a condenação do requerido ao pagamento de custas e honorários nos termos do art. 85 e seguintes do Código de Processo Civil por ter dado causa à presente demanda.
PROVAS
			Protesta por provar o alegado através de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários.
VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ (...), para os efeitos fiscais.
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade..., de ... de ...
Advogado
OAB/UF
Banco de Petições Atualização 2017/Ações de Familia/Divórcio.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...)
			(...), por seus advogados e procuradores (documento 1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, aforar em face de (...), o presente
DIVÓRCIO LITIGIOSO
o que faz com fundamento no art. 694 e seguintes do Código de Processo Civil e pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
FATOS
			A requerente contraiu núpcias com o requerido no dia (...) pelo regime legal da comunhão parcial de bens nos termos da cópia da certidão de casamento anexa (documento 2).
			Desta união nasceram os seguintes filhos (documento 3):
(...)
			Ocorre que se tornou impossível a vida comum.
			Insta observar que, depois da Emenda Constitucional 66/2010, não mais é possível a interferência estatal na autonomia de vontade privada,
principalmente no Direito de Família, proporcionando a dissolução do casamento pelo divórcio imediato, independentemente de culpa, motivação ou da prévia separação judicial.
			Nada obstante, as razões que levaram a requerente à vertente ação são as seguintes (...).
			Insta observar que requerente e requerido não chegam a um acordo quanto aos termos da dissolução do seu vínculo e, demais disso, há filhos comuns, o que demanda a intervenção judicial.
NOME
			A requerente voltará a usar seu nome de solteira, qual seja (...), o que requer nos termos do § 2º do art. 1.578 do Código Civil (ou: requerente manterá o nome de casada).
FILHOS, GUARDA EALIMENTOS
			A guarda dos filhos, que já contam com (...) e (...) anos será compartilhada, o que requer seja decretado com fundamento no art. 1.584 do Código Civil tendo em vista que não há discordância entre requerente e requerido quanto ao tema. (ou: A guarda e os alimentos devidos aos filhos está sendo discutida pelas vias ordinárias nos seguintes processos): Guarda – Processo n. Alimentos – Processo n.
ALIMENTOS PARA A REQUERENTE
			Nos termos do que ensinam Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho:
“Se o divórcio é litigioso (e obviamente judicial), o juiz poderá fixar os alimentos devidos, no bojo do próprio processo, desde que haja pedido nesse sentido. Lembre-se de que, para efeito de dissolução do vínculo, é suficiente a formulação do pedido de divórcio, uma vez que prazo para tanto não há mais. Entretanto, caso tambémhaja sido cumulado o pedido dealimentos, a sua fixação será feita por decisão judicial, levando-se em conta apenas, como já dito, o binômio necessidade / capacidade econômica, sem aferição de culpa de qualquer das partes no fim do casamento. É digno de nota que, seja qual for a modalidade do divórcio judicial, os alimentos devidos aos filhos é cláusula fundamental, de natureza cogente e matiz de ordem pública” (Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho, O novo divórcio. São Paulo: Saraiva, 2010, p.114).
			Nesta medida, tendo em vista que sempre se dedicou às tarefas domésticas, a requerente necessita dos alimentos pelo período de três anos, aptos a permitir a readequação da sua vida, tendo em vista que o requerido nunca a deixou exercer atividade laborativa.
			Para tanto, tendo em vista que o requerido recebe (...), em razãodas suas atividades, o que se prova pelos documentos anexos (documento 4).
			É preciso notar que o requerido (detalhar as atividades e a renda docasal).
BENS E SUA PARTILHA
			Insta observar que toda a discordância quanto aos termos do divórcio entre as partes decorre da falta de consenso acerca daquilo que cabe ao requerido, ou seja, 50% (cinquenta por cento) do patrimônio pertencente ao casal, e não mais que isso, nos termos do regime matrimonial a que estão submetidos.
			Isto porque, o cônjuge varão entende que faz jus a mais do que isso na exata medida em que acredita, ou faz que acredita, que (descrever a discórdia quanto aos bens).
			Portanto, em razão disso, não restou alternativa à requerente senão a propositura do presente divórcio direto litigioso.
			Nesta medida, segue a relação dos bens pertencentes ao casal e seus respectivos valores:
(...)
PEDIDOS
			Posta assim a questão e nos termos do art. 226, § 6º da Constituição Federal, cuja redação decorrente da Emenda Constitucional 66/2010 dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos, requer:
I- seja citado o requerido pelo correio para contestar no prazo de 15 (quinze) dias, dispensando Vossa Excelência a audiência do art. 695 do Código de Processo Civil tendo em vista a absoluta impossibilidade de reconciliação e, se assim não entender Vossa Excelência, que seja a mesma marcada com a maior brevidade, devendo o requerido ser citado para nelacomparecer;
II- ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pelo requerido no prazo do art. 335 do Código de Processo Civil, seja julgada procedente a presente ação com a decretação do divórcio do casal e, após as formalidades legais, a expedição de mandado de averbação e de formal de partilha nos termos dalei;
III- a condenação do requerido nos alimentos devidos à requerente, durante 3 (três) anos, no valor de 1/3 dos seus vencimentos, deduzidos, apenas, os descontos fiscais e previdenciários obrigatórios, deferindo Vossa Excelência tutela provisória de urgência nos termos do art. 297 do Código de ProcessoCivil;
IV- a partilha dos bens dos cônjuges na proporção de 50 % (cinquenta por cento) para cada um, com as necessáriasaverbações;
V- a alteração do nome da requerente, para que torne a assinar o nome de solteira (...) com expedição de mandado ao Oficial de registro Civil para a competente averbação;
VI- a condenação do requerido ao pagamento de custas e honorários por ter dado causa à presente demandalitigiosa.
			Tendo em vista que não há interesse de incapazes posto que a guarda e os alimentos dos filhos estão sendo discutidos em ação própria, requer-se, nos termos do art. 698 do Código de Processo Civil a dispensa da oitiva do Representante do Ministério Público.
PROVAS
			Protesta por provar o alegado por meio de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de provadocumental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários.
VALOR DA CAUSA
			Dá-se à causa o valor de R$ (...), para os efeitos fiscais. 
Respeitosamente, pede deferimento.
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Advogado
OAB/UF
Banco de Petições Atualização 2017/Ações de Familia/Exoneração de alimentos por maioridade civil.docx
MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE (XXX) 
Distribuição por dependência aos
Autos nº:
                                                                                                          
REQUERENTE, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), CEP. (xxx), no Estado de (xxx), por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc.1), com escritório profissional situado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), CEP. (xxx), no Estado de (xxx), onde recebe intimações, vem à presença de V. Excia., propor a presente
AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS
em face de seu filho REQUERIDO, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
DOS FATOS
                             
1. Ao que se vislumbra, na data de (xxx), através do processo nº (xxx), ação de Separação Consensual, que correu perante este I. Juízo, estabeleceu-se que o REQUERENTE contribuiria para o sustento de seus filho, REQUERIDO na presente, com o valor mensal de (xxx)% de seus rendimentos líquidos, como demonstra termo de ratificação em anexo.
2. Necessário anotar-se, que até a presente data, o REQUERENTE encontra-se em dia no que pertine ao cumprimento de sua obrigação alimentícia, mediante o pagamento pontual da pensão devida, em mãos da genitora do REQUERIDO.
3. Entretanto, há de se verificar, que o REQUERIDO já atingiu a maioridade civil, conforme é demonstrado por cópia da certidão de nascimento inclusa, e ademais, não freqüenta estabelecimento de ensino superior. Desta feita, não faz jus ao percebimento da pensão alimentícia, não devendo ser mantido na condição de credor de alimentos de seu genitor.
4. Ademais, deve-se atentar para o fato de que, atualmente, o REQUERENTE encontra-se em condições precárias de saúde, necessitanto fazer tratamento com medicamentos assaz custosos,
sendo, que ainda não os pode adquirir pela ausência de condições financeiras. Espera, assim, o REQUERENTE, que em sendo exonerado da obrigação alimentícia, possa dar início ao seu tratamento.
DO DIREITO
Da possibilidade de exoneração 
1. Cumpre analisar o disposto nos arts. 1.694 e 1. 699 do Código Civil, no pertine à obrigação alimentar:
"Art. 1699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo."
"Art. 1694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
§ 2º Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia."
2. Desta feita, há de se considerar, que houve mudança, tanto na situação financeira do REQUERENTE, eis que atualmente necessita de gastos maiores com tratamento de saúde, quanto na situação do REQUERIDO, uma vez que encontra-se trabalhando, e percebendo sua própria remuneração. 
3. Assim, atendendo ao binômio necessidade-possibilidade, percebe-se facilmente, que a alteração na condição financeira do REQUERENTE e do REQUERIDO, quiçá havendo até uma inversão, autoriza a exoneração ora pleiteada.
4. Neste sentido, veja-se as disposições contidas no art. 13 da Lei nº 5.478 - Lei de Alimentos - no que respeita à possibilidade de se modificar, a qualquer tempo, a pensão estabelecida, em razão da alteração do binômio necessidade-possibilidade:
"Art. 13. O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuções.
§ 1º Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado em apartado."
"Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados."
5. Desta feita, torna-se imperioso concluir pela total procedência da presente ação de exoneração, eis que não mais necessita o REQUERIDO dos alimentos pagos pelo REQUERENTE.
Da jurisprudência
1. A possibilidade do alimentante ser exonerado do pagamento da pensão alimentícia quando o alimentando completa maioridade, não mais existindo necessidade do recebimentos dos alimentos, vem consagrada pela Jurisprudência de nossos Tribunais, conforme se pode verificar pelos exemplos transcritos:
"TJRJ - Acórdão: AC 1336/97 - Registro: 040997 - Código: 97.001.01336 - Comarca: RJ - Câmara: 5ª C.Cív. - Relator: Des. Humberto Manes - Data de Julgamento: J. 07/08/1997
Ementa:
ALIMENTOS - EXONERAÇÃO DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR - MAIORIDADE DO ALIMENTANDO - Alimentos. Adquirindo as filhas a maioridade, incide a regra do art. 392, III, do Código Civil, ficando o pai desobrigado dos deveres previstos no art. 384 do mesmo ordenamento. Confirmação, por isso, da sentença que julgou procedente o pedido, formulado pelo pai, de exoneração da prestação alimentícia em favor das duas filhas, agora maiores e com formação universitária. A eventual pretensão a alimentos somente poderá ser deduzida em outra ação e observados os parâmetros dos art.s 396 a 2405 do ordenamento Civilístico. Provada com a petição inicial a extinção, com a aquisição da maioridade, do pátrio-poder, dispensável afigura-se a realização de audiência, ante a inutilidade da produção de outras provas. (TJRJ - AC 1336/97 - (Reg. 040997) - Cód. 97.001.01336 - RJ - 5ª C.Cív. - Rel. Des. Humberto Manes - J. 07.08.1997)" (Informa Jurídico. Prolink Publicações. Ed. 31, Vol. I)
"TJRS - APELAÇÃO CÍVEL - Número do Recurso: 597182971 - Relator: SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES - Data de Julgamento: 19/11/97 - SÉTIMA CÂMARA CÍVEL - Comarca: PORTO ALEGRE
Ementa:
EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. PROCEDE A AÇÃO EXONERATÓRIA POIS AUSENTE A NECESSIDADE. OS ALIMENTOS MOSTRAM-SE CONVENIENTES PARA A ALIMENTANDA E NÃO UMA NECESSIDADE. ELA PODE E DEVE TRABALHAR. DESCABE ETERNIZAR A OBRIGAÇÃO ALIMENTÁRIA POIS A VIDA E DINÂMICA E A NINGUÉM É DADO O DIREITO DE LOCUPLETAR-SE COM O TRABALHO DOS OUTROS. O INSTITUTO DOS ALIMENTOS NÃO SE PRESTA A FOMENTAR O ÓCIO E A CONDIÇÃO PARASITÁRIA. O DIREITO A ALIMENTOS NÃO SE REPRESENTA, PARA MULHER, UMA ISENÇÃO LEGAL DO DEVER DE TRABALHAR E DE BUSCAR O PRÓPRIO SUSTENTO, NEM DÁ AO HOMEM A CONDIÇÃO DE ESCRAVO. MOSTRA-SE ÉTICA E JURIDICAMENTE INSUSTENTÁVEL A PRETENSÃO DA ALIMENTANDA EM VER PRORROGADO AD ETERNUM O SEU DIREITO AO ÓCIO REMUNERADO. RECURSO DESPROVIDO, POR MAIORIA. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 597182971, SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES, JULGADO EM 19/11/97)" (Informa Jurídico. Prolink Publicações. Ed. 31, Vol. I)
"TJPA - Acórdão Número: 48780 - Apelação Cível - Origem: Capital - Relator: Desa. Maria Helena D`Almeida Ferreira - Órgão Julgador: 1ª Câmara Cível Isolada - Data de Julgamento: 14/04/2003
Ementa:
ALIMENTOS. AÇÃO DE EXONERAÇÃO. MAIORIDADE DO BENEFICIÁRIO. COMPROVAÇÃO. 1 - O BENEFICIÁRIO DOS ALIMENTOS, UMA VEZ ATINGIDA À MAIORIDADE COM A EXTINÇÃO DO PÁTRIO PODER ( ART. 393, III DO CC), COM ELA DESAPARECE IPSO FACTO, O DEVER DE SUSTENTO; 2 - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO." (Informa Jurídico. Prolink Publicações. Ed. 31, Vol. I)
2. Desta feita, conforme se pode facilmente perceber, o REQUERENTE faz jus à exoneração da obrigação alimentar, dada a modificação do binômio necessidade-possibilidade.
DO PEDIDO
Pelo exposto, REQUER:
I - A citação do REQUERIDO para, querendo, contestar a presente ação, sob pena de serem reputados como verdadeiros os fatos ora alegados, consoante determinação do art. 319 do código de Processo Civil;
II - A oitiva do Ministério Público;
                                                  
III - A procedência in totum do pedido, sendo o autor exonerado de sua obrigação de prestar alimentos ao REQUERIDO.
IV - A condenação do REQUERIDO ao pagamento de custas e honorários advocatícios.
Pretende provar alegado mediante prova documental, testemunhal, depoimento pessoal do REQUERIDO, sob pena de confissão, e demais meios de prova em Direito admitidas, nos termos do art. 332 do Código de Processo Civil.
                             
Dá-se à causa o valor de (xxx)(valor expresso).
Termos que
Pede deferimento.
(Local data e ano).
(Nome e assinatura do advogado).
Banco de Petições Atualização 2017/Ações de Familia/Investigação de paternidade.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...)
				(...), por seus advogados e procuradores (documento 1), vem,respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor em face de (...) a presente:
AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM PEDIDO DE ALIMENTOS
o que faz com fundamento nos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:
FATOS
			O requerido e a mãe do requerente mantiveram relacionamento íntimo e afetivo (descrever as circunstâncias do relacionamento).
			Desse relacionamento, foi gerado o requerente que, nada obstante, recebeu apenas o nome da mãe, conforme faz prova a certidão de nascimento anexa (documento 2).
			Nada obstante a flagrante paternidade pelos elementos trazidos nesta exordial, o requerido, negou-se peremptoriamente reconhecer o filho e assumir a sua evidente paternidade.
			Atualmente, o requerente conta com (...) de idade e, até então, foi sustentado material e moralmente apenas pela mãe.
Baldos os esforços para uma composição amigável, que reconhecesse a paternidade, não restou alternativa senão a propositura da presente ação de investigação
de paternidade cumulada com alimentos.
DIREITO
			O Código Civil preceitua:
“Art. 1.607. O filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente.”
			Nesta	exata	medida, o Estatuto da	Criança e Adolescente estabelece que:
“Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponívele imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de justiça.”
			Em consonância com o acatado por lei, é direito do requerente o reconhecimento do estado de filiação. 
			Igualmente, o Código Civil dispõe, expressamente, que:
“Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos deque necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.”
			Ensina Yussef Said Cahali, em seu livro Dos Alimentos (4. ed. São Paulo: RT, p. 15), que
“O ser humano, por natureza, é carente desde a sua concepção; como tal, segue o seu fadário até o momento que lhe foi reservado como derradeiro; nessa dilação temporal – mais ou menos prolongada –, a sua dependência dos alimentos é uma constante, posta como condição devida.Daí a expressividade da palavra ‘alimentos’ no seu significado vulgar: tudo aquilo que é necessário à conservação do ser humano com vida...”
			E o requerido necessita da satisfação das seguintes necessidades de natureza alimentar:
(Descrever todos as despesas do alimentando, juntando e citando os respectivos documentos que as comprovam).
			Assim, uma vez constatado o grau de parentesco, a possibilidade do alimentante e a necessidade do alimentando, reconhece-se o dever de prestar alimentos e requer desde já sua fixação em R$ (...) à título de alimentos definitivos.
			No vertente caso, em razão das dificuldades financeiras por que passa a genitora do menor, mister se faz a fixação, como tutela de urgência.
			De outro lado, o requerido goza de estável situação econômica e financeira e deve arcar com as necessidades do seu filho.
			Desta forma, é evidente o dever de prestação de alimentos pelo requerido ao requerente.
PEDIDO
			Em razão do quanto foi exposto, requer-se a procedência da ação com:
I- o deferimento dos benefícios da justiça gratuita ao requerente;
II- a fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência (CPC, arts. 294, 297, 300 e 301), no valor mensal de R$ (...), mensais, com atualização pela variação do (...), a serem depositados na conta corrente (...) para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos destaexordial;
III- a citação do requerido, para comparecer à audiência a ser designada por Vossa Excelência prevista no art. 695 do Código de Processo Civil e, após a sua realização, não havendo acordo, contestar o feito no prazo legal do art. 335 do CPC, sob pena de sujeitar-se aos efeitos darevelia;
IV- a realização de prova pericial laboratorial por meio de examede DNA, junto a órgão oficial, ou em caso de produção por entidade particular, seja o requerido condenado nas custas e, com ou sem a sua realização, o reconhecimento da paternidade vindicada nesta ação como a consequente expedição do mandado de retificação ao cartório de registro civil para fazer constar o nome do pai e as anotações pertinentes à filiação domenor; 
V- a intimação do ilustre representante do Ministério Público na forma do art. 698 do Código de ProcessoCivil;
VI- a condenação do Requerido ao pagamento dos alimentos definitivos no valor mensal de R$ (...), mensais, com atualização pela variação do (...), a serem depositados na conta corrente (...) para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos desta exordial;
VII- a condenação do requerido no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que Vossa Excelência fixar nos termos do art. 85 e seguintes do Código de Processo Civil.
PROVAS
			Protesta por provar o alegado mediante todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários.
VALOR DA CAUSA
			Dá-se à causa o valor de R$ (...), para os efeitos fiscais. 
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade..., de ... de ...
Advogado
OAB/UF
	
Banco de Petições Atualização 2017/Ações de Familia/Reconhecimento e extinção de união estável.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...)
			(...), por seus advogados e procuradores (documento 1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, aforar em face de (...), a presente
AÇÃO DE RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL
o que faz com fundamento no art. 694 e seguintes do Código de Processo Civil e pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
FATOS E DIREITO
			(Expor os fatos, descrevendo a época do início da relação, acontecimentos durante a união, notadamente situações fáticas suficientes à prova da união estável existente entre as partes, como notoriedade, publicidade, continuidade, fidelidade, existência de filhos comuns etc., a data do término e o motivo que a ensejou).
			Os bens adquiridos durante a união estável foram os seguintes: (...)
			Posta assim a questão, configurou-se claramente o “affectio maritalis” com a convivência pública, contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família, o que autoriza, nos termos do art. 1.723 do Código Civil, o reconhecimento da união estável que, nada obstante, findou-se em (...).
Alimentos
			Tendo em vista que sempre se dedicou às tarefas domésticas, a requerente necessita dos alimentos pelo período de 3 (três) anos, aptos a permitir a readequação da sua vida, tendo em vista que o requerido nunca a deixou exercer atividade laborativa.
			Para tanto, tendo em vista que o requerido recebe (...), em razãodas suas atividades, o que se prova pelos documentos anexos (document 4).
É preciso notar que o requerido (detalhar as atividades e a renda do casal).
PEDIDOS
			Nos termos do art. 693 e seguintes do Código de Processo Civil, requer a Vossa Excelência:
I- seja citado o requerido pelo correio para contestar no prazo de 15 (quinze) dias, dispensando Vossa Excelência a audiência do art. 695 do Código de Processo Civil tendo em vista a absoluta impossibilidade de reconciliação e, se assim não entender Vossa Excelência, que seja a mesma marcada com a maior brevidade, devendo o requerido ser citado para nela comparecer;
II- ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pelo requerido, querendo, no prazo do art. 335 do Código de Processo Civil, seja julgada procedente a presente ação com a decretação do divórcio do casal e, após as formalidades legais, a expedição de mandado de averbação e formal de partilha nos termos dalei;
III- a condenação do requerido nosalimentos devidos à requerente, durante 3 (três) anos, no valor de 1/3 dos seus vencimentos, deduzidos, apenas, os descontos fiscais e previdenciários obrigatórios, deferindo Vossa Excelência tutela provisória de urgência nos termos do art. 297 do Código de ProcessoCivil;
IV- a partilha dos bens dos conviventes, posto que adquiridos onerosamente no curso da união estável, na proporção de 50% (cinquenta por cento) para cada um, com as necessárias averbações;
V- a condenação do requerido ao pagamento de custas e honorários por ter dado causa à presente demandalitigiosa.
			Tendo em vista que não há interesse de incapazes posto que a guarda e os alimentos estão sendo discutidos em ação própria, requer-se, nos termos do art. 698 do Código de Processo Civil a dispensa da oitiva do Representante do Ministério Público.
PROVAS
			Protesta por provar o alegado através de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de provadocumental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e
demais meios que se fizerem necessários.
VALOR DA CAUSA
			Dá-se à causa o valor de R$ (...), para os efeitos fiscais. 
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade..., de ... de ...
Advogado
OAB/UF
Banco de Petições Atualização 2017/Ações de Familia/Regulamentação de guarda e visita cumulada com alimentos.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...)
			(...) e (...), por seus advogados e procuradores (documento 1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor em face de (...) a presente:
AÇÃO DE GUARDA C/C ALIMENTOS E REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS, COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
o que faz com fundamento na Lei 8.069/90, artigo 1.583 e seguintes do Código Civil, artigo 693 e seguintes do Código de Processo Civil e nos argumentos de fato e de direito a seguir aduzidos:
FATOS
			O menor (...) é fruto do relacionamento entre requerente e requerido e nasceu no dia (...) nos termos da certidão de nascimento anexa (documento 2).
			Nada obstante, requerente e requerido decidiram colocar um fim na relação entre ambos de tal sorte que se faz imprescindível regularizar questões referentes ao filho comum no que diz respeito à sua guarda, alimentos, bem como regulamentação das visitas, motivo pelo qual a requerente propõe a presente Ação.
GUARDA
			A requerente já exerce a guarda unilateral de fato, e assim pretende permanecer, tendo em vista que (descrever os motivos pelos quais não deve, excepcionalmente, ser deferida a guardacompartilhada).
			Ensina Fabíola Santos Albuquerque, Poder familiar nas famílias recompostas..., pág. 171:
“A unidade familiar persiste mesmo depois daseparação deseus componentes, é um elo que se perpetua. Deixando os pais de viver sob o mesmo teto, ainda que haja situação de conflito entre eles sobre a guarda dos filhos sujeitos ao poder familiar, é necessário definir a guarda, se conjunta ou unilateral.”
			O artigo 1.583 do Código Civil prevê a guarda unilateral e a guarda compartilhada e, embora esta seja regra, a excepcionalidade do vertente caso indica a necessidade de guarda unilateral a ser exercida pela requerente, mãe do menor, posto que assim atender-se-á melhor os interesses deste.
REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS
			É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos pais, e não se nega que é direito do requerido, que não convive com o filho, de lhe prestar visita nos termos do art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
			O artigo 1.583, § 5º, do Código Civil diz que àquele que não detenha a guarda tem a obrigação de supervisionar os interesses do filho.
			Maria Berenice Dias (Manual de Direito das Família, 2011, p. 447) esclarece que:
“A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) Consagrado o princípio proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer formas de convivência, pois não há proteção possível com a exclusão do outro genitor.”
			Em consonância com o acatado e no melhor interesse do filho, a requerente entende e requer seja regulamentada a visita do requerido da seguinte forma:
			Finais de semana intercalados, um com a mãe e o outro com o pai, devendo o requerido avisar a genitora caso pretenda se ausentar da comarca com o filho;
Feriados intercalados;
			Dias dos pais com o requerido;
			Natal e ano novo intercalados e alternados de tal sorte que no primeiro ano o natal será com a requerente e o ano novo com o requerido.
ALIMENTOS
			O dever alimentar dos pais está previsto expressamente no art. 229 da Constituição Federal.
			No mesmo sentido, o artigo 1.634, I, do Código Civil dispõe que a criação e a educação dos filhos menores competem aos pais. Este dever de sustento, criação e educação também é previsto no art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).
			Verifica-se, portanto, que compete a ambos, na medida das suas possibilidades e da necessidade do filho, prover-lhe o sustento.
			De fato, o Código Civil confere o direito de pleitear alimentos dos parentes, notadamente entre pais e filhos nos termos dos arts. 1.694 e 1.696.
			De acordo com o § 1º do art. 1.694 do Código Civil, os requisitos para a concessão dos alimentos são a necessidade do alimentando e a capacidade do alimentante.
			Ora, o requerido é (...) percebendo mensalmente (...), nos termos dos documentos anexos (documento 3).
			Determina o art. 1.695 do Código Civil:
“São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.”
			E o requerido necessita da satisfação das seguintes necessidades de natureza alimentar:
(Descrever todas as despesas do alimentando, juntando e citando os respectivos documentos que as comprovam)
			Assim, uma vez constatado o grau de parentesco, a possibilidade do alimentante e a necessidade do alimentando, reconhece-se o dever de prestar alimentos e requer desde já sua fixação em R$ (...) à título de alimentos definitivos.
TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA – ARTS. 294, 297, 300 E 301 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E ART. 4º DA LEI5.478/1968
			Nas ações de alimentos, é cabível a fixação de alimentos provisórios, nos temos do art. 4º da Lei 5.478/1968:
“Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.”
			No vertente caso, em razão das dificuldades financeiras por que passa a genitora do menor, mister se faz a fixação, como tutela de urgência.
			De outro lado, o requerido goza de estável situação econômica e financeira e deve arcar com as necessidades do seu filho, mormente no presente caso em que não paira qualquer dúvida sobre a paternidade, o que torna injustificável a inércia do requerido, que priva o requerente, seu filho, do necessário ao sustento.
			Posta assim a questão, requer-se a Vossa Excelência a fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de R$ (...), a serem depositados na conta corrente (...) para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos desta exordial.
PEDIDO
			Diante do exposto, a presente ação deve ser julgada totalmente procedente, determinando Vossa Excelência:
I- a fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de R$ (...), mensais, com atualização pela variação do (...), a serem depositados na conta corrente (...) para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos destaexordial;
II- seja citado o requerido pelo correio para comparecer na audiência do art. 695 do Código de ProcessoCivil;
III- ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pelo requerido, querendo, no prazo do art. 335 do Código de Processo Civil, sob pena de revelia, sejam fixados os alimentos definitivos no valor de R$ (...) mensais, com atualização desde a propositura da presente ação pela variação do (...) acrescido de eventuais despesas extraordinárias que surgirem durante a tramitação da presente ação;
IV- seja deferida a guarda definitiva do menor (...), em favor da mãe, ora requerente, posto que já a exerce de fato e desde o seu nascimento;
V- A intimação do Ministério Público (art. 698 do CPC) para que se manifeste no presente feito em razão do interesse deincapaz;
VI- a condenação do requerido ao pagamento de custas e honorários por ter dado causa à presente demandalitigiosa;
VII- seja expedido ofício ao empregador do requerido para que informe os rendimentos exatos que aufere (art. 5.º, § 7.º, da Lei n. 5.478/1968), sob as penas da lei, cujo documento deverá vir para os autos até a data da audiência.
PROVAS
			Protesta por provar o alegado através de todos os meios de prova em direito admitidos, em
especial pela produção de prova documental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários.
VALOR DACAUSA
			Dá-se à causa o valor de R$ (...), para os efeitos fiscais.
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade..., de ... de ...
Advogado
OAB/UF
Banco de Petições Atualização 2017/Ações de Familia/Revisão e exoneração de alimentos.docx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...)
			(...), por seus advogados e procuradores (documento 1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, aforar em face de (...) e (...), a presente
AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS
o que faz com fundamento nos arts. 13 e 15 da Lei n. 5.478, de 25.07.1968, no art. 693, parágrafo único do Código de Processo Civil e nas razões de fato e de direito a seguir aduzidos:
FATOS E DIREITO
			O autor é divorciado da primeira requerida nos termos da (...) (documento 2).
			Em razão do divórcio, obrigou-se a pagar à ex-mulher o valor correspondente a (...).
			Para os filhos menores, comprometeu-se a pagar o valor de (...).
			Ficou, ainda, sob a incumbência do requerente todas as despesas com educação, cursos, plano de saúde, serviços odontológicos e vestuário.
			Entrementes, assumiu o requerente todas as referidas obrigações posto que, na época, recebia proventos na ordem de (...) por mês.
			Ocorre que a sua situação econômico-financeira se deteriorou em razão da grave crise por que ora passa o país, impossibilitando o requerente de adimplir a obrigação alimentar originariamente assumida.
			Importante frisar que o requerente foi demitido no último dia (...), deixando de perceber os salários e até o presente momento não encontrou ocupação (documento 3).
			Se tudo o quanto se relatou não bastasse, o requerente ainda está devendo ao Banco (...) (documento 4), o que retrata sua deteriorada situação financeira.
			Em razão do divórcio, outrossim, viu-se obrigado a alugar imóvel para servir-lhe de residência, pagando (...) à título de aluguel, além das despesas com sua própria sobrevivência.
			Em suma, a situação financeira do requerente é desconfortável, efetivamente não tem mais a possibilidade de continuar a pagar os valores pactuados posto que não subsiste o equilíbrio decorrente do binômio possibilidade e necessidade que existia no momento da fixação da obrigação.
			A primeira requerida, outrossim, é comerciante, sendo sócia da (...), com sede na (...) conforme provam os documentos anexos(documento 5) e dispõe de recursos suficientes à sua própria mantença sem depender da pensão do ex-marido que, como se sabe, é deferida em caráter excepcional.
			Nos termos do art. 1.694, § 1º, do Código Civil: “Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada”.
			O art. 1.699 do Código Civil, por sua vez, estipula: “Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução, ou majoração do encargo”.
			Basílio de Oliveira (Alimentos, Revisão e Exoneração. Aide Editora, p. 197), deduz:
“Idêntico raciocínio, mutatis mutandi, se aplica na hipótese de revisão para reajuste da pensão, quer nas modificações de cláusulas de acordo de separação, ou em acordo de separação, ou em alimentos ajustados na ação especial, como também para os processos exoneratórios. Nas três hipóteses, feita a prova sumária suficiente para um juízo de probabilidade, o provimento liminar deve ser concedido. Nesse passo, ante à evidência da diminuição substancial ou da perda abrupta do poder aquisitivo do provedor, o fato autoriza a redução liminar da obrigação alimentar frente aos dados novos adventícios”.
			No vertente caso, o requerente não conta mais com possibilidade de arcar com os alimentos. Sua situação mudou para pior e muito.
			De mais a mais, o pensionamento da ex-mulher, que se defere excepcionalmente, considerando que agora possui condições próprias de subsistência, não pode ser mantida.
			Isto posto, não restando alternativa ao requerente, segue o:
PEDIDO
			Em razão do exposto, requer, nos termos dos arts. 13 e 15 da Lei n. 5.478, de 25.07.1968, seja a presente ação julgada totalmente procedente, de tal sorte que requer:
I- A título de tutela provisória de urgência (CPC, arts. 294, 297e 300) a redução da pensão alimentícia para (...) para cada filho, exonerando-se o autor da pensão referente à ex-mulher, que do marido não mais necessita;
II- sejam citados os requeridos pelo correio, os menores na pessoa de sua genitora também requerida, para comparecer na audiência do art. 695 do Código de ProcessoCivil;
III- ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pelos requeridos, querendo, no prazo do art. 335 do Código de Processo Civil, sob pena de revelia, sejam fixados os alimentos definitivos, revisados, para cada um dos filhos do requerente, no valor de R$ (...) mensais, com atualização pelo(...);
IV- a intimação do Ministério Público (art. 698 do CPC) para que se manifeste no presente feito em razão do interesse deincapaz;
V- a condenação da requerida nas custas e honorários que Vossa Excelência fixar nos termos do art. 85 e seguintes do Código de Processo Civil.
PROVAS
			Protesta por provar o alegado através de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários.
VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ (...), para os efeitos fiscais.
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade..., de ... de ...
Advogado
OAB/UF
Banco de Petições Atualização 2017/Ações possessórias/ação acidente de trabalho.doc
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA____VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CAXIAS - MA. 
 
CLAUDIO 0000000, brasileiro, casado, vigilante, portador da carteira de identidade nº 0.00000 SSP-PI, Carteira de Trabalho n.º 00000 serie 00000 e do CPF n.º 000.000.000-00, residente e domiciliado na Avenida XXXXX Castro nº XX Quadra XX, Bairro XXXXX, na cidade de XXX XXXXX, CEP: XXXXX-780, por intermédio de seu advogado e bastante procurador(a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua Jose Sales Costa nº 329, Bairro Acarape, Cidade Teresina-PI, CEP: 64.003-760 onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
em desfavor de:
XXXXXXXXX S/A Transportadora de Val e Segurança, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º XXXXXXX-39, com sede na Av.XXXXXX,Centro, XXXX XXXX - XX, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DOS FATOS
O Reclamante foi admitido aos seis das de setembro de 2002 exercendo a profissão de vigilante pela empresa Nordeste Segurança de Valores LTDA, sendo demitido aos seis dias do mês de maio de 2015 pela empresa XXXXXX S/A. A empresa XXXXX de XXXs LTDA foi adquirida pela XXXX com seus ativos e passivos . 
Desde 05 de março de 2012 a XXXXXX S.A. assumiu o controle acionário e a completa responsabilidade sob todas as operações da XXXXXX. De origem XXXXXXXXXXX, a XXXXXXXXX é uma das maiores empresas do mundo em soluções globais de segurança presente em 15 países entre Europa, Ásia e América Latina e com mais de 124.000 funcionários. Instalada no Brasil desde 1981, a companhia conta com mais de 30 mil colaboradores e atua em 18 estados brasileiros e também no Distrito Federal.
De fato o reclamante passou a fazer parte do grupo XXXXXXXX como vigilante lotado na Cervejaria XXXXXXXXXXXXXXX de Cervejas e Refrigerantes S.A. XXXXXXXX.  Localizada na cidade de XXXX – XXX, com o ultimo salário no valor de R$ 991,28 (novecentos e noventa reais e vinte oito centavos) contracheque
em anexo, encontrando-se o contrato de trabalho interrompido por impossibilidade de atuar como vigilante em decorrência de acidente de trabalho o qual a será explicitado abaixo.
As atividades do reclamante consistia em: montar guarda fixa na portaria, segurança interna e externa na Cervejaria com pouca mobilidade pois não realizava ronda motorizada. Ocorre que no dia do sinistro acidente, o reclamante foi obrigado pelo superior da vigilância a realizar vigilância motorizada apesar de não possuir habilitação para conduzir motocicleta, mas foi compelido pelo seu superior a realizá-la, pois temia em incorrer em desobediência e posteriormente ser penalizado com demissão. O reclamante com relutância relatou ao seu superior que não era habilitado e não possuía prática em pilotar motocicleta, mas mesmo com esta argumentação o mesmo foi obrigado a pilotar a motocicleta com relutância não lhe restando opção. 
Ao realizar a ronda motorizada o reclamante ao acionar o freio, a motocicleta deslizou sendo inevitável a queda do reclamante, causando assim, fratura múltiplas na perna esquerda e consequentemente ocasionado politraumatismo na perna esquerda causando hipotrofia muscular em relação a perna contra lateral, não mais conseguindo a flexão do pé esquerdo por lesão no nervo ciático, Poplíteo externo (neuropatia traumática). Apresentando alteração da marcha (laudo em anexo) mancando acentuadamente, impedindo sua locomoção normal, somente esta feita de modo precário com a ajuda de órtese. E devido a neuropatia, toda a pena do reclamante ficou comprometida (sem resistência).
 Deste modo, após o acidente foi aberto a CAT. de número XXXXXXXXXXXXXXXX (doc. Anexo). 
 
No de 2006 foi tentada a reabilitação profissional do reclamante o alocando em outra função, mas está restou infrutífera, já que o reclamante depende única e exclusivamente de sua força física e ficar em pé na maioria do tempo para o desempenho de trabalho produtivo, além da locomoção constante, seu trabalho também depende de pleno vigor físico para defender seu local de trabalho de possíveis situações de risco inerentes a função de vigilante. 
 Ocorre que o reclamante, depois do acidente acima mencionado, não tem mais condições físicas para o trabalho e ainda mais exercer a função de vigilante. O reclamante não chegou a fazer a reabilitação, pois a Reclamada não reconheceu o vinculo empregatício, alegando não ter havido a migração de uma empresa para a outra. Só reconheceu o vínculo do reclamante devido uma ordem da matriz, São Paulo. Somente em 2012 o reclamante foi enviado para reabilitação, somente em 2012 o reclamante teve contato o a Assistente Social já que a cidade de XXXX não contava com a presença de profissional habilitado para o caso pertencente ao Instituto Nacional de Seguridade Social. 
 
O próprio médico da reclamada informou ao INSS que não seria possível o exercício da função do reclamante, consoante documento em anexo. 
Depois do acidente o reclamante passou a sentir fortes dores em toda a perna esquerda e coluna, não consegue sequer realizar as mais simples atividades sem fazer uso de órtese, fazer atividades domésticas, etc., não conseguindo fazer movimento de flexão, impossibilitando que o mesmo faça movimento que exija a flexão do dorso do pé esquerdo.
Após a cirurgia o Reclamante foi encaminhado a perícia médica para obter afastamento de suas funções a partir de 26/04/2004, sendo-lhe deferido o afastamento de suas atividades por 120 dias.
 Ocorre Douto Julgador, que certamente o Reclamante jamais voltará a exercer a atividade de outrora e, conseqüentemente poderá aposentar-se por invalidez. Face ao sinistro o Reclamante encontra-se incapacitado para o trabalho mesmo com a mudança de função dentro da empresa. 
Desde então o Reclamante vem sofrendo com as conseqüências do acidente, sendo elas:
- de cunho emocional representada pela frustração de ainda jovem, com apenas 41 anos, estar inválido para o trabalho e por ter se tornado um aleijado;
- de cunho físico representada pela dor constante, por fazer uso habitual de medicamentos e fisioterapia, por ter perdido todo o movimento do pé esquerdo e enfraquecimento de toda perna esquerda;
- por fim, de cunho material configurada pela perda de poder aquisitivo face à redução salarial ocasionada pelo fato de não conseguir mais emprego na sua função anterior e nem em outra que lhe dê uma remuneração mínima, tendo gastos constantes com medicamentos e fisioterapia. 
 O Reclamante vem trilhando uma verdadeira via crucis em busca do alívio das seqüelas que lhe foram causadas pelo acidente, necessitando do ajuda de parentes e amigos para sua sobrevivência, locomovendo-se com dificuldades, utilizando-se de órtese constantemente, sendo impedido de praticar atividades que antes sempre foram rotineiras, como por exemplo, a prática de esportes.
 É certo que os Reclamados agiram com culpa, posto que imprudentemente, incumbiam à vítima de prestar serviços em que o mesmo não era qualificado (habilitado), resultando daí o fatídico evento já descrito acima, deixando-o impossibilitado de trabalhar, levando-o a uma situação de penúria visto que tem obrigação de prover o sustento de sua família.
 
É mister aventar que a reclamada não se importou quanto à falta de habilitação do reclamante, pois seria obrigação do supervisor proibir o uso da motocicleta por pessoa não habilitada e tão pouco se preocupava com a segurança do trabalho.
 Deste modo como o reclamante por não ser mais aproveitado em sua função original por causa de sua incapacidade, foi demitido no 02/03/2015. Desde então o mesmo não conseguiu recolocação no mercado por causa de sua deficiência reconhecida após demissão. 
DA PRESCRIÇÃO
 
O termo inicial da prescrição para a reparação de dano moral e material é da ciência inequívoca da incapacidade laborativa pelo reclamante, neste sentido:
“21104389 - RECURSO ORDINÁRIO. PRESCRIÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. ACIDENTE TRABALHO OU DOENÇA PROFISSIONAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. A reparação de dano moral ou material decorrente de acidente do trabalho ou doença profissional é crédito de natureza trabalhista, mas fundado na responsabilidade civil. Aplicável também a Súmula nº 278 do c. STJ, que dispõe que "o termo inicial do prazo prescricional na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral", a reclamar, para distribuição da demanda: A) prescrição de 20 anos, se o fato lesivo ocorreu na vigência do Código Civil revogado; b) prescrição de três anos, Código atual, artigo 206, § 3º, inciso V, se na data da entrada em vigor do novo Código Civil, não havia transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na Lei revogada. Regra de transição, artigo 2028. ; c) prescrição qüinqüenal do artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição Federal, se o fato lesivo foi praticado na vigência da EC 45 de 31.12.2004. (TRT 2ª R.; RO 00097-2006-067-02-00-1; Ac. 2008/0660635; Décima Primeira Turma; Relª Desª Fed. Rita Maria Silvestre; DOESP 19/08/2008; Pág. 124) 
 21103523 - RECURSO ORDINÁRIO. DANO MATERIAL E DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. PRESCRIÇÃO. ART. 7º, INCISOS XXVIII, PARTE FINAL E XXIX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. O litígio é estabelecido entre empregado e empregador, tendo por objeto reparação de dano (material e moral) decorrente de possível ilícito culposamente praticado pelo segundo em ato resultante, essencialmente, do contrato de trabalho. A pretensão de direito material tem natureza jurídica de crédito trabalhista. Portanto, se sujeita, para os efeitos de contagem de prazo de prescrição, ao disposto no art. 7º, inciso XXIX, da CF/88 e não à prescrição vintenária (art. 177 do Código Civil, revogado) ou decenal (art.

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