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AV 1 - Fichamento Fundamentos da Gestão de Design Nome do Aluno(a): Letícia Takayama N. Fichamento: F1 - ASPECTOS HISTORICOS, CONCEITUAIS E METODOLÓGICOS DO DESIGN Fonte pesquisada: Teses nacionais Referencia: ALCOFORADO NETO, Manoel Guedes. METODOLOGIA DE DESIGN MEDIADA POR PROTÓTIPOS. 2014. 460 f. Tese (Doutorado) - Curso de Design, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2014. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/110873 Citação textual “O propósito do protótipo, os estágios de utilização e a emergência de novas tecnologias de prototipagem e manufatura virtual e rápida, favorecem sua maior utilização e permitiram a criação de uma nova metodologia de design. Essa auxiliará os designers no desenvolvimento dos projetos, através da escolha do protótipo mais adequado a cada área, fase, estágio e propósito de design. Nesse sentido, nessa pesquisa, construímos e validamos uma metodologia denominada: “Metodologia de Design Mediada por protótipos”. Metodologia essa que coloca o protótipo no centro do processo de Design criando um processo de design centrado nos protótipos.” p.8 “No final do século XVIII o mundo passava por grandes transformações geradas por novas demandas sociais. Essas promoveram a revolução industrial. Nesse período nasceram às bases das relações de trabalho que temos hoje: a sistematização do processo produtivo e posteriormente a sistematização do processo de design, através de metodologia de design adaptadas aquele contexto. Hoje, com a Globalização e um conjunto de novas demandas sociais, emerge uma nova revolução, a revolução digital. Com ela surgem novas demandas, novas tecnologias, novos processos produtivos e também é de se esperar, novas metodologias de design adaptadas a esse novo contexto.” p.25 “Contudo, nessas metodologias, constatamos que o uso do protótipo é previsto apenas para a fase final do desenvolvimento do projeto, o que pode limitar o designer e demais atores do processo de design na avaliação de aspectos importantes da: usabilidade, funcionalidade e estética das alternativas.” p.25 “As diversas formas de representação dos protótipos dentro do processo de design possibilitam responder perguntas de forma concreta, materializando conceitos e tornando características tangíveis.” p.26 “Contudo, acreditamos que ciclos iterativos, quando realizado com o protótipo adequado, tornam o desenvolvimento do produto mais eficiente, uma vez que disponibiliza uma ferramenta de gestão, avaliação e seleção de alternativas de design mais consistente, e ainda menos custosas, uma vez que, corrigir erros na fase AV 1 - Fichamento Fundamentos da Gestão de Design de design é significativamente mais barato que detectá-las apenas na fase de produção.” p.26 “Ao analisarmos a história de design, constatamos que o surgimento da metodologia de design, formalizada como temos hoje, possui relação direta com o aumenta da complexidade projetual, com o contexto da época de seu surgimento e com a cientificação do conhecimento adotado pela escola de Design, Hochschule fur Gestaltung (Hfg-Ulm) na Alemanha (1952 a 1968). ” p.30 “O design quanto prática de projeto havia se tornado uma atividade muito complexa. Nesse sentido, o design precisava de uma teoria que correspondesse a sua complexidade. Complexidade essa formada não só pela constituição do objeto, pelo seu caráter interdisciplinar e transdisciplinar, mas, principalmente pela complexa multiplicidade do usuário.” p.30 “A metodologia ganhava uma função estratégico-industrial, humana (relação homem x ambiente) e social, que permitiria ao designer descrever, articular sistematicamente, sequenciar os procedimentos, organizar os dados, desenvolver modelos matemáticos para solucionar os problemas, compreender e controlar os processos para a solução do problema projetual.” p.32 “Seguindo a metodologia de design de pensar de forma sistemática, ou seja, produtos complexos são quebrados em unidades que possam ser resolvidas e produzidas com uso de técnicas mais simples. Isso tem facilitado o pensamento analítico, a modulação, o transporte e a montagem.” p.34 “No modelo apresentado existe um espaço do processamento interno (ambiente interno), dentro do cérebro do designer e o espaço do processamento externo (ambiente externo), fora do cérebro do designer. No espaço interno, encontramos dois gêneros de memória: a memória de curta duração (STM), responsável pelas informações utilizadas para as operações de design, segundo estudos, rápida, porém limitadas a sete unidades cognitivas ou pedaços de informações simultâneos, e memória de longa duração (LTM), que possui conceitualmente capacidades infinitas, porém com baixa velocidade de acesso. Essa região da memória é responsável pelo processamento dos operadores e controladores do processo de design. Operadores esses, responsáveis pela resolução de problemas de design. No espaço externo, que chamaremos de “memória externa”, encontramos diversos meios de armazenamento do estado de design, que incluem as representações gráficas como: sketches, anotações, storyboard, protótipos virtuais e protótipos físicos.” p.43 “Nesse sentido, podemos entender que a essência do processo de design pode ser concentrar em três atividades: Projetar, Construir e Avaliar. Nelas o protótipo é como peça fundamental do processo iterativo.” p.44 “Alguns autores levantam que um dos problemas do processo tradicional é que muitas vezes o produto só começa a ser tridimensionalizado nas fases finais dos projetos ou já na fase de produção, e que muitas vezes nessas fases são detectados AV 1 - Fichamento Fundamentos da Gestão de Design problemas que não são vistos em representações 2D, gerando uma volta no processo de design, para correções e redesign, que poderiam ser evitados se o protótipo 3D começa-se a ser desenvolvido mais cedo.” p.47 “Na nossa pesquisa, ao aprofundar os conhecimentos em outras metodologias, consegue compreender e problematizar que: (a) As macro fases principais do design podem ser estruturadas e sintetizadas em: (1) Preparação, (2) Desenvolvimento e (3) Realização; (b) A atividade de prototipagem se concentra nas fases de desenvolvimento e realização; (c) A prototipagem quase sempre aparece após o processo de avaliação e seleção de alternativas, ou seja, essas são realizadas sem a sua utilização; (d) A prototipagem não é tida nas metodologias como uma atividade sistematizada; (e) As metodologias não oferecem ferramentas para auxiliar o designer na escolha do protótipo e (f) As metodologias de design não orientam na sua estrutura ciclos iterativos.” p.453 “A partir dos aspectos apresentados anteriormente criamos questões que agora podem ser respondidas: (a) É possível avaliar e selecionar a melhor alternativa de design sem o uso de protótipos? (b) É possível definir adequadamente o problema projetual na fase de preparação sem o uso de protótipo? (c) A prototipagem nas fases finais do projeto, limita o diagnostico e a antecipação de problemas? (d) A falta de ferramentas e métodos que indiquem qual o protótipo mais adequado a cada fase, estágio e propósito de design, dificulta a escolha adequada, o processo de avaliação e seleção de alternativas, tornando o processo de desenvolvimento de produtos impreciso e custoso? Como resposta encontramos em nosso estudo que: (a) não é possível selecionar adequadamente as melhores alternativas sem o uso de protótipos. Considerando que cada tipo de representação possui características comunicativas especificas, sem utilizarmos o protótipo adequado, podemos está selecionando alternativas sem a correta avaliação de aspectos de funcionalidade, usabilidade e estética; (b) Embora o problema projetual possa ser definido com pesquisas e outros métodos de diagnose do problema como: construção do cenário, perfil do usuário... Alguns métodos que usam protótipos se mostram eficientes e podem contribuircom a fase preparação; (c) Sim, deixar os protótipos para as fases finais de projeto, com a finalidade apenas de apresentar o produto, limita o diagnóstico de problemas, principalmente nos aspectos de funcionalidade e usabilidade, que poderiam e deveriam ser detectado e antecipado ao longo de todas as fases de design; (d) O uso das ferramentas, como: o aplicativo, a planilha e os cartões de métodos de prototipagem, propostos pelo nosso estudo, facilitaram a compreensão e aplicação da metodologia e a seleção e uso do protótipo adequado. Assim, as metodologias que não propõem ferramentas com essa finalidade dificultam a sua aplicação e o uso de protótipos adequados.” p.454 “Na fase de desenvolvimento e realização, aplicamos os princípios do design interativo, o design centrado no usuário e os ciclos iterativos com protótipos, para definimos as seguintes microfases: (a) gerar, construir, testar/ avaliar e aprovar e (b) detalhar, construir, testar/ avaliar e documentar/ aprovar, respectivamente.” p.455 AV 1 - Fichamento Fundamentos da Gestão de Design Palavras-chave Design/ Design/ Diseño Metodologia/ Methodology/ Metodología Protótipos/ Prototypes/ Prototipos Comentários Esta tese abordou o uso de uma metodologia de design voltada para a prototipação. Neste sentido, o trabalho mostrou a história e evolução da metodologia de design começando pela escola de Ulm na Alemanha, que fortaleceu as metodologias cientificas nessa área pela racionalização dos processos. Também citou autores de metodologias e processos de design como Horst Rittel (1973), Jones (1970) e Archer (1965). Além disso, o autor também analisou as fases metodológicas de nove metodologias separando as macro fases em: preparação, desenvolvimento e realização, para posteriormente ver em quais fases a prototipagem estaria presente. Outros temas abordados são: etapas de design, tipos de testes, protótipos e modelos de produção. No final, foi criada uma metodologia aplicada em um aplicativo que auxiliaria no desenvolvimento de projetos com foco na prototipagem.
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