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PDOENÇAS CONGÊNITAS: SÍFILIS
Profa Dra Alexandra A Cassado
2021
P
SÍFILIS
Profa Dra Alexandra A Cassado
Agente etiológico:
• Bactéria: Treponema pallidum
• Espiroqueta
• Sífilis Adquirida;
• Sífilis Congênita;
Sífilis: Doenca de importância clínica
1. Caráter cosmopolita;
2. Elevada virulência e capacidade de invasão do Treponema pallidum;
3. Transmissão sexual, parenteral e vertical;
4. Forma congênita grave;
5. Evolução crônica de forma inaparente;
Vias de Transmissão:
Mais eficiente se o 
portador transmissor está 
na fase de disseminação 
sistêmica com elevada 
bacteremia.
Contato com sangue infectado 
durante o parto, e menos 
provavelmente com leite na 
amamentação
IST
• Evolução da doença alterna períodos de atividade com características clínicas, 
imunológicas e histopatológicas distintas:
- Sífilis primária;
- Sífilis secundária;
- Sífilis latente;
- Sífilis terciária;
Fonte :http://www.dreverson.com.br/sifilis_sintomas_tratamentos_e_causas.php
CANCRO DURO
Ao atingir a corrente
sanguínea e linfática,
ocorre disseminação
para todos os tecidos e
orgãos;
Goma sifilítica: Granulomas que 
podem acometer pele, ossos e 
órgãos internos.
Lesões cardiovasculares: 
Vasculites e aneurismas graves.
Neurossífilis: Demência,
psicoses, distúrbios neurológicos
periféricos, acidentes vasculares
cerebrais e meningites;
Isolamento de treponema no LCR
confirma o diagnóstico de
neurosífilis.
Quando não tratadas, cerca de 35% das pessoas 
progridem para a cura espontânea, 35% 
permaneceram em estado de latência por toda 
vida e o restante progredirá para sífilis terciária
(LARSEN; STEINER; RUDOLPH, 1995). 
SÍFILIS CONGÊNITA
 Resultado da disseminação hematogênica T. pallidum da gestante infectada não tratada
ou inadequadamente tratada para o feto por via transplacentária (transmissão vertical).
 Há possibilidade de transmissão direta do T. pallidum pelo contato da recém-nato com
lesões genitais maternas no canal de parto.
A probabilidade de transmissão vertical depende da fase da doença:
- 70-100% nas fases primária e secundária
- 40% na fase latente recente;
- 10% na latente tardia.
A contaminação do feto pode ocasionar:
- Abortamento;
- Óbito fetal;
- Morte neonatal em 40% dos conceptos infectados 
- Nascimento de crianças com sífilis (50% das crianças infectadas são 
assintomáticas ao nascimento). 
RN não infectado pode apresentar AC materno:
- VDRL reagente até 6 meses de vida.
SÍFILIS CONGÊNITA
Diagnóstico laboratorial
- Exames diretos
- Testes Imunológicos
• Isolamento de AG específicos é de baixo
rendimento
T. pallidum não é cultivável em meio de cultura.. 
Mantidos por subcultura em animais susceptíveis 
Não são utilizadas técnicas de dignóstico 
bacteriológicas usando meios de cultivo
Diagnóstico microbiológico de Sífilis
Testes Diretos para demonstração da bactéria: Amostra de 
lesão primária ou secundária
Isolamento e identificação do treponema em 
exsudato coletado da lesão primária, por 
microscopia em campo escuro, podem ser de 
até 95% de sensibilidade.
 Demonstração de espiroquetas 
utilizando anticorpos específicos 
marcados com fluoresceína ou enzimas 
apresenta elevada sensibilidade.
Resultado negativo não exclui diagnóstico de sífilis: 
- baixo número de organismos presentes na amostra não é suficiente para sua detecção; 
- a lesão está próxima da cura natural;
- paciente recebeu tratamento sistêmico ou tópico. 
• Independentemente do resultado da microscopia de campo escuro, 
deverão ser realizados os testes imunológicos. 
• Indivíduos com sífilis primária, mesmo com exame de microscopia de 
campo escuro positivo, podem apresentar resultados negativos nos 
testes imunológicos, entretanto, a soroconversão deve ocorrer em 
poucos dias. 
• Nesses casos uma nova amostra deverá ser coletada em cerca de 30 
dias para a repetição do teste de detecção de anticorpos. 
Pesquisa direta com material corado 
• Todas as técnicas de materiais corados apresentam sensibilidades inferiores 
a de campo escuro. 
• Os métodos disponíveis são: 
• Método Fontana-Tribondeau: Deixa-se secar o esfregaço da amostra na lâmina e 
depois faz-se a coloração pela prata, que vai impregnar a parede do treponema 
permitindo sua visualização; 
• Método de Burri: Utiliza a tinta da China (nanquim); 
• Método de coloração pelo Giemsa: a bactéria cora-se palidamente, sendo difícil a 
observação das espiroquetas; 
• Método de Levaduti: utiliza a prata em cortes histológicos. 
TREPONÊMICOS: 
Imunofluorescência indireta – FTA –
abs
Hemaglutinação (MHA-TP)
Imunoenzimáticos (ELISA)
Imunocromatografia (Teste Rápido)
Testes moleculares (PCR)
NÃO-TREPONÊMICOS 
 Floculação:
 VDRL
OBS: VDRL é o único teste de floculação que 
pode ser utilizado para pesquisa de anticorpos 
não treponêmicos no líquor.
Técnicas imunológicas utilizadas nos testes para diagnóstico da
sífilis
Busca de AC contra AG da bactéria Busca de AC anti-cardiolipina
TESTES Não treponêmicos CARDIOLIPÍNICOS:
Busca de AC anti-cardiolipina no soro do paciente
IgM / IgG
A prova do VDRL positiva-se:
 5-6 semanas após a infecção;
 2-3 semanas após o surgimento do cancro.
 Na sífilis secundária apresenta sensibilidade
alta;
 Formas tardias a sensibilidade diminui.
VDRL: Venereal Disease Research Laboratory
 Utiliza um AG constituído de:
 Lecitina;
 Colesterol;
 Cardiolipina purificada.
CARDIOLIPINA (monoglicosil-diglicerídeo):
Componente da membrana das células dos
mamíferos liberado após dano celular e encontra-
se presente também na parede do T. Pallidum.
Portanto, pode estar negativa na
sífilis primária. 
Recomendada pela Organização Mundial da Saúde
 Na presença de anticorpos anticardiolipínicos:
Aglutinação da cardiolipina Floculação
Os cristais de colesterol aos quais está adsorvida a 
cardiolipina se agregam, formando microflocus, visíveis 
com o auxílio de lupa e microscópio.
VDRL: Fundamento da técnica
Cicatriz sorológica:
- Paciente tratado ainda apresenta positividade no teste;
- Persistência, após os dois anos, de teste reagente em baixos títulos (de soro puro até
1:4)
- Não esquecer: Pode ter resultado falso negativo na Sífilis Primária e latente!!!
VDRL – falso NEGATIVOS
PROZONA
 Os casos de falso-negativos na
sífilis secundária (1% a 2%)
decorrem do excesso de
anticorpos. Esses casos poderão
ser evitados utilizando-se
maiores diluições do soro.
Cinética da Reação de Floculação
VDRL – falso positivos
• TRANSITÓRIAS
 negativam em seis meses;
 malária, gravidez,
mononucleose infecciosa,
viroses, tuberculose e outras.
PERSISTENTES
 As reações persistentes
permanecem positivas além de
seis meses;
 hanseníase e doenças
autoimunes, como lúpus.
ACs anti-cardiolipina podem surgir em outros agravos que também levam a destruição
celular, gerando resultados falso-positivos.
TESTES TREPONÊMICOS
 Usados para confirmar a reatividade de testes não treponêmicos e casos em que os
testes não treponêmicos têm pouca sensibilidade, como na sífilis tardia.
 Positivam-se um pouco mais cedo que os testes não treponêmicos.
Testes treponêmicos
Testes disponíveis:
- Imunoenzimático (ELISA)
- Hemaglutinação ou microaglutinação de partículas (HMA-Tb)
- Imunofluorescência (FTA-Tb)
Hemaglutinação ou microaglutinação de partículas 
(HMA-Tb)
 Reação de aglutinação de eritrócitos sensibilizados com Ag do T. Pallidum
 Detecção de Ac anti-T. pallidum
Testes Treponêmicos: FTA
FTA-abs (Fluorescent treponemal antibody absorption)
- O FTA-Abs é feito em lâminas nas quais são fixados antígenos do T.pallidum
extraídos do tecido testicular de coelhos infectados.
- Além disso, o teste utiliza imunoglobulina anti-humana (antigamaglobulina)
marcada com fluorocromo.
FTA: Fluorescent treponemal antibody absorption
Relação entre resultados de VDRL e FTA
Testes Treponêmicos: ELISA e FTA
ELISA:
- Váriasempresas disponibilizam o teste de ELISA com extrato solúvel total de T.
pallidum de execução automatizada ou semi-automatizada
- A maioria detecta IgG
- Pode ser modificado para detecção de IgM
Interpretação dos resultados sorológicos:
Estágio da doença VDRL FTA-ABS
Sem doença - -
Primária inicial - +
Primária tardia, secundária 
e terciária
+ +
Latente + ou - +
Sífilis tratada - +
Definição de sífilis congênita
RN de mãe 
tratada 
corretamente
FTA-Abs + 
após 18 meses
Alteração clínica ou LCR+
Títulos VDRL 4X > mãe
VDRL+ após 6 meses
Títulos ascendentes de VDRL
RN de mãe não tratada
VDRL+
Definição de cura da sífilis:
Desaparecimento dos sintomas
+
Queda em 4 titulações no VDRL
Obrigada!

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