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Medicina

UNIGRANRIO
– (Estratégia MED 2025 – Inédita) Mulher de 38 anos apresenta febre diária de 38,5 °C há 6 semanas, associada à sudorese noturna, astenia e perda ponderal de 5 kg. Nega viagens recentes ou contato com animais. Exames laboratoriais mostram hemoglobina de 9,2 g/dL, leucócitos de 12.000/mm³ (sem desvio), VHS de 95 mm/h e PCR de 25 mg/L. Hemoculturas (3 amostras), urocultura, radiografia de tórax e ultrassom abdominal foram normais. Não apresenta instabilidade hemodinâmica ou outros sinais de gravidade. Nega tosse ou outros sintomas respiratórios. Com base na investigação de febre de origem indeterminada, a próxima conduta mais apropriada é: A) iniciar antibioticoterapia empírica de amplo espectro devido aos sinais de inflamação sistêmica. B) solicitar tomografia computadorizada de tórax e abdome com contraste. C) realizar teste tuberculínico e pesquisa de BAAR no escarro para investigar tuberculose extrapulmonar. D) não realizar exames complementares nesse momento e reavaliar em duas semanas.
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Nicholas

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Para analisar a situação apresentada, temos uma mulher de 38 anos com febre persistente, sudorese noturna, astenia e perda de peso, além de exames laboratoriais que indicam anemia e sinais de inflamação (VHS e PCR elevados). As hemoculturas, urocultura e exames de imagem não mostraram anormalidades. Diante desse quadro, a febre de origem indeterminada (FOI) pode ter várias causas, incluindo infecções, neoplasias e doenças autoimunes. A paciente não apresenta sinais de gravidade, mas os sintomas e os resultados dos exames sugerem a necessidade de uma investigação mais aprofundada. Vamos analisar as alternativas: A) Iniciar antibioticoterapia empírica de amplo espectro devido aos sinais de inflamação sistêmica. - Embora a inflamação esteja presente, a ausência de sinais de gravidade e a normalidade das culturas tornam essa opção menos apropriada neste momento. B) Solicitar tomografia computadorizada de tórax e abdome com contraste. - Essa é uma opção válida para investigar causas ocultas de febre, especialmente em casos de FOI, pois pode revelar abscessos, linfadenopatia ou outras condições que não foram vistas nos exames iniciais. C) Realizar teste tuberculínico e pesquisa de BAAR no escarro para investigar tuberculose extrapulmonar. - A tuberculose é uma possibilidade, mas a ausência de sintomas respiratórios e a normalidade dos exames iniciais tornam essa opção menos imediata. D) Não realizar exames complementares nesse momento e reavaliar em duas semanas. - Essa abordagem pode ser válida, mas considerando a persistência dos sintomas e a necessidade de investigação, não é a melhor conduta. Diante da análise, a opção mais apropriada é: B) solicitar tomografia computadorizada de tórax e abdome com contraste.

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