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Aula 12 Resumo (BÔNUS) Curso REGULAR de Direito Empresarial Professor: Wangney Ilco C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 2 de 170 www.exponencialconcursos.com.br Olá pessoal! Tudo beleza? Bem, conforme prometido, esta aula é um RESUMO de tudo que vimos no curso. A ideia desse resumo surgiu a partir de conversas com os alunos. Cada pessoa, cada indivíduo possui uma maneira de fazer os seus resumos, as suas anotações. Então, partindo deste resumo como base, cada um de vocês poderá lançar suas próprias anotações nele. Basicamente, este resumo traz as esquematizações, tabelas e algumas anotações que vimos no decorrer das aulas. Assim, quando você se deparar com alguma questão, algum ponto específico de nossa matéria, vale a pena correr neste resumo e fazer a sua anotação nele. Recomendo que não se assustem com a quantidade de páginas deste resumo. Notem que todo o curso é baseado nessa metodologia visual, com muitos esquemas. Tipo: em vez de assimilar um determinado assunto que normalmente teria 100 palavras, você terá um esquema contendo 20 palavras, objetivamente dispostas em esquemas, ok? Ou um quadro resumo com muitos artigos espalhados pelo nosso ordenamento jurídico! Por fim, desejo a todos muito sucesso em suas vidas! Todo o esforço empregado, valerá muito a pena. Não desistam! Todos que continuarem, terão a sua aprovação ao final. Tenham certeza disso; pode demorar um pouco mais, mas todos passam. Conheço pessoas que passaram em concursos “tops” com menos de um ano de estudos focados, disciplinados; outros, apesar de algumas derrotas, mantiveram-se firmes no propósito e passaram com 5, 6, 7 anos de estudos! Hoje estão super bem! Todos eles. Fiquem com Deus! Abraços e bons estudos! Wangney Ilco E-mail: wangney.ilco@exponencialconcursos.com.br Facebook: wangney C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 3 de 170 www.exponencialconcursos.com.br Sumário Aula 00 – Direito comercial: Origem, evolução histórica, autonomia, fontes e características. A atividade empresarial: teoria da empresa e seus perfis, empresário e empresa. Empresário individual: requisitos e impedimentos. Empresário casado. ................................................... 12 1- Direito Comercial ........................................................................... 12 2- A atividade empresarial .................................................................. 13 2.1 – Teoria dos atos de comércio ........................................................ 13 2.2 – Teoria da Empresa ..................................................................... 13 2.2.1 – Atributos da Teoria da Empresa ............................................. 14 2.3 – A empresa ................................................................................ 15 2.4 – O empresário ............................................................................ 16 2.5 – Exceções à Teoria da Empresa .................................................... 17 2.6 – Empresário Individual ................................................................ 18 2.6.1 – Requisitos e impedimentos ....................................................... 18 2.6.2 - Capacidade Civil do Empresário Individual ............................... 18 2.6.3 - Capacidade Civil da Sociedade Empresária - sócio ..................... 19 2.6.4–Impedimentos: Empresário Individual ....................................... 20 2.6.5–Empresário casado ................................................................. 20 Aula 01 - Institutos complementares: Registro da empresa, Livros comerciais, Nome empresarial e Prepostos. Estabelecimento empresarial. ...................................................................................... 21 1. Registro da empresa ....................................................................... 21 1.1- Órgãos de registro da empresa ..................................................... 21 1.2 - Atos de registro ......................................................................... 21 1.3 - Registro do empresário ............................................................... 22 1.4 - Registro da sociedade empresária ................................................ 23 1.5 - Registro da atividade rural .......................................................... 23 1.6 - A inatividade da empresa ............................................................ 23 1.7 - Empresário irregular ................................................................... 24 2 - Livros Comerciais .......................................................................... 25 2.1- Sigilo dos livros comerciais ........................................................... 26 3 - Nome empresarial ......................................................................... 27 4 - Estabelecimento Empresarial .......................................................... 28 4.1 - Trespasse .................................................................................. 29 C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 4 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 4.2 - Aviamento ................................................................................. 30 4.3 - Clientela ................................................................................... 31 4.4 - O ponto empresarial (ou comercial) .............................................. 31 5 - Prepostos ..................................................................................... 32 5.1 – O Gerente ................................................................................. 33 5.2 – O Contabilista ........................................................................... 33 AULA 02 - Direito Societário: conceito, tipos de sociedades, constituição e contrato social. Classificação das sociedades. Sociedades personificadas e não personificadas. Sociedade empresária e sociedade simples. Sociedade em nome coletivo. Sociedade em comandita simples. ............................................................................ 34 1- Introdução .................................................................................... 34 2- Conceito de sociedade .................................................................... 34 2.1– Sociedade empresária X Sociedade simples.................................... 35 2.2– Empresário Individual x Sociedade empresária ............................... 36 3- Classificação das sociedades............................................................ 36 4- Tipos societários ............................................................................ 37 4.1-Sociedades dependentes de autorização ........................................ 38 5- Sociedades NÃO personificadas........................................................ 38 5.1- Sociedade em comum (art. 986 a 990, CC) .................................... 39 5.1.1- Responsabilidade dos sócios da Sociedade em comum ............... 39 5.2 – Sociedade em Conta de Participação ............................................ 40 6- Sociedades personificadas ............................................................... 42 6.1- Sociedade simples pura (Art. 997 a 1.038, CC) ............................... 42 6.1.1- O contrato social e sua natureza ............................................. 42 6.1.2 – Requisitos de validade do contrato social ................................ 43 6.1.3 – Cláusulas do contrato social................................................... 43 6.1.4 – Forma do contrato social ....................................................... 44 6.1.5 – Alteração do contrato social ................................................... 44 6.1.6 – Direitos e obrigações dos sócios ............................................. 45 6.1.7 – Deliberações dos sócios ........................................................ 46 6.1.8 – Administração ...................................................................... 47 6.1.9 – Nomeação dos administradores .............................................. 47 6.1.10 – Responsabilidade dos administradores .................................. 47 C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 5 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 6.1.11 – Responsabilidade dos sócios ................................................ 49 6.1.12 – Resolução da sociedade em relação a um sócio ...................... 49 6.2 – Sociedade em nome coletivo ....................................................... 51 6.3 – Sociedade em comandita simples ................................................ 51 Aula 03 – Sociedade Cooperativa. Microempresa e Empresa de pequeno porte. EIRELI. Sociedade Limitada. Desconsideração da personalidade jurídica. ...................................................................... 52 1- Sociedade Cooperativa ................................................................... 52 1.1 – Legislação aplicável às cooperativas ............................................. 52 1.2 – Definição de sociedade cooperativa .............................................. 52 1.3 – Constituição e Características das cooperativas ............................. 53 1.4 – Responsabilidade dos sócios da cooperativa .................................. 54 1.5 – Órgãos e administração das sociedades cooperativas ..................... 54 2- Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) ...................... 54 2.1 – Legislação aplicável às ME e EPP .................................................. 55 2.2 – Quem pode ser considerado ME e EPP? ......................................... 55 2.3 –ME e EPP: Inscrição e Baixa ......................................................... 56 2.4 – Microempreendedor Individual – MEI............................................ 57 3- Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) ................. 57 4- Sociedade Limitada ........................................................................ 58 4.1 – Constituição e contrato social ...................................................... 58 4.2 – Nome empresarial ..................................................................... 59 4.3 – Capital Social da sociedade limitada ............................................. 59 4.4 – Princípios do Capital Social .......................................................... 60 4.5 – Cessão de quotas na sociedade limitada ....................................... 60 4.6 – Penhora de quotas ..................................................................... 61 4.7 – Sócio remisso na sociedade limitada ............................................ 62 4.8 – Direito de retirada do sócio ......................................................... 62 4.9 – Exclusão do sócio da sociedade limitada ....................................... 63 4.10 – Responsabilidade dos sócios da sociedade limitada ....................... 64 4.11 – Administração da sociedade limitada .......................................... 65 4.12 – Administração - Impedidos ........................................................ 65 4.13- Responsabilidade dos administradores da sociedade limitada .......... 66 4.14 – Conselho Fiscal ........................................................................ 66 C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 6 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 4.15 – Deliberações dos sócios ............................................................ 67 4.16 – Quorum de deliberação ............................................................. 68 4.17 – Direito de preferência ............................................................... 69 4.18 – Redução do capital social .......................................................... 69 5- Desconsideração da personalidade jurídica ........................................ 70 Aula 04 – Sociedade anônima. Sociedade em comandita por ações. Liquidação e dissolução da sociedade. Operações societárias............ 71 1 - Sociedades anônimas .................................................................... 71 1.1– Introdução ................................................................................. 71 1.2 – Constituição da sociedade anônima .............................................. 71 1.3– Capital social .............................................................................. 72 1.4– A ação ....................................................................................... 73 1.5– Classificação: Cia Aberta e Cia Fechada ......................................... 74 1.6 – Os direitos essenciais dos acionistas ............................................ 75 1.6.1– O direito de voto ................................................................... 75 1.6.2– Direito de preferência ............................................................ 77 1.7– Outros valores mobiliários ........................................................... 77 1.8– Órgãos da sociedade anônima ...................................................... 78 1.8.1– Assembleia-Geral (AG) .......................................................... 78 1.8.2–Administração da SA .............................................................. 80 1.8.3– Conselho Fiscal ..................................................................... 83 1.9 – Sociedade de Economia Mista ...................................................... 84 1.10 – Sociedades Coligadas, Controladoras e Controladas ..................... 84 1.10.1 – Participação recíproca ......................................................... 85 1.10.2 – Responsabilidade dos administradores .................................. 85 2 - Sociedades em comandita por ações ...............................................86 3 - Dissolução das sociedades ............................................................. 86 3.1 – Espécies de dissolução da sociedade ............................................ 87 3.2 – Casos de dissolução total das sociedades contratuais ..................... 87 3.2.1 – Liquidação da sociedade contratual ........................................ 87 3.2.2 – Partilha da sociedade contratual ............................................. 89 3.3 – Dissolução parcial da sociedade contratual .................................... 90 3.3.1 – Casos de dissolução parcial das sociedades contratuais ............. 90 C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 7 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 3.4– Dissolução total das sociedades por ações ..................................... 92 3.4.1– Liquidação da sociedade por ações .......................................... 92 3.4.2– Partilha da sociedade por ações .............................................. 93 4 – Operações Societárias ................................................................... 94 Aula 05 – Teoria geral da falência. Caracterização do estado falimentar, efeitos da falência quanto aos bens do falido e aos direitos dos seus credores. Classificação creditória. ....................................... 96 1- Introdução .................................................................................... 96 1.1– Noções gerais do regime falimentar .............................................. 96 1.2 – Legislação aplicável - Lei 11.101/2005 ......................................... 96 1.3 – Sujeito passivo do regime falimentar............................................ 97 2- Falência ........................................................................................ 97 2.1–Etapa pré-falimentar .................................................................... 97 2.1.1– Pressupostos do estado de falência ......................................... 97 2.1.2– Sujeito ativo da falência ......................................................... 98 2.1.3–Insolvência ............................................................................ 98 2.1.4–Impontualidade injustificada .................................................... 99 2.1.5–Execução Frustrada ................................................................ 99 2.1.6–Atos de falência ....................................................................100 2.1.7–A defesa do devedor ..............................................................100 2.1.8–Improcedência do pedido de falência .......................................101 2.2–Etapa falimentar ou falencial ........................................................101 2.2.1–Sentença declaratória da falência ............................................101 2.2.2–Termo Legal da falência .........................................................102 2.2.3–Efeitos da falência quanto ao falido .........................................102 2.2.4–Efeitos da falência quanto aos bens do falido ............................103 2.2.5–Efeitos da falência quanto aos contratos ..................................104 2.2.6–Atos ineficazes e ação revocatória ...........................................104 2.2.7–Realização do ativo ...............................................................106 2.3–Classificação creditícia ou creditória ..............................................106 2.3.1–Restituições ..........................................................................106 2.3.2–Da classificação dos créditos ...................................................107 2.3.3–Pagamento dos credores do falido ...........................................108 2.3.4–Encerramento da falência .......................................................108 C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 8 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.3.5–Extinção das obrigações do falido ............................................109 Aula 06 – Recuperação judicial e extrajudicial. Crimes falimentares. ........................................................................................................ 109 1- Disposições comuns à falência e à recuperação judicial ......................109 1.1– Introdução ................................................................................109 1.2– O juízo competente ....................................................................110 1.3– O administrador judicial ..............................................................110 1.4– Comitê de Credores ...................................................................111 1.5– Assembleia de Credores .............................................................111 1.6– Verificação e habilitação dos créditos ...........................................112 2- Recuperação Judicial .....................................................................113 2.1– Introdução ................................................................................113 2.2– Requisitos .................................................................................114 2.3– Meios de recuperação judicial ......................................................114 2.4– Processo de recuperação judicial .................................................115 2.5–Encerramento da recuperação judicial ...........................................116 2.6–Convolação da recuperação judicial em falência ..............................117 2.7–Recuperação judicial da ME e EPP .................................................117 3- Recuperação extrajudicial ..............................................................118 3.1– Introdução ................................................................................118 3.2– Requisitos .................................................................................118 3.3– Créditos abrangidos pela recuperação extrajudicial ........................119 3.4– O pedido e seus efeitos ..............................................................119 4- Crimes falimentares ......................................................................120 Aula 07 – Teoria geral dos títulos de crédito. Constituição e exigibilidade do crédito cambiário. Classificação dos títulos de crédito. Endosso e Aval. ................................................................................ 120 1- Teoria Geral dos Títulos de Crédito ..................................................120 1.1– Definição de Título de Crédito ......................................................120 1.2– Princípios e características ..........................................................121 1.3– Legislação Aplicável ...................................................................122 1.4– Classificação dos títulos de crédito ...............................................123 1.5– Endosso ...................................................................................125 1.6– Aval .........................................................................................126 C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av ofig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 9 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 1.6.1– Aval X Fiança .......................................................................127 Aula 08 - Títulos em espécie: Letra de Câmbio, Nota Promissória, Cheque, Duplicata, Cédula de Crédito Bancário, Letra e Cédula de Crédito Imobiliário. Conhecimento de Depósito. Warrant. Conhecimento de Transporte. Ações cambiais. Protesto. ................. 128 1- Letra de Câmbio ...........................................................................128 1.1– Definição e Requisitos essenciais .................................................128 1.2– Saque ......................................................................................129 1.3– Aceite ......................................................................................129 1.4– Vencimento e Modalidades ..........................................................131 1.6–Protesto ....................................................................................132 1.7–Ação cambial..............................................................................133 2- Nota Promissória...........................................................................134 2.1– Definição e Requisitos essenciais .................................................134 2.2– Regime jurídico e características ..................................................135 3 - Cheque .......................................................................................136 3.1– Definição e Requisitos essenciais .................................................136 3.2– Características ..........................................................................137 3.3– Espécies de cheque ....................................................................138 3.4– Apresentação e pagamento do cheque .........................................139 3.5– Revogação e Sustação do cheque ................................................139 3.6– Cheque sem fundos e ação cambial ..............................................140 4- Duplicata .....................................................................................141 4.1– Definição e Requisitos essenciais .................................................141 4.2– Aceite ......................................................................................141 4.3– Pagamento e aval ......................................................................142 4.4– Protesto e ação cambial ..............................................................143 4.5– Duplicata de prestação de serviços ..............................................144 5- Resumo dos títulos e Prazos prescricionais da ação cambial ...............145 Aula 09 - Princípios de teoria geral dos contratos mercantis. Tipos contratuais mercantis. Contratos mercantis: compra e venda, arrendamento mercantil (leasing), franquia (franchising), faturização (factoring), mandato e comissão mercantil, representação comercial autônoma, agência e distribuição, concessão mercantil, contrato de C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 10 de 170 www.exponencialconcursos.com.br depósito bancário e alienação fiduciária em garantia. Aplicabilidade do Código Civil e do Código de Defesa do Consumidor. ......................... 147 1 - Princípios da teoria geral dos contratos mercantis ............................147 1.1– Introdução: Aplicabilidade do Código Civil e do Código de Defesa do Consumidor ...................................................................................147 1.2–Princípios fundamentais dos contratos ........................................147 2- Contrato de compra e venda mercantil ............................................148 2.1–Elementos e formação do contrato de compra e venda .................148 2.2–Obrigações do vendedor e comprador .........................................149 3 – Contratos de colaboração .............................................................150 3.1 – Contratos de Mandato e Comissão Mercantil ..............................150 3.2–Contrato de representação comercial autônoma ...........................151 3.3–Contratos de Agência e de Distribuição .......................................151 3.4–Concessão Mercantil .................................................................152 3.5 – Contrato de Franquia (franchising) ...........................................152 4 – Contratos Bancários .....................................................................153 4.1– Contrato de depósito ...............................................................153 4.2–Fomento Mercantil (Factoring) ...................................................153 4.3–Arrendamento Mercantil (Leasing) .............................................155 4.4–Alienação Fiduciária em Garantia ...............................................157 Aula 10 - O regime jurídico da livre iniciativa. Disciplina jurídica da concorrência. Livre iniciativa, concorrência desleal e infrações da ordem econômica. O CADE. Propriedade industrial. Patentes e registros. O comércio eletrônico. ..................................................... 158 1 – A Constituição Federal e a Livre Iniciativa .......................................158 2 – Concorrência Desleal....................................................................159 2.1–Concorrência desleal específica ..................................................159 2.2–Concorrência desleal genérica ...................................................160 2.3 – Responsabilidade civil .............................................................160 2.4 – Responsabilidade penal ...........................................................160 3 – Infração da Ordem Econômica ......................................................161 3.1 – Tipificação das infrações da ordem econômica ...........................161 3.2 – Condutas que caracterizam infração da ordem econômica ...........162 3.3– As sanções por infração da ordem econômica .............................163 C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 11 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 3.4 – O CADE ................................................................................163 4 – Propriedade Industrial ..................................................................164 4.1 – Introdução ............................................................................164 4.2 – Patentes de Invenção e Modelo de Utilidade ..............................165 4.3 – Desenho Industrial .................................................................167 4.4 - Marca ...................................................................................168 5 – ComércioEletrônico .....................................................................169 5.1 – Definição ..............................................................................169 5.2 – Legislação aplicável ................................................................169 C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 12 de 170 www.exponencialconcursos.com.br Aula 00 – Direito comercial: Origem, evolução histórica, autonomia, fontes e características. A atividade empresarial: teoria da empresa e seus perfis, empresário e empresa. Empresário individual: requisitos e impedimentos. Empresário casado. 1- Direito Comercial Idade Média Fase corporativista e subjetivista: surgimento e autonomia do direito comercial. Corporações de ofício. Fase objetiva: Teoria dos atos de comércio. Fase subjetivista moderna: Teoria da Empresa. FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL - Código Civil 2002: principal - Lei de Falências Fonte Primária ou direta - Legislação dos títulos de crédito - Legislação dos contratos mercantis - etc. Secundária ou indireta doutrina, jurisprudência, dos tratados e convenções internacionais, dos usos e costumes (Art. 4º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro). Características do Direito Empresarial: Características Simplicidade na solução das relações comerciais, devido à necessidade econômica e comercial. Internacionalidade como tendência comercial (Lei cambial e convenções). O Dir. Civil é nacional. Rapidez e dinamicidade ao simplificar as formalidades do Dir. Comercial. Questões probatórias com mais rapidez. Elasticidade - renovação constante das práticas comerciais trazidas para o Dir. Comercial. Aspectos renovadores e dinâmicos. Onerosidade, pois objetiva o lucro. Atividade mercantil pressupõe-se não gratuita. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 13 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2- A atividade empresarial 2.1 – Teoria dos atos de comércio CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 1ª PARTE Atos de Comércio Revogada pelo Código Civil de 2002 2ª PARTE Direito Marítimo Ainda em vigor 3ª PARTE Direito Falimentar Não estava mais em vigor desde a antiga lei de falências (DL 7.661/45). Em vigor a nova Lei de Falências (Lei 11.101/05) A teoria dos atos de comércio era caracterizada por três ATRIBUTOS: Habitualidade: com que a atividade é exercida; Lucro: como objetivo da atividade; Intermediação: comprar para vender. 2.2 – Teoria da Empresa Então, o Código Civil de 2002 entrou em vigor e adotou a TEORIA DA EMPRESA sob a influência do direito italiano como fundamento para o regime jurídico comercial. ...passou-se a priorizar o desenvolvimento da atividade em detrimento do ato de comércio, do objeto em si. Portanto, a teoria da empresa e o Novo Código Civil priorizam a FORMA como é exercida e/ou desenvolvida a atividade empresarial. TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO – forma objetiva de enquadrar as atividades no regime jurídico comercial. O que importava era o objeto da atividade em si. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 14 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.2.1 – Atributos da Teoria da Empresa PROFISSIONALISMO: atividade exercida de forma habitual e profissional. ATIVIDADE ECONÔMICA: objetiva o lucro. Esta é característica intrínseca daquele que assume os riscos da atividade econômica. ORGANIZAÇÃO: este é o principal atributo que uma atividade econômica exercida de forma profissional deve possuir para se enquadrar como uma atividade empresarial. Diz respeito à organização dos FATORES DE PRODUÇÃO: capital, mão de obra, matéria-prima e tecnologia. Portanto, além de objetivar o lucro e agir com profissionalismo, a atividade empresarial deve ser organizada. Teoria da Empresa Profissionalismo Atividade econômica Organização (fatores de produção) O que importa é a forma como o objeto da atividade é exercido Teoria dos atos de comércio Habitualidade Lucro Intermediação O que importa é o objeto da atividade em si C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 15 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.3 – A empresa ....teoria dos Perfis de Empresa (Prof. Asquini) para o entendimento do instituto EMPRESA. Perfil Subjetivo A empresa está relacionada ao indivíduo que exerce de forma organizada e profissional uma atividade econômica objetivando a produção ou circulação de bens ou de serviços. O EMPRESÁRIO é o sujeito de direito, pois é ele quem exerce a atividade empresarial. Perfil Funcional A empresa está relacionada à ATIVIDADE EMPRESARIAL em si, direcionada a um determinado fim produtivo, que é gerar riquezas. Perfil Objetivo ou patrimonial A empresa está relacionada ao ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL, considerando os bens patrimoniais da empresa como resultado do fator econômico. Perfil Corporativo ou institucional A empresa relacionada ao grupo organizacional formado pelo empresário e seus colaboradores. Este perfil está superado, pois não tem correspondência na realidade atual. Deste modo, podemos definir EMPRESA como sendo: A ATIVIDADE econômica ORGANIZADA para a produção ou a circulação de bens ou serviços, exercida de forma PROFISSIONAL pelo EMPRESÁRIO. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 16 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.4 – O empresário DEFINIÇÃO DE EMPRESÁRIO Empresário Profissionalismo Estabilidade e habitualidade Atividade econômica LUCRO - atividades sem fins lucrativos não são empresárias Organização Dos fatores de produção Produção ou circulação de bens ou serviços Qualquer atividade pode ser empresária Art. 966 do CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmenteatividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL EMPRESÁRIO EMPRESA Atividade Empresarial Sujeito que exerce a atividade Complexo de bens C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 17 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.5 – Exceções à Teoria da Empresa Exceções à Teoria da Empresa PROFISSIONAL INTELECTUAL Natureza científica, artística ou literária – não é empresário. Considera-se empresário EXCETO SE a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida (Aí constitui Elemento de empresa) ATIVIDADE RURAL O indivíduo (ou sociedade) tem a OPÇÃO de ser empresário SOCIEDADES COOPERATIVAS São sempre sociedades simples. Independente da forma com que a atividade é exercida §único, art. 966, CC Art. 971 e 984, CC §único, art. 982, CC C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 18 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.6 – Empresário Individual 2.6.1 – Requisitos e impedimentos ...considera-se empresário aquele que: COM Profissionalismo – habitualidade no exercício da atividade econômica; EXERCE A Atividade econômica – objetivo de auferir lucros; DE FORMA Organizada – principal requisito. Organização dos fatores de produção; PARA A Produção ou a circulação de bens ou de serviços – objetivo de satisfazer as necessidades do mercado exercendo qualquer tipo de atividade econômica. “Art. 972 do CC. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.” 2.6.2 - Capacidade Civil do Empresário Individual Absolutamente Incapaz x Relativamente Incapaz Absolutamente Incapaz Relativamente Incapaz Idade Menor de 16 anos 16 a 18 anos Pessoas Ébrios habituais, viciados em tóxicos, pródigos, aquele que não puder exprimir sua vontade (por causa transitória ou permanente). ATIVIDADE EMPRESARIAL Empresário Individual Pessoa Física Sociedade Empresária Pessoa Jurídica C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 19 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.6.3 - Capacidade Civil da Sociedade Empresária - sócio Vejamos os pressupostos que devem ser atendidos CUMULATIVAMENTE para a pessoa incapaz ser sócio da sociedade empresária: Empresário Individual Deve ter capacidade civil EXCEÇÕES Mediante Autorização Judicial após análise das circunstâncias e riscos 1ª-Em favor do incapaz no caso de sucessão da empresa por causa mortis. 2ª-Pela incapacidade superveniente do empresário. O INCAPAZ é representado ou assistido Regra Atendidos os pressupostos REGISTRAR o contrato e suas alterações na JUNTA COMERCIAL O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; O capital social deve estar totalmente integralizado; O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 20 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.6.4–Impedimentos: Empresário Individual ... o empresário individual além de ter que possuir o pleno gozo da capacidade civil, precisa não estar legalmente impedido para exercer a atividade empresarial, ou seja, embora o indivíduo seja civilmente capaz, a lei poderá impedi-lo. ....o indivíduo não poderá se valer do impedimento para se livrar de obrigações assumidas na condição de empresário, respondendo por elas (art. 973 do CC). - Capacidade civil: deve estar em pleno gozo (arts. 3º, 4º e 5º do CC). Exceções: incapacidade superveniente e sucessão da empresa (causa mortis). - Sem impedimentos legais: possui capacidade civil e não é proibido legalmente. 2.6.5–Empresário casado Obs.: ATENÇÃO – Há certa divergência quanto a necessidade de autorização conjugal para alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis que integram o patrimônio da empresa. A razão de tal divergência é que este tema versa sobre dois artigos do CC que aparentemente estão em conflito, quais sejam: Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; (...) Os conjugês (juntos) PODEM fazer parte de sociedade entre si Exceto quando: (regime de comunhão) - Universal -Separação total de benscom terceiros C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 21 de 170 www.exponencialconcursos.com.br Aula 01 - Institutos complementares: Registro da empresa, Livros comerciais, Nome empresarial e Prepostos. Estabelecimento empresarial. 1. Registro da empresa 1.1- Órgãos de registro da empresa 1.2 - Atos de registro Matrícula – dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; Arquivamento – dos atos constitutivos, alterações, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade; dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; das declarações de microempresa; de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao RPEM ou daqueles que podem interessar ao empresário e às empresas mercantis; Autenticação – dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de leis próprias.Registro Público das Empresas Mercantis (RPEM) Departamento Nacional de Registro de Comércio - DNRC* Função SUPERVISORA, orientadora, normativa e técnica. Juntas Comerciais Função EXECUTORA E ADMINISTRADORA do serviço de registro. Órgão estadual com função de natureza federal. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 22 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 1.3 - Registro do empresário A INSCRIÇÃO DO EMPRESÁRIO no Registro Público de Empresas Mercantis de sua sede é OBRIGATÓRIA, antes do início de sua atividade (art. 967, CC). ... a inscrição se dá através de requerimento contendo (art. 968): 1) O seu NOME, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; 2) A FIRMA, com a respectiva assinatura autografa (pode ser substituída por assinatura autenticada com certificação digital ou equivalente); 3) O CAPITAL; 4) O OBJETO e a SEDE da empresa. Inscrição do empresário Obrigatório Mas NÃO é constitutivo Necessário ter as qualidades de empresário É Declaratório Regularidade perante a lei Enunciado 198 Art. 967: A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do Código Civil e da legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de expressa disposição em contrário. Enunciado 199 Art. 967: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito delineador de sua regularidade, e não de sua caracterização. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 23 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 1.4 - Registro da sociedade empresária 1.5 - Registro da atividade rural 1.6 - A inatividade da empresa A inatividade da empresa ocorre quando ela não proceder a qualquer arquivamento na Junta Comercial por 10 anos contados da data do último arquivamento e não se manifestar a respeito quando intimada pela SOCIEDADES Sociedade Empresária RPEM (Junta Comercial) Sociedade Simples Registro Civil das Pessoas Jurídicas - RCPJ Atividade rural - principal profissão Registro Civil das Pessoas Jurídicas Opção - RPEM de sua sede Equipara-se ao empresário Lavratura (assinatura) dos atos constitutivos 30 dias Prazo final para levar os atos ao registro Registro dos atos constitutivos Averbação pelo registro Regularidade C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 24 de 170 www.exponencialconcursos.com.br Junta Comercial. Então, como resultado, a empresa será considerada inativa e terá o seu registro cancelado. Além disso, perde a sua proteção ao nome empresarial. 1.7 - Empresário irregular Consequências Fundamento legal Não tem legitimidade ativa para pedir a falência do seu devedor, pois somente o empresário regularmente inscrito na Junta Comercial pode requerer. Art. 97, § 1º da LF (Lei nº 11.101 /2005 - Lei de Falências) Não tem legitimidade ativa para se beneficiar de recuperação judicial e extrajudicial, pois somente o empresário regularmente inscrito na Junta Comercial pode se valer de tais benefícios legais. Arts. 48, 51, V e 161 da da LF (Lei nº 11.101 /2005 - Lei de Falências) A escrituração da empresa não poderá ser autenticada no RPEM, pois é necessário estar registrado. Assim, os livros não possuirão a eficácia probatória em caso de litígio. Art. 32, III; art. 39, I da Lei 8.934/94 (Lei do RPEM) e art. 379 do CPC. Crime falimentar - Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar os documentos de escrituração contábil obrigatórios Art. 178 da LF (Lei nº 11.101 /2005 - Lei de Falências) C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 25 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2 - Livros Comerciais Empresário e sociedade DEVEM Manter sistema de contabilidade Mecanizado ou não Realizar Escrituração uniforme dos livros Apresentar Balanço patrimonial e resultado econômico Autenticar livros e fichas previamente no RPEM Conservar em boa guarda escrituração e documentos Pelo prazo decadencial ou prescricional dos atos LIVRO DIÁRIO Pode ser substituído por fichas de lançamento Quando Escrituração mecanizada ou eletrônica Pode ser substituído pelo livro Balancetes Diários e Balanços Quando sistema de fichas de lançamento É indispensável Pequeno empresário - DISPENSADO C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 26 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.1- Sigilo dos livros comerciais O esquema abaixo engloba as possibilidades de QUEBRA DO SIGILO DOS LIVROS COMERCIAIS: Sigilo dos livros Regra geral (art. 1.190, CC) Garantido o sigilo total Autoridade, juiz ou tribunal NÃO podem verificar as formalidades legais. Autoridades Fazendárias (art. 1.193, CC e 195, CTN) Exame total ou parcial da escrituração para verificar o pagamento do imposto. STF: limita o exame aos pontos objeto da investigação. EXIBIÇÃO TOTAL: JUDICIAL requerimento da parte (art. 1.191,CC) Sucessão, comunhão ou sociedade, falência e administração ou gestão à conta de outrem Liquidação da sociedade ou sucessão por morte do sócio (art. 420, NCPC) EXIBIÇÃO PARCIAL (art.1.191,§1º, CC) Juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento - somente os pontos que interessar ao litígio. (art. 421, NCPC) Súmula 439: Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação. Súmula 260: O exame de livros comerciais, em ação judicial, fica limitado às transações entre os litigantes. Súmula 390: A exibição judicial de livros comerciais pode serrequerida como medida preventiva. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 27 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 3 - Nome empresarial FIRMA INDIVIDUAL formada pelo nome civil, de forma completa ou abreviada, seguida opcionalmente de designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de sua atividade. Exemplos: Carlos Eduardo / Carlos Eduardo Automóveis / C E Automóveis. FIRMA OU RAZÃO SOCIAL usada para sociedades. Semelhante à firma individual. Formada pelo nome civil de um ou mais sócios. Exemplos: André Neves, Antônio Jorge e Vinícius Milagre Bar e Restaurante / Antônio Jorge e companhia / Vinícius Milagre & Cia. DENOMINAÇÃO formada por expressão ou nome fantasia e, obrigatoriamente, por expressão indicativa do objeto social (ramo de atividade). É permitido o uso do nome de um ou mais sócios. Lembrando que a denominação é somente usada em caso de sociedade. Exemplos: Nery e Cohen Tecidos Ltda.; Flamengo Carros S/A / Companhia Flamengo de Carros. Tipo Societário Espécie Exemplo Empresário Individual Firma individual André Neves Sociedade Simples Razão social ou Denominação Paulo e José Flores ou PJ Floricultura LTDA Sociedade em nome coletivo Razão social Ana, João e José Flores ou Ana & Cia Sociedade Comandita Simples Razão social (apenas o comandidato aparece no nome) Antônio & Companhia Sociedade Limitada Razão social ou Denominação João & Cia. LTDA ou Transportes FLA LTDA Comandita por ação Razão social ou Denominação Bar do Buí comandita por ações Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte Razão social ou Denominação PJ Floricultura LTDA EPP Sociedade Anônima Denominação (vedado o uso de “companhia” ou “Cia.” no final da denominação) Companhia do Rio de Janeiro ou Cia do Rio de Janeiro ou Rio de Janeiro S/A ou Rio de Janeiro Sociedade Anônima Cooperativas Denominação Cooperativa dos Concurseiros do Brasil C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 28 de 170 www.exponencialconcursos.com.br PROTEÇÃO Âmbito ESTADUAL – Junta Comercial (JC) PRINCÍPIO DA VERACIDADE NÃO pode conter informações falsas. NÃO pode conter sócio falecido ou excluído ou se retirado. PRINCÍPIO DA NOVIDADE Deve ser único no registro (JC) EXTINÇÃO DO NOME Requerimento de qualquer interessado Encerramento da atividade Liquidação OMISSÃO da expressão “LTDA” Responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores pelo ato de omitir. 4 - Estabelecimento Empresarial .... Perfil Objetivo ou Patrimonial, certo? Assim, podemos definir o Estabelecimento Empresarial: Bens corpóreos: mercadorias, instalações, máquinas e utensílios; Bens incorpóreos: bens industriais (patente de invenção, de modelo de utilidade, registro de desenho industrial, marca registrada, nome empresarial e título de estabelecimento) e o ponto comercial Sociedade - sócio c/ responsabilidade ILIMITADA Firma social SOMENTE o nome do sócio c/ resp. ILIMITADA na firma Se outro figurar no nome > responde SOLIDÁRIA e ILIMITADAMENTE “Estabelecimento empresarial é o CONJUNTO DE BENS reunidos pelo empresário para a exploração de sua atividade econômica.” (Fabio Ulhoa Coelho). Obrigatório C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 29 de 170 www.exponencialconcursos.com.br ... possui natureza jurídica caracterizada por uma UNIVERSALIDADE DE FATO - pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenha destinação unitária (art. 90, CC), 4.1 - Trespasse Assim, efetuada a alienação do estabelecimento e caso haja DÉBITOS anteriores à transferência, o adquirente RESPONDE por eles, desde que estejam regularmente contabilizados. Porém, o alienante (devedor primitivo) continua a responder SOLIDARIAMENTE ao adquirente por 1 (um) ano contado da publicação do contrato de venda do estabelecimento pelos débitos vencidos e, da data do vencimento, dos outros débitos, também por um ano (art. 1.146, CC). Portanto, a SOLIDARIEDADE entre o alienante e o adquirente, pelos débitos do estabelecimento, possui o duração de 1 (um) ano, nesses termos: TRANSFERÊNCIA do estabelecimento empresarial Alienação, usufruto ou arrendamento Só produz efeitos perante TERCEIROS após averbado no RPEM e publicação oficial. Tem validade mesmo antes de averbado e publicado Eficácia da alienação depende: Do pagamento de todos os credores Ou do consentimento dos credores em 30 dias após notificados Ou do silêncio dos credores após 30 dias da notificação TRESPASSE: É o contrato comercial inter-vivos pelo qual a titularidade do estabelecimento empresarial é transferida (contrato de compra e venda). Se não restarem ao alienante bens suficientes. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 30 de 170 www.exponencialconcursos.com.br Obs.: Enunciado nº 490 da Jornada de Direito Civil: “A ampliação do prazo de 5 (cinco) anos de proibição de concorrência pelo alienante ao adquirente do estabelecimento, ainda que convencionada no exercício da autonomia da vontade, pode ser revista judicialmente, se abusiva”. CONTRATOS Alienante e adquirente acertam entre si; Contrato de caráter pessoal adquirente NÃO ASSUME; RESCISÃO de contratos até 90 dias de publicado a transferência em caso de justa causa. Obs.: CONTRATO DE LOCAÇÃO do ponto comercial não se transmite automaticamente ao adquirente por conta do trespasse do estabelecimento empresarial. 4.2 - Aviamento Obs. (1): Fundo de comércio (ou fundo de empresa): ora é empregado como sinônimo de estabelecimento empresarial, ora é empregado como Quanto aos débitos já vencidos 1 ano Contado da data da publicação do trespasse. Quanto aos outros débitos (vincendos) 1 ano Contado da data de seu vencimento. ALIENAÇÃO •Adquirente precisa autorizar expressamente; •Ou o alienante pode fazer concorrência após 5 anos da transferência Usufruto ou arrendamento •Proibida enquanto durar o contrato de usufruto ou arrendamento, obviamente. “... sobrevalor, agregado aos bens do estabelecimento empresarial em razão da sua racional organização pelo empresário” (Ulhoa) “... é a aptidão da empresa de produzir lucros, decorrenteda qualidade e da melhor perfeição de sua organização” (Requião) C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 31 de 170 www.exponencialconcursos.com.br aviamento. Azienda (do italiano) também pode vir empregado como sinônimo de fundo de comércio e estabelecimento empresarial. Obs. (2): Goodwill of a trade (ou somente goodwill): expressão econômica que também podemos encontrar como sinônimo de aviamento. Inclusive, esta expressão já foi tema da seguinte prova: (CESPE/Juiz-PI/2007) “...mais valia do conjunto de bens do empresário em relação à soma dos valores individuais, relacionado à expectativa de lucros futuros”. 4.3 - Clientela ....A doutrina majoritária entende que a clientela NÃO pode ser considerada como ELEMENTO DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL, já que não pode ser quantificada ou mensurada. Assim, não pode ser objeto de alienação isolada, pois só existe enquanto a empresa estiver em funcionamento. Além disso, o empresário não é proprietário de seus clientes. 4.4 - O ponto empresarial (ou comercial) ..... É o chamado Direito de Retomada. Tais hipóteses são as seguintes (art. 52 e 72 da LL): 1. Por determinação do Poder Público – proprietário deve realizar obras no imóvel que resultem em sua radical transformação ou aumentem o valor do negócio ou da propriedade; 2. Proprietário irá utilizar ele próprio o imóvel; 3. Proprietário irá transferir fundo de comércio já existente há mais de um ano, quando o detentor da maioria do capital social for o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente; 4. A proposta do locatário não atende ao valor locativo real do imóvel; Requisitos para renovação do contrato de locação Locatário: Empresário ou seu sucessor ou sócio sobrevivente (no caso de sociedade) Contrato escrito a renovar c/ prazo mínimo ou soma dos prazos de 5 anos Mesma atividade exercida no local pelo prazo mín. e ininterrupto de 3 anos. O pedido de renovação deve ser promovido no intervalo entre um ano e seis meses do final do contrato a ser renovado C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 32 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 5. Existir proposta de terceiro em condições melhores – ao locatário cabe indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio; Observações: Hipóteses 2 e 3: o locador não poderá usar o imóvel no mesmo ramo de atividade que o locatário, salvo se a locação também envolvia o fundo de comércio, com as instalações e pertences; Hipóteses 1, 2 e 3: o locador tem o prazo de 3 meses para dar o destino alegado ao imóvel ou iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou pretender realizar, sob pena de indenizar o locatário por prejuízos e lucros cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio. 5 - Prepostos Logo, a responsabilidade do preposto é SUBJETIVA, visto a necessidade de se demonstrar culpa ou dolo. Beleza? Ainda com relação às funções do preposto (art. 1.169 e 1.170, CC): Responsabilidade do PREPOSTO Perante Preponente PESSOALMENTE responsáveis pelos atos culposos Perante Terceiros SOLIDARIAMENTE com o preponente pelos atos dolosos C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 33 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 5.1 – O Gerente preposto mais importante *Na falta de disposição diversa: DOIS ou MAIS Gerentes seus PODERES são SOLIDÁRIOS 5.2 – O Contabilista Bem, o empresário e a sociedade empresária estão obrigados por lei a manter e a seguir um sistema de contabilidade, ou seja, devem escriturar em livros suas atividades comerciais. Preposto Autorização escrita Pode fazer-se substituir Sem autorização - responsabilidade pessoal pelos atos praticados Autorização expressa Para negociar por conta própria ou de terceiro e fazer concorrência (operação do mesmo gênero) Sem autorização - responde p/ perdas/danos e os lucros são retidos GERENTE PODE praticar todos os ATOS necessários Para o exercício dos poderes outorgados SE a lei não exigir poderes especiais RESPONDE junto com o PREPONENTE pelos ATOS praticados em seu nome, mas a conta do preponente PODE estar em JUÍZO em nome do preponente pelas Obrigações no exercício de suas funções C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 34 de 170 www.exponencialconcursos.com.br AULA 02 - Direito Societário: conceito, tipos de sociedades, constituição e contrato social. Classificação das sociedades. Sociedades personificadas e não personificadas. Sociedade empresária e sociedade simples. Sociedade em nome coletivo. Sociedade em comandita simples. 1- Introdução A atividade econômica é considerada típica de empresa quando exercida profissionalmente, de forma organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. 2- Conceito de sociedade ... intenção das pessoas de se unirem em sociedade, aceitando os riscos e os lucros inerentes à atividade econômica. ...é a chamada “Affectio Societatis” (ou animus contrahendi). Ressalta-se que a finalidade econômica e a distribuição dos lucros é o que difere a sociedade (e a EIRELI) das demais pessoas jurídicas de direito privado. SOCIEDADE Fins econômicos Partilha dos resultados (lucros) Pluralidade de sócios Affectio Societatis Pessoas Jurídicas de Direito Privado Associações Fundações Organizações Religiosas Partidos Políticos SOCIEDADES EMPRESAS INDIVIDUAIS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI) C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 35 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.1– Sociedade empresária X Sociedade simples SOCIEDADE Sociedade empresária Atividade própria de empresário Sociedade simples Aquela que não é empresáriaIndependente do objeto social Sociedade Anônima e Sociedade em Comandita por ações SEMPRE Sociedade empresária Sociedade Cooperativa SEMPRE Sociedade Simples C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 36 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 2.2– Empresário Individual x Sociedade empresária 3- Classificação das sociedades EMPRESÁRIO INDIVIDUAL Não possui personalidade jurídica - sem autonomia patrimonial Confusão entre os bens particulares do empresário e da empresa; Pelas obrigações da empresa, o empresário responde com seus próprios bens (exceto os de família). SOCIEDADE EMPRESÁRIA Possui personalidade jurídica - proteção do Princípio da Autonomia Patrimonial; Os bens particulares dos sócios não se confundem com os bens da sociedade; A princípio, a sociedade responde com seus próprios bens por suas dívidas (art. 1024, CC). Quanto à personificação/personalização: regularidade de constituição da sociedade. Personificadas -Possui personalidade jurídica -Atos constitutivos inscritos no registro próprio. Não personificadas -Não possui personalidade jurídica -Atos constitutivos não inscritos -Sociedade em comum -Sociedade em conta de participação. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 37 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 4- Tipos societários SOCIEDADE SIMPLES SOCIEDADE EMPRESÁRIA Sociedade Simples Pura Sociedade Anônima (SA) Sociedade Cooperativa Sociedade em Comandita por Ações Sociedade em Nome Coletivo Sociedade em Comandita Simples Sociedade Limitada Quanto à estrutura econômica ou composição ou natureza: refere-se à alienação da participação societária e entrada de novos sócios na sociedade. Sociedades de pessoa -As qualidades do sócio são mais importantes que a sua participação em capital. -Novos sócios - consentimento dos demais. -Ex: Sociedade simples pura. Sociedades de capital -A participação em capital do sócio é mais importante que suas características. - Novos sócios - depende só da sua contribuição em capital. - Ex: Sociedade Anônima. Quanto à responsabilidade dos sócios ILIMITADA -Responde pessoalmente pelas obrigações sociais -Subsidiária -Ex: sociedade em nome coletivo LIMITADA -Responsabilidade limitada a sua contribuição -Ex: sociedade limitada MISTA -Combinação de sócios com responsabilidade limitada e ilimitada -Ex: Sociedades em comandita simples e em comandita por ações. Quanto à forma de constituição Contratualista -Constituída por Contrato Social Institucionalista -Constituída por Estatuto Social C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 38 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 4.1- Sociedades dependentes de autorização 5- Sociedades NÃO personificadas *LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ÀS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS” Sociedade dependente de AUTORIZAÇÃO Sociedade NACIONAL Constituída conforme leis brasileiras Sede no Brasil Sociedade ESTRANGEIRA Pode ser acionista de SA Se sujeita às leis brasileiras do Executivo federal Sociedades não personificadas Sociedade em comum Possui instrumento constitutivo, porém não foi registrado Sociedade em conta de participação Mero contrato. Caso registrado, não confere personalidade jurídica 1º - Regras próprias de cada uma delas 2º - Regras das sociedades simples (subsidiariamente) *LIQUIDAÇÃO - sujeita-se a prestação de contas da lei processual . C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 39 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 5.1- Sociedade em comum (art. 986 a 990, CC) Sociedade de fato sem qualquer documento escrito. Sociedade irregular tem documento escrito, mas não registrado. 5.1.1- Responsabilidade dos sócios da Sociedade em comum qual os bens dos sócios são atingidos depois de exauridos os bens da sociedade – SUBSIDIARIEDADE. “Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer.”. Enquanto NÃO registrar seus atos constitutivos Regras da Sociedade em comum Subsidiariamente, regras da Sociedade Simples Sociedade em comum BENS + DÍVIDAS = PATRIMÔNIO ESPECIAL Os sócios são os titulares C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso REGULAR de Direito Empresarial Teoria e Questões comentadas Prof. Wangney Ilco – Aula 12 Prof.º Wangney Ilco 40 de 170 www.exponencialconcursos.com.br 5.2 – Sociedade em Conta de Participação Com relação aos sócios, temos duas espécies na sociedade em conta de participação: SÓCIO OSTENSIVO e SÓCIO OCULTO (ou participante). Sócio ostensivo: EMPRESÁRIO INDIVIDUAL ou SOCIEDADE EMPRESÁRIA. Aparece nos negócios com os terceiros. Utiliza os fundos de todos os sócios como se seus fossem. Respondem de forma ilimitada e pessoal. NÃO há subsidiariedade ou limitação. Não pode admitir a entrada de novo sócio sem o consentimento dos demais sócios, exceto se o contrato disser o contrário. pelos DÉBITOS sociais Subsidiária - Bens sóciais respondem Sócio que contratou - Excluído do benefício de ordem Todos os sócios - SOLIDÁRIA e ILIMITADAMENTE Sociedade em conta de participação SEM personalidade jurídica Mesmo levando o contrato a registro SEM: capital, patrimônio, nome empresarial e estabelecimento Contribuição dos sócios - patrimônio especial Trata-se de mero contrato Não depende de qualquer formalidade e produz efeito somente entre os sócios Pode responder qualquer sócio Pode responder diretamente No caso de atos de gestão praticados, esgota-se os bens da sociedade. C óp ia r eg is tr ad a pa ra g us th av o fig ue ira b ar bo sa ( C P F : 1 24 .1 54 .6 87 -8 9) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui