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Aula 12 Resumo (BÔNUS) 
Curso REGULAR de Direito Empresarial 
Professor: Wangney Ilco 
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Curso REGULAR de Direito Empresarial 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Wangney Ilco – Aula 12 
Prof.º Wangney Ilco 2 de 170 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá pessoal! Tudo beleza? 
 Bem, conforme prometido, esta aula é um RESUMO de tudo que vimos 
no curso. A ideia desse resumo surgiu a partir de conversas com os alunos. 
Cada pessoa, cada indivíduo possui uma maneira de fazer os seus resumos, as 
suas anotações. Então, partindo deste resumo como base, cada um de vocês 
poderá lançar suas próprias anotações nele. Basicamente, este resumo 
traz as esquematizações, tabelas e algumas anotações que vimos no decorrer 
das aulas. Assim, quando você se deparar com alguma questão, algum ponto 
específico de nossa matéria, vale a pena correr neste resumo e fazer a sua 
anotação nele. 
 Recomendo que não se assustem com a quantidade de páginas deste 
resumo. Notem que todo o curso é baseado nessa metodologia visual, com 
muitos esquemas. Tipo: em vez de assimilar um determinado assunto que 
normalmente teria 100 palavras, você terá um esquema contendo 20 
palavras, objetivamente dispostas em esquemas, ok? Ou um quadro resumo 
com muitos artigos espalhados pelo nosso ordenamento jurídico! 
Por fim, desejo a todos muito sucesso em suas vidas! Todo o esforço 
empregado, valerá muito a pena. Não desistam! Todos que continuarem, terão 
a sua aprovação ao final. Tenham certeza disso; pode demorar um pouco 
mais, mas todos passam. Conheço pessoas que passaram em concursos “tops” 
com menos de um ano de estudos focados, disciplinados; outros, apesar de 
algumas derrotas, mantiveram-se firmes no propósito e passaram com 5, 6, 7 
anos de estudos! Hoje estão super bem! Todos eles. 
Fiquem com Deus! Abraços e bons estudos! 
Wangney Ilco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E-mail: wangney.ilco@exponencialconcursos.com.br 
Facebook: wangney 
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Curso REGULAR de Direito Empresarial 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Wangney Ilco – Aula 12 
Prof.º Wangney Ilco 3 de 170 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Sumário 
Aula 00 – Direito comercial: Origem, evolução histórica, autonomia, 
fontes e características. A atividade empresarial: teoria da empresa e 
seus perfis, empresário e empresa. Empresário individual: requisitos e 
impedimentos. Empresário casado. ................................................... 12 
1- Direito Comercial ........................................................................... 12 
2- A atividade empresarial .................................................................. 13 
2.1 – Teoria dos atos de comércio ........................................................ 13 
2.2 – Teoria da Empresa ..................................................................... 13 
2.2.1 – Atributos da Teoria da Empresa ............................................. 14 
2.3 – A empresa ................................................................................ 15 
2.4 – O empresário ............................................................................ 16 
2.5 – Exceções à Teoria da Empresa .................................................... 17 
2.6 – Empresário Individual ................................................................ 18 
2.6.1 – Requisitos e impedimentos ....................................................... 18 
2.6.2 - Capacidade Civil do Empresário Individual ............................... 18 
2.6.3 - Capacidade Civil da Sociedade Empresária - sócio ..................... 19 
2.6.4–Impedimentos: Empresário Individual ....................................... 20 
2.6.5–Empresário casado ................................................................. 20 
Aula 01 - Institutos complementares: Registro da empresa, Livros 
comerciais, Nome empresarial e Prepostos. Estabelecimento 
empresarial. ...................................................................................... 21 
1. Registro da empresa ....................................................................... 21 
1.1- Órgãos de registro da empresa ..................................................... 21 
1.2 - Atos de registro ......................................................................... 21 
1.3 - Registro do empresário ............................................................... 22 
1.4 - Registro da sociedade empresária ................................................ 23 
1.5 - Registro da atividade rural .......................................................... 23 
1.6 - A inatividade da empresa ............................................................ 23 
1.7 - Empresário irregular ................................................................... 24 
2 - Livros Comerciais .......................................................................... 25 
2.1- Sigilo dos livros comerciais ........................................................... 26 
3 - Nome empresarial ......................................................................... 27 
4 - Estabelecimento Empresarial .......................................................... 28 
4.1 - Trespasse .................................................................................. 29 
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Curso REGULAR de Direito Empresarial 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Wangney Ilco – Aula 12 
Prof.º Wangney Ilco 4 de 170 
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4.2 - Aviamento ................................................................................. 30 
4.3 - Clientela ................................................................................... 31 
4.4 - O ponto empresarial (ou comercial) .............................................. 31 
5 - Prepostos ..................................................................................... 32 
5.1 – O Gerente ................................................................................. 33 
5.2 – O Contabilista ........................................................................... 33 
AULA 02 - Direito Societário: conceito, tipos de sociedades, 
constituição e contrato social. Classificação das sociedades. 
Sociedades personificadas e não personificadas. Sociedade empresária 
e sociedade simples. Sociedade em nome coletivo. Sociedade em 
comandita simples. ............................................................................ 34 
1- Introdução .................................................................................... 34 
2- Conceito de sociedade .................................................................... 34 
2.1– Sociedade empresária X Sociedade simples.................................... 35 
2.2– Empresário Individual x Sociedade empresária ............................... 36 
3- Classificação das sociedades............................................................ 36 
4- Tipos societários ............................................................................ 37 
4.1-Sociedades dependentes de autorização ........................................ 38 
5- Sociedades NÃO personificadas........................................................ 38 
5.1- Sociedade em comum (art. 986 a 990, CC) .................................... 39 
5.1.1- Responsabilidade dos sócios da Sociedade em comum ............... 39 
5.2 – Sociedade em Conta de Participação ............................................ 40 
6- Sociedades personificadas ............................................................... 42 
6.1- Sociedade simples pura (Art. 997 a 1.038, CC) ............................... 42 
6.1.1- O contrato social e sua natureza ............................................. 42 
6.1.2 – Requisitos de validade do contrato social ................................ 43 
6.1.3 – Cláusulas do contrato social................................................... 43 
6.1.4 – Forma do contrato social ....................................................... 44 
6.1.5 – Alteração do contrato social ................................................... 44 
6.1.6 – Direitos e obrigações dos sócios ............................................. 45 
6.1.7 – Deliberações dos sócios ........................................................ 46 
6.1.8 – Administração ...................................................................... 47 
6.1.9 – Nomeação dos administradores .............................................. 47 
6.1.10 – Responsabilidade dos administradores .................................. 47 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof. Wangney Ilco – Aula 12 
Prof.º Wangney Ilco 5 de 170 
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6.1.11 – Responsabilidade dos sócios ................................................ 49 
6.1.12 – Resolução da sociedade em relação a um sócio ...................... 49 
6.2 – Sociedade em nome coletivo ....................................................... 51 
6.3 – Sociedade em comandita simples ................................................ 51 
Aula 03 – Sociedade Cooperativa. Microempresa e Empresa de 
pequeno porte. EIRELI. Sociedade Limitada. Desconsideração da 
personalidade jurídica. ...................................................................... 52 
1- Sociedade Cooperativa ................................................................... 52 
1.1 – Legislação aplicável às cooperativas ............................................. 52 
1.2 – Definição de sociedade cooperativa .............................................. 52 
1.3 – Constituição e Características das cooperativas ............................. 53 
1.4 – Responsabilidade dos sócios da cooperativa .................................. 54 
1.5 – Órgãos e administração das sociedades cooperativas ..................... 54 
2- Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) ...................... 54 
2.1 – Legislação aplicável às ME e EPP .................................................. 55 
2.2 – Quem pode ser considerado ME e EPP? ......................................... 55 
2.3 –ME e EPP: Inscrição e Baixa ......................................................... 56 
2.4 – Microempreendedor Individual – MEI............................................ 57 
3- Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) ................. 57 
4- Sociedade Limitada ........................................................................ 58 
4.1 – Constituição e contrato social ...................................................... 58 
4.2 – Nome empresarial ..................................................................... 59 
4.3 – Capital Social da sociedade limitada ............................................. 59 
4.4 – Princípios do Capital Social .......................................................... 60 
4.5 – Cessão de quotas na sociedade limitada ....................................... 60 
4.6 – Penhora de quotas ..................................................................... 61 
4.7 – Sócio remisso na sociedade limitada ............................................ 62 
4.8 – Direito de retirada do sócio ......................................................... 62 
4.9 – Exclusão do sócio da sociedade limitada ....................................... 63 
4.10 – Responsabilidade dos sócios da sociedade limitada ....................... 64 
4.11 – Administração da sociedade limitada .......................................... 65 
4.12 – Administração - Impedidos ........................................................ 65 
4.13- Responsabilidade dos administradores da sociedade limitada .......... 66 
4.14 – Conselho Fiscal ........................................................................ 66 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof. Wangney Ilco – Aula 12 
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4.15 – Deliberações dos sócios ............................................................ 67 
4.16 – Quorum de deliberação ............................................................. 68 
4.17 – Direito de preferência ............................................................... 69 
4.18 – Redução do capital social .......................................................... 69 
5- Desconsideração da personalidade jurídica ........................................ 70 
Aula 04 – Sociedade anônima. Sociedade em comandita por ações. 
Liquidação e dissolução da sociedade. Operações societárias............ 71 
1 - Sociedades anônimas .................................................................... 71 
1.1– Introdução ................................................................................. 71 
1.2 – Constituição da sociedade anônima .............................................. 71 
1.3– Capital social .............................................................................. 72 
1.4– A ação ....................................................................................... 73 
1.5– Classificação: Cia Aberta e Cia Fechada ......................................... 74 
1.6 – Os direitos essenciais dos acionistas ............................................ 75 
1.6.1– O direito de voto ................................................................... 75 
1.6.2– Direito de preferência ............................................................ 77 
1.7– Outros valores mobiliários ........................................................... 77 
1.8– Órgãos da sociedade anônima ...................................................... 78 
1.8.1– Assembleia-Geral (AG) .......................................................... 78 
1.8.2–Administração da SA .............................................................. 80 
1.8.3– Conselho Fiscal ..................................................................... 83 
1.9 – Sociedade de Economia Mista ...................................................... 84 
1.10 – Sociedades Coligadas, Controladoras e Controladas ..................... 84 
1.10.1 – Participação recíproca ......................................................... 85 
1.10.2 – Responsabilidade dos administradores .................................. 85 
2 - Sociedades em comandita por ações ...............................................86 
3 - Dissolução das sociedades ............................................................. 86 
3.1 – Espécies de dissolução da sociedade ............................................ 87 
3.2 – Casos de dissolução total das sociedades contratuais ..................... 87 
3.2.1 – Liquidação da sociedade contratual ........................................ 87 
3.2.2 – Partilha da sociedade contratual ............................................. 89 
3.3 – Dissolução parcial da sociedade contratual .................................... 90 
3.3.1 – Casos de dissolução parcial das sociedades contratuais ............. 90 
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Prof. Wangney Ilco – Aula 12 
Prof.º Wangney Ilco 7 de 170 
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3.4– Dissolução total das sociedades por ações ..................................... 92 
3.4.1– Liquidação da sociedade por ações .......................................... 92 
3.4.2– Partilha da sociedade por ações .............................................. 93 
4 – Operações Societárias ................................................................... 94 
Aula 05 – Teoria geral da falência. Caracterização do estado 
falimentar, efeitos da falência quanto aos bens do falido e aos direitos 
dos seus credores. Classificação creditória. ....................................... 96 
1- Introdução .................................................................................... 96 
1.1– Noções gerais do regime falimentar .............................................. 96 
1.2 – Legislação aplicável - Lei 11.101/2005 ......................................... 96 
1.3 – Sujeito passivo do regime falimentar............................................ 97 
2- Falência ........................................................................................ 97 
2.1–Etapa pré-falimentar .................................................................... 97 
2.1.1– Pressupostos do estado de falência ......................................... 97 
2.1.2– Sujeito ativo da falência ......................................................... 98 
2.1.3–Insolvência ............................................................................ 98 
2.1.4–Impontualidade injustificada .................................................... 99 
2.1.5–Execução Frustrada ................................................................ 99 
2.1.6–Atos de falência ....................................................................100 
2.1.7–A defesa do devedor ..............................................................100 
2.1.8–Improcedência do pedido de falência .......................................101 
2.2–Etapa falimentar ou falencial ........................................................101 
2.2.1–Sentença declaratória da falência ............................................101 
2.2.2–Termo Legal da falência .........................................................102 
2.2.3–Efeitos da falência quanto ao falido .........................................102 
2.2.4–Efeitos da falência quanto aos bens do falido ............................103 
2.2.5–Efeitos da falência quanto aos contratos ..................................104 
2.2.6–Atos ineficazes e ação revocatória ...........................................104 
2.2.7–Realização do ativo ...............................................................106 
2.3–Classificação creditícia ou creditória ..............................................106 
2.3.1–Restituições ..........................................................................106 
2.3.2–Da classificação dos créditos ...................................................107 
2.3.3–Pagamento dos credores do falido ...........................................108 
2.3.4–Encerramento da falência .......................................................108 
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2.3.5–Extinção das obrigações do falido ............................................109 
Aula 06 – Recuperação judicial e extrajudicial. Crimes falimentares.
 ........................................................................................................ 109 
1- Disposições comuns à falência e à recuperação judicial ......................109 
1.1– Introdução ................................................................................109 
1.2– O juízo competente ....................................................................110 
1.3– O administrador judicial ..............................................................110 
1.4– Comitê de Credores ...................................................................111 
1.5– Assembleia de Credores .............................................................111 
1.6– Verificação e habilitação dos créditos ...........................................112 
2- Recuperação Judicial .....................................................................113 
2.1– Introdução ................................................................................113 
2.2– Requisitos .................................................................................114 
2.3– Meios de recuperação judicial ......................................................114 
2.4– Processo de recuperação judicial .................................................115 
2.5–Encerramento da recuperação judicial ...........................................116 
2.6–Convolação da recuperação judicial em falência ..............................117 
2.7–Recuperação judicial da ME e EPP .................................................117 
3- Recuperação extrajudicial ..............................................................118 
3.1– Introdução ................................................................................118 
3.2– Requisitos .................................................................................118 
3.3– Créditos abrangidos pela recuperação extrajudicial ........................119 
3.4– O pedido e seus efeitos ..............................................................119 
4- Crimes falimentares ......................................................................120 
Aula 07 – Teoria geral dos títulos de crédito. Constituição e 
exigibilidade do crédito cambiário. Classificação dos títulos de crédito. 
Endosso e Aval. ................................................................................ 120 
1- Teoria Geral dos Títulos de Crédito ..................................................120 
1.1– Definição de Título de Crédito ......................................................120 
1.2– Princípios e características ..........................................................121 
1.3– Legislação Aplicável ...................................................................122 
1.4– Classificação dos títulos de crédito ...............................................123 
1.5– Endosso ...................................................................................125 
1.6– Aval .........................................................................................126 
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1.6.1– Aval X Fiança .......................................................................127 
Aula 08 - Títulos em espécie: Letra de Câmbio, Nota Promissória, 
Cheque, Duplicata, Cédula de Crédito Bancário, Letra e Cédula de 
Crédito Imobiliário. Conhecimento de Depósito. Warrant. 
Conhecimento de Transporte. Ações cambiais. Protesto. ................. 128 
1- Letra de Câmbio ...........................................................................128 
1.1– Definição e Requisitos essenciais .................................................128 
1.2– Saque ......................................................................................129 
1.3– Aceite ......................................................................................129 
1.4– Vencimento e Modalidades ..........................................................131 
1.6–Protesto ....................................................................................132 
1.7–Ação cambial..............................................................................133 
2- Nota Promissória...........................................................................134 
2.1– Definição e Requisitos essenciais .................................................134 
2.2– Regime jurídico e características ..................................................135 
3 - Cheque .......................................................................................136 
3.1– Definição e Requisitos essenciais .................................................136 
3.2– Características ..........................................................................137 
3.3– Espécies de cheque ....................................................................138 
3.4– Apresentação e pagamento do cheque .........................................139 
3.5– Revogação e Sustação do cheque ................................................139 
3.6– Cheque sem fundos e ação cambial ..............................................140 
4- Duplicata .....................................................................................141 
4.1– Definição e Requisitos essenciais .................................................141 
4.2– Aceite ......................................................................................141 
4.3– Pagamento e aval ......................................................................142 
4.4– Protesto e ação cambial ..............................................................143 
4.5– Duplicata de prestação de serviços ..............................................144 
5- Resumo dos títulos e Prazos prescricionais da ação cambial ...............145 
Aula 09 - Princípios de teoria geral dos contratos mercantis. Tipos 
contratuais mercantis. Contratos mercantis: compra e venda, 
arrendamento mercantil (leasing), franquia (franchising), faturização 
(factoring), mandato e comissão mercantil, representação comercial 
autônoma, agência e distribuição, concessão mercantil, contrato de 
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depósito bancário e alienação fiduciária em garantia. Aplicabilidade do 
Código Civil e do Código de Defesa do Consumidor. ......................... 147 
1 - Princípios da teoria geral dos contratos mercantis ............................147 
1.1– Introdução: Aplicabilidade do Código Civil e do Código de Defesa do 
Consumidor ...................................................................................147 
1.2–Princípios fundamentais dos contratos ........................................147 
2- Contrato de compra e venda mercantil ............................................148 
2.1–Elementos e formação do contrato de compra e venda .................148 
2.2–Obrigações do vendedor e comprador .........................................149 
3 – Contratos de colaboração .............................................................150 
3.1 – Contratos de Mandato e Comissão Mercantil ..............................150 
3.2–Contrato de representação comercial autônoma ...........................151 
3.3–Contratos de Agência e de Distribuição .......................................151 
3.4–Concessão Mercantil .................................................................152 
3.5 – Contrato de Franquia (franchising) ...........................................152 
4 – Contratos Bancários .....................................................................153 
4.1– Contrato de depósito ...............................................................153 
4.2–Fomento Mercantil (Factoring) ...................................................153 
4.3–Arrendamento Mercantil (Leasing) .............................................155 
4.4–Alienação Fiduciária em Garantia ...............................................157 
Aula 10 - O regime jurídico da livre iniciativa. Disciplina jurídica da 
concorrência. Livre iniciativa, concorrência desleal e infrações da 
ordem econômica. O CADE. Propriedade industrial. Patentes e 
registros. O comércio eletrônico. ..................................................... 158 
1 – A Constituição Federal e a Livre Iniciativa .......................................158 
2 – Concorrência Desleal....................................................................159 
2.1–Concorrência desleal específica ..................................................159 
2.2–Concorrência desleal genérica ...................................................160 
2.3 – Responsabilidade civil .............................................................160 
2.4 – Responsabilidade penal ...........................................................160 
3 – Infração da Ordem Econômica ......................................................161 
3.1 – Tipificação das infrações da ordem econômica ...........................161 
3.2 – Condutas que caracterizam infração da ordem econômica ...........162 
3.3– As sanções por infração da ordem econômica .............................163 
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3.4 – O CADE ................................................................................163 
4 – Propriedade Industrial ..................................................................164 
4.1 – Introdução ............................................................................164 
4.2 – Patentes de Invenção e Modelo de Utilidade ..............................165 
4.3 – Desenho Industrial .................................................................167 
4.4 - Marca ...................................................................................168 
5 – ComércioEletrônico .....................................................................169 
5.1 – Definição ..............................................................................169 
5.2 – Legislação aplicável ................................................................169 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 00 – Direito comercial: Origem, evolução histórica, 
autonomia, fontes e características. A atividade 
empresarial: teoria da empresa e seus perfis, empresário e 
empresa. Empresário individual: requisitos e 
impedimentos. Empresário casado. 
 
1- Direito Comercial 
Idade Média 
 Fase corporativista e subjetivista: surgimento e autonomia do direito 
comercial. Corporações de ofício. 
 Fase objetiva: Teoria dos atos de comércio. 
 Fase subjetivista moderna: Teoria da Empresa. 
 
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL 
- Código Civil 2002: principal 
- Lei de Falências 
 Fonte Primária ou direta - Legislação dos títulos de crédito 
- Legislação dos contratos mercantis 
- etc. 
 Secundária ou indireta doutrina, jurisprudência, dos tratados e 
convenções internacionais, dos usos e costumes (Art. 4º da Lei de 
Introdução às normas do Direito Brasileiro). 
Características do Direito Empresarial: 
 
Características
Simplicidade na solução das relações comerciais, 
devido à necessidade econômica e comercial.
Internacionalidade como tendência comercial (Lei 
cambial e convenções). O Dir. Civil é nacional.
Rapidez e dinamicidade ao simplificar as formalidades 
do Dir. Comercial. Questões probatórias com mais 
rapidez.
Elasticidade - renovação constante das práticas 
comerciais trazidas para o Dir. Comercial. Aspectos 
renovadores e dinâmicos.
Onerosidade, pois objetiva o lucro. Atividade 
mercantil pressupõe-se não gratuita. 
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2- A atividade empresarial 
 
2.1 – Teoria dos atos de comércio 
CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 
1ª PARTE Atos de 
Comércio 
Revogada pelo Código Civil de 2002 
2ª PARTE Direito Marítimo Ainda em vigor 
3ª PARTE Direito 
Falimentar 
Não estava mais em vigor desde a antiga 
lei de falências (DL 7.661/45). Em vigor a 
nova Lei de Falências (Lei 11.101/05) 
 
 
 
A teoria dos atos de comércio era caracterizada por três ATRIBUTOS: 
 Habitualidade: com que a atividade é exercida; 
 Lucro: como objetivo da atividade; 
 Intermediação: comprar para vender. 
 
2.2 – Teoria da Empresa 
Então, o Código Civil de 2002 entrou em vigor e adotou a TEORIA 
DA EMPRESA sob a influência do direito italiano como fundamento para o 
regime jurídico comercial. ...passou-se a priorizar o desenvolvimento da 
atividade em detrimento do ato de comércio, do objeto em si. Portanto, a 
teoria da empresa e o Novo Código Civil priorizam a FORMA como é 
exercida e/ou desenvolvida a atividade empresarial. 
 
TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO – forma objetiva de enquadrar 
as atividades no regime jurídico comercial. O que importava era o 
objeto da atividade em si. 
 
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2.2.1 – Atributos da Teoria da Empresa 
 PROFISSIONALISMO: atividade exercida de forma habitual e profissional. 
 ATIVIDADE ECONÔMICA: objetiva o lucro. Esta é característica 
intrínseca daquele que assume os riscos da atividade econômica. 
 ORGANIZAÇÃO: este é o principal atributo que uma atividade econômica 
exercida de forma profissional deve possuir para se enquadrar como uma 
atividade empresarial. Diz respeito à organização dos FATORES DE 
PRODUÇÃO: capital, mão de obra, matéria-prima e tecnologia. 
Portanto, além de objetivar o lucro e agir com profissionalismo, a atividade 
empresarial deve ser organizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria da Empresa
Profissionalismo
Atividade 
econômica
Organização
(fatores de 
produção)
O que importa é a 
forma como o objeto
da atividade é 
exercido
Teoria dos atos de comércio
Habitualidade
Lucro
Intermediação
O que importa é o 
objeto da atividade
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2.3 – A empresa 
....teoria dos Perfis de Empresa (Prof. Asquini) para o entendimento 
do instituto EMPRESA. 
 
 
Perfil Subjetivo 
A empresa está relacionada ao indivíduo que 
exerce de forma organizada e profissional uma 
atividade econômica objetivando a produção 
ou circulação de bens ou de serviços. O 
EMPRESÁRIO é o sujeito de direito, pois é ele 
quem exerce a atividade empresarial. 
 
Perfil Funcional 
A empresa está relacionada à ATIVIDADE 
EMPRESARIAL em si, direcionada a um 
determinado fim produtivo, que é gerar 
riquezas. 
 
Perfil Objetivo ou 
patrimonial 
A empresa está relacionada ao 
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL, 
considerando os bens patrimoniais da empresa 
como resultado do fator econômico. 
 
Perfil Corporativo ou 
institucional 
A empresa relacionada ao grupo organizacional 
formado pelo empresário e seus colaboradores. 
Este perfil está superado, pois não tem 
correspondência na realidade atual. 
 
 
Deste modo, podemos definir EMPRESA como sendo: 
 
 
 
 
 
 
A ATIVIDADE econômica ORGANIZADA para a produção ou a 
circulação de bens ou serviços, exercida de forma PROFISSIONAL 
pelo EMPRESÁRIO. C
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2.4 – O empresário 
 DEFINIÇÃO DE EMPRESÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresário
Profissionalismo
Estabilidade e 
habitualidade
Atividade 
econômica
LUCRO - atividades 
sem fins lucrativos não 
são empresárias
Organização
Dos fatores de 
produção
Produção ou 
circulação de 
bens ou serviços 
Qualquer atividade 
pode ser empresária
Art. 966 do CC. Considera-se empresário quem exerce 
profissionalmenteatividade econômica organizada 
para a produção ou a circulação de bens ou de 
serviços. 
 
ESTABELECIMENTO 
EMPRESARIAL 
EMPRESÁRIO 
EMPRESA 
Atividade 
Empresarial 
 
Sujeito que 
exerce a atividade 
 
Complexo de 
bens 
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2.5 – Exceções à Teoria da Empresa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exceções à 
Teoria da 
Empresa 
 PROFISSIONAL INTELECTUAL 
Natureza científica, artística ou 
literária – não é empresário. 
Considera-se 
empresário 
EXCETO SE a organização dos 
fatores de produção for mais 
importante que a atividade 
pessoal desenvolvida (Aí 
constitui Elemento de empresa) 
 
 ATIVIDADE RURAL 
O indivíduo (ou sociedade) tem 
a OPÇÃO de ser empresário 
 SOCIEDADES COOPERATIVAS 
São sempre sociedades simples. 
 
 
Independente 
da forma com 
que a atividade é 
exercida 
§único, art. 966, CC 
Art. 971 e 984, CC 
 
§único, art. 982, CC 
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2.6 – Empresário Individual 
 
 
2.6.1 – Requisitos e impedimentos 
...considera-se empresário aquele que: 
 COM Profissionalismo – habitualidade no exercício da atividade 
econômica; 
 EXERCE A Atividade econômica – objetivo de auferir lucros; 
 DE FORMA Organizada – principal requisito. Organização dos fatores de 
produção; 
 PARA A Produção ou a circulação de bens ou de serviços – objetivo 
de satisfazer as necessidades do mercado exercendo qualquer tipo de 
atividade econômica. 
 “Art. 972 do CC. Podem exercer a atividade de empresário os 
que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não 
forem legalmente impedidos.” 
2.6.2 - Capacidade Civil do Empresário Individual 
Absolutamente Incapaz x Relativamente Incapaz 
 Absolutamente Incapaz Relativamente Incapaz 
Idade Menor de 16 anos 16 a 18 anos 
Pessoas Ébrios habituais, viciados em 
tóxicos, pródigos, aquele que não 
puder exprimir sua vontade (por 
causa transitória ou permanente). 
ATIVIDADE EMPRESARIAL
Empresário Individual
Pessoa Física
Sociedade Empresária
Pessoa Jurídica
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2.6.3 - Capacidade Civil da Sociedade Empresária - sócio 
Vejamos os pressupostos que devem ser atendidos CUMULATIVAMENTE 
para a pessoa incapaz ser sócio da sociedade empresária: 
 
 
Empresário 
Individual 
Deve ter 
capacidade 
civil 
EXCEÇÕES 
 
Mediante 
Autorização Judicial 
após análise das 
circunstâncias e riscos 
 
1ª-Em favor do 
incapaz no caso de 
sucessão da empresa 
por causa mortis. 
 
2ª-Pela incapacidade 
superveniente do 
empresário. 
 
O INCAPAZ é 
representado 
ou assistido 
Regra 
 
Atendidos os 
pressupostos 
REGISTRAR o contrato e suas 
alterações na JUNTA COMERCIAL 
 O sócio incapaz não pode exercer a administração da 
sociedade; 
 O capital social deve estar totalmente integralizado; 
 O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o 
absolutamente incapaz deve ser representado por 
seus representantes legais. C
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2.6.4–Impedimentos: Empresário Individual 
... o empresário individual além de ter que possuir o pleno gozo da 
capacidade civil, precisa não estar legalmente impedido para exercer a 
atividade empresarial, ou seja, embora o indivíduo seja civilmente capaz, 
a lei poderá impedi-lo. 
....o indivíduo não poderá se valer do impedimento para se livrar 
de obrigações assumidas na condição de empresário, respondendo por 
elas (art. 973 do CC). 
- Capacidade civil: deve estar em pleno gozo 
(arts. 3º, 4º e 5º do CC). Exceções: 
incapacidade superveniente e sucessão da 
empresa (causa mortis). 
 
- Sem impedimentos legais: possui 
capacidade civil e não é proibido legalmente. 
 
 
 
2.6.5–Empresário casado 
 
 
Obs.: ATENÇÃO – Há certa divergência quanto a necessidade de autorização 
conjugal para alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis que integram o 
patrimônio da empresa. A razão de tal divergência é que este tema versa 
sobre dois artigos do CC que aparentemente estão em conflito, quais sejam: 
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga 
conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis 
que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges 
pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação 
absoluta: 
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; (...) 
Os conjugês 
(juntos) PODEM
fazer parte de 
sociedade
entre si Exceto quando: 
(regime de comunhão)
- Universal
-Separação total de benscom terceiros
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Aula 01 - Institutos complementares: Registro da empresa, 
Livros comerciais, Nome empresarial e Prepostos. 
Estabelecimento empresarial. 
 
1. Registro da empresa 
 
1.1- Órgãos de registro da empresa 
 
 
 
1.2 - Atos de registro 
 Matrícula – dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes 
comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; 
 Arquivamento – dos atos constitutivos, alterações, dissolução e 
extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e 
cooperativas; dos atos relativos a consórcio e grupo de 
sociedade; dos atos concernentes a empresas mercantis 
estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; das declarações de 
microempresa; de atos ou documentos que, por determinação 
legal, sejam atribuídos ao RPEM ou daqueles que podem 
interessar ao empresário e às empresas mercantis; 
 Autenticação – dos instrumentos de escrituração das empresas 
mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na 
forma de leis próprias.Registro Público 
das Empresas 
Mercantis (RPEM)
Departamento Nacional 
de Registro de Comércio -
DNRC*
Função SUPERVISORA, 
orientadora, normativa 
e técnica.
Juntas Comerciais
Função EXECUTORA E 
ADMINISTRADORA do serviço 
de registro. Órgão estadual
com função de natureza federal.
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1.3 - Registro do empresário 
 
A INSCRIÇÃO DO EMPRESÁRIO no Registro Público de Empresas 
Mercantis de sua sede é OBRIGATÓRIA, antes do início de sua atividade 
(art. 967, CC). 
 
 
 
 
... a inscrição se dá através de requerimento contendo (art. 968): 
1) O seu NOME, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o 
regime de bens; 
2) A FIRMA, com a respectiva assinatura autografa (pode ser substituída 
por assinatura autenticada com certificação digital ou equivalente); 
3) O CAPITAL; 
4) O OBJETO e a SEDE da empresa. 
 
 
 
Inscrição 
do 
empresário
Obrigatório
Mas NÃO é 
constitutivo
Necessário ter 
as qualidades 
de empresário
É Declaratório
Regularidade
perante a lei
Enunciado 198 
Art. 967: A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito 
para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal 
providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, 
sujeitando-se às normas do Código Civil e da legislação comercial, salvo 
naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de 
expressa disposição em contrário. 
Enunciado 199 
Art. 967: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito 
delineador de sua regularidade, e não de sua caracterização. 
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1.4 - Registro da sociedade empresária 
 
 
 
 
 
 
1.5 - Registro da atividade rural 
 
 
 
 
1.6 - A inatividade da empresa 
A inatividade da empresa ocorre quando ela não proceder a qualquer 
arquivamento na Junta Comercial por 10 anos contados da data do 
último arquivamento e não se manifestar a respeito quando intimada pela 
SOCIEDADES
Sociedade
Empresária
RPEM 
(Junta Comercial)
Sociedade
Simples
Registro Civil 
das Pessoas 
Jurídicas - RCPJ
Atividade rural -
principal profissão
Registro Civil das Pessoas Jurídicas
Opção - RPEM de 
sua sede
Equipara-se ao 
empresário
Lavratura (assinatura) 
dos atos constitutivos 
30 dias 
Prazo final para levar 
os atos ao registro 
Registro dos atos 
constitutivos 
Averbação pelo 
registro 
Regularidade 
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Junta Comercial. Então, como resultado, a empresa será considerada 
inativa e terá o seu registro cancelado. Além disso, perde a sua proteção 
ao nome empresarial. 
 
1.7 - Empresário irregular 
 
Consequências Fundamento legal 
Não tem legitimidade ativa para pedir a falência 
do seu devedor, pois somente o empresário 
regularmente inscrito na Junta Comercial pode 
requerer. 
Art. 97, § 1º da LF (Lei nº 
11.101 /2005 - Lei de Falências) 
Não tem legitimidade ativa para se beneficiar 
de recuperação judicial e extrajudicial, pois 
somente o empresário regularmente inscrito na 
Junta Comercial pode se valer de tais benefícios 
legais. 
Arts. 48, 51, V e 161 da da LF 
(Lei nº 11.101 /2005 - Lei de 
Falências) 
A escrituração da empresa não poderá ser 
autenticada no RPEM, pois é necessário estar 
registrado. Assim, os livros não possuirão a 
eficácia probatória em caso de litígio. 
Art. 32, III; art. 39, I da Lei 
8.934/94 (Lei do RPEM) e art. 
379 do CPC. 
Crime falimentar - Deixar de elaborar, 
escriturar ou autenticar os documentos de 
escrituração contábil obrigatórios 
Art. 178 da LF (Lei nº 11.101 
/2005 - Lei de Falências) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 - Livros Comerciais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresário e 
sociedade 
DEVEM
Manter sistema de 
contabilidade 
Mecanizado ou não
Realizar Escrituração 
uniforme dos livros 
Apresentar Balanço 
patrimonial e resultado 
econômico 
Autenticar livros e 
fichas previamente no 
RPEM
Conservar em boa 
guarda escrituração e 
documentos 
Pelo prazo decadencial 
ou prescricional dos 
atos 
LIVRO DIÁRIO
Pode ser substituído
por fichas de 
lançamento
Quando Escrituração 
mecanizada ou 
eletrônica
Pode ser substituído
pelo livro 
Balancetes Diários 
e Balanços
Quando sistema de 
fichas de lançamento
É indispensável
Pequeno 
empresário - 
DISPENSADO 
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2.1- Sigilo dos livros comerciais 
O esquema abaixo engloba as possibilidades de QUEBRA DO SIGILO 
DOS LIVROS COMERCIAIS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sigilo dos livros
Regra geral 
(art. 1.190, CC)
Garantido o sigilo total
Autoridade, juiz ou tribunal 
NÃO podem verificar as 
formalidades legais. 
Autoridades 
Fazendárias
(art. 1.193, CC e 
195, CTN)
Exame total ou parcial da 
escrituração para verificar o 
pagamento do imposto.
STF: limita o exame aos 
pontos objeto da investigação.
EXIBIÇÃO TOTAL: 
JUDICIAL 
requerimento da 
parte (art. 
1.191,CC)
Sucessão, comunhão ou 
sociedade, falência e 
administração ou gestão à 
conta de outrem
Liquidação da sociedade ou 
sucessão por morte do sócio 
(art. 420, NCPC)
EXIBIÇÃO 
PARCIAL
(art.1.191,§1º, CC)
Juiz ou tribunal, de ofício ou 
a requerimento - somente os 
pontos que interessar ao 
litígio. (art. 421, NCPC)
Súmula 439: Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária 
quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da 
investigação. 
 
Súmula 260: O exame de livros comerciais, em ação judicial, fica 
limitado às transações entre os litigantes. 
Súmula 390: A exibição judicial de livros comerciais pode serrequerida 
como medida preventiva. 
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3 - Nome empresarial 
 FIRMA INDIVIDUAL  formada pelo nome civil, de forma completa ou 
abreviada, seguida opcionalmente de designação mais precisa da sua 
pessoa ou do gênero de sua atividade. Exemplos: Carlos Eduardo / Carlos 
Eduardo Automóveis / C E Automóveis. 
 FIRMA OU RAZÃO SOCIAL  usada para sociedades. Semelhante à 
firma individual. Formada pelo nome civil de um ou mais sócios. Exemplos: 
André Neves, Antônio Jorge e Vinícius Milagre Bar e Restaurante / Antônio 
Jorge e companhia / Vinícius Milagre & Cia. 
 DENOMINAÇÃO  formada por expressão ou nome fantasia e, 
obrigatoriamente, por expressão indicativa do objeto social (ramo de 
atividade). É permitido o uso do nome de um ou mais sócios. Lembrando 
que a denominação é somente usada em caso de sociedade. 
Exemplos: Nery e Cohen Tecidos Ltda.; Flamengo Carros S/A / Companhia 
Flamengo de Carros. 
Tipo Societário Espécie Exemplo 
Empresário Individual Firma individual André Neves 
Sociedade Simples Razão social ou Denominação Paulo e José Flores ou 
PJ Floricultura LTDA 
Sociedade em nome 
coletivo 
Razão social Ana, João e José Flores ou 
Ana & Cia 
Sociedade Comandita 
Simples 
Razão social (apenas o 
comandidato aparece no 
nome) 
Antônio & Companhia 
Sociedade Limitada Razão social ou Denominação João & Cia. LTDA ou 
Transportes FLA LTDA 
Comandita por ação Razão social ou Denominação Bar do Buí comandita por 
ações 
Micro Empresa e 
Empresa de Pequeno 
Porte 
Razão social ou Denominação PJ Floricultura LTDA EPP 
 
Sociedade Anônima Denominação (vedado o uso de 
“companhia” ou “Cia.” no final 
da denominação) 
Companhia do Rio de 
Janeiro ou Cia do Rio de 
Janeiro ou Rio de Janeiro 
S/A ou Rio de Janeiro 
Sociedade Anônima 
Cooperativas Denominação Cooperativa dos 
Concurseiros do Brasil 
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 PROTEÇÃO  Âmbito ESTADUAL – Junta Comercial (JC) 
 PRINCÍPIO DA VERACIDADE 
 
 NÃO pode conter informações falsas. 
 NÃO pode conter sócio falecido ou excluído ou 
se retirado. 
 PRINCÍPIO DA NOVIDADE  Deve ser único no registro (JC) 
 EXTINÇÃO DO NOME 
 
 Requerimento de qualquer interessado 
 Encerramento da atividade 
 Liquidação 
 OMISSÃO da expressão 
“LTDA” 
 Responsabilidade solidária e ilimitada dos 
administradores pelo ato de omitir. 
 
 
4 - Estabelecimento Empresarial 
.... Perfil Objetivo ou Patrimonial, certo? Assim, podemos definir o 
Estabelecimento Empresarial: 
 
 
 
 Bens corpóreos: mercadorias, instalações, máquinas e utensílios; 
 Bens incorpóreos: bens industriais (patente de invenção, de modelo de 
utilidade, registro de desenho industrial, marca registrada, nome 
empresarial e título de estabelecimento) e o ponto comercial 
Sociedade - sócio c/ 
responsabilidade 
ILIMITADA
Firma social
SOMENTE o nome do 
sócio c/ resp. 
ILIMITADA na firma
Se outro figurar no 
nome > responde
SOLIDÁRIA e 
ILIMITADAMENTE
“Estabelecimento empresarial é o CONJUNTO DE BENS reunidos 
pelo empresário para a exploração de sua atividade econômica.” 
(Fabio Ulhoa Coelho). 
 
Obrigatório 
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... possui natureza jurídica caracterizada por uma 
UNIVERSALIDADE DE FATO - pluralidade de bens singulares que, 
pertinentes à mesma pessoa, tenha destinação unitária (art. 90, CC), 
 
4.1 - Trespasse 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, efetuada a alienação do estabelecimento e caso haja DÉBITOS 
anteriores à transferência, o adquirente RESPONDE por eles, desde que 
estejam regularmente contabilizados. Porém, o alienante (devedor 
primitivo) continua a responder SOLIDARIAMENTE ao adquirente por 1 
(um) ano contado da publicação do contrato de venda do estabelecimento 
pelos débitos vencidos e, da data do vencimento, dos outros débitos, também 
por um ano (art. 1.146, CC). Portanto, a SOLIDARIEDADE entre o 
alienante e o adquirente, pelos débitos do estabelecimento, possui o 
duração de 1 (um) ano, nesses termos: 
TRANSFERÊNCIA
do estabelecimento 
empresarial
Alienação, 
usufruto ou 
arrendamento
Só produz efeitos perante 
TERCEIROS após averbado 
no RPEM e publicação 
oficial.
Tem validade mesmo antes 
de averbado e publicado
Eficácia da
alienação
depende:
Do pagamento de todos os 
credores
Ou do consentimento dos 
credores em 30 dias após 
notificados
Ou do silêncio dos credores
após 30 dias da notificação
TRESPASSE: É o contrato comercial inter-vivos pelo qual a 
titularidade do estabelecimento empresarial é transferida 
(contrato de compra e venda). 
Se não restarem 
ao alienante 
bens suficientes. 
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Obs.: Enunciado nº 490 da Jornada de Direito Civil: “A ampliação do 
prazo de 5 (cinco) anos de proibição de concorrência pelo alienante ao 
adquirente do estabelecimento, ainda que convencionada no exercício da 
autonomia da vontade, pode ser revista judicialmente, se abusiva”. 
 CONTRATOS  Alienante e adquirente acertam entre si; 
 Contrato de caráter pessoal  adquirente NÃO ASSUME; 
 RESCISÃO de contratos  até 90 dias de publicado a transferência 
em caso de justa causa. 
Obs.: CONTRATO DE LOCAÇÃO do ponto comercial  não se transmite 
automaticamente ao adquirente por conta do trespasse do estabelecimento 
empresarial. 
 
4.2 - Aviamento 
 
 
Obs. (1): Fundo de comércio (ou fundo de empresa): ora é empregado 
como sinônimo de estabelecimento empresarial, ora é empregado como 
Quanto aos débitos
já vencidos
1 
ano
Contado da data da 
publicação do 
trespasse.
Quanto aos outros 
débitos
(vincendos)
1 
ano
Contado da data de 
seu vencimento.
ALIENAÇÃO
•Adquirente precisa autorizar 
expressamente;
•Ou o alienante pode fazer 
concorrência após 5 anos da 
transferência
Usufruto ou arrendamento
•Proibida enquanto durar o 
contrato de usufruto ou 
arrendamento, obviamente.
“... sobrevalor, agregado aos bens do estabelecimento empresarial 
em razão da sua racional organização pelo empresário” (Ulhoa) 
 
“... é a aptidão da empresa de produzir lucros, decorrenteda 
qualidade e da melhor perfeição de sua organização” (Requião) 
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aviamento. Azienda (do italiano) também pode vir empregado como sinônimo 
de fundo de comércio e estabelecimento empresarial. 
Obs. (2): Goodwill of a trade (ou somente goodwill): expressão econômica 
que também podemos encontrar como sinônimo de aviamento. Inclusive, esta 
expressão já foi tema da seguinte prova: (CESPE/Juiz-PI/2007) “...mais valia 
do conjunto de bens do empresário em relação à soma dos valores individuais, 
relacionado à expectativa de lucros futuros”. 
 
4.3 - Clientela 
 ....A doutrina majoritária entende que a clientela NÃO pode ser 
considerada como ELEMENTO DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL, já 
que não pode ser quantificada ou mensurada. Assim, não pode ser objeto de 
alienação isolada, pois só existe enquanto a empresa estiver em 
funcionamento. Além disso, o empresário não é proprietário de seus clientes. 
 
4.4 - O ponto empresarial (ou comercial) 
 
 
 
 ..... É o chamado Direito de Retomada. Tais hipóteses são as 
seguintes (art. 52 e 72 da LL): 
1. Por determinação do Poder Público – proprietário deve realizar 
obras no imóvel que resultem em sua radical transformação ou 
aumentem o valor do negócio ou da propriedade; 
2. Proprietário irá utilizar ele próprio o imóvel; 
3. Proprietário irá transferir fundo de comércio já existente há mais 
de um ano, quando o detentor da maioria do capital social for o 
locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente; 
4. A proposta do locatário não atende ao valor locativo real do 
imóvel; 
Requisitos 
para renovação do 
contrato de locação
Locatário: Empresário ou seu sucessor ou sócio 
sobrevivente (no caso de sociedade)
Contrato escrito a renovar c/ prazo mínimo ou 
soma dos prazos de 5 anos
Mesma atividade exercida no local pelo prazo mín. 
e ininterrupto de 3 anos. 
O pedido de renovação deve ser promovido no 
intervalo entre um ano e seis meses do final 
do contrato a ser renovado
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5. Existir proposta de terceiro em condições melhores – ao locatário 
cabe indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros 
cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e 
desvalorização do fundo de comércio; 
Observações: 
 Hipóteses 2 e 3: o locador não poderá usar o imóvel no mesmo ramo 
de atividade que o locatário, salvo se a locação também envolvia o 
fundo de comércio, com as instalações e pertences; 
 Hipóteses 1, 2 e 3: o locador tem o prazo de 3 meses para dar o 
destino alegado ao imóvel ou iniciar as obras determinadas pelo Poder 
Público ou que declarou pretender realizar, sob pena de indenizar o 
locatário por prejuízos e lucros cessantes que tiver que arcar com 
mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio. 
 
 
 
5 - Prepostos 
 
 
 
Logo, a responsabilidade do preposto é SUBJETIVA, visto a 
necessidade de se demonstrar culpa ou dolo. Beleza? Ainda com relação às 
funções do preposto (art. 1.169 e 1.170, CC): 
 
Responsabilidade do 
PREPOSTO
Perante
Preponente
PESSOALMENTE
responsáveis pelos 
atos culposos
Perante
Terceiros
SOLIDARIAMENTE
com o preponente 
pelos atos dolosos
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5.1 – O Gerente 
preposto mais importante 
 
*Na falta de disposição diversa: DOIS ou MAIS Gerentes seus PODERES 
são SOLIDÁRIOS 
5.2 – O Contabilista 
Bem, o empresário e a sociedade empresária estão obrigados por 
lei a manter e a seguir um sistema de contabilidade, ou seja, devem 
escriturar em livros suas atividades comerciais. 
 
 
Preposto
Autorização
escrita
Pode fazer-se substituir
Sem autorização -
responsabilidade pessoal 
pelos atos praticados
Autorização
expressa
Para negociar por conta 
própria ou de terceiro e fazer 
concorrência (operação do 
mesmo gênero)
Sem autorização - responde 
p/ perdas/danos e os lucros 
são retidos
GERENTE
PODE praticar 
todos os ATOS
necessários
Para o exercício 
dos poderes 
outorgados
SE a lei não 
exigir poderes 
especiais
RESPONDE junto 
com o 
PREPONENTE
pelos ATOS praticados em 
seu nome, mas a conta do 
preponente
PODE estar em 
JUÍZO em nome 
do preponente
pelas Obrigações no 
exercício de suas funções
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AULA 02 - Direito Societário: conceito, tipos de sociedades, 
constituição e contrato social. Classificação das sociedades. 
Sociedades personificadas e não personificadas. Sociedade 
empresária e sociedade simples. Sociedade em nome 
coletivo. Sociedade em comandita simples. 
 
1- Introdução 
A atividade econômica é considerada típica de empresa quando 
exercida profissionalmente, de forma organizada para a produção 
ou circulação de bens ou de serviços. 
 
2- Conceito de sociedade 
 
 
... intenção das pessoas de se unirem em sociedade, aceitando os 
riscos e os lucros inerentes à atividade econômica. ...é a chamada “Affectio 
Societatis” (ou animus contrahendi). Ressalta-se que a finalidade 
econômica e a distribuição dos lucros é o que difere a sociedade (e a 
EIRELI) das demais pessoas jurídicas de direito privado. 
 
SOCIEDADE
Fins 
econômicos
Partilha dos 
resultados 
(lucros)
Pluralidade 
de sócios 
Affectio 
Societatis
Pessoas Jurídicas de Direito Privado 
 Associações 
 Fundações 
 Organizações Religiosas 
 Partidos Políticos 
 SOCIEDADES 
 EMPRESAS INDIVIDUAIS DE RESPONSABILIDADE 
LIMITADA (EIRELI) 
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2.1– Sociedade empresária X Sociedade simples 
 
 
 
 
SOCIEDADE
Sociedade
empresária
Atividade própria 
de empresário
Sociedade
simples
Aquela que não é 
empresáriaIndependente do objeto social
Sociedade Anônima e 
Sociedade em 
Comandita por ações
SEMPRE Sociedade 
empresária
Sociedade Cooperativa
SEMPRE Sociedade 
Simples
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2.2– Empresário Individual x Sociedade empresária 
 
 
3- Classificação das sociedades 
 
 
EMPRESÁRIO
INDIVIDUAL
Não possui personalidade
jurídica - sem autonomia 
patrimonial
Confusão entre os bens 
particulares do empresário e 
da empresa;
Pelas obrigações da empresa, 
o empresário responde 
com seus próprios bens 
(exceto os de família). 
SOCIEDADE 
EMPRESÁRIA
Possui personalidade
jurídica - proteção do 
Princípio da Autonomia 
Patrimonial;
Os bens particulares dos 
sócios não se confundem 
com os bens da sociedade;
A princípio, a sociedade 
responde com seus 
próprios bens por suas 
dívidas (art. 1024, CC).
Quanto à personificação/personalização: regularidade de constituição 
da sociedade.
Personificadas
-Possui personalidade jurídica
-Atos constitutivos inscritos no 
registro próprio.
Não personificadas
-Não possui personalidade jurídica
-Atos constitutivos não inscritos
-Sociedade em comum
-Sociedade em conta de 
participação.
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4- Tipos societários 
 SOCIEDADE 
SIMPLES 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA 
Sociedade Simples Pura Sociedade Anônima (SA) 
Sociedade Cooperativa Sociedade em Comandita por Ações 
Sociedade em Nome Coletivo 
Sociedade em Comandita Simples 
Sociedade Limitada 
Quanto à estrutura econômica ou composição ou natureza: refere-se à 
alienação da participação societária e entrada de novos sócios na sociedade.
Sociedades de pessoa
-As qualidades do sócio são mais 
importantes que a sua participação 
em capital.
-Novos sócios - consentimento dos 
demais.
-Ex: Sociedade simples pura.
Sociedades de capital
-A participação em capital do sócio 
é mais importante que suas 
características.
- Novos sócios - depende só da sua 
contribuição em capital.
- Ex: Sociedade Anônima.
Quanto à responsabilidade dos sócios
ILIMITADA
-Responde
pessoalmente pelas 
obrigações sociais
-Subsidiária
-Ex: sociedade em 
nome coletivo
LIMITADA
-Responsabilidade 
limitada a sua 
contribuição
-Ex: sociedade limitada
MISTA
-Combinação de sócios 
com responsabilidade 
limitada e ilimitada
-Ex: Sociedades em 
comandita simples e em 
comandita por ações.
Quanto à forma de constituição
Contratualista
-Constituída por Contrato Social
Institucionalista
-Constituída por Estatuto Social
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 4.1- Sociedades dependentes de autorização 
 
5- Sociedades NÃO personificadas 
 
 
*LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ÀS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS” 
 
Sociedade 
dependente de 
AUTORIZAÇÃO
Sociedade 
NACIONAL
Constituída conforme leis 
brasileiras
Sede no Brasil
Sociedade 
ESTRANGEIRA
Pode ser acionista de SA
Se sujeita às leis 
brasileiras
do Executivo 
federal
Sociedades não
personificadas
Sociedade em comum
Possui instrumento
constitutivo, porém não
foi registrado
Sociedade em conta de 
participação
Mero contrato. Caso 
registrado, não confere 
personalidade jurídica
1º - Regras próprias de cada 
uma delas
2º - Regras das sociedades
simples (subsidiariamente)
*LIQUIDAÇÃO - sujeita-se a 
prestação de contas da lei 
processual .
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5.1- Sociedade em comum (art. 986 a 990, CC) 
 
 
 Sociedade de fato sem qualquer documento escrito. 
 Sociedade irregular tem documento escrito, mas não registrado. 
 
 
 
 
 
 
5.1.1- Responsabilidade dos sócios da Sociedade em comum 
qual os bens dos sócios são atingidos depois de exauridos os bens da 
sociedade – SUBSIDIARIEDADE. 
 “Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por 
qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que 
somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer.”. 
 
Enquanto NÃO
registrar seus 
atos 
constitutivos
Regras da 
Sociedade em 
comum
Subsidiariamente, 
regras da 
Sociedade 
Simples
Sociedade em comum 
BENS + DÍVIDAS = PATRIMÔNIO ESPECIAL 
Os sócios são os titulares 
 
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5.2 – Sociedade em Conta de Participação 
 
 
 Com relação aos sócios, temos duas espécies na sociedade em conta de 
participação: SÓCIO OSTENSIVO e SÓCIO OCULTO (ou participante). 
 Sócio ostensivo: EMPRESÁRIO INDIVIDUAL ou SOCIEDADE 
EMPRESÁRIA. Aparece nos negócios com os terceiros. Utiliza os fundos de 
todos os sócios como se seus fossem. Respondem de forma ilimitada e 
pessoal. NÃO há subsidiariedade ou limitação. Não pode admitir a entrada 
de novo sócio sem o consentimento dos demais sócios, exceto se o 
contrato disser o contrário. 
pelos DÉBITOS 
sociais
Subsidiária - Bens 
sóciais respondem
Sócio que contratou
- Excluído do 
benefício de ordem
Todos os sócios -
SOLIDÁRIA e 
ILIMITADAMENTE
Sociedade em conta 
de participação
SEM personalidade 
jurídica 
Mesmo levando o 
contrato a registro
SEM: capital, 
patrimônio, nome 
empresarial e 
estabelecimento
Contribuição dos 
sócios - patrimônio 
especial 
Trata-se de mero
contrato
Não depende de 
qualquer formalidade 
e produz efeito 
somente entre os 
sócios
Pode responder 
qualquer sócio 
Pode responder 
diretamente 
No caso de atos de gestão 
praticados, esgota-se os bens 
da sociedade. 
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